Escuridão do passado escrita por Queen T


Capítulo 27
Capítulo- 27


Notas iniciais do capítulo

Oii... Queria dizer que amei os comentários anteriores!!! Muuuito obrigada! =D
Aqui esta mais um capitulo! Espero que gostem...
Nos vemos nas notas finais
Boa leitura!!



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Jake estacionou a moto. Até aí tudo bem, mas quando tirei o capacete, as pessoas me olharam e começaram a cochichar uns com os outros.

Eu conseguia ouvir o que falavam. E não falavam apenas de mim, mas também de Jake. Olhei para Jacob e ele sorriu, como uma forma de apoio.

–Estão falando da gente. –sussurrei.

–Deixa. Isso é um sinal de que chamamos a atenção. –ele riu.

Arqueei uma sobrancelha.

–Vamos pegar nossos horários. –falei saindo na frente.

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–Cálculo? –perguntei indignada.

–Essa é sua primeira aula? –Jacob perguntou indiferente.

–É. –suspirei. –Eu odeio calculo.

–Mas foi você quem escolheu essa matéria. –ele ficou confuso.

–Sim, por falta de opção. Mas quem iria imaginar que essa seria logo a primeira aula. Ninguém merece ter cálculo como primeira aula. –queixei-me.

–Você parece uma menininha mimada.

Revirei os olhos.

–Não é você que vai ter calculo na...

–Primeira aula. –ele completou, e então foi a vez dele de revirar os olhos. –Vamos! Vou te acompanhar até a sala.

–O que você tem agora? –perguntei.

–Sono.

Não agüentei. Eu gargalhei muito.

–A matéria. –expliquei.

Ele sorriu.

–Eu já tinha entendido da primeira vez. Agora eu tenho biologia marinha.

–Você não dormiu? –perguntei preocupada.

–Muito pouco.

O som do sinal para a primeira aula ecoou pelos corredores, um pouco apertados. E a rapidez dos alunos me surpreendeu. Logo os corredores eram completamente ocupados por estudantes tagarelas. Vocês sabem... Primeiro dia de aula, muita conversa para pôr em dia.

Jake e eu passamos espremidos pelos humanos, e seguimos até a minha aula de calculo.

–Está entregue. –ele disse ao parar na porta da sala, que ainda estava vazia. –Se alguém te perturbar... Procure-me.

–Eu sei me cuidar. Não sou mais um bebezinho.

–Apenas procure-me.

–Jake, eu sou mais forte que eles.

–Mas você não vai poder exibir a sua força sobrenatural.

Revirei os olhos.

–Tchau, Jake.

Entrei na sala, e escolhi um lugar na parede do lado esquerdo. Terceira carteira.

Os alunos iam entrando, e quando a sala já estava totalmente cheia o professor entrou.

–Bom dia! Para ser breve, sou o Sr. Miller. – o senhor com a aparência de sessenta anos se apresentou.

–Nós já sabemos o seu nome. –um garoto com estilo bad boy disse rindo.

–Isso foi para os novos, Sr. Braun.

–Então não se referiu a você, não é? –ele falou, fazendo com que seus amiguinhos rissem.

–Tudo bem, Sr. Braun. Acabou de ganhar uma tarde de detenção. Então ao término das aulas, você pode ligar para seus pais, dizendo que ficará aqui até o fim da tarde. Espero que você pense bem antes de chamar-me de velho de novo.

O menino revirou os olhos.

–Eu não disse isso.

–Sou velho, mas não burro, Sr. Braun.

A sala estava silenciosa.

–Bom, alunos... Vocês podem se juntar em duplas para a nossa próxima atividade.

Ah, qual é? É meu primeiro dia. Não conheço ninguém.

Eu sabia o que teria que fazer. Mexer-me. Ir atrás de alguém que queira ser minha dupla. Eu sou nova aqui, e essa é a realidade sobre as escolas americanas. Você tem que ir falar com a pessoa, pois ela não virá falar com você. Então, eu teria que dar um jeito de me enturmar.

Olhei em volta e vi uma menina com os cabelos um pouco ruivos. Ela estava quieta e não saia do lugar, enquanto o resto da sala já estava se juntando com suas respectivas duplas.

Caminhei até ela e disse:

–Oi. Sou nova aqui. Meu nome é Rauany Cullen.

Ela olhou para cima e sorriu um pouco.

–Oi. Eu também.

–Você também é Rauany Cullen? –perguntei confusa.

–Também sou nova aqui. –ela riu.

–Ah, claro. E como se chama?

–Renesmee Blanchard.

–Quer ser minha dupla?

–Claro! –ela sorriu.

Arrastei minha carteira até posicioná-la ao lado da sua.

–Então... De onde você veio? –perguntei.

–Eu era de Washington. Minha mãe arrastou meu pai e eu para cá. –ela abaixou a cabeça.

–Por quê?

Ela me olhou.

–A família de minha mãe está toda aqui em Forks. Ela nasceu aqui também.

Fiz uma expressão de compreensão.

A aula passou rápido comigo e Renesmee colocando conversa fora. O professor teve que chamar nossa atenção três vezes.

*******************************************************************************************

Depois de mais algumas aulas, eu estava indo ao refeitório, já que era hora do intervalo.

Fiquei em conflito interno... Não sabia o que fazer. Esperar para entrar com Jacob no refeitório, ou já ir arrumando uma mesa para nós. Bom, eu não sabia nem com quem sentar... E não sabia se Jake já estava lá. Optei por ir.

Ao abrir a porta do refeitório, os olhares já estavam em cima de mim de novo. Não posso negar que amo parar o “transito”, mas ás vezes isso se torna constrangedor.

Meus olhos varreram o refeitório inteiro, até que os acenos de Nessie chamaram minha atenção. Caminhei até a mesa dela, e enquanto fazia isso, ninguém voltou a conversar. O refeitório estava silencioso.

“Quem é ela?” – eu ouvia os cochichos dos alunos.

“É a mais nova filha adotiva do Dr. Cullen.”

“Então aí está ela! Os boatos eram verdadeiros. Os Cullen adicionaram mais um membro na família.”

“Katherine, esses boatos eram de quatro anos atrás...”

Esse sussurro de diálogo vinha da mesa de Nessie. Aproximei-me.

–Oi, Any. –Nessie cumprimentou-me sorridente.

–Olá... Fez novos amigos? –olhei para o garoto e a garota na mesa. Eles pareciam ter mais ou menos a nossa idade.

–Ahm... Sim! Esses são os irmãos Nathan e Katherine Morgan. Eles são gêmeos e estão no primeiro ano.

–Olá. –falei, e eles acenaram de volta.

Olhei novamente ao redor do refeitório na esperança de encontrar Jacob, mas ele não estava.

O refeitório inteiro já estava tagarelando de novo.

–Você está procurando alguém? –Nessie perguntou.

Meus olhos foram puxados para a porta. E lá vinha Jacob em minha direção.

–Ele. –eu disse.

A boca de Nessie formou um perfeito “O”.

–Seu namorado?

–Meu melhor amigo.

Ela assentiu.

–Oi Jake. Junte-se a nós. –pedi.

Sentamos e eu apresentei cada um que estava na mesa.

Nessie parecia estar maravilhada com Jake, e um sorriso ia brotando de meus lábios com esse tal pensamento.

–Ei, novata. –Um garoto que parecia fazer parte do time de futebol me chamou.

Ele estava atrás de mim.

–Oi.

–Você deveria sentar-se com pessoas melhores. Sabe... Você já tem certa fama. Deveria andar com gente de verdade.

–Oh, é mesmo? E quem seria essa “gente de verdade”?

–Os populares, é claro!

–Nossa... Por que eu não pensei nisso antes? –ironizei.

Ele sorriu presunçoso. Será que ele não entende sarcasmo?

Levantei-me ficando de frente para ele.

–Escuta aqui, garoto. Eu não quero me sentar com o seu bandinho. Estou muito bem aqui. Então pare de tentar me convencer, porque você não vai! Meus amigos, escolho eu. E outra coisa... Não mexa com meus amigos, ou se dará muito, mas muito mal. Você me ouviu bem? –eu agarrei a gola de sua blusa.

Eu podia ver as bordas de minha visão em vermelho. A raiva havia me dominado.

–Tá. –ele assentiu um pouco medroso.

Soltei sua camisa brutalmente.

–Saia daqui. –mandei.

Então, ele voltou para a mesa onde metade de seus amigos estavam espantados e a outra metade ria descontroladamente.

–Any. –Jacob colocou uma mão no meu ombro.

O refeitório estava quieto. Todos olhavam para mim. Porque eu tinha que chamar tanta atenção?

Corri até a porta do refeitório, saindo imediatamente. Estava cansada dos olhares sobre mim. Eu tinha ouvido Jake chamando por mim. Mas não olhei para trás.

Após dar uma volta pela escola, encontrei um jardim. E o melhor... Vazio.

Jacob não veio atrás de mim. Acho que ele entendeu que eu precisava de um tempo sozinha.

Sentei-me de baixo de uma árvore. Encostei minha cabeça na mesma, e comecei a pensar. Vir para a escola foi um erro. Fui boba em achar que hoje seria o melhor dia de minha vida. Hoje mesmo eu iria pedir transferência. Transferência? Revirei os olhos. Eu não iria pra escola nenhuma. Nunca mais.

Minha audição aguçada captou sons vindos da floresta. Sons estranhos para ser um humano normal.

Eu deveria ir lá?

Não pensei mais. Não havia o que temer.

Adentrei a floresta e procurei pela “coisa”.

Fiquei atenta a qualquer barulhinho que fosse.

Nada. Não havia nada.

Virei-me para voltar ao jardim. E para a minha surpresa eu o vi. Meus olhos arregalaram-se. Nunca havia visto uma coisa dessas. Era feio e asqueroso. Era um...


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Notas finais do capítulo

O que acham que é?
Comentem... isso me deixa feliz e mais motivada! =D
Até o próximo capítulo!! Beijão



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