Escuridão do passado escrita por Queen T


Capítulo 16
Capítulo- 16


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem do cap... Boa leitura!!



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Ele ascendeu à luz.

–O que está fazendo aqui? –ele perguntou confuso.

Como ele sabia que tinha alguém aqui? Fiz o mínimo de barulho possível.

Tinha como ficar pior? Eu não sabia o que dizer.

Ele arqueia uma sobrancelha, ainda esperando pela minha resposta.

–Er... Eu...

Na verdade nem eu sabia o que eu estava fazendo na casa de Ed. Eu poderia ter ficado lá fora.

–Vem. –ele pega em meu braço e me leva até seu quarto.

Sento na cama, e espero ele dizer alguma coisa.

–Como sabia onde eu moro? –ele perguntou.

–Eu... Segui você. Hoje, depois da escola.

–Por quê?

–Eu não sei. –disse abaixando a cabeça. –Ed, faz três dias desde a viagem, e nesse tempo nós não nos falamos direito. O que está acontecendo?

–Eu não sei. –foi a vez dele de dizer. –E então, o que está fazendo aqui?

–Me desculpe Ed. Por entrar assim na sua casa. Eu devia ter apenas ficado lá fora. Mas quando vi que seu pai saiu, eu me atrevi a entrar.

–Você viu o meu pai? –ele se desesperou.

–Não, mas eu o ouvi dizendo que ia sair. Então me escondi em meu carro e enquanto ele saia, eu li uma mensagem de Alice. Não tive a chance de vê-lo.

–Quem é Alice?

–Minha irmã postiça.

–Você tem um clã? –ele ficou curioso.

–Tenho uma família. –corrigi.

–Que sorte. Pelo jeito eles gostam de você.

–E eu, deles. –completei. –Eles são a melhor coisa que já me aconteceu. Uma das coisas, pelo menos.

–Qual foi a melhor coisa que te aconteceu?

–Edward.

Ele sorriu.

–Você sabe quem é Edward? –perguntei curiosa.

–Deduzo que seja seu marido.

–Está certo.

Ele olha o relógio.

–Bella, eu preciso dormir.

–Claro.

–Você pode... Ficar. –ele fica meio sem jeito. –Se quiser.

–Tudo bem.

Olhei em volta, a procura de uma cadeira, ou algo assim. Mas não tinha nada.

Ed deitou na cama e se cobriu. Ele olhou para mim e sorriu, dando tapinhas macios na cama, ao seu lado.

–Vem.

Semicerrei os olhos.

–Qual é Bella? Você acha que eu sou capaz de tentar alguma coisa?

–Tenho minhas dúvidas.

–Confia em mim. –ele pediu.

Caminhei até a cama e sentei-me ao seu lado com cuidado.

Ele sorriu.

Droga! Porque ele tinha que sorrir assim. Porque que seu sorriso tinha que ser tão perfeito?

Fiz uma parede de cabelos entre nós.

Mas não adiantou de nada. Pois Ed pegou os fios, e os colocou atrás da minha orelha.

–Você fica linda com vergonha.

–Para com isso Ed.

–E adoro o jeito que meu apelido sai da sua boca.

Não tenho dúvidas de que ele estava fazendo isso por querer.

–Ed...

–Que foi? Não estou fazendo nada. –ele diz inocentemente.

–Ed, você não se importa de falar com uma vampira? Quero dizer, que... Mesmo sabendo o que eu como, você não liga?

–Eu sei que você não vai me machucar, Bella. Você é vegetariana. Seus olhos...

–Claro. Mas eu posso perder meu controle com você. Algum dia.

–Eu posso me defender.

–Ah, com certeza. –falei irônica.

–Eu posso. –ele falou sério.

–Tudo bem, Ed. Agora, dorme.

Então ele fechou os olhos.

–Acho engraçado. Você me colocando para dormir. –ele disse.

–Eu não coloquei você para dormir.

Ele sorri.

Depois de um tempo, percebi que a respiração dele estava mais calma.

Aproveitei que ele dormiu, para ir à biblioteca pegar um livro. Apenas para me distrair.

Peguei o livro e voltei para o quarto. Sentei na cama e comecei a ler.

Acabei meu livro depois de duas horas. Eu estava de frente para a janela, preparada para saltar. Quando Ed resmunga.

–Bella.

Sorri. Ele estava sonhando comigo.

–Bella. Você não pode saber.

Aproximei-me da cama.

–Do quê? –perguntei.

–Você iria se magoar.

–Por quê? –perguntei na esperança de saber alguma coisa.

Ele não falou mais nada.

Caminhei até a janela e pulei.

Entrei em meu carro e fui para casa.

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Não tinha ninguém em casa. Eles devem ter ido caçar.

Fui para meu quarto e entrei no banheiro para tomar banho.

Ao terminar o banho, me enrolei em uma toalha e segui para o quarto.

Abri a porta do guarda-roupa.

–Todos estavam te procurando. –Virei-me em direção da voz e encontrei Alec sentado na cama.

–O que está fazendo aqui?

–Vou ficar aqui alguns dias. Lembra?

–Digo, aqui no quarto.

–Ah, me desculpe por entrar assim. –ele diz com ar claro de fingimento.

Ele olhou para meu corpo.

–Vou deixar você se trocar.

–Mas é claro. Eu não preciso da sua permissão. O quarto é meu.

–Ah, quase ia me esquecendo. O Ed sabe o que você é? Ah, mas que pergunta. É claro que sabe. Vou te dar um conselho. Cuidado. O pai dele não quer seu filho perto de um vampiro.

–O que?

–Apenas um conselho. –ele disse.

–Você conhece Ed?

–Mas é claro. Como eu não iria conhecer? –ele saiu do quarto dando risadas.

Qual é o problema dele?

Tranquei a porta. Como se isso fosse impedir algum vampiro de entrar.

Coloquei uma roupa, e desci as escadas.

Alec estava na televisão. E utilizando o controle, ele trocava de canais. Eu não podia acreditar que ele já tomou conta da casa.

–Cadê todo mundo? –perguntei.

–Foram caçar.

–Imaginei.

–Esses humanos... –ele começou. –Como pensam nessas coisas. Não posso acreditar que um simples humano criou a TV.

Não estou com paciência para isso. Eu não iria ficar aqui, dividindo o mesmo ar com ele.

–To saindo. –digo abrindo a porta.

–Aonde vai? –ele quis saber.

–Volto ao amanhecer, papai.

Eu queria que tivesse aula. Mas como é sábado, eu iria ter que aturar Alec pela manhã também.

Eu caminhei pela cidade inteira, e ao amanhecer, voltei para casa.

–Você demorou. –ele disse. Ele ainda estava assistindo TV.

–Disse que voltaria ao amanhecer. E foi o que eu fiz. Os outros ainda não chegaram?

–Não. Eles só voltam depois de alguns dias. Foram caçar em um lugar diferente.

Ótimo. Agora eu iria ter que aturar ele, sozinha.

–Você não precisa ficar o tempo todo dentro de casa. Você pode sair para tomar um ar. –digo.

–Vampiros não precisam tomar ar. –Ele me irrita.

Subo as escadas pisando duro.

Parei no meio do corredor.

Espera. Eu não ia ficar trancada o dia inteiro no quarto, por causa de Alec.

Dei meia volta e desci as escadas. Sentei no sofá, e peguei o controle da mão dele.

–Qual é o seu problema?

–Você acha que eu tenho algum problema? –perguntei trocando de canal.

–Ei, eu tava assistindo. –ele reclama.

–Tudo bem. Você pode assistir isso aí. –apontei para a televisão, onde passava um desenho animado.

–Você está falando sério?

–Nunca falei tão sério na minha vida. –digo sorrindo por dentro.

–Pode ficar com a TV. Eu vou para o quarto ler. –e então, ele sobe as escadas em velocidade sobrenatural.

Ganhei essa.

Depois de meia hora, mais ou menos, decidi ir para o meu quarto. Talvez eu encontrasse algo melhor para fazer lá.

Abro a porta do meu quarto e...

–Só pode ser brincadeira. –falo indignada.

–Algum problema, Bella? –Alec pergunta.

–Não. Está tudo bem. Acho super normal e nada esquisito você estar neste momento sentado na minha cama. E claro, numa posição nada folgada. -ironizei. -As pernas esticadas preguiçosamente na cama... Você se apossou da minha cama, Alec.

–Calma, Bella. Eu me esqueci de dizer, que vou ficar aqui neste quarto.

–O quê?


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Notas finais do capítulo

Leitoras fantasmas se manifestem... E as lindas que sempre comentam, comentem também!! =D
Beijos... Até o próximo capítulo!