Trying To Live Without You escrita por Amazona


Capítulo 13
Vivendo Uma Mentira


Notas iniciais do capítulo

Oi gente!
Voltei aqui com mais um capítulo da minha fanfic!
Espero que gostem!!
E muito obrigada pelos os comentários, fiquei muito feliz com eles!
Estou louca para saber o que estão achando.
Beijos e boa leitura!



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POV DIANA

Eu achava que tinha escutado minha mãe falar que eu tinha pai, mas isso não seria possível porque eu não tinha pai.

– Meu pai? – pergunto confusa.

Minha mãe anda até mim e para a centímetros de distância.

– Diana, você tem um pai.

Olho ao redor da sala e vejo que Bruce me olha sem entender, até mesmo J’onn olha para minha mãe como se ela fosse maluca.

– O que você está dizendo não faz sentido nenhum. – digo.

Posso ver que ela está nervosa e que está relutante em me contar, mas o que eu não entendo é como ela me enganou esse tempo todo.

– Acho que você deve uma explicação para Diana. – diz J’onn com a cara fechada.

Ela olha tristemente para ele e eu fico sem entender a expressão dos dois.

– Eu vou contar. – ela diz.

– Estou esperando. – digo.

– Há muito tempo atrás, eu me apaixonei por um homem totalmente diferente dos que eu tinha conhecido. O que me chamou atenção nele foi a sua maneira de lidar com a vida. Ele era inteligente, falava sobre coisas bonitas, sabia muito bem como conquistar uma mulher e o seu jeito intrigante chamava mais ainda a minha atenção e quando eu me dei conta, eu já estava apaixonada. Eu nunca tinha sentido isso na minha vida e eu sabia que isso era proibido, por causa de tudo o que essa ilha pregava. Homens tinham feito muito mal para a gente no passado e isso não deveria se repetir... Então, nos encontrávamos escondidos todas as noites e jurávamos que ficaríamos juntos por toda a eternidade. Até que um dia, Zeus e Hera descobriram o que estava acontecendo e nos puniram. E nessa hora que eu soube quem era o seu pai de verdade. Nunca me senti tão vulnerável, tão burra e desprotegida em toda a minha vida, seu pai tinha me enganado sobre quem era e tinha voltado para onde pertencia. Zeus e Hera foram condescendentes comigo e me deixaram livre. Depois de um tempo, descobri que estava grávida de você e me senti a pessoa mais sortuda da vida, pois eu sempre quis ter uma filha. E para mim não me importava quem era seu pai, ele nunca teria a chance de te conhecer e eu não queria isso. Até hoje.

– Hipólita, quem é o meu pai? – pergunto tentando absorver tudo o que ela tinha me contado.

– Hades. – ela responde e de repente sinto o meu mundo parar.

Eu não podia acreditar no que ela estava me contando, isso não podia ser real. Eu acho que eu estava tendo algum tipo de pesadelo, no qual Hades era o meu pai e Zeus era meu tio e eu era uma semideusa.

Tudo o que eu achava que conhecia, não era nada mais do que o desconhecido para mim.

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POV BRUCE

Eu não conseguia imaginar o que Diana estaria sentindo nesse momento.

Ser enganada a vida toda sobre quem era ela, não era algo com que ela estaria pronta para lidar agora. Ninguém estava preparado para a história que Hipólita contou, nem mesmo eu estava esperando uma dessas.

Olho para J’onn e seu rosto não tem expressão alguma.

Olho para Diana e posso ver que ela vai explodir e eu acho melhor já me preparar para o que vai vir.

– Como você pode me enganar a vida toda!? – grita Diana.

– Eu só queria te proteger minha filha. – diz Hipólita com calma.

– Me proteger? Me proteger do que mamãe? Do meu pai Senhor do Submundo? – Diana fala e anda até a direção da porta.

– Diana... Espera. – fala Hipólita indo em direção de Diana.

– Não quero mais olhar na sua cara. – Diana diz para mãe.

– Diana!

– Não me procure mais, não quero você perto da minha filha e eu definitivamente não volto mais aqui. Você me enganou a vida toda e quando tudo aperta você decide contar a verdade. – Diana fala com raiva.

– Minha filha...

– NÃO ME CHAME DE FILHA!

– Diana! – falo.

– Não se intrometa Bruce. – ela fala.

– Vamos embora, você está com a cabeça quente. – digo.

– Você não sabe o que eu estou sentindo. – ela fala.

– Não sei, mas te conheço o suficiente para saber que você vai se arrepender depois. – falo.

– Deixa ela Bruce. – diz Hipólita.

Diana olha feio para mim e depois para mãe.

– Vou embora. – diz Diana.

– Vou com você. – digo.

– Não. Eu quero ficar sozinha. – ela diz e depois sai da sala.

Ficamos eu, J’onn, Hipólita e um clima extremamente pesado.

– Vou deixar vocês sozinhos. – digo.

– Obrigada. – agradece Hipólita.

Saio da sala e vou atrás de Diana.

Não queria deixar ela sozinha, por nada nesse mundo.

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POV DIANA

Minha vida toda tinha sido uma verdadeira farsa.

No final eu tinha um pai, que era um dos três maiores deuses da minha religião e que por sinal era malvado. Fico me perguntando se algo pior podia acontecer comigo depois de saber disso, e ai eu lembro que além de ter um pai vilão, tenho um tio maluco que quer que eu case com o seu filho, que por sinal é o deus da guerra, que me odeia e que eu odeio.

Minha vida estava cada vez mais surpreendente.

E eu não podia fazer nada para mudar o que eu sou e agora mais do que nunca estou sem respostas para tudo. Não sei o que Zeus quer comigo, não sei o que eu tenho de tão importante para oferecer a ele.

Eu precisava de respostas e eu tinha uma breve ideia para quem perguntar.

Só não sabia se eu iria gostar disso ou não.

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Chego em casa e vejo que Wally já chegou com a minha filha e Rex.

– Mamãeeee! – diz Gaia vindo ao meu encontro.

Abraço ela com força e por um minuto eu esqueço de todos os meus problemas.

– Como foi o seu dia? – pergunto.

– Muito legal! Titio Wally é muito englaçado! – ela diz animada.

– Eu sei que é. – digo sorrindo – Gostou do passeio Rex? – pergunto para ele enquanto boto Gaia no chão.

– Muito legal tia! Gaia é uma ótima amiga. – diz Rex empolgado.

– Hmm... Sinto cheirinho de um novo casal na área. – diz Wally e eu me seguro para não rir.

– O que é um casal mamãe? – pergunta Gaia.

– Nada com que você precisa se preocupar agora minha filha. – digo.

Gaia sorri e puxa Rex para a sala.

Wally e eu os acompanhamos e nos sentamos no sofá.

– Porque você tá com essa cara princesa? – pergunta Wally.

– Digamos, que tudo o que eu pensava que eu sabia sobre mim não se passava de uma grande mentira. – respondo.

– O que aconteceu? – ele pergunta.

– Sou filha de Hades. – digo e ele se afasta lentamente de mim.

Reviro os olhos e conto tudo para Wally que me escuta atentamente, ao decorrer da conversa posso ver que ele está chocado com tudo o que eu contei.

– Princesa, não consigo imaginar o que você está sentindo nesse momento. – diz ele.

– Nem eu sei o que sentir agora Wally. – digo.

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POV BRUCE

Eu precisava descobrir o que Zeus queria com minha mulher. Por que ela era tão importante para ele? O que Diana tinha que ele temia? Eu precisava saber, por isso adiei a minha volta para casa e fui em busca de respostas com um amigo de Diana.

Hermes.

Me encontro com ele do lado de fora de Themyscira enquanto eu espero J’onn se resolver com Hipólita.

– Olha, vejam só! O Batman me chamando! – fala Hermes num tom de piada que eu não gosto nem um pouco.

– Preciso de respostas. – falo diretamente.

– Querido, eu já dei todos os tipos de respostas para Diana. – ele fala.

– Parece que não. – falo me aproximando dele.

– O que você deseja saber? – pergunta.

– Porque Diana é tão importante para Zeus?

– Eu já respondi isso para ela.

– Eu quero que você responda para mim. – digo me aproximando mais dele.

– Diana pode acabar com ele no futuro. – ele responde.

– E o que mais?

– Zeus não quer perder o seu trono para ela.

– E o que mais? – pergunto enquanto eu o seguro pelo os ombros com força.

– Eu não tenho medo de você Batman. – ele diz sorrindo.

– Mas deveria. – respondo.

– Lembre-se que eu sou um deus e que você é apenas um mortal.

– Já derrotei um deus lá dentro. – digo dando um meio sorriso.

Hermes ri do que eu falo e eu o aperto com mais força.

– Só é questão de tempo até Ares se soltar e seguir com o plano dele. – diz Hermes.

– Que plano? – grito.

– O de ter Diana para ele. – diz.

Dou um soco na cara de Hermes e ele não sente nada.

– Tome conta da Diana, não deixe que ela se sacrifique.

– O que?

Depois disso Hermes some.

Porra!

Isso não iria ficar assim.

Eu iria dar um jeito de salvar Diana.

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POV DIANA

Assim que Wally vai embora com Rex, eu subo com Gaia para lhe dar um banho.

– É hora do banho mocinha. – digo e ela sorri para mim.

– Oba! – ela grita animada.

Para Gaia, não existia hora mais sagrada do que a de tomar banho e eu achava uma graça nisso.

– A senhorita precisa de alguma coisa? – pergunta Alfred na porta.

– Alfred, quantas vezes eu preciso te falar para me chamar só de Diana? – pergunto.

– Perdoe-me madame, é a força do hábito. – ele diz.

– Vamos ter que acabar com esse hábito. – digo e ele sorri.

– Precisa de ajuda Diana? – ele pergunta.

– Não preciso, mas se quiser ficar nos fazendo companhia ficaríamos felizes.

– Será um prazer.

Alfred entra e se aproxima da banheira e Gaia dá um grito de felicidade.

– Vovô!

Alfred sorri para ela e fica vermelho.

Ele ainda estava se acostumando com toda essa ideia de ser avó de Gaia e pai de Bruce e eu estava tão feliz por ele. Alfred sempre fora um pai para Bruce e agora tudo estava como tinha que ser.

– Como foi o dia Diana? – pergunta Alfred.

– Desgastante. – respondo.

– Imagino que sim. – ele fala.

– Alfred, o que você faria se você descobrisse que tivesse um pai? – eu pergunto.

– Como assim? – ele pergunta.

Então explico para ele o que eu tinha descoberto em Themyscira e ele logo entende.

– Se eu fosse você, eu iria querer conhecer ele.

– Mesmo sabendo de como ele é? – pergunto.

– Sempre há um motivo para as pessoas se tornarem o que são.

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Após dar comida para Gaia e botar ela para dormir, deito-me na cama e espero Bruce chegar.

Será que ele tinha ficado chateado com a maneira que eu o tratei? Eu estava de cabeça quente, não queria ter sido grossa com ele.

Precisava dele perto de mim agora.

Fecho os olhos, na esperança de que quando abri-los Bruce já estará em casa.

Quando eu abro os meus olhos tudo o que eu vejo é que eu ainda estou sozinha nesse quarto, sem o amor da minha vida.

Eu precisava me distrair.

Ligo a televisão e boto no noticiário.

Roubos, assassinatos, explosões e tragédias. Era tudo o que tinha para se falar nesse jornal, não havia nada de diferente para se contar.

Que coisa triste.

Quando estou prestes a desligar a televisão, mostram sobre uma tentativa de assassinato contra o comissário Gordon. E então eu aumento o volume da tv.

Gotham não é mais a mesma. Venho tentado salvar ela, mas vejo que não posso fazer mais. Agora minha família corre perigo e eu não sei quando esse lunático irá me atacar de novo. “

“ Depois de anos tentando prender Coringa, comissário admite a derrota e vai embora da cidade. “

Desligo a televisão e vejo que Bruce tinha visto a notícia.

Saio da cama e vou ao encontro dele, porque eu sei que ele precisa de mim em seus braços para se acalmar.

– Bruce, você está bem? – pergunto.

Ele me aperta com força.

– Não.

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POV BRUCE

Eu tinha que prender o Coringa, antes que ele atacasse mais alguém.

Não podia permitir que esse palhaço saísse ileso dessa.

Ele iria pagar por tudo o que fez.

Tantas coisas que eu tinha que lidar agora e tudo isso girando em torno de Diana e minha filha. Eu tinha que proteger elas, custe o que custar.

Fico abraçado com Diana e tento esquecer tudo de ruim que nos ronda.

– Onde você estava? – pergunta Diana em meus braços.

– Eu fui em busca de respostas. – respondo em meia voz.

– Bruce! – ela grita e se afasta de mim.

– Eu estou bem, não me feri. – digo em defesa.

– Mas podia ter se ferido! – ela fala e eu acho uma graça em como ela fica irritada.

– Vem cá. – eu digo indo em sua direção.

– Não. – ela se afasta.

– Vem cá Diana! – digo indo atrás dela, só que ela foge.

– Não! – ela diz fazendo com que eu corra atrás dela pelo quarto.

Ela começa rir e eu finjo que estou sério, mas quando eu a agarro começo a rir e assim caímos em cima da cama e então ela me abraça.

– Senti sua falta. – ela diz.

– Também senti. – digo.

– Me prometa uma coisa.

– Não. – respondo e ela me dá um soco.

– Bruce!

– Sim?

– Me prometa uma coisa. – ela diz.

– Se for possível. – digo.

Ela olha para mim e encosta a mão no meu rosto.

– Por favor, me prometa que você nunca vai correr perigo por minha causa. – ela pede e eu sei que ela sabe a minha resposta.

– Não posso prometer isso.

– Então, prometa que vai viver para sempre para cuidar da nossa filha. – ela diz e eu fico tenso.

Puxo Diana para que eu possa lhe dar um beijo.

– Vou viver o bastante para cuidar de nossa filha e de você. – digo e lhe dou um beijo.

– Eu amo você. – ela fala.

– Eu sei. – respondo e ela sorri.

– Vamos descansar agora. – ela fala.

– Sei de uma maneira de descansar. – digo dando um sorriso safado.

Diana ri e me beija.

– Vamos descansar então.

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POV DIANA

Acordo de madrugada e Bruce não está no seu lugar.

– Bruce?

Nada.

Nenhum som.

Saio do quarto e vou para o de Gaia.

Minha filha está dormindo e não corre perigo.

Bruce devia estar na Batcaverna.

Desço até lá e vejo que todos os computadores estão ligados, mas que não tem ninguém lá.

– Bruce? – digo e minha voz ecoa pela caverna.

Chego perto dos computadores e vejo que tem uma tela piscando.

Aperto o botão para ver o que é o meu coração para quando eu vejo a imagem.

Bruce estava no Beco do Crime com Coringa e não estava nada bem.

Eu precisava ir ao encontro deles.

Agora.

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POV BRUCE

– O Morceguinho está cansado? HÁ HÁ HÁ HÁHÁHÁ!!

Meu corpo está doendo, sinto que a qualquer momento eu vou desmaiar e isso não pode acontecer. Eu precisava acabar com ele, antes que ele acabasse comigo.

Reúno todas minhas forças e me levanto do chão.

– Isso acaba essa noite. – digo indo para cima dele.

– Que pena! Eu queria brincar disso mais vezes! HÁ HÁ! – diz Coringa enquanto leva um soco.

Soco várias vezes a cara dele até ele ficar atordoado.

– HÁ HÁ HÁ!

– Seu doente. – digo enquanto me levanto de cima dele e me preparo para matá-lo.

– Essa é a hora que eu vejo o quanto nós somos parecidos. – ele diz.

– Não temos nada em comum. – digo.

– Isso é o que você pensa Morceguinho. – ele fala.

Pego a arma que eu levei para mata-lo e boto o dedo no gatilho.

– Esse é o seu fim Coringa. – digo e logo depois sinto algo bater forte na minha cabeça.

– Sinto muito. – diz uma voz familiar.

E logo depois tudo fica preto.

Continua...


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Notas finais do capítulo

Gostaram??
P.S. Se puderem ler minha fanfic " O Aniversário de Felicity Smoak " e " This Electric Feeling " eu ficaria muito feliz!



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