Os anjos não devem fazer pactos. escrita por Mana L


Capítulo 14
Capítulo 14- Beijos...


Notas iniciais do capítulo

Beijos, tantos tipos e tantos significados, amor amizade, acordo e promessas...
Mas como diferencia-los?



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/524998/chapter/14

POV Autora

– ERZA PARE AGORA!

O sangue da anja Scarlet ferveu, aquela voz... ela se virou para encontrar o dono, mas isso a fez perder a concentração, logo a cruz parou de brilhar permitindo que Juvia respirasse novamente. Mas isso nem importava mais para a anja, ela estava muito ocupada, fitando com raiva a dona da voz.

– Oque faz aqui? – de fato ela nem disfarçou a raiva quando a albina de cabelos compridos e vestido cor-de-rosa se pôs a frente. – Mira...

Elas se encararam por um tempo, Erza tinha uma cara mortal no rosto, e apesar de mira estar sorrindo como sempre, sua aura deixava transparecer toda irá que escondia.

– Como vai Erza? – disse com a voz mais doce que tinha, então já sabia, ia ter guerra.

Porem a anja não se importou, ela e a cupido tinham uma rixa antiga e mal resolvida, porem a falta de convivência evitava os desastres que poderiam vir a acontecer se se encontrassem, porque se se encontrassem.... bom, digamos que nada de bom aconteceria.

– Chega de papo furado Mira. – Erza não queria rodeios. – Eu perguntei: Oque faz aqui? – disse firmemente com uma pontada de ódio.

Por sua vez, a cupido ignorou a anja e caminhou até Gray tirando a cruz de seu pescoço, permitindo assim que ele se movesse, ele sem pensar duas vezes foi diretamente para Juvia, ela ainda estava consciente, mas muito fraca, ele a apertou contra o peito, temendo que fosse a ultima vez que pudesse vê-la acordada.

Quando um demônio ou um anjo morriam eles passavam por um limbo de mil anos e depois renasciam como humanos, nunca morriam, mas isso não significava que era uma coisa fácil ou bonita de se ver.

– Juvia... fica acordada, por favor...- ele não choraria, não ia se permitir chorar, mas não fazia mal, não era mesmo isso que Juvia queria. - ... fica acordada.

A anja e a cupido observavam aquilo sem trocar uma palavra, até que Mira quebrou o silêncio constrangedor.

– É por isso que estou aqui...- Erza a encarou assustada, cupidos não pudiam interferir diretamente, eles só cruzavam os caminhos dos amantes, porem haviam historias de cupidos que deram suas vidas para impedir que esses caminhos fossem quebrados, como Lisanna, e como Mira... – Você não pode leva-la Erza, demorou muito para os dois se reencontrarem.

Erza olhou para eles, ainda não estava convencida, amor era uma palavra um tanto vaga para ela, principalmente depois de tudo que ela já tinha passado.

– Como pode ter tanta certeza Mira? – apesar de não gostar da cupido, Erza estava um tanto curiosa.

Porem Mira pareceu ficar ofendida.

– Serio Erza? – disse com ar de desaprovação. – Fácil, eu sou um cupido!

A anja infelizmente, não sabia ser delicada com certas coisas, ferimentos de guerra, sim, amigos em pranto, sim, mas sentimentos amorosos... isso com certeza não.

Ela caminhou até os dois com curiosidade, era incrível como mesmo com uma grande armadura ela conseguia ser tão silenciosa e tão “leve”.

– Ei! – chamou Gray, que puxou Juvia para mais perto de si com um pouco de medo. – Você a ama?

O anjo arregalou os olhos, mas Erza permaneceu com um expressão curiosa no rosto, como uma criancinha curiosa, Mira a essa altura já tinha uma gota na testa.

– Eu..? C-claro que sim! – apesar de gaguejar um pouco sua resposta era clara, era tão fácil para um anjo amar, e se certos demônios soubessem disso, talvez tivessem tomados certas atitudes a muito tempo.

– Mas não pode. – ela suavizou a expressão, era um tanto... instintivo. – Ela é um demônio...

– E dai eu... – Gray ia falar mais mas Erza o cortou.

– Faça o acordo! – disse seria, acredito que até mesmo Erza estava surpresa consigo mesma.

Mas Gray a entendeu, se Juvia fosse parte humana, Erza não teria mais a obrigação de mata-la, claro que isso também não iria impedi-la, mas ao menos havia uma chance.

Juvia estava mais consciente e se sentou, não fazia ideia do que era um acordo, mas se fosse para ficar com Gray creio que ela faria qualquer coisa, mesmo que significasse arder no inferno mais uma vez. Ele riu, sinceramente achava que ela fosse ter um ataque se soubesse que gostava dela, por isso nunca quis contar, mas ela paresia muito calma “Ela só não tem asas...” pensou irônico.

Ele colocou a mão no rosto dela, ela se assustou e recuou um pouco não sabia oque esperar, quando ele tentou se inclinar, ela novamente fraquejou, ele tinha que dizer que estava ficando um pouco triste.

– Talvez... Gray-sama deva fazer isso rápido...- disse ainda um pouco assustada, mas Gray ficou feliz. -... assim Juvia não iria fugir...

Ele a cortou, colocou a mão na cabeça da súcubo puxando-o para perto e colando seus lábios nos dela, de fato, muito rápido, Juvia se assustou, seu coração bateu tão rápido, ela a muito se perguntava se demônios ainda tinham corações e ai estava sua resposta, o dela só batia por ele.

Juvia suavizou a expressão, deixando que algumas lagrimas escapassem, mas ela se recusou a fechar os olhos, tinha muito medo de descobrir que aquilo tudo era só um sonho.

Enquanto a aura demoníaca dela ia sendo aos poucos selada, a anja e a cupido olhavam tudo aquilo como meras espectadoras.

– Viu? – sorriu Mirra. – É lindo, não?

– não tenho certeza...- admitiu Erza.

Ela estendeu as asas, não tinha mais oque fazer ali, mias foi tomada por uma estranha paz, ela acabou entendendo porque os strass gostavam tanto de serem cupidos.

De fato sua cabeça estava tão cheia, que a lembrança de Levy acabou passando batido, ela eventualmente se lembraria, mas para a sorte deles, não seria hoje.

–x-

– Você já beijou 7 cara?! – isso foi a primeira coisa que ele disse quando acordou, Levy realmente não entendia como a cabeça dele funcionava...

Mas ela podia sentir a agitação dele, ele se sentiu desconfortável? Mas porque... A anja suspirou, levaria certo tempo pra ela se acostumar com ele.

– não Gajeel, eu não beijei 7 caras....- disse cruzando os braços. – eu fiz um acordo com 6 anjos diferentes, e um com você.

Ele estava prestes a explodir, mas algo o parou.

– Como assim, só um comigo? – ele não era burro, tinha certeza de que tinham se beijado mais de uma vez.

– Claro, os outros foram beijos, não é? – disse risonha, nada no mundo iria conseguir faze-lo ir contra aquele sorriso, mas ele tinha que admitir que o que ela disse a seguir inflou muito o seu ego. – Então não fique preocupado... – ela se aproximou e beijou a bochecha dele. -... o meu primeiro beijo sempre vai ser seu.

Ele queria muito abraça-la e claro, inche-la de beijos, mas tinha uma pergunta que ele queria fazer antes.

– O primeiro e todos os outros, certo? - perguntou um pouco apreensivo. Ela sorriu e assentiu, sentindo que não precisava realmente responder. – Gi hi hi

Agora sim! Ele podia inche-la de beijos!


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Ohhhh um beijo Gruvia e vários Beijos GaLe kkkkk
é isso ai!!! Oque tem a dizer povo? please, quero muito saber!!!

Kissus de chocolate pra todos!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Os anjos não devem fazer pactos." morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.