Addicted to you escrita por beckscas


Capítulo 21
Capítulo 21


Notas iniciais do capítulo

Oi, gente! Muito obrigada por todos os comentários!
Vocês sempre me dão uma ajuda com a história quando deixam suas ideias, opiniões e dicas :)



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– Uau! Você está linda! - Sofia olhava a mãe com admiração. Ela bateu palmas com as mãozinhas, fazendo a detetive sorrir.

Kate usava um vestido preto que ia até o meio das coxas. Seus cabelos pediam suavemente pelos ombros e a maquiagem destacava seus lábios.

– Obrigada! - Ela foi na direção da filha que brincava de maquiar sua boneca e deu um beijo em sua bochecha, deixando uma marca vermelha.

Ela ainda não tinha largado a pequena quando ouviu a campainha. Seus convidados haviam chegado.

Sofia saiu correndo em direção à sala, sendo seguida por Kate.

– Ei, minha princesa, vem aqui! - Esposito abraçou a afilhada. - Nossa, você cresceu desde a última vez que sua mãe te levou na delegacia.

– Boa noite, Kate. - Jenny entrou logo em seguida, acompanhada do marido, e abraçou a detetive. - Nossa, nem parece que já fazem quatro anos desde a última vez que te vi! Eu estava morrendo de saudades!

– Também senti sua falta! E a Sarah?

– Deixamos ela com a avó, considerando o fato de que a Lanie planejou trazer tequila, logo imaginei que a festa não é apropriada para crianças.

– Nem me fala… Eu não tenho medo de tequila, mas o Castle vai já chegar para pegar a Sofia.

– Agora eu vou te abandonar, porque eu quero conhecer sua filha. Bem, isso se o Esposito deixar. - As duas sorriram ao ver a cena de Espo brincando de boneca com a menina. Kate achava incrível como sua filha conseguia arrastar qualquer um para suas brincadeiras. Talvez ela tenha herdado o dom de persuasão de Castle.

– Nós trouxemos vinho. Eu disse pra Jenny que vodca era melhor, mas você sabe que eu não discuto com minha esposa quando ela tá de TPM - Kevin reclamou, fazendo a detetive sorrir. - Mas pra compensar, eu trouxe essa belezinha. - Mostrou o conjunto de pôquer com orgulho. - Prepare-se para perder, Beckett.

– Eu nunca perco, Ryan. - Ela ergueu uma sobrancelha, formulando seu discurso de vencedora convicta. Porém, ela nem teve tempo para se vangloriar dos seus dotes no jogo, pois a campainha tocou de novo.

– Hey, entra! Ainda bem que você conseguiu vir!

– O FBI não é prisão, Kate. Mudei alguns horários... não perderia sua festa de boas vindas por nada! Ah, eu trouxe vodca.

– E o prêmio de super herói da noite vai para Tom Demming! - Ryan falou animado, já pegando a garrafa da mão do agente e indo atrás de copos na cozinha.

– Temos um viciado, é isso? - Tom comentou em brincadeira, fazendo todos rirem e atraindo a atenção de Sofia.

– Tio Tom! - A menina abandou Javier e Jenny e correu na direção dele, se atirando em seus braços.

O primeiro caso de Kate de volta à NYPD precisou da ajuda do FBI e o agente designado foi Demming. Ela e Castle ainda não tinham organizado seus horários e por conta disso, Beckett teve que levar a filha para a delegacia durante algumas horas, pois o escritor estava em uma sessão de autógrafos.

Foi nesse dia que Tom e Sofia passaram a tarde inteira brincando na delegacia. Ele acabou conquista a menina e ainda se reaproximou de Kate.

– Beckett, não estou achando os copos! - Ryan gritou da cozinha.

– Já estou indo. - A detetive gritou em resposta. Ela já estava no meio da sala quando a campainha tocou novamente.

– Demming, atende pra mim, por favor. Deve ser a Lanie.

– Claro. - Ele respondeu, se virando para abrir a porta.

– Demming? - Castle não conseguiu esconder a expressão de surpresa. Definitivamente aquela era a última pessoa que ele espera ver na casa de Beckett.

– Castle, quanto tempo! - Tom estendeu a mão para cumprimentar o escritor, que não estendeu a mão em resposta, o que fez com que o clima ficasse estranho.

– Eu só vim pegar minha filha. - Richard disse de forma ríspida, nem ele mesmo sabia o porquê de estar tratando o agente daquela forma.

– Kate. - Tom falou um pouco mais alto, para que ela ouvisse da cozinha. Em poucos segundos a detetive já estava do lado de Demming.

– Ah… oi, Castle. Achei que fosse a Lanie… - Ela estava tão distraída se questionando mentalmente se tinha colocado tudo o que precisava na bolsa da filha que não percebeu os olhares do escritor a analisando de cima a baixo. Meu Deus, como ela estava linda! A única coisa que passava pela cabeça dele eram os lábios dela nos seus, suas mãos passando por cada curva daquele corpo…

“Que droga, Rick! Para com esses pensamentos!” - ele se repreendia internamente.

– Sofia, seu pai chegou. Hora de ir. - Kate chamou a filha, que se despediu dos tios - inclusive de Demming, o que fez Castle ter vontade de socar a cara dele. Quem ele achava que era para triscar na sua filha?

Indiferente à cara de raiva de Castle, Beckett entregou a bolsa em formato de coelhinho para o escritor. Abraçou a filha e lhe deu um beijinho de despedida. Essa era a pior parte do seu dia: o momento que tinha que se despedir da filha, mesmo sabendo que seriam apenas por poucas horas.

Ela mal havia fechado a porta quando Lanie chegou com duas garrafas de tequila.

– Agora a festa vai começar! - A morena gritou, arrancando sorrisos de todos.


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– Vamos lá, Espo, você perdeu a partida! - Kate gritou animada. De todos, ela era a que ainda estava um pouco sóbria.

Lanie pegou um pedaço de limão e um pouco de sal e entregou para ele, que virou a dose de uma vez e fez uma careta.

– Você é uma criatura maléfica, Katherine Beckett! - O detetive falou mal humorado para a amiga. Ela tinha ganho quase todas as partidas!

– Bem, Kate, estamos todos muito felizes por você ter voltado para NY! - Jenny falou entre sorrisos por conta da bebida. - Agora nós temos que ir porque eu já não me aguento em pé.

– Nós também já vamos. - Lanie avisou, puxando o braço de Javier. - Aproveitar esses poucos momentos que eu ainda sei meu endereço para falar pro taxista.

– Bem vinda de volta ao lar, maninha! - Esposito abraçou Kate, quase a derrubando. - Já fica decretado que temos que fazer uma festinha dessa todo mês.

– É uma boa ideia, Espo.

Beckett os acompanhou até a porta e foi para a cozinha, onde Demming preparava café. Uma tentativa inútil de conter os vários copos de tequila e vodca que havia tomado.

Kate se encostou no balcão e começou a encará-lo. Eles já tinham namorado há alguns anos atrás, mas ela não conseguia imaginar como seria se por acaso eles acabassem tendo um caso de uma noite só ou até mesmo um relacionamento.

Ela fechou os olhos e se permitiu imaginar a sensação de beijar Tom, mas ao invés de sua mente fantasiar com o homem que estava na sua frente, a primeira imagem formada foi a de Castle. A bebida deu um impulso na sua imaginação e ela podia jurar que Castle estava ali na sua frente, pronto para tê-la nos seus braços mais uma vez.

Um sorriso se formou nos seus lábios e ela abriu os olhos rapidamente. Não, ele não estava ali.

A parte sóbria do seu cérebro a alertou sobre a vida dele nos últimos três meses: pulando de festa em festa, com um monte de mulheres a tira colo.

“ Deixa de ser estúpida, Kate! Ele já te esqueceu. E o pior é que a escolha foi sua.” Sua mente a alertava.

– Quer uma xícara? - Demming perguntou, a puxando para a realidade.

– Não. Agora eu quero outra coisa. - Beckett falou sedutoramente, puxando a gravata do agente para a sua direção.Tom ficou surpreso com a atitude dela, mas aproveitou a situação. Ele se encaixou entre as pernas dela, colando seus corpos e começou a beijar o pescoço de Kate, subindo logo em seguida para a sua boca.

A intensidade do beijo ia aumentado, mas a sensação estranha de quando você beija alguém e não sente nada, nenhuma faísca, nenhum friozinho, percorria ambos.

Eles se afastaram e começaram a gargalhar alto. Nenhum dos dois sabia se era a bebida que estava agindo ou se foi a situação em si, mas eles não conseguiam parar e já estavam vermelhos de tanto sorrir.

– Você também não sentiu nada? - Ela questionou, tentando controlar a respiração.

– Nadinha. Acho que nós funcionamos mais como amigos.

– Ai, meu Deus, como que a gente conseguiu namorar antes? - A detetive perguntou, recomeçando a sorrir.

– Você ainda ama o Castle, né? - Kate o olhou apreensiva, mas a bebida não a deixou negar.

– Tá tão na cara assim?

– Eu acho que vocês ainda vão se casar e ter tipo… uns cinco filhos.

– Veja pelo lado bom, só faltam quatro!

– Porque você não fala pra ele que o ama? Sei lá… Vai lá na casa dele agora e se joga nos braços dele ou algo do tipo.

– Tom, você bebeu muito! - Ela foi pegar um pouco de café quando a campainha tocou.

Demming a seguiu até a sala e se sentou no sofá, aguardando Beckett atender a porta.

– Cas… Castle? O que você tá fazendo aqui? - Ela perguntou sem graça, tentando ajeitar o vestido.

O escritor a observou, incrédulo. Kate estava com o cabelo bagunçado e o batom vermelho todo borrado. Ele se esquivou um pouco para dentro do apartamento e confirmou suas suspeitas: certamente ela estava aos beijos com o agente.

Richard não conseguiu falar nada, ele podia sentir o sangue ferver de tanta raiva. Será mesmo possível que todas as suas tentativas de esquecê-la eram falhas? Ela já tinha deixado bem claro que não queria ter nada com ele, que não o ama e provavelmente nunca o amou. Porque raios ele continuava sentindo que ela é sua mulher?

O escritor não falou nada, apenas se virou e foi na direção do elevador. Kate não entendeu nada e foi correndo atrás dele.

– Aconteceu alguma coisa com a Sofia? - Ela perguntou, puxando o braço dele.

– Não, não aconteceu nada com ela. - Rick apertou o botão do elevador e fechou os olhos, tentando bloquear da sua mente a imagem dela nos braços de Demming.

– Ei, então porque você veio até aqui? - Ele podia sentir a preocupação na voz dela.

– Não é nada, Kate. Esquece. - Kate pode ver claramente que ele estava magoado. Sua voz, sua linguagem corporal e o jeito que ele a olhou antes das portas do elevador se fecharem denunciavam isso. Beckett sentiu uma dor percorrer todo o seu corpo.

– Essa foi sua escolha. - Falou em voz alta para si mesma. - Aprenda a viver com ela.



XXXXXXXX

– Mãe, você pode cuidar da Sofia por essa noite? - Sua voz denunciava o quanto estava magoado.

– Richard, o que aconteceu? Você só ia atrás da roupinha de balé da Sofia.

– Não aconteceu nada… Apenas cuide dela, ok?

– Tudo bem, filho. - Ele desligou o telefone antes que Martha começasse um interrogatório.

Castle entrou no seu carro e começou a dirigir, sem certeza de onde estava indo. Ele só queria que a imagem de Beckett com outro homem saísse da sua cabeça. O escritor podia sentir seu sangue ainda quente de raiva percorrendo suas veias. Um nó estava formado na sua garganta.

Ele só se deu conta de que tinha estacionado quando viu os balanços ao longe. O mesmo lugar aonde anos atrás ele soube que um dia eles teriam alguma chance. Castle se sentou em um dos balanços e deixou que a leve chuva o molhasse e de certa forma, o acalmasse.

O escritor não conseguia entender como Kate havia tomado conta dos seus pensamentos desde o primeiro contato entre eles e soltou um leve sorriso ao lembrar de quantas vezes ela já o havia prendido.

– Bons tempos. - Sussurrou baixinho e uma espécie de flashback tomou conta da sua cabeça. Ele ficou repassando cada momento, dos mais simples aos repletos de perigo e ação, que já passou ao lado do seu amor.

Sim. Amor. Por mais que eles fugissem disso, Katherine Beckett é o amor da sua vida. E mesmo distante, ela sempre será.

Mesmo relutante, ele entendia as razões dela. Também não queria magoar a filha. Jamais faria algo que fizesse algum mal à ela. Sofia é sua vida agora.

Ainda sentado no balanço e sendo exarcado pela chuva, Castle tentou se convencer do inevitável: por mais difícil e doloroso que fosse, ele teria que se manter longe da mulher que ama.



XXXXXXXXX

Kate acordou com uma dor de cabeça irritante. O sol da tarde de NY entrava pela janela do seu quarto e estava a incomodando. Até mesmo o barulho de seus próprios passos eram dolorosos. Flashs do olhar magoado de Castle na noite anterior transbordavam dos seus pensamentos, agravando ainda mais a dor de cabeça. Meu Deus, como ela se sentia culpada por aquele olhar!

Resolveu tomar um banho de água gelada e preparou uma xícara de café bem forte, o que acabou aliviando um pouco sua ressaca, mas não parou com a sua cabeça que teimava em analisar todas as possibilidades do motivo de Castle ter ido ao seu apartamento.

Era seu dia de folga e a única coisa que ela tinha na sua agenda para o resto da tarde era organizar a casa, já que Sofia ficaria com o pai até a noite.

Beckett começou com o quarto da filha, recolhendo os brinquedos que estavam no chão e colocando os ursinhos de pelúcia na ordem que Sofia gostava. Em meio a limpeza, a detetive viu a roupinha de balé da menina em cima da cama e se xingou mentalmente por ter esquecido de colocar na bolsa. Pegou o celular e viu que só faltavam 20 minutos para o início do ensaio. Tentou ligar para Castle diversas vezes, mas como ele não atendia, achou melhor pegar um táxi e levar a roupinha para que Sofia não perdesse seu ensaio.

Como já a conhecia, o porteiro a deixou subir sem anunciá-la e a detetive só se deu conta do quão difícil seria ver Richard quando já estava dentro do elevador.

Ela tocou a campainha e em poucos segundos, Martha abriu a porta, recepcionando-a com um abraço e um grande sorriso.

– Oh, Katherine, que bela surpresa!

– Eu só vim trazer a roupa de balé da Sofia. Hoje é o último ensaio antes da apresentação, então ela não pode faltar.

– Claro, claro! Hoje eu vou levá-la, pois o Richard está com uma gripe daquelas. O pobrezinho está com febre desde cedo.

– Mamãe! - Sofia gritou, descendo as escadas segurando a mão do pai.

Kate percebeu que Castle estava realmente mal. Ele estava pálido e os olhos profundos, uma sensação de querer cuidar dele tomou conta de si.

– Eu só vim trazer sua roupinha, princesa. - Beckett falou, abraçando-a - Hoje quem vai te levar para o balé vai ser a vovó, tudo bem?

– Tudo bem. - A menina disse, já pegando a mão da avó para que elas saíssem.

– Tchau, papai. Tchau, mamãe. - Se despediu, enquanto Kate entregava para Martha a bolsa com a roupinha.

Castle ficou a analisando encostado no corrimão da escada. Ela estava com cara de ressaca. Ele esperou que ela saísse, mas não o fez, o que o deixou intrigado.

– Você não vai embora? - Perguntou mal humorado.

– Não. - Ela disse como se fosse a reposta mais óbvia do mundo. - Você está doente. Não pode ficar sozinho.

– Beckett, você não precisa fazer isso.

– Eu sei. Mas eu quero ficar. - Ela estava decidida. Castle não entendia o que ela estava tentando fazer.

– Eu faço a pipoca e você escolhe filme. - Ela afirmou, já indo no armário onde fica o milho. Ela ainda lembrava o lugar exato de cada coisa no loft. Ele continuou parado, tentando processar o que diabos ela estava querendo. - Castle, vai lá escolher o filme.

– Eu não quero assistir filme. - Disse como uma criança emburrada.

– Eu tenho uma arma e você não tem escolha.

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– Sério, Castle? 10 coisas que eu odeio em você? Você parece uma garotinha do colegial! - Kate zombou da cara dele, ela estava com a bacia de pipoca no colo, sentada do lado dele no sofá.

– Você disse pra EU escolher o filme! Agora vai ter que assistir. - Ele sorriu vitorioso.

Beckett desistiu de confrontá-lo e eles começaram a assistir. Durante todo o filme, eles faziam vários comentários e ambos perceberam que, apesar de tudo o que já passaram, ainda eram grandes amigos. Aquela amizade louca e mais forte do que qualquer outro laço ainda os unia. Por alguns minutos foi como se um nunca tivesse magoado o outro. Eles eram apenas Rick e Kate assistindo um filme meloso e comendo pipoca.

– Nós terminamos nosso namoro tão rápido que nem deu tempo pra falar o que um odeia no outro. - Ela disse, o surpreendendo. Mas o tom de Kate não era de magoa, era apenas uma constatação.

– Então vamos fazer o seguinte: a gente pode fazer isso agora. - Ela sorriu para ele.

– Essa é ideia mais maluca que já ouvi! Eu topo.

– Certo, mas nada de ressentimentos, até porque nós não estamos mais namorando… - Ambos baixaram o olhar por alguns segundos, mas antes que o clima perdesse toda sua leveza, Kate começou.

– Eu odiava quando você ficava emburrado e não respondia minhas perguntas.

– Você sempre inventava de encher o meu banheiro com as suas coisas. Era tanto creme que eu não sabia como alguém tão pequeno conseguia absorver aquilo tudo. Eu odiava isso porque nunca conseguia encontrar as minhas coisas no meio das suas. - Ambos gargalharam com a lembrança.

– Eu nunca te deixava dirigir porque eu não suportava suas reclamações sobre o trânsito. Parece até um bebê chorão! - Ele fez uma careta, fazendo-a rir mais uma vez.

– Você sempre, sempre queimava os bolos e o loft ficava com cheiro de queimado. Eu odiava isso!

– Você não é bem um sucesso na cozinha, Castle. Lembra que eu disse que tinha gostado daquele ovo com marshmallow? Na verdade eu odiei! - Eles começaram a sorrir feito dois idiotas. Não tinha como saber quem estava mais vermelho.

– Eu ainda hoje me questiono se nós teríamos dado certo… - Ele parou de rir, assumindo um tom mais sério.

Kate levantou do sofá e ficou de costas para ele. Todo aquele clima leve e descontraído havia sido desfeito. Um turbilhão de lembranças tomou conta dela.

– Você acha que eu nunca pensei nisso? - Ela se virou, ficando de frente para ele, seus olhos já estavam cheios de lágrimas.

– Nós nos amávamos, pelo menos é o que eu acreditava, e não deu certo. - Ele disse com o olhar baixo, sabia que se a encarasse começaria a chorar também.

– Sabe o que me deixou mais magoada, Rick? Depois que nós terminamos, você não olhou para trás! Não quis saber a minha versão da história, ou se eu estava bem ou mesmo por onde eu andava… Por isso uma coisa não sai da minha cabeça: você algum dia me amou? - Ela já não conseguiu segurar os soluços. Kate cruzou os braços, tentando se abraçar, se proteger.

– A única pessoa que já amei foi e vai ser sempre você.


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