A esperança do jovem Malfoy escrita por PopKop


Capítulo 2
Eu preciso deles


Notas iniciais do capítulo

oi pessoas *-* Medo da peste eu estou postando esse capitulo. Espero que gostem
beijos da sua escritora desmiolada


Mal feito feito.



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O sol amanheceu junto com Draco Malfoy, naquele dia o nervosismo lhe batia de forma assustadora, não que um Malfoy sentisse medo, mas naquele dia em especifico ele quebraria todas as suas barreiras - que um dia criou– para enfim fazer algo que valesse mesmo a pena. Não passava das 5 da manhã mas já dava para ouvir os grunhidos baixos do seu filho no quarto ao lado e derrotado o pai se levantou; queria poder contar uma ajuda feminina, talvez com um toque materno o garotinho (sua réplica mirim) se acalmasse finalmente nas madrugadas e os pesadelos lhe dessem um pouco de paz a mente já meio traumatizada. Contudo, Scorpion Malfoy, carregava consigo algo que seu pai temia que ele pegasse, arrogância e orgulho Malfoy, " Merda, por que você teve que ir embora Pensy?!" Draco pensou vendo seu filho com as expressões faciais enrrugadas

–Scorpion - Draco chamou o filho tocando-lhe o braço

Nada.... Era sempre assim

–Filho, vamos acorde - O pai voltou a chama-lo mas dessa vez ele se assutou

As orbes azuis acinzentadas jovens se encontraram com as mais velhas transmitindo o mesmo pavor que sempre transmitia...O pavor do abandono. Draco queria com todas as forças apagar aquilo, mas a cena da própria mãe dizendo-lhe que iria embora pelo simples fato de seu nascimento ter atrapalhado todos os seus planos é algo que não tem como apagar...

Flash Back On

–Pensy, vamos conversar- Draco pediu já vendo a esposa descer as escadas de casa

–Não temos nada conversar Draquinho- Ela falou fria- Não aguento mais!

–Ele é só uma criança Parkson! Seu filho. Nosso filho! -Draco controlou a voz- E tem apenas 6 anos!

–E...? - Ela falou rindo- Nessa idade sabia que não podia mais interromper a noite dos papais

Draco não sabia o que falar, de fato a criação da esposa havia sinto estranha, em plenos 15 anos o pai exigiu que ela virasse uma mulher, se é que aquilo podia ser chamado de mulher. Uma loucura! Não se assustara ao saber que aos 6 anos sabia o que os pais faziam entre as 4 paredes do quarto, mas não justificava a sua saida. Nada justificava. Ela estava cansada?! Ele também estava! Ela queria sexo? Ele também! A 1 mês que não tovaca-lhe como queria tocar, porém Malfoy sabia a sua responsabilidade com o seu filho, e sabia acima de qualquer coisa que colocaria a sua vida em risco só para ver ser pequeno feliz

–Mamãe? - Scorpion a chamou assustado- A onde vai?

–Embora pirralho - Ela falou seca olhando para ele com desdem

"Ela não ama mesmo ele? Carregou essa criaturinha por 9 meses!" Pensava Draco desesperado

–Embora? -O filho perguntou se aproximando da mulher o que olhava com repulsa

–Claro! Você estraga tudo, não percebe?! - Ela soltou e naquele instante Draco quis intervir mas o filho ja chorava

–Não precisa chorar seu bobo-Pensy falou e o marido imaginou ouvir um pingo de piedade ali- Você estragará muitas coisas ainda,não será somente eu

Flash Back off

Sem transmitir uma unica palavra, Draco levou o filho para o seu quarto que logo adormeceu abraçado a pequena serpente que ganhara do padrinho a poucos tempos atras.

–Irei a uma reunião, depois nos encontramos filho? -Falou risonho ao ver o rosto dele se contorcer em uma das caretas mais engraçadas que já vira

–Ta, você me liga pai? - perguntou com uma sonolência que Draco não se importou em responder em voz alta

"Sempre garoto, sempre" Pensou saindo de casa já entrando em seu carro

Aparentemente, o mundo desejou irritar Draco, assim que saiu do seu quarterão se deparou com um transito anormal para o horário que ele saia, todavia, se manteve serio, repassando os inúmeros passos que faria para enfim dar um rumo certo em sua vida. "É só o Potter, Weasley e a.... Granger" sussurrou derrotado cutucando o volante. Eu preciso deles, as Industrias WP é importante do ramo arquitetônico e as Malfoy era na administrativo, a união das duas resultaria no controle quase que total no comercio da cidade e com mais alguns anos quem sabe do pais. Eu preciso deles, Draco voltou a frisar após parar na frente do grande predio espelhado.

–WP Entertainment - Leu o letreiro vermelho em destaque

Assim que entrou no prédio se deparou com algo que nunca imaginou encontrar. Multidão, parece que todo mundo decidiu chegar junto e subir no mesmo elevador," Parece que eles precisam de mim também" Pensou com um sorriso sarcástico apos 20 longos minutos para enfim encontrar a recepção vazia e uma mulher que suspirava cansada

–Bom dia - Draco falou olhando a loira a sua frente

–Bom dia, bem vindo a WP Entertainment, sou Luna lovegood - Ela sorriu tão verdadeiramente que Draco entranhou- O que deseja?

–Tenho uma reunião marcadas com Potter e Weasley - Falei breve segurando o tom arrogante que queria sair pela minha garganta

–Um minuto por favor- Pediu Luna pegando o telefone e falando tão baixo que Draco duvidou que o outro lado da linha estivesse mesmo escutando

"Um minuto" Ele pensou na frase ela dissera apos novamente pedir-lhe isso e sair por uma porta nos fundos, " Como foi que surgiu essa frase em? Tão falsa que da agonia" pensou o loiro com um sorriso idiota no rosto, reclamava da frase que mais usava em seu escritório. Mas, seus pensamentos foram cortados quando uma cabeleria castanha tão bem arrumadas entrou no prédio, ela não o olhava diretamente, estava tão concentrada em um papel que nem o viu parado a sua frente

–Luna!- Gritou jogando os papeis na frente do computador- Pare de enrrolar

–Desculpe Mione - Ela falou envergonhada- Sr. Malfoy pode subir,Hermione vai acompanha-lo já que vão para a mesma reunião

Pela primeira vez em 8 anos Hermione o olhou, seus olhos castanhos estavam tão misteriosos que se sentia impotente diante daquilo, mas como sempre fazia, se manteve implacável.

–Vamos doninha - Ela falou rindo- Quero saber que erro viu daquele bendito contrato

–Haaa sua sabe-tudo irritante- Ele retrucou entrando no elevados ao lado da castanha- Sabe que não há erro algum

–Imaginei - Ela falou sorrindo ao ver as portas do elevador se fechar

Primeiro andar...Segundo andar....Terceiro andar... Plin! O elevador abriu as portas com rapidez e com mais ainda Hermione saiu do mesmo, ao seu alcance, Draco olhava a garota agora serio, não daria ao Potter e ao Weasley uma chance de zoarem com ele, afinal, amizade secreta continuaria secreta... Pelo menos ainda

–Malfoy - Harry falou seco ao ver o loiro entrar na sala

–Potter, podemos conversar? - Draco pediu direto ignorando por completo a cabeleira ruiva sentada na mesa

–Claro, afinal...Todos sabemos que os contratos de Hermione Granger não há erros

Aquilo era a mais pura verdade e o loiro sabia disso, também sabia que todo contrato com grande importância era a castanha que fazia então não havia erros, não era permitido erros, não abria espaços para erros, e assim como começou Draco terminou a reunião, de forma profissional e rápida, coisa que o Weasley não ajudava em nada já que de 5 em 5 minutos o interrompia de forma infantil e mimada.

Seus planos era simples, na verdade, era simples e vantajoso para ambas as empresas já que a Malfoy administrava uma grande empreiteira de confiança da cidade e a WP, arquitetura, então por que não juntar o útil ao agradável? Malfoy constrói e a WP arruma, todos felizes, todos ricos, sem erros

–Não- Weasley falou assim que Draco terminou de expor tudo que tinha

–Como não? - Draco perguntou confuso, na verdade, tão confuso como todos da sala

–Claro que não! Você irá nos roubar! Tenho certeza - Rony falou convicto

Antes mesmo do loiro responder, ouvisse uma risada. Hermione Granger ria de forma aberta, como se o ruivo tivesse contado a piada mais engraçada do mundo, todos ao redor dela a olhavam como se ela fosse uma louca

–O que foi Hermione? - O ruivo voltou a falar tão vermelho quanto seus cabelos

–Infantil, mesquinho e cabeça pequena - Ela falou numerando com os dedos - Isso que está sendo Ronald. A ideia de Malfoy é mais do que fantástica, além do mais, abriria oportunidade para expandir os negócios de vocês- Ela olhava os dois amigos seria agora- Vocês desejavam minha ajuda para conseguir organizar um modo de possibilitar a vocês uma chance de produzir designer de joias, então, estou dando a vocês. Aceitem a oportunidade, querendo ou não, as empreiteiras Malfoy são as mais conhecidas em Londres e tem mais, com a quantidade de construções que beneficiam não seria complicado para eles jogarem vocês em diversas delas, com isso, vocês arredariam mais e poderia expandir como quiser esse lugar

–Belas palavras Granger -Draco falou mas suspirou em seguida- Posso fazer tudo isso e mais, tenho contatos que adoraria contratar vocês , mas não contratam por falta de tempo ou sei lá outro motivo estupido que eles tenham

–Malfoy - Harry falou- Nos aceitamos. Onde assinamos?

–Em lugar nenhum Potter - Draco falou se levantando- Minha palavra e a sua, quando sentir confiança em minha empresa e suas ações, poderemos assinar um contrato oficializando e finalizando isso. Satisfeito Weasley?

–Muito - Rony falou azedo

–Agora, com licença, tenho que rodar a cidade atras de doces para a festa do meu filho

–Espere! - harry falou com um sorriso no rosto- Passado esquecido malfoy, além do mais, não foi tão ruim ter você no nosso pé no colégio, e mais uma coisa, Gina, Mione e Luna tem uma loja de doces, a melhor da cidade, acredite em mim

–Nunca ouvir isso, e Luna não é a mulher da recepção? -Draco perguntou voltando a andar sendo acompanhando por Harry Potter

–Sim, ela trabalha na parte da manhã aqui e o resto na loja delas. Hermione deve estar indo para lá, né Mi?

–Eu não ia, mas vamos, aproveito e falo com Gina, serio Harry não aguento mais mensagens dela -Hermione bufou fazendo todos ao redor rir, menos Ronald Weasley

Não demorou para Draco sair do prédio e entrar no seu carro esperando a Granger pegar o seu para logo em seguida partirem para a "famosa" loja dela. Estranhou na verdade o caminho, eles estavam indo para um dos lugares mais caros de Londres e quando parou o carro sentiu seu coração parar, "Swet Doce", a loja de doces perto da famosa roda gigante Londrinha

–Vocês fizeram o bolo no meu casamento- Ele falou baixo, mais para si do que para a castanha a sua frente

–Fizemos sim, na verdade, atendemos a sua mulher na parte de trás da loja, esse lado é mais simples, mais..Doce -Ela sorriu- Vem, vai encontrar tudo que quer, ontem chegou uma frota nova de chocolates, semana que em deve chegar mais

–Você sugere que eu espere essa nova frota?-Ele perguntou entrando na loja

–Não,os chocolates na Yonka não são lá muita coisa - Ela falou sorrindo

–Meu filho detesta - Draco falou sorrindo puxando fundo o ar

Tudo tinha cheiro de de chocolate, as cores rosa, roxo, preto e branco faziam um contraste relaxante no local, havia chocolate de todas as formas, de todos os sabores em todos os cantos naquele lugar. Amaldiçoara à si mesmo por nunca ter ido ali

–Esse lado é melhor de vir, o outro é mais...Requinte, para mulheres como a sua...

–Ex..-Draco a cortou seco- Ela foi embora

–Sinto em dizer, mas ela já foi tarde- hermione o olhou- Pensy Packson era a mulher mais chata que eu já vira em toda a minha vida!

Draco não comentou, ignorou completamente a castanha, ele olhava o lugar com atenção. Mesmo tendo chocolate por toda parte,as mulheres conseguiram deixar o lugar com um ar tão domestico e não enjoativo que parecia até surreal.Seria mentira dizer que só havia chocolate ali, também havia uns doces com frutas e mais alguns que Draco nunca vira na vida, devia ser alguma receita da casa.

Sacou o celular do bolço digitando uma mensagem rápida para o filho, o mesmo sabia o telefone do taxi de confiança do pai e em menos de 10 minutos chegaria ali, afinal que filho resistia a mensagem que ele mandou? " Estou em uma perfeita loja de doces, venha para cá rápido" para logo em seguida dizer o endereço, em seus pensamentos o loiro esquecera que acompanhava a castanha que parecia acostumada com aquela reação pois não se encontrava perto dele mais, ela conversava sério com uma ruiva que ria a cada frase dita pela mulher.

Ginevra Weasley Potter, mais conhecida como Gina. Draco se lembrava dela, a noiva de Harry Potter estava mais bonita do que antes, na verdade, todas as mulheres que encontrara hoje e que um dia estudara junto, estavam mais bonitas ao seu ver. O tempo havia feito milagre com essas garotas e ele gostava de saber disso.

–Pai!- ouviu a voz do seu filho que agora o encarava sorridente- Como achou esse lugar?!

–Eu conheço a dona Scorpion - Ele falou rindo das ações exageradas do filho

–E porque em todos os meus aniversários eu nunca vim aqui? -Ele perguntou olhando em volta

–Digamos que eu conheci ele lugar hoje também- Ele respondeu rindo

–Olá - Hermione falou se aproximando dos dois- Santo deus, vocês são iguaizinhos!

–É, legal né? -Scorpion falou mas agora serio para a mulher a sua frente

O olhar frio que lançava a Hermione fazia Draco se amaldiçoar, parecia que o pai nunca educara a criança, mas ao contrario do que achava que seria, a castanha sorriu

–Você parece gostar de chocolate branco- Ela falou seria- Já comeu o nosso? Um que nos mesmo fazemos na fabrica

–Não - Scorpion falou tentando,sem sucesso, esconder o sorriso- E como sabe?

–Sobre o que ? -Perguntou a castanha pegando uma barra pequena no balcão

–Sobre o meu chocolate preferido- O garotinho pegou a pequena barra e enfiou na boca com gula

Era o melhor chocolate que comera na vida! "Zeus,Era,Deus,Merlin, divindades, abençoem esse chocolate" Pensou Scorpion após engolir a primeira dupla de quadradinhos

–Bem, digamos que é o preferido do seu pai, e como vocês são iguais decidi arriscar. Me dei bem né?

Aquilo era surreal! Scorpion Malfoy estava encantado pela mulher a sua frente...E pela primeira vez em 4 anos, Draco viu o filho sorrir para uma mulher desconhecida... " É, eu preciso mesmo deles", pensou o loiro após ver Scorpion se aproxima de uma Hermione que explicava alguma coisa dos doces do balcão.


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Notas finais do capítulo

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