Escuridão do passado escrita por Queen T


Capítulo 40
Capítulo- 40


Notas iniciais do capítulo

Finalmente fériass =D Poderei postar com mais frequência.
Vamos ao capítulo!
Boa leitura!



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–Então... Porque você o chama de tio? –Thais perguntou.

–Ahm... Por que... –tentei explicar.

–Porque a mãe dela era irmã da mãe de Ed. E vocês sabem que sou pai de Ed.

Elas riram da confusão.

–É, é isso. –afirmei.

–Any, vamos dar um passeio. –Alec disse.

Assenti.

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Quando vi estávamos fora do castelo. Andando pelas ruas estreitas de Volterra. Bem, para dizer a verdade, eu amo essas ruelas. Da para saber que eu não estou mais em meu país, e ao mesmo tempo eu sinto que estou em casa, e que sou bem-vinda aqui. Isso tudo me da um ar de conforto. Ainda mais com Alec ao meu lado.

–Então? Alguma novidade? –ele perguntou.

–Talvez. –fiz pouco caso.

Ele olhou para mim e arqueou uma das sobrancelhas.

Olhei-o de volta e nada falei. Até passou um tempo e ele não agüentou mais.

–Diga logo Any. Qual é a novidade?

–Ah... Nada de mais. Só vim da Inglaterra para cá.

–Oi? Você não estava em Forks?

–Não. Bem...

Ele estava paciente, e eu sei que ele estava esperando eu continuar.

–Fui lá para encontrar meu pai.

–O que Ed está fazendo lá? –ele perguntava completamente confuso.

–Não, ele não está lá.

–E então? Não entendi.

–Meu pai biológico está lá. E meu irmão gêmeo também.

Alec paralisou. Ele não andava. Não falava. Não respirava. E depois de dois minutos, pude ver seus olhos virarem na minha direção. E então, seu corpo foi relaxando.

–Bella e Ed sabem?

–Sim, eles sabem de tudo. Foram eles quem me obrigaram a ir.

–Como eles são?

–Andrew e Luke?

–Se esse for o nome deles...

–Luke é adorável. Divertido. Gentil. É um amigão. As horas passam rápido quando se está com ele. Andrew é meio na dele. Mas ainda sim... Gente boa. Eu gosto dele.

E só agora reparei no olhar furioso de Alec.

–O que foi? –perguntei.

Eu sabia a resposta. Ele tinha medo de que me tirassem dele.

–Nada.

Ele suavizou o olhar e a expressão.

–Ok, agora me diga. –pedi. –Porque você nunca mais foi me ver?

–Aro não tem me deixado ir.

–Por quê?

–Ele teme que eu mude de lado. Para ser mais especifico, ele tem medo de que eu passe a ficar do lado dos Cullen por você. Ele sabe que eu sou muito chegado em você.

–Ridículo.

–É o que eu digo.

–Você ama estar na guarda Volturi. Mas vem cá. Você mudaria de lado por mim?

Ele ficou sem falar. E eu soube que nem falaria.

–Não, você não mudaria. –falei e abaixei a cabeça um pouco desapontada.

–Mudaria. –ele apenas falou, mas foi o suficiente para eu levantar minha cabeça para encará-lo. –Eu mudaria, e Aro sabe disso. Por isso não posso nem ao menos sair do castelo. E isso já faz um ano. Para você ver como ele teme a nossa aproximação. Sou um dos preferidos dele, ele me quer na guarda.

–Eu compreendo. E ele permitiu que você andasse pelas ruas comigo?

–Claro! Foi você quem veio. E hoje é um dia nublado. Os humanos nem vão saber o que somos. –ele olhou para uma mulher com um bebê no colo que estava passando ao nosso lado. A mulher ficou um pouco sem graça com o olhar intimidador que Alec lhe lançava. Depois que a mesma estava longe o suficiente, Alec continuou. –Ah, você está incrível como vampira. Mas foi a escolha certa?

–Foi sim. Eu estou muito feliz e não vou me arrepender. Nunca.

–Nunca? Preste atenção Any. Mesmo que pensemos que uma determinada escolha foi a certa, nem sempre estamos certos. No futuro podem vir às conseqüências. E junto, o arrependimento. Pode ser que você se arrependa depois.

–Porque está dizendo isso?

–Porque é a verdade. Isso já aconteceu comigo. E não impede de que aconteça com você.

–Tudo bem, mas você não precisa me apavorar. Eu sinto que fiz a escolha certa.

Ele deu de ombros e depois riu.

–Qual é a graça?

–Quem lhe transformou? Tenho certeza de que Ed e Bella não teriam coragem. (n/a: Sei que Ed é mestiço, mas lembrem-se de que ele é venenoso, podendo assim transformar humanos em vampiro.)

–Carlisle fez.

Ele assentiu e disse:

–Imaginei. –logo trocou de assunto- Então. Parece que você já conheceu Becca e Thais.

–Sim. Ótimas pessoas.

Ele riu.

–Nem todos os Volturi são malvados. –ele sacudiu a cabeça. –Aro queria me casar com uma delas. Ele diz que eu preciso de alguém.

–Porque não se casa?

–Sou muito novo.

–Para de teatro Alec. Você não vai mais envelhecer.

–Pode ser. O problema não é esse. É que ainda não superei a morte da mãe de Ed.

–Ela foi a única quem você amou?

–Sim. –E ele adotou um olhar triste.

–Que tristeza.

Ele negou.

–Você não sabe como é. Essas paixonites de adolescentes que você provavelmente já sentiu ou está sentindo, são apenas isso. Paixonites. Nada se compara ao fato de você chegar ao ponto de querer morrer pela pessoa. É forte. E na maioria das vezes doloroso.

–Sinto muito Alec. E eu estou falando sério. Odeio te ver triste. Eu começo a sofrer junto.

Ele me envolveu em um abraço aconchegante e demorado.

–Desculpe. Desculpe ter de fazer você passar por isso.

–Não é culpa sua. Você não tem culpa de ter perdido alguém.

Ele sorriu.

–Você já viu ela?

–Claro. Ela é minha tia.

(Flashback on)

–O que estamos fazendo aqui mãe? –eu tinha por volta de seis anos.

–Viemos visitar sua tia.

Olhei para a casa. Era linda. Enorme. Provavelmente a mulher era rica. Bem que mamãe falou. Ela tinha um ótimo emprego.

–Posso tocar a campainha? –pedi.

–Claro.

Apertei o botãozinho, e depois de um tempo uma mulher muito bonita, mas com a aparência um pouco acabada apareceu. Minha mãe também era linda. Elas se pareciam bastante.

A mulher abriu o portão e com um sorriso enorme no rosto, abraçou a mamãe. Ela vestia roupas chiques e caríssimas.

Abaixei a cabeça para olhar as minhas, e na hora meu rosto corou.

As minhas eram simples e bem ao lado perto da cintura tinha um rasgo. Não era um rasgo muito grande, mas dava para notar.

Quando ela virou-se para mim pude notar que ela era jovem, parecia ter dezoito anos e tinha uma barriga de grávida. Parecia ter uns quatro ou cinco meses.

–Olá, você deve ser Rauany certo?

Assenti um pouco envergonhada.

Ela me abraçou, e depois de me soltar falou:

–Você é linda. Tomara que meu filho também tenha essa beleza. –ela disse acariciando a barriga.

–Você não me contou que estava grávida. –minha mãe interrompeu. –E nós nos falamos ainda semana passada.

–Ah, eu queria que fosse uma surpresa.

Minha mãe sorriu.

–É menino? –perguntou.

–Sim.

–Já escolheu o nome?

–Eduardo.

(Flashback off)

–Você a perdeu. Mas eu te prometo uma coisa. Você nunca vai me perder. –eu falei firme.

–Posso confiar?

–Com toda certeza.


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Notas finais do capítulo

Fofo *-* kkkk
comentem ;)
Beijinhos, até o próximo!