Uma batida baixa ecoou no quarto de Lacey, logo após a porta se abriu e ele, o híbrido adentrou enchendo o ar de uma atmosfera diferente. Lacey sentia o qual ruim aquele homem de estatura média, olhos claros e aparência de vinte e seis anos, podia ser.

—Então minha querida, está pronta?-perguntou ele em um tom monótomo e um sotaque incrível.

—Deveria?

—Por que não deveria?-Klaussorriu enquanto caminhava pelo quarto apreciando a decoração.

—Não tenho certeza se você me tiraria daqui se não tivesse algum interesse.-disse Lacey sentando-se na cama abraçando uma almofada.

—Sabe Lacey, você é uma garota muito esperta, saberá lidar com o nosso mundo.

—Nosso mundo?-perguntou Lacey se levantando e se colocando cara a cara com o híbrido.

—Você terá uma vida muito melhor ao meu lado e eu a protegerei!-exclamou ele e duas covinhas apareceram em seu rosto.

—Como saberei se não será eu quem protegerá alguém.-disse Lacey indo até a janela e observando o pátio onde todas as garotas deveriam estar às seis da tarde.

—Você não é como elas e sabe disso perfeitamente. Posso ajudá-la, entretanto irei querer algo em troca.

—Não tenha tanta certeza disso.

—E por que eu não teria?-perguntou sorrindo.

—Não tenho certeza, não existe lugar no mundo para mim.

—Minha querida, sei como você está se sentindo, eu já me senti assim.

—Assim como?-indagou.

—Rejeitado.Ninguém a entende melhor que eu.

—Eu vou com você.-ele permanecia sorrindo.—Mas sem regras "meu querido".-dizendo isso pegou uma mala e começou a colocar uma pilha de roupas.

—Vamos.Você terá uma vida melhor ao meu lado, amor.Começando pelas roupas.-disse Klaus e Lacey o olhou com uma enorme interrogação na cabeça.

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Na vida dizem que temos que fazer escolhas e todas as minhas escolhas até aqui foram erradas.Mas passando pelos corredores do orfanato e deixando para trás todas as pessoas que sempre me humilharam eu tive a certeza que aquela podia ser a minha melhor escolha.Meu nome é Lacey Borghatte, tenho dezessete anos e sou órfã.Toda minha vida sofri humilhações até o dia em que Klaus Mikaelson, o híbrido, foi me buscar no orfanato. Eu sentia como se ninguém me achasse boa o suficiente a ponto de me quererem por perto.Aos dez anos descobri porque me sentia tão diferente, eu não era como as outras crianças do orfanato.Muitos teriam me achado um monstro tendo as habilidade que tenho.Mas eu me sinti especial, única.Afinal o mundo é governado por monstros e eu sou o pior deles.Sou uma fada da vida e morte, uma combinação única e totalmente contra as leis da natureza e por isso querem me matar.