A Filha Original escrita por Zia Jackson


Capítulo 3
O convite que mudou minha vida


Notas iniciais do capítulo

Nos vemos lá nas notas finais.
Boa leitura



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O dia amanheceu, me vesti, fui até o rio para me banhar, fiz uma linda trança em meu cabelo e pela primeira vez na vida me senti invencível, com muito cuidado, peguei a espada negra (presente de meu pai) e ela se transformou em uma pulseira de ouro em forma de cobra. Segui para o templo, a fim de pedir aos deuses uma benção e como todos os dias ele estava lá, eu realmente odiava aquele filho de Zeus, porém hoje ele estava quase só, somente o filho de Poseidon o acompanhava,respirei fundo, fiz a melhor expressão de poderosa que consegui e segui em frente, assim que passei por eles, a pequena sereia (era assim que me referia a Elijah, o filho de Poseidon) me agarrou.

– Ora, ora. Vejam se não é a filha fracote de Hades- Falou, com uma voz fria e calculista, seus olhos me analisavam.

– Mais fracote do que você? Impossível! Uma sereia, um raiozinho, nossa eu deveria temer vocês - Zombo

– O que aconteceu com você, filhote de fantasma- o filho de Zeus, Petros, disse enquanto se aproximava- Quer conhecer o reino de seu pai mais cedo?

– Um fraco como tu não iria me matar, e caso eu permitisse, iria para o Elísio, ao contrário de você. - eu disse, remexendo na pulseira

– Elijah, o que acha de se juntar a mim em um duelo? Eu e você contra essa garota estúpida - Ele diz enquanto Elijah se aproxima

– Que vença o melhor! - Exclamo

Após dizer isso, ele invoca raios, que desvio com a espada recém - transformada, depois, para a surpresa dele, invoco alguns espíritos, todos armados, me aproximo devagar, o derrubo e coloco a espada sobre sua garganta.

– Quem é a fraca agora? - Digo

O empurro para o altar de Afrodite, espero que ela me perdoe por quebrar uma estátua, Elijah nem estava mais no templo, incrível o quanto ele era covarde quando o seu amiguinho entrava em perigo. Continuo batendo em Petros, que está sangrando, continuo assim por uns cinco minutos, até que me canso e mando os espíritos fazerem isso por mim, enquanto saio do templo digo:

– É bom que aprenda a não irritar uma filha de Hades, principalmente se ela for eu.

Vou correndo para "casa", e me surpreendo ao ver meu pai na entrada

– Achei que só viria de noite - Digo, ofegante

– Resolvi me adiantar um pouco - Ele mexe em seu manto- Preciso conversar com você

– Olha, eu juro que só bati ele porque não aguentava mais, não ocorrerá novamente

– Não é sobre isso, é um convite. - Ele respira fundo e continua - Eu amo sua mãe, e estou disposto a libertar Perséfone para torna-la minha esposa imortal , vocês poderiam ir para o mundo inferior, virariam deusas, você aceitaria convencer sua mãe?

– Claro! - grito- Claro que sim!

Era muita felicidade, como se meu coração fosse escapar pela boca , era minha chance,e a da minha mãe também. Naquele mesmo dia fui falar com ela, que não pensou duas vezes antes de responder sim , mandei uma mensagem de íris para meu pai, combinando o dia para isso acontecer, ele me disse que seria no dia seguinte, a logo após isso fui dormir (tentei, mas a animação não me deixava).

No outro dia eu acordei, me vesti da melhor maneira o possível, saí para coletar flores, enquanto estava no campo, avistei uma mulher. Era ruiva, muito bonita, sua pele era quase transparente, e tinha uma expressão de pureza.

– Então, você deve ser a minha enteada? - Ela disse, com uma voz macia como pétalas de rosa

– Então...- Penso um pouco - Você deve ser Perséfone

– Você é meio lerda, precisa conversar com Atena - Ela zomba

Mantenho a calma, pois sei que nunca venceria um duelo com uma deusa

– Certamente deveria, mas não gosto de ir ao Olimpo

– Vamos ao que interessa, se eu fosse você, iria correndo para casa, sua Mãe... Digamos que sou um pouco ciumenta - Ela ri

Nem espero ela continuar o falatório, corro para casa, meus pulmões doem, estou ofegante, caio no chão diversas vezes, ficando ralada e sangrando, chego em casa e tudo está bagunçado

– Mãe - Grito- Mãe, você está aí?

Mas ninguém me responde, uma trilha de sangue está marcada no ch~~ao, resolvo a seguir, foi a pior besteira de minha vida

– Ah não- digo entre lágrimas- Mãe , respira

Olho ao redor, um espirito está ao meu lado, mas não é um qualquer, é o da minha mãe.

Uma vez, eu me cortei sem querer, lembro de sentir grande dor, e de sangrar, minha mãe me falou que aquilo não era nada, que eu sentiria dores piores na vida, agora eu finalmente entendo o que ela quis dizer. Vê-lá morta era sufocante, era como se eu mesma estivesse morrendo, e tudo por causa daquela deusa estúpida, eu escutava sua voz risonha em minha mente, só então reparo no escrito ao lado do corpo de minha mãe, com uma letra perfeita estava escrito "Eu venci, sempre venço " e de repente, toda aquela dor e tristeza se tornou ira. Jurei pelo rio Estige que iria dedicar minha vida à morte daquela mulher, e, se a vida Não fosse o suficiente, eu seria imortal.


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Notas finais do capítulo

Então, eu pensei em muita coisa nesse capítulo, mas na hora de escrever fiquei travada. De qualquer modo, espero que tenham gostado



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