Harry Potter e o Segredo dos Lestrange escrita por Vypra


Capítulo 23
Capítulo 19 – Julgamento


Notas iniciais do capítulo

FELIZ NATAL!!!!!!!!!!!!!
E como dizem as lojas: "quem ganha o presente é você!"
Espero que gostem e não se esquessão de comentar (esse é o presente que pesso a vocês).
bjs



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/52042/chapter/23


  Os dias após a invasão do ministério passaram lentamente mas já havia se passado 2 semanas e quase tudo estava pronto: Severo agora era diretor de Hogwarts, Amico Carrow havia sido contratado para ser professor de (Defesa Contra as) Artes das Trevas e a irmã dele, Aleto, estava ocupando a cadeira de Estudo dos Trouxas, que passou a ser matéria obrigatória.

  No jornal hoje exibia em 1ª página a foto de Harry como procurado com os dizeres de “indesejável nº1”. Aposto minha varinha que fora Umbridge que tinha feito os cartazes.

  Mas algo realmente novo e chocante para a boa população bruxa tinha um destaque especial e acho que isso vai causar revolta como quando os acusados de serem comensais da morte foram “perdoados por seus crimes e lhes foi permitido voltar para suas antigas vidas como se nada tivessem feito ou quando Severo e os Carrow oram contratados para lecionar em Hogwarts (mais por Severo):

  Registro de nascidos trouxas e de linhagens sanguíneas.

  Havia uma lista de 30 nomes de pessoas que deveriam se apresentar no ministério dentro de 3 dias a partir de amanhã para a avaliação de sua ascendência.

  Meu nome trouxa era o primeiro da lista e a maioria dos nomes eram estudantes que deveriam freqüentar Hogwarts este ano do 3º ao 7º ano. Pelo jeito o castelo estaria vazio este ano se não fosse os membros da Sonserina e meia dúzia de gatos pingados de traidores do sangue e mestiços.

  Voltai a ler a lista e noto o nome de Teodore Tonks em 8º,minha mãe havia insistido em colocá-lo na primeira listagem como forma de punição à irmã exilada, Andrômeda. Nem preciso dizer eu Nimphadora e o filho estão no topo da lista de extermínio de Bellatrix.

  - Vejo que já viu a novidade.

  - Já sim. Primeira da lista? Não sou uma ameaça tão grande quanto aparento. – Eu disse aparentando inocência.

  - Sei, você é pior. – Ela me respondeu rindo orgulhosamente.

  - Não para a nova posição do ministério.

  - Tem razão, mas sabe que é mais pelo seu passado próximo a Potter. Você não será mais vista como uma sangue ruim como todo imaginam que seja.

  - Fico feliz com isso. Mas você não acha que a Ordem não vai desconfiar? Eu fui vista sendo claramente seqüestrada e revelando a eles meu parentesco nobre, não acha que eles estarão atentos para vocês me levarem aparentemente a força para o ministério?

  - Saber que te levaremos é provável mas desconfiar disso? Acho improvável. É claro que no dia seguinte essa será a matéria principal dos jornais e revistas mágicas de todo o Reino Unido.

  - Eu realmente não gosto de ser motivo de fofocas e cochichos.

  - Eu soube, mas mesmo assim encara tudo de cabeça erguida como uma verdadeira Black.

  - Vamos amanhã?

  - Quando você quiser, já tenho as memórias dos trouxas mesmo.

  É melhor acabar logo com isso.

--------------------------------------------------------------------------------

  No dia seguinte, eu e Bellatrix saímos para o ministério felizes mas eu sabia que as coisas não seriam tão fáceis como minha mãe dizia.

  Entramos pela entrada de visitantes e tive de dar meu nome trouxa já que ainda era conhecida por ele. É claro que minha mãe não ficou com o seu adesivo de identificação. Segundo ele: “As fotos de procurados fugidos de Azkaban tratou de fazer este vermes me reconhecerem de longe.”.

  Rodolpho já estava nos esperando lá dentro, como ele voltou a trabalhar no ministério tinha que chegar mais cedo.

  Lucius e Narcisa Malfoy deviam estar a caminho assim como Severo e os senhores Crabb, Goyle e Rastaban Lestrange.

  - Aonde vai ser? – Mamãe perguntou enquanto nós três no dirigíamos para os elevadores, na verdade para o único elevador que eu conhecia a direção e a profundidade que descia.

  Aquele era o elevador que havia me levado ao departamento de mistérios à quase 2 anos.

  - 10º tribunal. – Papai respondeu sombrio e mamãe fechou a cara.

  - Foi lá que vocês foram julgados. – Nem tinha notado que eu havia dito em voz alta até eles pararem e me olharem com bastante atenção já que eu havia afirmado ao invés de perguntado.

  - Como sabe?

  - Potter, mamãe. Dumbledore tinha uma penseira e Potter no 4º ano acabou “vendo” o julgamento de vocês e depois contou a mim e para o Weasley. – Terminei quando entramos no elevador.

  No caminho até o andar do departamento de mistérios papai pediu minha varinha, eu não poderia entrar no tribunal com ela e nem eles poderiam entrar na sala comigo. O que era uma pena já que ali eu sentia uma enorme tristeza e depressão.

  Fui na frente e me “apresentei” a McNair, que havia sido transferido de sessão co a tomada do ministério. Ele olhou a lista e conferiu meus documentos trouxas e ao ver que estava tido certo me mando aguardar junto a dois jovens aurores aos quais já tinha visto de longe mas que agora me olhavam como se eu não tivesse mais futuro.

  - Senhorita Granger, eu realmente achei que você não viesse. Você é amiga de Potter e nascida-trouxa, deve saber que eles não vão deixá-la ir embora.

  - Obrigada pelo aviso mas acredite, se eu não tivesse certeza de que ele nada podem comigo, estaria fora do Reino Unido neste momento.

  - Antes que o garoto (sim, garoto, ele não devia ser mais de 3 anos mais velho que eu) retrucasse, McNair saiu da sala me mandando entrar, guiando-me para a única cadeira no centro do tribunal, sendo esta cadeira com correntes nos braços e pernas.

  Sentei-me no lugar no qual me foi indicado e olhei para onde o júri estaria mas primeiramente notei o que me fazia triste e depressiva: Dementadores. 2 deles e a única coisa que não os deixava avançar em mim eram um patrono em forma de gato.

  Desviei o olhar do gato e finalmente olhei para o júri e a primeira coisa que vi foi a imagem de uma mulher gorda toda vestida de rosa que mais parecia um sapo: Era Dolores Umbridge.

  Eu sabia que se dependesse dela eu já estaria recebendo o beijo do dementador a muito tempo.

  Ao lado direito dessa havia um amigo de meus pais que sabia a verdade sobre mim: Albert Yaxley. E no lado esquerdo da Sapa havia alguém que eu nunca esperava encontrar ali: Mafalda Hopkins.

  Pelo o que eu já havia ouvido sobre ela, a mulher é uma santa e não acredita na supremacia puro-sangue e pela cara dela, não estava nada animada com aquela situação.

  Atrás deles 3 estavam meus pais, tios (pelas duas partes), Severo, Crabb Sênior e Goyle Sênior. Mamãe e papai tinham varinhas em mãos, embora escondidas, para invocar um patrono para proteger-me (acho). Pais são sempre pais, não importa se são comensais da morte ou não, irão defender os filhos (a não ser que esse filho tenha feito para irritar o Lord das Trevas e eles não sejam seguidores do dito cujo, aí a criança vai ter de arcar com as conseqüências).

  - Ora, ora, ora. Olha só quem temos a honra de julgar? Pensei que tivesse fugido com seu amiguinho, senhorita Granger.

  - Podemos começar logo? Não pretendo almoçar com você Umbridge.

  - Pois bem. Como queira. Seu nome completo é Hermione Jane Granger e seus pais são Jane Helena Ryan  Granger e Zackrie Brian Granger? – A sapa ria enquanto falava.

  - Não. – Umbridge e a senhora Hopkins ficaram surpresas com o começo da minha resposta. – Meu nome verdadeiro é Hermione Bellis Black Lestrange, minha mãe é Bellatrix Druela Black Lestrange e meu pai Rodolpho Kamania Lestrange. – Elas ficaram tão chocadas que suas bocas chegaram a se abrir mas nenhuma palavra saia de alguma delas.

  Dolores se recuperou do choque primeiro e parecia muito irritada com a minha afirmação.

  - Como você ousa mentir sobre isso!? Eu deveria fazê-la beber um caldeirão de Viritaserum.

  - Faça. Quem disse que estou mentindo?Não ouvi nenhum do citados dizer indignados que eu mentia ou me xingaram de sangue-sujo, você ouviu? Nem eles, seus irmãos, cunhados e testemunhas de que falo a verdade.

  Ela olhou perplexa para trás e notou que realmente não havia nenhuma ação contra mim.

  - Todos são minhas testemunhas e inclusive trouxe provas do que digo: minha certidão de nascimento, verdadeira e falsa, lembranças da mente dos trouxas que me adotaram do dia em que o fizeram e é claro, meu documento de guarda. – Enquanto falava, via Yaxley tirando cada item que eu estava falando e o colocando na frente de Umbridge e de minha varinha que estava na “mesa” dela.

  Claramente Umbridge estava com medo de minha mãe que a olhava com um misto de desconfiança, raiva e divertimento. E por isso Dolores tentava ao Maximo não perder a compostura.

  Todas as provas foram checadas para ver se eram verídicas e dei meu depoimento. Logo depois foi a vez de todos os outros.

  Sem mentir, essa “brincadeira”  durou quase 4 horas e eu já estava ficando com fome. Pelo visto ainda iria demorar...

  Cheguei a escutar Umbridge dizendo que o máximo que poderia fazer comigo era tirar a minha varinha(ela parecia decepcionada por não poder fazer pior que isso) mas Yaxley tentava desencorajá-la a fazer isso alegando que ela não iria querer duas das famílias  mais nobres, ricas e puras contra ela (fora que eles não tem nada contra matar).

  Depois de mais meia hora nessa discussão veio o veredicto.

  Por 2 a 1 fico em liberdade (tendo, mesmo maior de idade, minha guarda nas mãos de meus pais) e podendo portar minha varinha.

  A cara da sapa estava imperdível quando teve de me devolver a varinha

  A pior parte mesmo foi passar por todo o ministério na volta para a entrada de visitantes já que todos me olhavam como se eu tivesse 1 olho, 3 chifres e labaredas como cabelos.

  Vi Tonks ao longe me olhando de uma forma que dava pra ver o que ela naquele momento não podia me dizer e os próprios sentimento de insegurança, medo, piedade e pena mas principalmente tristeza.E naquele minuto em que nossos olhos se encontraram vi que ela temia muito por mim e tinha medo do que meus pais iriam fazer comigo quando me levaram da casa dos Weasley’s mas também que ela temia pelo pai, e muito.

  Nimphadora até tentou vir me abraçar, nisso eu vi que ela estava grávida, mas ao notar o olhar mortal de minha mãe, retrocedeu e foi falar algo com Kingsley.

  - Mestiça nojenta. – Ouvi minha mãe dizendo em voz baixa. – Vergonha da linhagem. Andrômeda é uma grande traidora. Teve essa mestiçinha que se não bastace se casou com um maldito lobisomem e agora nos envergonha ainda mais gerando essa criatura inominável...

  Me despedi de meu pai enquanto ela ainda praguejava contra Tonks, Lupim, a mãe de Tonks e o filho ainda não nascido deles.

  Ao chegarmos em casa suspirei aliviada. A primeira parte do plano estava feita e sem nenhum problema.

---------------------------------------------------------------------------------------

  Eu estava cheio de trabalho que as vezes ficava quase impossível pensar.

  Era a falta de respeito velado dos meus ex-colegas de trabalho, as modificações das regres de Hogwarts, a imprensa e os trabalhos para p Lord.

  Não tinha nem tempo para dormir direito e ainda tinha o “julgamento” de Hermione.

  O julgamento até que foi divertido.

  Nunca fui com a cara da Umbridge e ela ainda me atazanava a vida quando foi professora de DCAT e “Alta Inquisidora” e por isso tive de me conter para não sorrir quando Bellatrix e Rodolpho deram seus depoimentos já que as feições de Dolores mostravam que ela estava completamente desgostosa (para falar o mínimo) com aquela situação.

  Estava obvio que ela não esperava aquilo neste julgamento.

  Ao voltar para a escola continuei a tarefa de fiscalizar se a lista de primeiroanistas para que nenhum nascido-trouxa estudasse esse ano e os certificados de formandos para a turma que havia se formado no ano anterior.

  De repente ouço alguém batendo a porta e logo Aleto entrou na sala sendo seguida por 6 pilhas flutuantes de cartas para os alunos.

  -Estas são do 3º ano ao 7º, Severo. – Ela disse as colocando em cima de uma mesa próxima a porta.

  - As cartas dos monitores e monitor-chefe?

  Ela colocou a pilha que estava mais atrás na minha mesa e tirou mais uma das vestes a me entregando em mãos.

  - A de sua esposa. – Ela me explicou. – O que iremos fazer com ela?

  - Ainda não tenho certeza. – Suspirei. – Acho que deveríamos colocar o chapéu seletor nela novamente alem de fazê-la monitora-chefe.

  - Sabe que se o chapéu a colocar novamente na Grifinória poderá significar duas coisas: a ª, que ele se recusa a reclassificá-la.

  - Me recuso mesmo! Isso é um absurdo! – O chapéu reclamava na estante.

  - A 2ª – Aleto continuo ignorando o chapéu falante – é que ela seja ainda uma amante de trouxas e esteja enganando a todos nós.

  - As coisas aconteceram muito rápido pra ela.

  - Isso é verdade, mas o que você acha que os outros farão com ela se no fundo ela for partidária de Potter? Principalmente Bellatrix.

  - Sei que se ela continuar na Grifinória é bem capaz da própria mãe a matar, principalmente se Hermione for partidária de Potter. Bella adora podar as ervas daninhas da linhagem Black.

  - Ora Severo, convenhamos que a geração dos Black de Bellatrix não é uma geração tão honrosa assim. Dos primos: Régulo foi um medroso, mesmo seguindo os ideais corretos, e Sirius foi uma verdadeira decepção familiar que nossa querida Bellatrix teve o prazer de eliminar. Sem falar da irmã de Bella, Andrômeda, que se casou com um sangue-ruim, teve uma mestiça e agora essa menina é casada com um cão sarnento e vai ter cria dele.

  - A lista negra de Bellatrix está cada dia maior.

  - A lista de torturas e assassinatos também. Sorte sua que Hermione apesar da criação trouxa está assimilando bem tudo o que devia ter aprendida com os anos mas que agora tem de aprender correndo pois se ela fosse uma amante de trouxas era bem capaz da própria mãe a matar. Principalmente depois do que aconteceu no departamento de mistérios.

  - Mais alguma coisa Aleto?

  - Acho que a nova seleção deve ser feita antes de 1º de setembro. O que acha do dia 30 de agosto?

  - Concordo com você, vou mandar uma carta para Hermione junto com a lista de materiais.

  Depois disso Aleto se retirou da sala apressada.

  O chapéu seletor ainda reclamava na estante em que estava, ele se negava a selecionar a mesma pessoa 2 vezes.

  - Não irei muar quem quer que seja de casa! Uma vez escolhido é para sempre!

  - Silêncio! – Executei o feitiço silenciador no chapéu. – A vida de muitas pessoas depende disso Chapéu, você vai mudá-la de casa sim. Hermione Lestrange não será da casa Grifinória, ela será de Sonserina! A casa onde ela sempre deveria ter pertencido.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

se alem de comentarem puderem recomendar eu agradeceria ainda mais.