No carro de Tom


*Pensamentos
de Luisa*


Ele dirigia lentamente, parecia
querer não chegar, às vezes aumentava a velocidade e seus olhos não se focavam
em nada, talvez pensando sobre hoje. Nem sei o que eu estou fazendo. Eu não
consigo pensar em mais nada. O show de Paramore iria ser em 3 dias, e depois o
que faríamos voltaríamos para o Brasil?! Estaria eu me acostumando com o jeito
dele. E em vez de tentar facilitar as coisas para nós, estou sendo dura e
insegura, tornando tudo complicado. Como
uma idiota.


*


Tom: “Luisa?
Luisa?” se aproximava para olhá-la nos olhos.


Luisa se
espanta e acorda de seus pensamentos.


Luisa: “Oi!”


Tom: “Estava
te chamando há minutos.”


Luisa:
“Desculpe, eu acho que me distrai, ah vou pegar minhas coisas.” Ela abre a
porta do carro, saindo em direção a casa. E Tom a segue.


Tom: “Me
espere.”


Entram e vão
para o andar de cima. Ela entra no quarto de hospedes para pegar suas coisas e
ele entra no seu deitando-se na cama olhando para o teto.


*Pensamentos
de Tom*


O que eu tenho de fazer
para ela, só para que me notasse e gostasse de mim. Eu nunca me senti assim.
Ela tem que me ouvir.


*


Luisa bate
na porta e ele grita mandando entrar. E ela abre-a ficando parada lá.


Luisa: “Tom,
já peguei minhas coisas já vou indo ta?”


Tom
levanta-se da cama e vai até ela.


Tom: “Fique um
pouco, eu te levarei depois. Eu preciso...” ele fica sem fala e olha para o
chão.


Luisa:
“Precisa? Do quê?” ele levanta a cabeça a olhando com seus olhos profundos.


Tom: “De
você!”


Luisa fica
sem fala e um pouco chocada. Abre a boca diversas vezes, mas não emite som. Tom
a puxa para dentro do quarto sentando-se no sofá, e ela se senta também. Ele a
olha e esfrega as mãos e as sente suadas, Tom Kaulitz estava nervoso por uma garota?
Seria um milagre em sua vida!


Luisa: “O
que quis dizer com precisar de mim?”


Tom: “Você
não sabe o quão constantemente tenho pensado em você. E não tem nada que eu
queira mais que você, não é mais um mero desejo como em tantas vezes foi com
outras meninas, é algo realmente diferente. Não é sexo, Luisa, é algo real,
algum sentimento esquisito.”


Luisa:
“Estás a falar sério?”


Tom: “Sim,
me dê outra chance de poder conhecê-la.”

Ele se
aproxima, passa as mãos no seu rosto e acaricia seu pescoço puxando-a para
perto dele, encosta seus lábios no dela, ela abre sua boca deixando espaço para
se encaixarem. Um beijo calmo se torna ardentemente de desejo, Luisa cai
lentamente para trás no impulso do beijo. A tensão aumenta, e Luisa já está em
cima de Tom, a beijá-lo, levanta a camisa querendo tirá-la, mas ele a para e
interrompe o beijo tirando-a de cima dele e sentando-se novamente no sofá.
Luisa o olha e se ajoelha no sofá ao seu lado descabelada e ofegante, Tom
coloca os ombros sobre o joelho apoiando sua cabeça com as mãos.


Luisa: “O
que houve? Não tem camisinhas?” ela fala sarcasticamente a rir dele.


Tom: “Não
podemos fazer isso! Não agora, nem em um sofá, assim você será só mais uma.”


Luisa:
“Estás certo. Já vou então.” Ela se levanta, e ele a puxa de volta, fazendo
cair entre as suas pernas. Ele beija o pescoço de Luisa, ela fecha os olhos.
Tom sussurra em seus ouvidos.


Tom: “Fique
mais um pouco, não quer dizer que eu não possa te beijar ou te morder.” Ele
morde o seu pescoço e depois beija.


Eles se
levantam e se aproximando colando seus corpos, depois de vários ofegantes beijos
desejosos, Tom começa a tirar a camiseta de Luisa e ela a tirar o cinto de Tom.
Então se afastam e se olham.


Luisa: “É
não tem como mesmo.” Ajeita sua camisa e o cabelo, sem olhar para Tom.


Tom: “Chega
por hoje. Vai dormir aqui?”


Luisa: “Não
seria uma boa idéia. Nem a cama agüentaria.”


Eles riem.


Tom: “Ok,
então te levo até o hotel. Vamos!” ele fecha o cinto e Luisa pega sua sacola de
roupas.


Saem em
direção ao carro e rapidamente evitando se olharem, eles chegam ao hotel.


Luisa:
“Adeus, Tom. Até qualquer dia.”


Tom: “Adeus
princesa, até amanhã.”


Ela o olha e
ri, vira-se para sair do carro e volta para dar-lhe um beijo, dessa vez um mais
calmo e romântico, mas com aquele ardor de pimenta em chocolate.


Ela sai e
entra no hotel, acenando da porta. Ele acena e dirige para casa.


Luisa passa pelo corredor e fica atenta a cada ruído, mas não
há nenhum por ali, também já estava tarde o suficiente para alguém está ali,
ela para na porta do quarto de Isabelle, mas vê as luzes apagadas então desiste
de bater, quando ia sair de lá, a porta abre-se.

Bill sai de lá como se não quisesse ser visto e como se saísse escondido.
Luisa: “Bill? O que houve? Por ainda estás aqui?”
Bill: “Ah, eu estava conversando com Isabelle, ela demorou um pouco para dormir, então esperei ela cair no sono.”
Luisa: “Hum. Quer entra?” diz ela apontando para a porta do seu quarto.
Bill: “Sim! Seria ótimo, estou sem sono.”
Ela abre a porta e eles entram, Luisa deixa as roupas no cesto, e faz sinal para Bill se sentar no sofá. Vai ao banheiro lavar o rosto.
Luisa: “Bill? Então me responda.”
Bill: “Sim, fale-me”
Luisa: “Minha prima...”
Bill: “A Isa”
Luisa: “Sim, a Isa, ou Belle, é a tal garota especial?”
Bill: “Sim!”
Ela sai do banheiro e pega uma cadeira para sentar de frente a ele.
Luisa: “Que legal, e tu gostas dela?!”
Bill: “Sim, e muito.”
Luisa: “Seriam um casalzinho lindo, já posso me ver como madrinha do casamento, e seus filhos.”
Bill arregala os olhos.
Bill: “O quê?”
Luisa: “Esqueça, e por que não namoram?”
Bill: “Porque, por que... Porque sou um idiota, tímido e covarde.”
Luisa: “Bill, não fales isso, és um lindo garoto e romântico.”
Bill: “Ela nunca vai gostar de mim.”
Luisa: “Se declare!”
Bill: “Eu tentei, mas não consegui.”
Luisa: “Mulheres adoram surpresas, tente até conseguir.”
Bill: “Tive uma idéia ótima.”
Luisa: “Qual?”
Bill levantou sua sobrancelha e a olhou.
Bill: “Surpresa. E então por que demorastes tanto para voltar?”
Luisa: “Demorei? O caminho é longo.”
Bill: “Conte-me!”
Luisa: “Estava conversando com seu irmão.” Bill repara na marca no pescoço de Luisa.
Bill: “O que mais?”
Luisa: “Não tem mais nada.”
Bill: “E que marca é essa, foi uma mordida, talvez o Edward Cullen, não é?!”
Luisa: “Foi um Edward hip hop de dreads loiros.”
Bill: “Uau, rápidos. Normalmente demora-se 4 horas.”
Luisa: “Não aconteceu nada, além disso.”
Bill: “Ainda não!”
Já estava de madrugada. Eles haviam conversado demais.
Luisa: “Bill, queres dormir aqui, a cama é muito grande, vamos nos perder, e nem vamos realmente nos ver.”
Bill: “Tudo bem eu dormirei aqui. Já estou cansado e nem agüento dirigir mais.”
Luisa: “Ok.”
Bill deitou-se na cama, e Luisa foi tomar um banho e tirar as roupas de Bill.
Quando voltou ele ainda estava imóvel e quieto. Então ela deitou-se e fechou os olhos, tentando não pensar em muitas coisas, mas tudo que vinha em sua mente era Tom. Então ela dormiu.

No quarto de Isabelle

O sol entrava pelas janelas não fechadas com as cortinas, no quarto da garota que não sabia se estava apaixonada.
*Pensamentos de Isabelle*
Ahh que dia maravilhoso, acho que faz um tempo que não falo com Luisa ou a Isis à sós, nem me fale da Jessica esses dias foi tão surpreendente bom, mas temos tido um tempo só nosso, como antes.
Tenho que falar sobre o Bill, pedir conselhos, quero saber o que ela anda a fazer com o irmão GÊMEO dele.
E Isis, meu Deus. Onde andas?
Vou até o quarto delas.
*
Isabelle se levanta, ainda de pijamas, escova os dentes e vai ao quarto de Isis, bate na porta diversas vezes e depois ouve os roncos da preguiçosa, era muito cedo para ela está acordada. Então ela decide ir até o quarto de Luisa, na esperança de conseguir acordá-la. Bate 3 ou 4 vezes ninguém abre, então resolve tentar abrir a porta, e pra sua surpresa estava aberta, então Isabelle resolve entrar, preocupada e curiosa. Entra e deixa a porta aberta.
Isabelle: “Luisa?” ela diz se aproximando da cama, arregala os olhos ao ver Bill deitado lá, e fica em choque, fazendo uma leve ruga em sua testa para conter as lágrimas.

No carro de Tom


*Pensamentos
de Tom*


Não agüentei dormir até
o horário de sempre, perdi o sono,era cedo demais, mas eu sentia o cheiro de
seu perfume floral nas minhas roupas, e ainda podia sentir seu corpo no meu e
seus lábios a me beijar, o gosto da sua língua, e cada toque de seus delicados
dedos em meu rosto. Tinha que vê-la logo.


*





Tom para o
carro e chega ao hotel, sobe as escadas por ter pressa de esperar o elevador.
Passa pelos quartos no corredor, e encontra a porta do quarto de Luisa aberta,
então resolve entrar. Vê Isabelle parada a olhar para a cama, com olhos assustados.


Tom:
“Isabelle?”


Ela se vira
com os olhos lagrimados.


Isabelle:
“Sim?”


Tom: “Por
que estás parada aí?” ele entra e vai em direção a cama.


Isabelle:
“Por nada, vim acordar Luisa, mas se me dá licença.”


Ela limpa os
olhos e sai do quarto, Tom a olha sem ação e volta-se para a cama, olha o
cabelo preto debaixo dos lençóis e abaixa-se para beijar-lhe o rosto.
Assusta-se e se afasta ao ver Bill. Dá um soco na janela quebrando o vidro, e
cortando sua mão.


Bill: “Tom,
o que fazes aqui?”

Nesse instante Luisa abre os olhos, então arregá-la os olhos ao olhar a mão ensangüentada de Tom, levanta-se e corre para ele, ainda de short curto e blusa colada ao corpo.
Luisa: “Tom, o que aconteceu? Por que estas a sangrar? Por que veio aqui e não me acordou?”
Tom: “Porque sou um idiota, que ainda pensei em tratar-lhe bem, mas não deveria és realmente como qualquer garota, então pare de fingir para mim que és para casar, quando ficas com meu irmão. Como pôde?!”
Luisa: “O quê? Pare de falar isso. Sua mão está sangrando demais, venha vamos lavá-la, e fazer um curativo. Acho que não precisará de médicos.”
Bill: “Tom, por favor, a ouça!”
Tom: “Cala-te Bill, não livraste nem a pobre garota. A Isabelle não merecia isso.”
Bill: “O quê?” ele se levanta e vai à procura de Isabelle.
Luisa: “Depois falamos sobre isso, pare de me acusar e a gritar com Bill, ele teu irmão, não tente atingi-lo assim, faça-o a mim.”
Tom se calou e deixou que ela cuidasse do seu ferimento.
Tom: “Ai, terminou?”
Luisa: “Espera!”
Ele a olhou, e queria se aproximar dela mais a raiva eram demasiadas. Lembrou do que viu. E levantou-se, saindo do quarto.
Luisa: “Tom, me ouça!” ela levantou puxando o braço dele.
Tom: “Por que te ouviria, veste as roupas dele, e agora dorme na mesma cama que meu irmão, nunca o fizestes comigo, nem dormir ao meu lado. Se afasta de mim.”
Luisa: “Tom...” ele saiu do quarto sem deixá-la terminar a frase.
“... eu te amo.”

Luisa
caiu-se no chão, deitando-se a chorar descontroladamente, com uma dor imensa,
por todas as palavras ouvidas a cortava em mil pedaços, preferia ter mil cortes
iguais ao da mão de Tom a ouvir aquelas palavras novamente.


No quarto de Isis


*Pensamentos
de Isis*


Meu Deus, que barulhos
enlouquecedores, uma gritaria ecoando no corredor, nem poderia mais dormir.
Tinha que me levantar para ver.


O que estaria a
acontecer? Ah nem importa, eu tinha que ir tomar café-da-manhã.


*


Isis
levantou-se e rapidamente pegou seu celular.


*Ligação*


Isis: “Alô,
Georg? Quer tomar café da manhã comigo? Acho que as meninas já tomaram!”


Georg: “Sim,
com certeza já está bem tarde, acabei de acordar, vou pegar o carro do meu pai
e passar aí.”


Isis: “Ok,
te vejo em 10 minutos.”


Georg:
“Tchau.”


Isis:
“Beijos, G!”


*Fim da
ligação*


Isis estava
vestida e impecável em menos de 5 minutos, então Georg buzina e ela desce,
entra no carro, e eles conversam tentando saber onde vão. Georg vê Tom com Ann
Katrin na porta do Hotel.


Tom e Ann again?


Ann: “Oi
Tom, lembra de mim, a garota da boate?”


Tom: “Não
muito. Mas o que faz aqui?”


Ann: “Só te
passagem mesmo, até que te vi, fica mais irresistível sóbrio.” Ela diz se
aproximando e ele hesita mas vem ao pensamento Luisa e Bill na cama, então ele
a puxa para perto rodeando com as mãos em sua cintura, ela o beija.


Luisa sai do
Hotel, chamando Tom, sem vê-lo ainda, vai até Isis que está a olhar-lo com
Georg do carro, se espanta ao ver Luisa chorando e com ar de desespero.


Isis:
“Luisa?”


Luisa:
“Isis, eu preciso achar o Tom, ele pensou ter visto, mas ele pensou errado, eu
gosto dele, e ele pensa que eu o traí, mas eu não fiz isso, eu não quero
perdê-lo Isis. Não quero deixá-lo só. Ele é uma ótima pessoa, me ajuda Isis.
Isabelle sumiu e o Bill, foi procurar, mas eu não entendo, não entendo. Ele
saiu e nem me ouviu.” Ela dizia cada palavra ofegante e pesadamente com suas
lágrimas em seu rosto.


Isis: “Calma
Luisa, não se preocupa, ele é um idiota, eu cuido disso, entra aqui. Georg
cuida dela. E fica quieto senão sobra pra você.” Disse ela furiosamente saindo
do carro e abrindo a porta detrás para Luisa entrar. Georg travou as portas por
medo de Isis.

À procura de Isabelle


*Pensamentos de Isabelle*


Eu acreditei nele,
realmente uma idiota, eu gostava dele, eu gosto, eu não quero gostar, minha
prima, ela nem sabia disso, mas não deveria tê-lo feito com alguém tão próximo
a mim. A culpa é minha, e não dos outros. Odeio a mim, e não ao Bill. Eu ainda
gosto dele, ainda amo-o.


*


Bill entra
no quarto de Isabelle, chamando-a, ele a encontra na sacada, um pouco inclinada
demais.


Bill:
“Isabelle?”


Isabelle:
“Sim? Este é meu nome, esta sou eu. O que queres?”


Bill: “Quero
a ti, me desculpar!”


Isabelle: “Desculpar-se
pelo o quê? Não tens nada a desculpar-se. Afinal nunca fomos nada.”


Bill: “Estás
errada! Você é mais do que um dia eu pensei que seria para mim, és perfeita, é
tudo o que eu penso, e tudo o que eu falo. Eu que sou um idiota covarde.
Desculpe-me, eu... eu... Eu quero que saiba que nada aconteceu entre mim e
Luisa, eu só dormi lá. Luisa é minha amiga, sempre foi e sempre será. Ela
melhor do que ninguém sabe os meus sentimentos e pensamentos por ti.”


Depois de
alguns minutos a ouvir aquilo Isabelle derrama uma lágrima feliz e vira-se para
olhar para Bill, abre a boca para falar e é interrompida por uma confusão em
frente ao hotel. Bill desce correndo ao ouvir o nome de Tom.

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Próximo capítulo:

Tom: “Por
que fez isso? Estás louca?”

“ISIS,
DEIXE-O. TOM, TOM TIRA-ME DAQUI! GEORG FAÇA ALGO! BILL? BILL AJUDE-O”

Isis: “Ele
merecia Bill.”

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“Por que me
ignoras? O que eu te fiz?”

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“Gostas dela então?”

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"...eu estou namorando!”