P.O.V Effy

Não foi tão difícil eu achar meu caminho de volta, pois meus pensamentos estavam para todos que estavam lá, precisava dizer logo a Rick algo que eu precisava, e ao mesmo tempo, eu estava preocupada com Daryl a meu lado, apoiado em mim, ele estava bastante machucado, assim como eu, meu sangue escorria do pulso exageradamente mas tentei esquecer aquela dor, eu precisava voltar para casa.
Daryl não estava muito bem, e eu nunca o vi cair dessa maneira mas sei que ele me protegeu de todas as formas pois seria muito pior sem ele lá, sei que ele está roxo porque fez de tudo para eu não me machucar tanto, e eu me sentia cada vez mais culpada, eu estava com medo de perder outro grande amigo. Daryl era bastante pesado, e já era um grande problema de segurar a besta – Que estava pesando – O Daryl, umas armas e facas que estavam comigo, e logo eu estava cansando mas continuei andando pois estava perto, eu sabia o caminho, não havia muitos Walkers por lá mas abati todos com umas facas pois eu sabia se colocasse uma arma iria chamar atenção de todos e eu – muito menos Daryl – estava em condições de lutar.
Andei mais um pouco e logo pude ver as grades e o grande portão da prisão, logo me animei porém me animei muito cedo, havia muitos Walkers lá, logo me escondi como Daryl tentando montar uma estratégia de luta, e o sentei numa pedra longe dos Walkers, ele estava meio inconsciente mas tentava se manter acordado, mas sei que estava difícil. Logo me esguichei para olhar o movimento da prisão, e vi de relance Rick colocando balas nas armas e falando com alguém que eu não poderia ver, meu coração bateu mais forte, e aquilo era tão estranho, sentir aquilo. Eu me sentia já dependente dele, Deus, o que esse homem fez comigo?
Logo percebi que eu teria de fazer mais um pequeno esforço com Daryl em meu braço para chegar até Rick, e falar o que eu quero, eu poderia me arrepender mas precisava dizer.
Logo coloquei Daryl no meu ombro de novo, e coloquei minha arma na mão, e a posicionei, logo ajustando meu cinto, queria voltar logo para casa, queria voltar logo para Rick.

Logo dei o primeiro tiro, e vi que Rick correu para cerca para ver quem era, e me viu, logo gritou por todos dentro da prisão, e vi que os Walkers me perceberam e logo corriam atrás de mim e Daryl, vi que muitos começavam a chamar atenção, incluindo Beth que estava com lágrimas nos olhos, vi Carol, Maggie, vi todos, muitos até do grupo de Woodbury, e logo fiquei feliz com aquilo, vi Rick saindo da prisão junto com Glenn, eles atiraram nos protegendo, e eu também atirava, e resolvi olhar para cima vendo Carl na torre atirando junto, nos protegendo, mas eu estava com medo, por todos ali fora, era muita responsabilidade e se algo acontecesse eu não poderia ser tão ágil e salvar todos, mas vi Rick se aproximar de mim me olhando sorrindo, feliz por eu estar ali, Glenn iria proteger a gente, pois Rick puxou Daryl para o seu ombro e o levou, eu agora estava solta e iria dar um reforço para Rick e Daryl, logo atirei nos Walkers a nossa volta, e joguei a faca em alguns, e logo o portão foi aberto novamente e entramos todos, vi Beth vindo correndo na direção de Daryl e morrendo de chorar por vê-lo naquela situação, logo Glenn ajudou ele dessa vez o apoiando em seu ombro, e Rick se virou para mim, pegando meus pulsos e arregalou os olhos vendo a quantidade de cortes, ele estava preocupado.
– Rick, eu... – Falei e logo fui tomada pela escuridão novamente.
HORAS DEPOIS
Logo acordei tomando uma longa respiração, e me deitei novamente, acostumando meus olhos com a claridade, e percebi que alguém segurava minhas mãos forte, fiz uma pequena força para ver quem era e pude enxergar Carl.
– Carl? – Perguntei meia incerta.
– É, acertou! – Ele brincou.
– Como está garoto? – Perguntei me levantando pra me sentar mas logo ele levantou as mãos falando logo em seguida que me ajudaria, e ele me ajudou a me sentar.
– Não se esforce – Falou ele com lágrimas nos olhos, sua voz estava meio rouca.
– Eu estou bem, foram apenas uns cortes – Falei o olhando meia confusa pois ninguém nunca chorou por algum corte meu, e aquilo eu não sabia o que sentir. – Eu estou orgulhosa de você garoto, conseguiu voltar para casa! – Falei e ele chorou um pouco mais logo me abraçando, eu não sabia o que fazer e logo passei os braços em sua volta e o puxei mais para mim, ele soluçava.
– Me desculpe eu... Eu não deveria ter te odiado tanto, mas... Eu sinto muito – Falava ele entre soluços e gaguejando.
– Garoto, olhe para mim, está tudo bem, eu estou bem! – Exclamei para ele fazendo ele me olhar mas ele logo me abraçou de novo.
– Eu te amo muito, Effy – Ele falou e eu o abracei mais forte, e olhei para os meus pulsos, onde tinha curativos, logo fechei os olhos dentre nosso abraço forte. E logo percebi que alguém pigarreou, abri os olhos vendo Hershel sorrindo amigável, e vindo me dar uma bronca. Vi Carl abaixando a cabeça e saindo limpando as lágrimas, ah, eu me via tanto nesse pequeno.
– Não estou no momento para broncas, Hershel – Falei séria e ele se sentou gargalhando.
– Você é anêmica – Falou ele sério.
– E? – Perguntei.
– E... Se continuar assim moça, você irá morrer um dia nessas batalhas dura da vida – Ele falava e eu apenas concordei.
– Como ele está? – Perguntei e ele entendeu que eu me referia a Daryl.
– Ele vai ficar bem – Falou ele suspirando.
– Os cortes deles foram mais profundos que os meus – Falei e ele concordou.
– Você pode vê-lo se quiser – Ele falou sério e vi meus olhos brilharem.
– Sério? Você vai me deixar eu sair dessa cama? – Perguntei incrédula e ele concordou mas como sempre deu uma exceção, chamou Rick e disse que ele precisava me ajudar e ele apenas concordou mas não olhou para mim e nem mesmo falou comigo, e logo me segurei nele e ele me levou até a cela onde se encontrava Daryl, ele estava impossibilitado e reclamava com Beth que estava ao lado dele que ele odiava celas e que não era um pássaro para estar preso numa gaiola, e ela reclamava com ele que ele só sairia dali quando ficasse melhor, eu cheguei e ela me olhou sorrindo, vi que seu rosto estava inchado como chorou a noite inteira, logo sorri para ela, Rick me ajudou a sentar mesmo eu falando que eu estava bem, mas ele me ignorava e me sentou, e logo saiu, eu me irritei com aquilo mas não deixei transparecer.
– Como vai, Caipira? – Perguntei me ajeitando ao seu lado na cama, e ele sorriu.
– Fora que estou trancado em uma gaiola, eu estou levando bem esse lance – Falou ele olhando feio para Beth e depois para mim.
– Não brigue com a Beth oras, ela que está lhe ajudando então não exagere – Falei séria e ele riu, e logo vi Beth ficando vermelha como um tomate, e logo dei um sorriso amigável para ela.
– Eu sei que ela está – Ele falou piscando para mim, fazendo Beth quase cair da cadeira. – Você está bem, Beth? – Perguntou ele meio irônico. E ela concordou e disse que iria sair.
– Você um dia tem de parar com isso – Falei séria e ele riu.
– Um dia quem sabe – Falou ele.
– Um dia quando vocês dois terminarem juntos? – Perguntei e ele arregalou os olhos para mim e logo percebeu o que fez mas não quis transparecer.
– Não fale besteiras, Stonem – Falou ele sério mas ri daquilo.
– Você já admitiu – Falei e ele olhou para os lados tentando abafar o assunto, logo lembrei de tudo o que ele passou lá por mim. – Obrigada – Falei sincera e ele entendeu o recado, e abaixou a cabeça.
– Relaxe, você é minha irmãzinha, eu faria isso por você mil vezes – Ele falou também sincero, e logo percebi que meu coração doía mais e mais por vê-lo daquela maneira e logo o abracei e vi que ele sem demora ou sem nenhum resmungo, ele passou os braços em volta de mim e me abraçou de volta, escondi meu rosto no seu peito, logo tentando abafar a dor que eu estava sentindo. Depois de um tempo Beth voltou e eu resolvi sair, e ela perguntou se eu precisava de ajuda, e eu disse que não, que estava bem, e consegui andar sozinha, claro sentindo algumas tonturas mas ainda estava bem, logo vi Rick conversando com Glenn e Maggie.
Maggie correu e me deu um abraço, e pude ver Glenn vindo ao meu encontro e me dando um tímido abraço, eles foram bem recebidos por mim. Mas logo vi Rick correndo de mim, ou seja, ele me ignorou de novo e saiu para a torre, logo me irritei e fui atrás dele, eu gritava seu nome mas ele fingia que não ouvia. Ele subiu na torre, e ia fechando a porta mas eu coloquei meu pé, e abri a porta, logo entrando.
– Não se atreva a fazer isso de novo! – Gritei com ele fechando a porta atrás de mim, fortemente, fazendo Rick me olhar meio raivoso.

– O quê? – Perguntou frio.

– Você não pode continuar fazendo isso, sabe? – Gritei com ele novamente fazendo ele me olhar confuso.- Quando eu saí daqui, eu saí com um homem que me amava, mas agora... – Falei mas logo parei, virando meu rosto, dando de costas para Rick.
– Effy? – Se pronunciou Rick.
– Eu não sei o quanto eu vou aguentar mais isso – Falei o encarando.

– Effy? - Perguntou Rick de novo mas dessa vez me virando. Senti logo meus olhos arderem, e eu não sabia exatamente o que sentir.- Você está chorando? - Perguntou de novo, e eu neguei com a cabeça mesmo sabendo que estava com lágrimas nos olhos, e eu detestava apenas a ideia de me sentir daquele jeito.
– Eu sinto muito, eu não quis que isso acontecesse, eu não quis ferrar a sua vida, desculpe, eu não quis... Mas eu não consigo mais mentir o jeito que eu sinto, e isso é tão ridículo, e eu nem sei mais o que fazer sobre... Eu sei que isso vai soar tão ridículo, e está soando, mas eu nem sei mais o que fazer... Eu não paro de pensar em você, e sério, eu já conheci vários caras mas nunca senti isso, e tem o Carl também, e droga! Eu não sei mais o que fazer! - Falei e senti as lágrimas caindo, me permiti naquela vez deixa-las cair.
– O que você quer dizer? - Perguntou meio receoso.
– Eu te amo, seu idiota! - Gritei mas logo me arrependi de ter lhe contado aquilo pois senti ele incrédulo pelo o que eu disse para ele.

– Eu não quis... - Falei logo arrependida de ter dito a verdade para ele, mas vi que ele se virou para mim e correu para me dar um beijo, e seus lábios logo se encontrou com os meus, e ele me encostou de leve na parede, e logo puxei de leve seus cabelos e ele logo queria se afastar mas logo o puxei de volta para mim, e ele entendeu que era aquilo que eu queria, logo o beijo ficou mais intenso e ardente, e tirei - com a ajuda dele - sua camisa, e ele arrancou também a minha.

Ele nos jogou naquele pequeno colchão da torre, tirando minha calça que as mulheres haviam me dado uns tempos atrás, e logo ele parou dando uma boa olhada no meu corpo, eu ri daquilo, mas não quis demonstrar e logo ele parou descendo os beijos para meu pescoço, minha mão apertava de leve seu pescoço, eu suspirava satisfeita, sua mão explorava cada canto do meu corpo.

– Você tem certeza? - Perguntou ele parando e olhando para mim.

– Eu não sou uma virgem! - Lembrei para ele e ele ficou impaciente pois ele um dia pensaria em ser o primeiro, e não queria se lembrar das coisas ruins que eu falei da minha vida - E você sempre vai ser minha escolha - Falei séria e ele sorriu, e logo o puxei para um beijo ávido na boca, e logo ele voltou a sua antiga posição, beijando meu pescoço, e tudo aconteceu do jeito que deveria. Ele caçou logo as camisinhas, e logo quando eu olho para nos dois estávamos nus já, e logo puxei a camisinha para ele, e o mostrando e ele sorriu tímido, e eu não entendia o quanto ele conseguia ser tímido naquelas horas. Logo os movimentos começavam e eu arranhava suas costas ávida.