Minha lua de Mel em Paris foi mais do que perfeita,não sabia conter as minhas emoções e minha felicidade estava estampada em minha cara.E claro que quando voltamos todos da minha família já sabiam da minha gravidez,Tia Alice já havia feito várias compras e disse que teríamos que fazer mais,Tia Rose não reagiu lá muito bem,mas ela estava feliz por ter mais uma criança na casa mesmo sendo filho de um lobo,meus avós ficaram mais do que contentes seriam bisavós,Melissa estava eufórica iria ser tia,e meus pais principalmente a minha mãe estavam tão contente quanto eu.E claro que eu tive que fazer vários e vários exames por que a minha gravidez era de alto risco,a causa era a grande mistura na genética,meu filho ou filha iria ser 1/3 de lobo,1/3 de meio humano e 1/3 de meio vampiro,imaginem só a confusão mas assim como a minha mãe eu iria lutar firme e forte pelo meu bebê,pelas contas do meu avô sobre quanto tempo duraria minha gravidez e deu em base uns quarenta e cinco dias para ele se desenvolver completamente resumidamente o resultado foi que de cinco em cinco dias eu completaria um mês,e quando chegasse nos nove meu filho viria ao mundo.Meu avô Charlie nem acreditou quando mamãe disse que eu estava grávida,mas ele ficou muito feliz por mim,e claro que sua felicidade se devia também ao fato de não estar mais sozinho,agora morava com Sue e com sua sobrinha Diana que por coincidência agora e a namorada do Ricardo.

Ricardo se demonstrou uma pessoa muita amiga, com toda a família principalmente com a mamãe, eles eram muito ligados,como se fosse irmãos,papai e Diana às vezes ficavam morrendo de ciúmes, mas ambos sabiam que eles eram apenas bons amigos.Ele quase perdeu o ano quando disse ao diretor que não era namorado de Bella e sim da Diana,mamãe então interferiu foi falar com o diretor,que mesmo eles não sendo namorados Ricardo para ela era como se fosse um irmão,que se mexesse com ele mexia com ela,então o diretor reconsiderou e tudo ficou bem,ou melhor quase tudo bem,mamãe contou que havia voltado com papai e ele não gostou disse tentou faze - lá mudar de idéia,papai não se agüentou e dessa vez explodiu dizendo poucas e boas,mamãe teve que voltar a interferir pra ele não ser expulso por não respeitar a autoridade,então como castigo o diretor o fez ser seu assistente pessoal,mas todos sabiam que era só pra poder ficar de olho nele e afastá-lo dela.

Todos no colégio sabiam que eu havia casado então minha gravidez não os surpreenderá muito, já estava com uma barriga razoavelmente grande. Apesar de me sentir muito bem grávida e não ter todos os problemas que a minha mãe de nem conseguir se mexer,cada virada de mês era difícil,sentia dores no estomago nada insuportável mas incomodava ,meu avô disse que seria assim mesmo e cada vez seria pior,já que o feto estava se desenvolvendo muito rápido,nesses dias eu nem me levantava,mas eu aceitaria tudo isso numa boa.

Hoje era o meu quarto mês,eu estava me sentindo super bem então fui pra escola,as aulas em si não nós davam grandes novidades,tudo o que eles explicavam nós sabíamos.Estava na hora do almoço e como sempre ficávamos em uma mesa minha mãe,Ricardo eu e Diana,papai era obrigado a prestar assistência ao diretor,mas nos encontrávamos logo após o almoço.Estava comendo super bem até que os enjôos começaram,respirei fundo e minha mãe percebeu

-Você está bem?-ela perguntou

-Sim,só enjoada pra variar-eu ri,não queria preocupa-lá,apesar dessa dor ser diferente das outras que havia sentido

-Quer alguma coisa?-oferecia preocupada

-Não,acho que não consigo comer nada-voltei a respirar fundo,as dores estavão vindo com muita intensidade quando se tivesse me socando isso nunca havia acontecido

-Reneesme-Ricardo chamou,mas eu não consegui responder eu só acariciava a minha barriga,pra ver se a dor diminuía,mas só piorava,era como se meu bebê estivesse me batendo,me socando ou melhor se transformando.

-Mãe eu não estou agüentando-eu disse desesperada-Preciso de ajuda

-Vamos ver seu avô-mamãe se levantou e me ajudou a levantar, assim que fiquei de pé vi uma poça de sangue no chão,fui olhar meu vestido ele estava todo sujo,eu perdia muito sangue

-Sangue?-mamãe respirou fundo, o cheiro de sangue já estava até me enjoando imagine a ela

-Mãe saia daqui-eu disse, ela nunca ficou tão perto de tanto sangue

-Está louca se acha que vou te deixar-ela me segurou,e eu me apoiei nela,não queria fazer ela sofrer colocando-a tão perto da tentação,mas não tinha escolha estava doendo muito e eu não aguentava.

-Eu vou ligar pro seu avô,vamos para o hospital-ela pegava o telefone e falava com meu avó tudo o que estava acontecendo,e todos não paravam de olhar pro que estava acontecendo

-Mamãe, por favor, me ajuda, não deixa perder meu bebê-As dores vinham cada vez mais fortes

-Eu levo vocês-Ricardo ofereceu-Quer que eu a carregue?-ele perguntou

-Por favor-mamãe me passou pra ele,e vi em seus olhos que ela estava sendo muito forte pra não me atacar-Edward precisa saber disso,preciso falar com ele

-Mãe eu não vou agüentar-disse me contorcendo fazendo força em Ricardo

-Reneesme vamos devagar esta me machucando-Ricardo disse,apesar dele ser bastante forte,não era tanto quanto minha mãe,que devia estar suportando meus apertos sem grandes dores

-Eu faço isso-Diana se ofereceu

-Obrigada

Ricardo me carregou até o carro e ficou conosco o tempo todo, as dores não paravam só aumentavam cada vez mais e mais,e não parava de sangrar,mamãe dirigia a toda velocidade enquanto Ricardo ficava atrás comigo me acalmando e me pedindo pra relaxar,o que não iria acontecer até eu saber que meu bebê estava a salvo,eu não posso perde-lo.Entramos no hospital correndo e vovó logo veio com maca,na qual Ricardo me colocou

-O que aconteceu?-ele perguntou

-Ela começou a sangrar e sangrar e disse que está cheia de dores no estômago-mamãe explicava tudo com detalhes o que havia acontecido

-Bella,você não pode ficar aqui tem muito sangue.Espere aqui fora-Carlisle pedia

-Não vou deixa-lá sozinha-disse com autoridade

-Bella saia daqui,você não vai conseguir se controlar-ele pegou ela nós ombros e a olhou nos olhos-Você pode machuca-lá

-Eu nunca faria isso-ela a olhava seria,e depois se soltou-Deixa que comigo eu me preocupe,se eu digo que estou bem e por que eu estou

-Vô por favor,eu preciso dela-peguei sua mão-Por favor me ajuda!-eu implorei-Salva meu bebê

-Vou fazer mais do que o impossível, agora relaxe.

-Eu te amo-foi a última coisa que ouvi minha mãe dizer