Escuridão do passado escrita por Queen T


Capítulo 29
Capítulo- 29


Notas iniciais do capítulo

Genteee perdoem a demoraa, mas é que a escola não da tregua...
To ficando sem tempo para postar os capitulos, mas estou dando meu maximo. Deixando claro que eu não pretendo largar a fic. Vou continuar ate o final... só não posso confirmar o dia que dará para postar de novo.
Aproveitem o cap... Boa leitura!!! =D



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Anteriormente:

–Eu te perdôo, mas com uma condição.

–Qual? –ele continuava sorrindo.

–Me tire da escola. Por favor! –supliquei.

Agora:

–O que? Mas ainda é seu primeiro dia na Forks High School. –Bella interferiu.

–Eu sei, mas eu posso ir para outra escola. Pode até ser uma escola de Seattle.

–E que tal você continuar na Forks High School e aquietar? –Ed falou. – Vá, pelo menos, uma semana. Aí você toma a sua decisão. Várias coisas... Inesperadas acontecem no primeiro dia. Talvez tudo mude amanhã, e você resolva ficar.

Fiz carranca.

–Qual é? Eu já tomei uma decisão. Não vou pra escola nenhuma. –Falei cruzando os braços.

–Você vai. Já está decidido. Uma semana na Forks High School.

–E se mesmo assim eu quiser sair, vou poder? –perguntei esperançosa.

–Vai.

–E vou pra outra escola? –tentei adivinhar.

–Não, se não quiser.

Dei pulinhos de felicidade.

–Tudo bem! Só preciso agüentar mais uma semana. –falei comigo mesma.

Percebi Renesmee no canto da sala, sorrindo com a cena toda.

–Nessie... –falei calmamente. –Sinto muito.

–Que isso Any. –ela sorriu mais largo. –Você não tem culpa.

Abaixo a cabeça.

–Rauany... Hoje à noite, todos nós vamos sair. Iremos a um baile que estão dando em Port Angeles. Você sabe se cuidar sozinha, eu imagino. –Ed comunicou.

–Nessie pode dormir aqui? –pedi.

–Sim. Iremos chegar tarde. E, ahm... Jacob, não quero você aqui em casa quando as meninas estiverem sozinhas.

–Pai. –reclamei. –Jake é praticamente da família. Você acha que ele iria tentar algo?

–Tudo é possível no mundo.

–Tudo bem. –Jacob diz.

–Vou pra minha casa, agora. –Nessie falou. –Mais tarde eu volto, então.

**************************************************************************************

E foi assim que aconteceu.

Nessie voltou quando o sol se pôs. Todos já haviam saído de casa.

–Oi, Nessie. –abri a porta para ela.

–Olá.

Acompanhei-a até o quarto para deixar suas coisas.

Voltamos para a sala. Nessie estava escolhendo um filme, quando falou:

–Então... Me conta mais sobre esse segredo que sua família guarda. Vocês não se transformam em lua cheia?

–O que?

–Vocês disseram que são diferentes dos lobisomens... Vocês se transformam em um lobo por completo.

–Não somos lobos. –esclareci.

–Não? –ela ficou confusa. –Então porque esse segredo também é de vocês?

–Nós temos um segredo, mas não é esse. Desculpe, esqueci de lhe contar. Somos uma coisa muito diferente dos lobisomens, e diferente dos humanos.

–O que vocês são?

–Você já reparou na minha palidez ao estremo, e... –toquei no braço dela. –Na minha temperatura congelante?

–Sim... Como do resto da sua família.

–E que temos olhos amarelos, e uma beleza um pouco fora do normal? –continuei.

–Sim, eu notei...

–E que eu sou mais forte que aquele lobo recém transformado e também tenho uma velocidade sobrenatural?

–Any, conta logo. –ela gritou impaciente.

–Somos vampiros. –fui direta, como ela pediu.

Ela ergueu uma sobrancelha.

–Vampiros? –ela duvidou.

–Conta outra, Any.

Ergui as mãos para cima, indignada.

–Se lobos existem, porque vampiros não?

–Vampiros já é demais, né.

–Então quer dizer que não acredita em mim? –perguntei um pouco chateada.

–Vai por mim, eu queria acreditar. Desculpe.

Então eu tive uma idéia. Só vendo ela acreditaria. Então... Em velocidade sobrenatural corri escada a cima, e em menos de segundos já estava no andar debaixo de novo.

Ela estava espantada.

–Any? –ela disse num sussurro.

–Acredita agora? Ou será que vou ter que chupar seu sangue para acreditar em mim?

–Não é necessário. Eu acredito em você.

–Que bom. E... Você não vai surtar ou algo assim. Você devia estar, pelo menos, chocada ou...

–É como você disse, Any. Se lobos existem, porque vampiros não?

Então eu tive uma idéia.

Sorri maliciosamente, como quem está planejando algo proibido.

–Nessie. Você tem o número dos Morgan?

–Tenho sim. –ela respondeu desconfiando de algo.

–Que bom, pois planejamos dar uma festinha entre amigos aqui em casa.

–Planejamos?

–Claro!

–Mas seus pais... –Às vezes me irrita o fato de ela ser tão certinha.

–E quem disse que meus pais precisam ficar sabendo de tudo o que eu faço?

–Any... Isso é errado.

–Por isso é divertido.

******************************************************************************************

Nathan dirigia o carro a toda velocidade. O que me impressionava, pois chegava a ser tão rápido quanto os meus tios apostando corrida.

–Ele não devia diminuir um pouco a velocidade? –A certinha da Nessie sugeriu do banco de trás.

–Se diminuir vai perder a graça. –respondi do banco da frente.

No banco de trás estavam Nessie, Katherine e Jacob.

Então percebi que já estávamos na estrada a horas.

–Saímos da cidade? –perguntei espantada.

–Faz tempo. –Nathan respondeu com a voz arrastada por conta da bebida.

Minhas mãos foram parar no aparelho de rádio, imediatamente ligando em uma música agitada.

“I got this feeling on the summer day when you were gone

I crashed my car into the bridge. I watched, I let it burn

I threw your shit into a bag and pushed it down the stairs

I crashed my car into the bridge


I don't care

I love it

I don't care”

“Senti algo num dia de verão quando você não estava aqui

Bati o carro em uma ponte, observei, deixei-o pegar fogo

Joguei suas coisas em uma mala e a empurrei pela escadaria

Bati o carro em uma ponte


Não me importo

Eu adoro isso

Não me importo”

Como se a música tivesse adivinhado, batemos o carro, sim. O capô do carro estava totalmente amassado contra um tronco de árvore da floresta a beira da estrada.

Estávamos todos em volta do carro, pensando no que fazer.

–Pelo menos não batemos em uma ponte, como diz na música. –Comentei.

–Vem cá Any. Você não ta nem um pouquinho desesperada? –Nessie perguntou indignada.

–Claro que sim. –menti. Na verdade eu não estava me importando.

–Então pense em algo para fazer em vez de dizer besteiras.

–O que vocês estão querendo fazer?

–Sair daqui. –Jacob respondeu.

Jake estava com medo? Devia ser só um teatro dele. Jacob não tem motivos para estar desesperado. Ele sabe o que ele é.

–Estou exausta. –Katherine queixou-se.

Olhei a hora no meu celular. Já eram duas e quinze da manhã. Meus pais poderiam chegar em casa a qualquer momento.

–Er... Vamos pensar em como sair daqui rápido. –falei mansa.

–Era isso o que estávamos fazendo, inteligente. –Nessie ironizou a última palavra.

–Que bom. Então pensem rápido, enquanto eu vou tentar achar sinal. –falei olhando para o celular.

–Espere. Eu vou procurar. –Jacob interferiu. Ele me olhou, e eu entendi as palavras que gritavam claramente do olhar dele. Ele estava com medo do lobisomem me fazer algum mal. Ele sabe que o lobinho não pode contra mim, mas mesmo assim insistiu.

–Vamos nós dois. –decidi já entrando na floresta a beira da pista.

Eu já havia andado 1 quilometro quando Jacob me para.

–Você está mesmo tentando achar sinal no meio da floresta?

–Na verdade, só queria fugir daquela confusão toda.

–Não podemos ser egoístas e deixá-los lá sozinhos Any.

Eu já tornava a seguir o meu caminho.

–Any, volte aqui agora. –Jake exigiu.

–Como é que é? –arqueei uma sobrancelha em sua direção.

–Vamos voltar e arrumar um jeito de ajudar os outros.

–Qual é? –reclamei. –Eu vou pagar pelo prejuízo do carro de Nathan. Posso até comprar um novo pra ele.

Jacob me olhava confuso.

–Meus pais vivem colocando dinheiro na minha poupança. –expliquei.

–Não é isso Any. Você não está nem aí com tudo isso. Você também fez parte disso.

–Então vai lá e os ajuda. Eu já vou ajudar até demais comprando um carro zero.

Então notei que enquanto discutíamos, andávamos ao mesmo tempo.

E foi aí que vi.

–Jacob. –gritei.

–O que?

–Olha. –apontei.

Era uma cabana. Toda em madeira escura e com certeza abandonada.

–Que legal. –sorri.

–Você não está pensando em entrar né? Any coloque um pouco de juízo nessa sua cabeça e vamos voltar logo. Nós nem ao menos sabemos em que cidade estamos.

–Jake, você é um desmancha prazeres. Você é um lobo. Um lobo. –repeti. –Tá com medo de que?

Corri em velocidade sobrenatural até a porta da cabana.

Enquanto arranjava um jeito de abrir a porta, percebi que alguém estava atrás de mim.

–Jacob... sempre mudando de idéia por mim. –Sorri.

Ele não falava nada.

–Eu só não sei como abrir essa porta. Tá trancada. –revirei os olhos e comecei a rir. –Desde quando isso é um problema pra mim?

Jacob estava calado de mais.

–Jacob... –virei-me para encará-lo. Mas para a minha infelicidade não era Jacob atrás de mim.

–Oh meu Deus. –arfei.

O lobisomem me encarava com curiosidade. Ele não iria tentar me atacar de novo? Ah, já sei. Ele deve ter se lembrado de ontem.

Fiz um movimento rápido arrombando a porta, e a fechando rapidamente atrás de mim.

O lobisomem tentava abrir a porta frágil de madeira, mas sem sucesso, pois eu colocava toda a minha força atrás dela.

Ouvi latidos do lado de fora, e já imaginei que era Jacob brigando com o tal lobisomem.

Desencostei-me da porta e virei-me para observar a cabana. Era estranha. Muito estranha. Nela havia apenas uma cama desarrumada, uma mesa de madeira com um copo sujo de uma substancia amarela, uma pia, e um guarda-roupa antigo. A cabana era uma sujeira e tanto. Por quantos anos ela estaria abandonada?

Joguei a porta desencaixada no chão.

Puis um pé para fora e já notei Jacob saindo de trás de uma árvore. Provavelmente colocando suas roupas de volta, depois de uma transformação.

–Cadê o lobisomem? –Perguntei.

–Não vai mais voltar.

–Mas e agora? –ele questionou. –Podemos voltar?

–Não quer nem dar uma olhada na cabana? Mas já vou avisando. Ela é uma bagunça. Quem é que morava ali?

Jacob deu de ombros.

–Provavelmente o lobisomem.

–Sério que viemos parar no esconderijo dele? –perguntei indignada.

–Agora não é mais esconderijo. Já sabemos da existência da cabana.

–Vamos voltar. –suspirei vencida.

Ele sorriu.

–Que bom que está tomando uma atitude correta.

–Será que minha família já chegou em casa?

–Acho que não. Eles disseram que iriam chegar só no outro dia.

–Eles disseram isso pra você? –perguntei confusa.

–Sim. –ele sorriu. –Sabiam que eu não desgrudaria da casa, e pediram para que eu cuidasse de você e de Nessie.

–Falando em Nessie... –Nós andávamos de volta enquanto conversávamos. –Ela está caidinha por você.

–Você acha? –ele perguntou desconfiado.

–Claro. Não percebeu o jeito como ela fica perto de você?

–Na verdade não.

Revirei os olhos.

–Vocês homens têm que prestar mais a atenção nos detalhes. –ri. –E aí? Você gosta dela?

–Ah, ela é legal.

Parei de andar.

Ele me encarou e perguntou:

–O que foi?

–Oh meu Deus! Você é louco por ela. Tem algo mais que eu deva saber?

–Ahm...

–Jake, conta agora.

–Ela... Bem, ela... é...

–Fala logo! –praticamente gritei.

–Ela é meu imprinting. –confessou.

Eu estava feliz por Jacob, mas alguma coisa me incomodava. Era um tipo de raiva misturado com magoa.

Sorri um pouco amarelo.

–Que bom Jacob.

Uma coisa era certa. Eu era apaixonada por Jacob, mas só agora percebi.


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Notas finais do capítulo

Gostaram?? A situação está um pouco complicada para Any, não é?
Comentem, por favorrr!!
Ah, deixando claro que algumas coisas sobre os filhos da lua fui eu quem inventei, como o fato da transformação dos lobisomens virem de família, okay?
Beijãoo :* Até o próximo capítulo, amores! ;)



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