Crazy Stupid Love !! escrita por White Girl


Capítulo 15
Capitulo 15.


Notas iniciais do capítulo

Heeeeey!!!

Não, eu não desisti da Fic. Mil desculpas pela demora. Tive alguns problemas, mas tá tudo certo!

Quero desejar um Feliz Natal!!! O meu foi um máximo!! Na maioria dos meu Natais não foram tão bons, mas esse foi... o/

Tem poucos diálogos.

Comentem!!!

OBS: Pra quem não sabe, fiz uma nova Historia. "Always By Your Side"!

Beijos e até. ;)*



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Talvez tenha sido um erro sair com Luke. No começo ele foi carinhoso, simpático, um cavalheiro! Mas até chegarmos ao restaurante. O lugar era lindo, harmonioso e amplo. A noite poderia ter sido maravilhosa, se o Luke não passasse de cavalheiro, para um plebeu sem educação.

Começou por tratar os garçons com grosseria; Depois seus argumentos e opiniões sobre o local (Que ele escolheu!); Seus modos na mesa, que era de matar qualquer um de vergonha!; E o pior de todos: Tentar tirar comida dos dentes com a língua, essa foi demais!; Arrotar , bebericar a bebida fazendo barulho, lamber os dedos...

Definitivamente foi um erro sair com o Luke!

Sua ida ao banheiro me deu uma ótima oportunidade de escapar de mais constrangimentos. Sai tentando não chamar atenção, mais do que Luke havia me oferecido. Mas mesmo que as pessoas me vissem saindo do restaurante, seria capaz de ate me ajudar!

Sai andando sem rumo, deixando minhas pernas me levarem pra qualquer lugar, que não seja o restaurante. E elas me levaram até um pequeno bar, localizado em frente à praia, que no momento estava deserta. Comprei a garrafa que cotia a maior quantidade de álcool naquele bar. Atravessei a pequena rua que separava o bar da praia, e sentei-me na areia. Virei à garrafa, e todo o álcool desceu pela minha garganta sem nenhum problema.

Já devia ser uma hora da manhã, quando a garrafa já estava acabando. Meus olhos pesavam, e minha cabeça girava. O bar já havia fechado o que era estranho, pois aos bares são os últimos a fechar.

Tomei o ultimo gole, e me preparei pra levantar. Com a cabeça pesada, e minhas pernas bambas, tropecei nos meus pés e cai de cara na areia. Eu não podia voltar pra casa sozinha naquele estado, Math estava em L.A, e Anna também estivera viajando, então tive que apelar pelo o loirinho. Mandei uma mensagem pedindo que viesse pra me buscar, e em poucos segundos, para minha surpresa, tive a confirmação que ele iria me pegar.

Enquanto ele não chegava, fiquei andando pela praia, pensando na vida, coisas que pessoas que não tem mais o que fazer, fazem.

Depois de alguns minutos, avistei um loiro de terno andando com as mãos dentro dos bolsos da calça. Parei, esperando ele chegar mais perto. O loirinho parou na minha frente, e pegou a garrafa da minha mão sem tirar seus olhos de mim. Seus olhos castanhos, cor mel me fitavam, me dando um frio na espinha.

Ele começou a andar, em alguns metros de mim, ele se vira me olhando, me alertando que seria melhor eu andar se não ele me deixaria pra trás. Antes de chegar perto dele, sinto o meu estômago se contorcendo, me fazendo parar. Tudo que havia dentro dele foi pra fora deixando um amargo na minha boca.

O loirinho me segurou pela cintura impedindo que eu caísse. Sentamos em uma pedra alta, e apreciamos o silêncio que habitava entre nós.

O vento era forte deixando os meus cabelos e os dele bagunçados, mas diferente dele, eu ficava perdida. Os meus cabelos invadiam o meu rosto, enquanto os dele apenas batiam na testa. Olhando bem ele até que é bonitinho.

Ele se virou pra mim, e deu um sorriso largo. –Ai já é demais!

–Não dá nem pra ver seu rosto!- Ele tirou o cabelo do meu rosto, e fez um coque. Ok, como ele sabe fazer um coque, e ainda perfeito?!

Ele voltou a olhar pro mar, enquanto eu o observava. – Maldito álcool!

–Então como você ficou assim? –perguntou sem olhar para mim.

–Eu acho que você já tem idade suficiente pra saber.

–Não seja ignorante. Eu quero saber o porquê de você estar nesse estado!

–Porque Luke é um idiota.

–Ah, isso eu já sabia! Vem, você precisa andar um pouco. –Ele me ajudou a levantar, e andamos pela praia.

Tenho que admitir que conversar com ele não é tão ruim. Era a primeira vez que passamos muito tempo juntos sem rolar nenhuma briga. Entre conversas, descobri que ele é filho único, ele gosta muito de música e os instrumentos que ele mais gosta é o violão e a bateria. A única relação boa que ele tem, referente à família é a Malu. E ainda mais, descobri sua pior decepção, e fiquei feliz por não está incluída nisso. Quando ele tinha quatorze anos ele admitiu pra uma garota que gostava dela, mas ela apenas sorriu e lhe deu as costas. No dia seguinte ele descobriu que ela havia arranjado um namorado naquele mesmo dia, e o garoto era o “garanhão” do colégio.

Senti certa pena dele, mas logo me recuperei lembrando-me de perguntar do o porquê de ele está de terno.

–Sai com uma garota. –Mais uma coisa pra admitir: To muito bêbada pra sentir uma certa raiva por ouvir isso. –Mas não foi como imaginei que seria. Não foi ruim, apenas muito tranquilo. Esperava sentir o mesmo nervosismo que senti quando fui falar com ela pela primeira vez. Mas não, só foi... normal.

–Foi à garota da loja de música? –Ele concordou com a cabeça. O garoto é rápido! –Espera vê-la novamente?

–Sim, mas não para um encontro. –Ele respirou fundo passando as mãos nos seus cabelos loiros. –Mas por que estou falando disso com você?!

–...

–...

–Estou com fome! Que tal uma pizza?

–São quase quatro horas da manhã! E não tem nada aberta há essa hora.

–Podemos fazer em casa.

Depois de se queixar que não faria nada às quatro horas da manhã, ele acabou por concordar que não a nada melhor do que fazer comida na madrugada. Não achamos massa pronta na cozinha, então resolvemos fazer uma. Mas deveríamos ter repensado antes. Não sabia o que ele tinha, mas deixou o saco de farinha, que não era tão pesada, cair no chão. Fiquei surpresa por sobrar farinha pra fazer a massa, pois tinha uma grande quantidade de farinha na gente e no chão.

O segundo problema foi escolher o sabor. Começamos por margarita, depois passamos por calabresa, depois portuguesa, depois quatro queijos, e quando achamos que tinha acabado, pensei de chocolate com sorvete. O loirinho achou uma ideia péssima, então resolvi colocar calda de chocolate e uma bola de sorvete só nas minhas fatias.

Deveríamos ter marcado o tempo. Quando fomos ver, as pizzas haviam queimado em grande parte. Como as pizzas estavam com gosto de carvão, ele aceitou colocar calda de chocolate nelas, para pelo menos ter algum sabor decente. Mas algo estava impedindo da calda sair, ele com sua força, apertou, fazendo com que explodisse calda de chocolate para todo o lado. Por sorte caiu chocolate nas fatias.

OBS:Não tinha sorvete!

Para não sermos mal-educados, tentamos limpar a cozinha, mas estava muito tarde então deixamos o resto pra Vanda. Eu não conseguia andar, então pedi que o loirinho me levasse até o meu quarto, e para a minha alegria e surpresa ele aceitou sem hesitar.

Apoiei minha cabeça no seu ombro enquanto ele me levava pro meu quarto, por um tempo achei aquela cena meio estranha, mas não dava pra pensar direito. Cara, ele é muito cheiroso!

Ele me deitou na minha cama, e quando eu pensei que ele ia ir embora, ele foi até o meu armário e de lá tirou uma coberta, mas antes ele tirou os meus sapatos, o que eu achei ótimo porque aqueles sapatos estavam me maltratando. Antes de ele ir embora por vez, pedi que pelo menos, depois de tudo isso , ele pelo menos me desejasse Boa noite.

–Boa Noite. –Ele veio até mim, e acredite se quiser, me deu um beijo na...


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Notas finais do capítulo

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