Levanto-me em um pulo e logo Ângelo está se contorcendo no chão. Pressiono minha mão contra sua garganta e ele começa a ficar roxo. Meu ódio é substituído por frieza e sede de sangue. Sangue desse filho de bestante. Tiro minha mão de sua garganta e pego uma de minhas facas, pressiono contra seu rosto.

– E ai seu filho da puta? Ta feliz em matar sua companheira de distrito? – chego mais perto e sussurro – Agora você vai entender porque deve ter medo de mim.

Ângelo grita por ajuda e logo o resto dos idiotas chega, com caras confusas.

– Cadê a Melani? – pergunta-me Sunny, a olho enraivecida e percebo que ela se assustou com meu olhar, mas agora a verdadeira Mavra está vindo a tona. A Mavra psicopata que eu tanto tentei guardar, até mesmo esconder de Brutus. Eu voltei.

– Há! Vocês querem saber onda ela está? – pergunto sarcástica, recebendo um olhar magoado de Sunny em resposta – esse filho da puta a matou e agora eu vou fazê-lo sofre! – Stuart está prestes a abrir a boca para contestar, mas como não to afim de blablabla, o interrompo– E o idiota que se meter na minha frente ou tentar me impedir será morto ainda mais dolorosamente que esse babaca aqui.

Todos me olham espantados e um sorriso sádico e sanguinário surge em meus lábios. Agora o negocio virou pessoal. Tentei mudar. Virar “amigável”, mas não posso negar o que realmente sou. Eu sou uma sanguinária. Um mostro.

– Então se não querem morrer aqui e agora, fiquem fora disso! – grito e aponto para os prédios ao nosso redor que ainda não foram destruídos- Escolham um e montem acampamento, vou demorar aqui e não quero plateia.

Eles obedecem e logo estão bem longe. Volto-me para Ângelo que ainda debate-se embaixo de mim.

– Ei garoto! Tá legal ai? Acho que tem muita sombra, não acha? Deixe-me lhe ajudar a pegar um pouco de sol nesse sua cara feia! – faço menção de me levantar- HÁ! Mas antes de iluminarmos essa carranca... – pego minha faca de lamina curta e aproximo de seus olhos, corto seus cílios e ele ri.

– É só isso? Vai me deixar sem cílios? Que patético! – rio com ele.

– É! Patético! Mas agora vamos pegar um pouquinho de sol? – levanto-me e o arrasto junto, pegando meu facão da cintura e colocando em seu pescoço. Viro seu rosto em direção à luz extremamente forte e logo ele percebe algo errado e começa a gritar.

Seus olhos estão queimando aos poucos, lenta e dolorosamente. Sem seus cílios, o movimento das pálpebras não ocorre, assim deixando seus olhos expostos diretamente ao sol, causando a cegueira. Ele grita desesperadamente e eu rio. Rio até minha barriga doer. Ele berra tão alto que rio pelo nariz. Estou me divertindo como a muito não me divertia!

Fico assim por um bom tempo, até seus gritos diminuírem e eu ficar entediada.

– HAAAAA acabou a graça! – faço uma voz tristonha- É uma pena! Estava tão legal te ouvir gritar! – balanço a cabeça em negação - Parece que o garotinho não é tão valente assim, não é? Mas agora vamos começar a brincar de verdade!

O levo para o chão novamente com uma rasteira e ele se debate. Sento-me encima de sua barriga tomando cuidado para prender seus braços e pernas, não dando a chance de ele fazer comigo oque fiz com Gloss. Abro meu estojo de facas em cima de seu peito e faço uma cara indecisa.

– Qual você quer que eu use? Estou indecisa! Todas parecem altamente divertidas! – faço algo parecido com uni-duni-te e escolho uma com a aparência bem perigosa, lamina comprida com fio duplos, me alegro só de segura-lá. – Acho que vou usar essa! Achei ela bonitinha sabe? – falo tudo com animação, uma animação dessa vez real.

Aproximo minha faca linda de seu rosto infantil. Começo a fazer movimento circulares sobre sua bochecha sem corta-la, ele estremece e eu rio. Cansei de provocar, agora quero brincar!

Desenho a primeira letra do meu nome em sua bochecha direita e ele grita.

– Esse M é por ser a primeira letra do meu nome – falo com voz de uma menininha contando um segredo empolgante, viro seu rosto e faço outro M na bochecha esquerda – E esse M é por ser a primeira letra do nome da Melani.

Seguro seu rosto e levo minha faca até sua testa, desenho um 2 lentamente.

– Esse 2 é pra ficar gravado que foi distrito 2 livrou o mundo de um filho da puta como você, seu desgraçado! Filho de um bestante! Tenho pena de sua mãe por ter gerado você!- começo a rir descontroladamente. Chego bem perto de seu ouvido e sussurro- Você devia ter pensado duas vezes antes de fazer oque fez.

Afasto- me vou em direção à boca, a abro e puxo sua língua sem delicadeza alguma, em poucos segundo, temos mais um quase Avox em Panem. Deixei língua o suficiente para que pudesse escutar suas suplicas.

Ele grita e esperneia, eu simplesmente morro de rir com seus gritos, tão suplicantes, tão musicais.

O viro de costas para que o sangue escorra de sua boca e ele não morra engasgado. Ele merece sofrer muito mais! Uma ideia vem a minha cabeça. Corto as costas de sua camisa e aproximo minha faca muito bem afiada de sua pele nua. Aos poucos vou cortando grossas tiras de couro de suas costas e me deleito com seus gritos que soam como musica aos meus ouvidos. Apenas paro quando já não consigo mais achar lugar de onde tirar pele. Suas costas estão cobertas de sangue, minha roupa também. Mas o vermelho é tão atrativo e bonito! É uma imagem linda!

Passo minha mão por suas costas e ela fica completamente vermelha. Examino-a e percebo o quão bonito é o sangue humano. Vermelho vivo. Um liquido que possui um cheiro maravilhoso!

O viro novamente e aproximo minha faca de seus olhos, retiro um de seus glóbulos oculares e logo depois o outro, e como antes, apenas aproveito seus gritos enquanto examino suas orbitas vazias. Ele deixou de lutar e agora só espera a morte. Mas não será assim tão facil.

Levanto-me e ele permanece deitado. Puxo meu machado e aproximo de sua mão direita. Em um movimento rápido a corto e ele grita. Ajoelho-me próximo a ele e me inclino até seu ouvido.

– Isso é pra você aprender a não pegar a mão que não foi estendida a você. – levanto-me e posiciono meu machado, descendo-o em direção ao seu pé assim que solto o ar de meus pulmões – e isso é pra você aprender a cuidar onde pisa – corto seu outro pé e ele grita ainda mais alto – isso é por usar esse pé pra matar Melani e isso – digo ao cortar sua outra mão – é... na verdade não sei por que, mas isso estava tão divertido que quis continuar.

Ele grita e pede para que eu pare, para que eu o mate, mas ele não teve compaixão de Melani, e eu não terei dele. Ná verdade me surpreende que ainda não tenha morrido com a quantidade de sangue que já perdeu.

– Ok, vou trabalhar mais rápido! Calma! – digo rindo e recebo uma lamuria em resposta. Sento-me novamente em sua barriga e aproximo minha faca do lugar onde deduzo estar seu pulmão, aos poucos vou perfurando sua carne até chegar ao meu objetivo, furo seu pulmão. Um corte pequeno para demorar mais a morrer. Ele berra e começa a tossir sangue – PARA DE GRITAR GAROTO E DE UM POUCO DE ORGULHO AO SEU DISTRITO! ELES NÃO TÊM CULPA DE TER UM DESGRAÇADO COMO VOCE LÁ! ESTÃO PARA DE SER FRACO! – grito e levanto-me, pego meu machado e coloco em seu pescoço – Sabe, acho que cansei de brincar, meu brinquedinho é muito barulhento! Vou acabar logo com isso! Adeus seu filho de bestante.

Puxo meu machado para cima de minha cabeça e o desço em direção ao seu pescoço.

Sua cabeça rola até meu pés e o canhão sooa.

Nunca me senti tão bem.