Small obsession escrita por Rafa


Capítulo 15
Capítulo 15 - Dores


Notas iniciais do capítulo

Está ai mais um capitulo. Bem, não sei quando sai o próximo porque vou mandar meu notebook para o concerto e nem sei quando ele volta.
Boa leitura e aproveitem bem esse capitulo.. heheh



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/521986/chapter/15

— Ichigo —

Acordar com ela em meus braços definitivamente era uma das coisas mais maravilhosas do mundo. Uma sensação tão boa e reconfortante se apoderara de mim, até o momento em que olho para o relógio da cabeceira da cama e essa sensação transformasse em total desespero e ansiedade. Estávamos terrivelmente atrasados.

– Rukia!!! - chamei urgentemente quase a derrubando da cama eu sair apressado.

Ela ainda coçava os olhas assustada enquanto eu saia apressado pegando minhas roupas pelo chão.

— Oe, Rukia. Anda logo. — digo entrando no banheiro apressado.

— Seu idiota. — grita. — É assim que você trata sua namorada?! — pergunta indignada entrando feito um furacão no banheiro.

Suspiro olhando-a de canto.

— Meu amor. Você já viu que horas são? — perguntei pausadamente.

Tudo bem. Aquele não era um bom momento para rir, mas a cara que ela fez foi impagável. E sem nem me responder ela correu banheiro afora.

— Maldito! Por que não me avisou?! — esbravejava pelo quarto.

— Ah nem vem jogar a culpa em mim, nanica. — digo saindo já vestido do banheiro com o que sobrou de minhas roupas.

— E a culpa ia ser de quem hein? Eu avisei que a gente tinha que levantar cedo! — disse vestindo-se desajeitadamente.

— Você que me desafiou ontem a noite.. — disse olhando meu celular onde havia dez chamadas perdidas de Ikkaku. Eu definitivamente estava ferrado.

— Ah, cala a boca. — saiu andando apressada rumo a saída. — E acho que a gente vai ter que passar no seu apartamento. — diz olhando minha camisa aberta.

— E a culpa é sua. — digo sorrindo safado. — Você é bem selvagem quando quer. —digo beijando rapidamente já fora do apartamento.

Depois de muita correria e discussões bobas, aqui estamos, eu e Rukia, encarrando Kuchiki Byakuya, presidente da construtora e irmão mais velho de Rukia.

— Posso saber o motivo desse atraso, Rukia? — pergunta friamente sem nem ao menos olhar em direção da irmã que se mantinha tensa ao meu lado.

— Me perdoe, Nii-sama. Eu nem sei o que dizer. — diz desconcertada ao meu lado.

— Comece me dizendo o motivo de seu atraso. — diz ainda com o mesmo tom cortante.

— Eu…. — interrompo-a

— A culpa foi minha, Byakuya. — digo ríspido. Estava cansado de ver o modo como ele tratava a própria irmã. — Ela se atrasou porque estava comigo. — encarro-o seriamente.

— Kurosaki Ichigo. Por acaso eu lhe dirigi a palavra? — pergunta olhando-me friamente.

— Não, mas você queria saber o motivo então vou te contar o motivo. — digo olhando Rukia de esgueira. Ela parecia cada vez mais tensa. — A gente perdeu a hora., como qualquer ser humano normal. — finalizo.

— Os dois? — pergunta em desdem.

— Sim. Os dois. — respondo firmemente.

— Compreendo. — diz levantando-se de sua imponente cadeira, que mais parecia um trono, dando-nos as costas. — Rukia eu vou perguntar somente uma vez. Você está tendo um caso com Kurosaki Ichigo? — pergunta olhando pela janela ainda de costas para nós.

O silêncio prevaleceu pela sala durante os segundos seguintes. Rukia parecia que nem respirava de tão nervosa que aparentava. Aquilo me deixou totalmente indignado. Ela parecia não querer responder uma pergunta tão simples. Mas enfim surpreendendo-me ela suspira profundamente dizendo em seguida:

— Não, Nii-sama. — diz fazendo meu coração doer em decepção. — Um caso seria um termo incorreto para nossa relação. — diz sorrindo gentil segurando em minha mão apertando-a reconfortando-me.

— Nós somos namorados. — digo firme olhando seriamente.

Nunca foi bom em ler as expressões das pessoas e com Kuchiki Byakuya não seria diferente. Principalmente por ele ser uma pessoa fechada e arrogante demais. Enfim, não sabia o que esperar ao revelarmos nosso relacionamento, mas enfim o que está feito, está feito.

Byakuya olhou-nos por alguns instantes e suspirou.

— Podem sair e que esse atraso não se repita novamente. — diz sentando-se novamente.

Rukia olhava-o estática; ela parecia tão, ou mais confusa do que eu. Puxei-a apressadamente para fora da sala da presidência. Ela parecia indignada.

— Até mais tarde, meu amor. — digo beijando-a discretamente.

— Até. — diz adentrando a sala apressadamente.

O dia passava maravilhosamente bem. Claro. Teria sido melhor se eu tivesse almoçado com minha baixinha, mas por culpa de nosso atraso, novamente, almocei sozinho.

Ikkaku me questionava o tempo todo, mas eu era firme e não o respondia só para contrariar mesmo. Ainda estava bem irritado pelas brincadeiras de ontem.

Finalmente o expediente estava no final. Estava quase pronto para sair quando sinto meu celular vibrando. Atendo revirando os olhos sorrindo instantaneamente.

"IICCHHIIGGGOOOO!!!!" — gritou o maldito velho fazendo-me afastar automaticamente o telefone do ouvido. — “Filho desnaturado que esquece da família!!!” — continua fazendo seu tão adorado drama.

"Chega, velho. Não quero que você acabe com meu humor hoje." — digo suspirando.

"Ué? Você não vai discutir comigo?!" — questiona abismado. — " Ichigo, não seja tão frio com seu papai." — diz fungando outro lado da linha.

"Velho não é nada disso. É que eu estou feliz." — confesso suspirando.

"Você está feliz?!" — pergunta confuso. — “Achei que você fosse um emo melancólico de domingo a domingo.” — diz debochado.

"Maldito!" — sibilo com uma veia saltando em minha testa. Aquele velho era impossível.

"Já sei." — diz alegremente. — “Você virou homem!” — exclama animado me irritando ainda mais.

"Velho maldito! Eu sempre fui homem!" — gritei.

"Ohh! Que descoberta." — diz animadamente — “Karin-chan, pegue os fogos de artifícios para o papai!” — ouço-o gritar para minha irmã a qual ouvia-se a risada através do viva voz. — "Então, posso saber o motivo de sua alegria, filho rebelde?" — pergunta em um om mais brando.

Eu não sabia se deveria contar sobre meu namoro para aquele velho maluco, mas tinha uma chance muito grande de magoar Rukia caso não o fizesse, afinal ela me assumia para Byakuya mesmo com medo de sua reação.

"Bem. Eu…." — comecei incerto. Suspirei profundamente tomando coragem. — "Eu estou namorando. Namorando com a Rukia." — o silêncio se fez presente por vários segundo, mas para mim aquele momento parecia o mais longo de minha vida. Mas então, de repente, gargalhadas preenchem o silêncio me deixando realmente frustrado.

"Você? Namorando a Rukia-chan? Conta outra, filhão." — diz tentando conter as gargalhadas que ainda eram bem audíveis.

"Essa foi boa, Ichi-nii." — ouço até mesmo Karin rindo de mim.

"Ah calem a boca!" — esbravejo calando-os. — "Acreditem se quiserem. É a mais pura verdade." — completo pronto para desligar o celular na cara daquele velho maldito.

"Tudo bem então. Acredito em você, filhão. Traga a Rukia-chan para o almoço de domingo." — diz animado. — "Bem. Agora vamos ao assunto sério." — diz mudando o tom de brincalhão para sério.— "Iremos visitar sua mãe no hospital e queremos você junto." - diz irredutível.

"Não." — digo sem rodeios.

“Ichigo já fazem três anos!” — exclama seriamente.

"Eu já disse que não." — digo frio sem querer alongar aquele assunto. — "Vou desligar. Rukia já está me esperando. Tchau." — despeço-me apressadamente.

"Tudo bem. Mande um beijo para a Rukia-chan e pense no que te pedi. Suas irmãs querem você com elas." — diz calmamente suspirando em seguida.

Sem querer ouvir mais nada, desligo o celular indo até a sala de Rukia, que ainda estava afundada em papéis. Ao me ver sorri satisfeita deixando todos os papéis de lado para, enfim, irmos embora. Mas antes de passar pela porta beijo-a querendo esquecer uma das lembranças mais dolorosas que meu querido pai me fez relembrar. E, sim, com aquele simples beijo, com aquele contato tão íntimo e casto, esqueço-me de minha dor afogando-a nos braços de minha pequena obsessão.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Então? Comentem quem sabe eu não posto mais rapido...



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Small obsession" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.