Pov Sam

Eu ainda não consigo acreditar que o Nerd tá namorando...

Eu não consigo acreditar que ele tá namorando com a CIRIEMA!

Está tudo muito estranho. Gibby não aguentando o clima alugou um apartamento e foi embora. Sabe, eu não o culpo, se eu pudesse eu iria também, eu não aguento mais essa casa. Não aguento mais esse clima. Não aguento mais o Freddie. Não aguento mais a Ciriema. Enfim, não aguento os dois como um casal. Mas sabe? Eu tô desistindo. Talvez eu nem tenha chegado a tentar, mas já estou desistindo. Não sou de desistir das coisas fácil, mas entendam que pra essa coisa de amor até os mais fortes quebram. Não quero isso pra mim, vou voltar a ser a Sam Puckett desbocada, debochada e bruta. E quem sabe eu arrume um cara que me dê a devida atenção? Que me dê amor? Que me dê o que ele não foi capaz de me dar. Pois é... o amor nos deixa assim... melancólicos.

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– Hei Gibs, até que enfim me convidou pra vir no seu cafofo né?

– Run, e desde quando você precisa de convite?

– Estava querendo pelo menos uma vez ser educada. Posso?

– Claro. Eu até tava achando estranho você não ter vindo aqui.

– Poi...

– Gibby!!!

– Primo!

Freddie e Gibby se abraçaram como se não se vissem há um trilhão de anos, como se a vida tivesse virado uma desvida e um deles tivesse quase morrido e tivesse um braço de robô. Mas não, era só frescura. Gibby tinha se mudado semana passada.

E de repente uma coisa extremamente rosa saiu de não sei aonde.

– Oinn, você que deve ser o priminho do Freddizinho né?- De onde essa mulher tira tanto inho? E o pior, o que foi aquele "Oinn" Ela estava relinchando?

Ok, calma Samantha, você tem aguentado essa mulher esse tempo todo, não daria pra adiar o momento do assassinato?

– Oi sou sim, e você é a...?

– Ciriema!- Sim, como eu sou prestativa respondi.

– Não! Meu nome não é Ciriema sua loira oxigenada! Até quando você vai me chamar assim?

– Até que nasça dente na galinha, enquanto isso se contente com o Ciriema.

– Argh! Você sabe muito bem que meu nome é...

– Hei, parem as duas ok? Ela é minha namorada, Gibby.

– Ata. Então... seja bem-vinda.

Sério isso? Eles estão conversando na maior harmonia enquanto eu estou aqui, sentada nesse sofá, tão notável quanto aquela florzinha murcha na praça. Espera que eu vou ali me afogar em um copo de coca-cola e já volto.

A voz dessa mulherda me irrita tanto! E o pior, ELA NÃO FECHA A MATRACA!

Eu tô pirando aqui, ela não para nem pra respirar!

– Gente, eu vou dar uma volta pra conhecer o prédio ok?

– Ok.

– Espera um pouco... Gibby, esse não é o prédio que a Ju mora?- OBRIGADA DEUS! Obrigada por essa memória ultra hiper mega fotográfica!

– Ih, acho que é mesmo. Eu lembro daquela vez que o Spencer veio trazer ela aqui.

– Viu? Eu vou tentar achar ela.

– Como?- E ainda dizem que Nerd's não são curiosos. Seja lá quem diz isso (Se é que diz) Está muito errado!

– Ué, fácil. Eu vou batendo de porta em porta fingindo ser um vigilante de... de travesseiro. Se não for a Ju a atender eu saio correndo.

– Sam! Você não pode fazer isso.- A Nerdice desse cara me espanta! Não é feliz e nem deixa os outros ser. Mas quem disse que eu vou ligar pra alguma coisa que esse Nerd fala?

– Cala a boca Nerd. O meu plano é magnifico e eu não me importo com o que você fala.

– Mas Sa...

– Deixa ela fofureco, vamos ficar aqui. Vai que a gente dá sorte e prendem ela?

– Garota... Cê tá pedindo pra apanhar, e olha, olha que eu dou uma de obediente e lhe dou uma surra que você nunca mais vai esquecer na vida.

– Missy que o diga.- Ai, ai, ai, só o Gibby pra lembrar dos meus bons feitos! Mas é um Gordilindo ele!

– Quem é Missy?- E essa foi a prova da minha teoria de que Ciriemas são curiosas! Yupi! Einstein, me aguarde!

– Deixa quieto...- Esse Nerd é muito careta. Mas deixa quieto mesmo, se ela ficar me provocando eu mostro em 7D o que eu fiz com a Missy.

– Agora a mamãe aqui vai ir ali olhar alguns travesseiros.- Fiz minha saída A La Lady Gaga e divei como sempre. Claro, não sem antes jogar o cabelo pro lado só pro Nerd ver o xuxuzinho que ele perdeu. Hehehehehe divei U.u

Saí andando pelo prédio como um mendigo de Nova York andando pelas ruas sem rumo.

Sim, eu não sou nenhum pouco exagerada!

Bati em umas trezentas portas... ou treze, não importa o número de portas que eu bati, o que importa é que eu tô com preguiça de me fazer de vigilante de travesseiros. E o pior é que os idiotas acreditam e eu tenho que ir até o quarto ver se o travesseiro está fofo o suficiente. Sinto cheiro de burrice!

Sabe, eu bati em umas doze... duas portas e nem sinal da Juliana! Ô mulher difícil de se encontrar. Eu estou com tanta cede que estou pensando na possibilidade de beber água da privada... nesse prédio tem banheiro né?

Ok, só mais uma Samantha. Só mais uma.

E quando eu bati na porta número... não importa, e quando eu bati na porta número-não-é-da-sua-conta quem abriu não foi o homem aranha! Acredita nisso?

Ok, parando aqui, quem abriu não foi a Ju, e sim a DUDA!

OLÉ

QUEM QUER DANÇAR MACARENA?

– DUDA, É VOCÊ MERMO MULÉ?

– Saaaam! Quanto tempo! O que Cê tá fazendo aqui?

– Uai, eu tava sem nada pra fazer, aí eu lembrei que uma amiga minha morava aqui e fui batendo de porta em porta dizendo que era vigilante de travesseiro até ela atender. Mas sério Chica, se você não quiser ver uma morte lenta e dolorosa, por favor, te peço POR FAVOR ME TRAGA ÁGUA!

– Claro, entra aí mulher.

Sabe, como a pessoa super educada que eu sou, eu entrei naquele apartamento super bem arrumado e me joguei no sofá botando meus lindos pezinhos de rainha na mesinha de centro. O que foi? Minha mãe me ensinou bons modos... mas eu acho que eu dormi.

– Então Sam, como andam as coisas entre você o Freddie? Finalmente pararam de lerdeza e resolveram ficar juntos?- Falou Duda me entregando um copo de paraíso. Pois é, pra vocês verem como meu corpo anceia por água. Mas eu acho que já sei o porquê da cede toda. Lembram que eu saí do apartamento de Gibby toda divalinda? Pois bem, o Nerd deve ter me secado tanto que eu fiquei desidratada.

– Não, a lerdeza só aumentou. Aumentou a idiotice também, ah, e a babaquice, a burrice...

– Como assim?

– Estamos completamente separados. E agora é pra valer. Eu odeio ele, ele me odeia. Ele tá com outra e eu tô em um relacionamento super sério.

– Não acredito! SEUS JEGUES! Como assim meu povo? Ele ta com outra?

– Tá, é uma Ciriema filha de um calongo com uma mula.

Duda fez uma cara de "Mãe de quem?"

– Ok, você é estranha. Mas me diz, quem é o carinha que você tá saindo?

– Que carinha doida?

– Ué, você acabou de dizer que está em um relacionamento super sério e talz.

– Ai, um relacionamento super sério com a minha cama.

– Sério isso?

– É claro que é sério. Agora me fala, quando tu voltou?

– Ah, faz umas três semanas. Eu tentei ligar pra vocês, mas só deu que o número não existia.

– Ah, pois é. É que eu na hora da raiva arremessei o celular do Freddie na cabeça dele, mas o Nerd abaixou antes e acabou caindo na cabeça do coitado do Giby, aí o celular do Freddie quebrou e ele teve que comprar outro. E como o Freddie ficou com raiva de mim ele botou meu celular no microondas. E você sabe... PUF, explodiu o coitadinho.- Vi Duda fazer uma cara totalmente bizarra. Acho que ela ainda não acreditou que eu realmente tenho problemas mentais, mas pra minha defesa, não sou só eu a doida ok?

– Você...? Ele...? Vocês são loucos.

– Pois é.- Dei de ombros. Sacomé, na vida nem tudo é extrato de tomate.

– Mas mulher tu não sabe o...

– Duda, me ajuda com as comp... SAM!

– JUUUUU.- Saí correndo pra abraçar Ju, estava morrendo de saudades dela, mas confesso que eu tava de olho mesmo é nas sacolas de compra dela.

–lê eu interesseira~

#NucaÉTardePraBacon

– O que você tá fazendo aqui?

– Vou te contar a minha triste história de vida. Era uma vez uma pobre menina que estava no meio de amigos na maior bad, aí ela lembrou que uma amiga chamada Juliana morava nesse prédio, então a menina super divástica resolveu fingir ser vigilante de travesseiro e sair batendo em todas as portas do prédio até achar uma que a amiga dela atendesse. E então, depois de bater um milhares de portas a menina viu sua vista ficar turva, sentia as pernas vacilarem e toda a água de seu corpo se esvaindo. E numa última tentativa, na última tentativa de encontrar com a vida a menina bateu na porta. E então a Duda A Salvadora De Pobres e Inocentes Sedentas atendeu a porta e lhe deu um pouco de água. FIM! Divei ou não divei?

– Ah, claro que divou. Mas de onde Cê conhece a Duda?

– Nós viramos amigas no México.

– E de onde Cê conhece a Ju?

– Ela é... hum... ex do meu amigo. Bem, nós viramos super amigas e talz, ela é madrinha do meu casamento de conveniência.

– SAM!

– Relaxa, eu já sei de tudo.

– Agora é a vez de vocês responderem. De onde se conhecem?

– Somos irmãs.

– Vocês...? BEM QUE EU VI QUE SEU NARIZ É IGUAL A SUA BOCA E SEU OLHO NÃO É IGUAL O DELA!

– Calma, assim Cê vai ter um piripaque antes de matar a tal de Ciriema.

– Ah é, pois é, vou me recompor aqui. Voltando ao normal... quero dizer, voltando ao meu "normal".

Sabe, depois de um quase piripaque e um recomposição super rápida e diva nós começamos a conversar. Conversamos sobre tudo, menos sobre uma coisa... pessoa. Spencer. Não quero ser indelicada, ou intrometida, mas já sendo... EU QUERO MUITO SABER O PORQUÊ DO TÉRMINO!

– Ju?

– Oi?

– Posso te fazer uma pergunta?

– Claro.

– Se prepara maninha, que aí vem chumbo grosso.

– Hum... pior é que ela ta certa. Eu queria saber... queria saber por que você e o Spencer terminaram.

Vi a cara de Ju ficar triste e a Duda fazer uma cara de meme. Mas nem tudo é jujuba na vida. E então eu vi, que tinha caroço naquele angu!