Um Amor Quase Impossível escrita por Laryssa
Notas iniciais do capítulo
Oi minhas queridas leitoras! Desculpa a demora em publicar esse capítulo, fazia bem uns três dias que eu fiquei sem internet. Mas bom,aqui estou eu publicando o capítulo 20. Espero que gostem!
Depois desse capítulo, nada voltará a ser como era antes.
Eu estava sem entender o que as meninas estavam conversando, ou pior, sem acreditar!
– León, eu posso explicar! – Ludmila procurou explicar, mas eu acho que isso não tem explicação.
– Eu escutei tudo, não preciso de explicação!- Falei grosso
– Eu não tive a intenção, eu não sabia que o León escutaria isso! – Violetta defendeu-se chorando e se retirou.
– É mais ele escutou! É como eu disse agora pra você: VOCÊ ESTRAGA TUDO! – Ludmila gritou indo atrás dela.
– Ludmila, eu te peço que pelo menos hoje você me trate como sua irmã, não como sua inimiga! – Violetta implorou com lágrimas.
Elas estavam no corredor, mas em uma parte em que ninguém que estivesse lá em baixo pudesse presenciar a confusão. Elas entraram no quarto da Ludmila, a partir daí não escutei mais nada. Estava com raiva de mim mesmo, por ser bobo durante esse tempo todo. Não fui atrás delas, desci e logo Francesca e Camila me chamaram.
– E o presente da Vilu?- A Francesca lembrou.
– Que presente? – Perguntei ainda distraído com que acabara de escutar.
– O presente, o plano! – Camila lembrou, mas que presente? – León não me diga que esqueceu!
– Não, eu não esqueci! Assim que eu acha-la, falarei com ela. – Falei ao lembrar-me do presente
– Não a encontrou? – Francesca perguntou preocupada.
– Não. – Menti. – Mas eu vou procura-la de novo. – Me retirei e fui lá em cima.
Deixei o meu presente em cima da cama dela. Ela não estava lá, deduzi que ainda estava no quarto da Ludmila. Escutei a porta do quarto ser fechada com força, era a Violetta saindo de lá, então me escondi atrás da porta.
Violetta:
A Ludmila me culpava por tudo aquilo que estava acontecendo. Se ela já me odiava, não duvido que me odeie mais ainda. Sai do quarto dela e entrei no meu. Quando cheguei, vi um buquê de flores e dois livros. O que está acontecendo? Li o cartão que estava junto das flores:
“Uma vez me disseram que os presentes mais simples são os melhores! Feliz Aniversário princesa!
– León”
Era mais uma mentira? Da última vez que recebi um cartão dele acabei me magoando. Dei de ombros. Deixei os livros e as flores em cima da cama. Mas quando me virei para trás, lá estava León.
– O que faz aqui? – Perguntei assustada
– Vim te ver, ué! Você também é aniversariante! – León respondeu como se fosse óbvio.
– Você quem me trouxe? – Perguntei referindo-me as flores.
– Sim. Me perdoa? – Ele pediu
– Pelas flores? – Perguntei
– Não, pela carta que você recebeu. Eu não te chamei para ir na minha casa, nem muito menos chamei a Ludmila. Por favor, me perdoa? – León implorou me olhando nos olhos. Procurei a verdade em seu olhar.
– León... Tudo bem, eu te perdoo! – Corri para abraça-lo. Logo meu abraço foi retribuído. Eu não queria soltá-lo, aquele abraço me fazia tão bem. Soltamo-nos.
– Aquilo que você e a Ludmila estavam conversando era verdade? – Ele perguntou.
– Sim. – Falei baixo, mas acho que ele escutou.
– Não posso acreditar! – León disse passando a mão em seu cabelo.
– Você nunca mais vai querer olhar na minha cara. – Falei com cabeça baixa.
– Pelo contrário. – Ele levantou a minha cabeça.
– O que você está querendo dizer com isso? – Perguntei.
– Violetta, eu não me incomodo de que sinta alguma coisa por mim, mas você deveria ter me contado. – Ele disse
– León, eu já te disse que eu sempre tive medo de dizer isso. Talvez, se não fosse por isso você nunca saberia!
– Nasceram dentes na galinha? Nasceram braços na cobra? – Ele brincou.
– Não sei. – Ri.
– Pelo menos arranquei um sorriso de seu rosto. – Ele tocou o indicador no meu nariz.
– Você me faz tão bem! – Peguei suas mãos. Ele não disse nada, apenas sorriu.
Passamos um tempo em silêncio, até que León quebra.
– Você... Gostaria de... Você quer... – León se embolou, parecia nervoso. Fiquei sem entender.
– León, eu não estou entendendo. – Ele respirou fundo.
– Você gostaria de sair comigo? – León pediu.
– Está me pedindo para sair com você? – Sorri.
– Sim, por quê? Algum problema? – Ele perguntou.
– Não, mas e a Ludmila? O que é que ela vai pensar?
– Eu não ligo! Ela não vai se importar! – Ele falou acariciando minha bochecha.
– Hm... Sim, eu saio com você! – Eu aceitei e ele sorriu.
Abraçamo-nos. Como sempre, eu não queria soltá-lo. Somente os abraços dele para me fazer esquecer tudo.
– Vamos descer? – Eu perguntei soltando-o e ajeitando o meu vestido.
– Vamos! - Ele me envolveu com seus braços e descemos abraçados.
Fomos para o jardim, o lugar onde estava acontecendo à festa, logo duas garotas se aproximaram. Sabe quem? Francesca e Camila. Elas estavam com um sorriso de orelha a orelha.
– Qué los cumplas feliz, qué los cumplas feliz. – Camila cantou.
– Qué los cumplas Vilu, qué los cumplas feliz! – Francesca continuou cantando. Ri sem graça.
– Obrigado meninas! – Agradeci soltando-me do León e abraçando-as.
– De nada Vilu! – Elas retribuíram o abraço. Logo me soltei delas e voltei a abraçar León que apenas sorria.
Procuramos uma mesa para nós quatro sentarmos. Ficamos conversando, dando gargalhadas e risadas fracas. Enquanto eu me prendia a uma mesa só, Ludmila dava voltas pelo espaço inteiro da festa. De vez em quando ela olhava para nós, percebi quando seus olhos se fuzilaram de raiva quando viu o León do meu lado. Ela veio em nossa direção.
– León, o que está fazendo aqui? – Ela perguntou doce, ou melhor, fingindo doçura.
– Eu não sou obrigado a estar grudado em você. – León respondeu dando de ombros.
– Podemos conversar? – Ela perguntou.
– Não quero. – León falou curto e grosso.
– León, me deixa explicar! Ou será que você acredita mais na Violetta do que em mim?
– Não dá pra acreditar em nada que você fala! – Os olhos da Ludmila marejaram. Baixei a cabeça por sentimento de culpa. Eu realmente tinha culpa disso tudo!
– León, por favor! Você tem que me escutar! – Ela implorou
– O.k. Mas não agora, amanhã talvez.
– Tudo bem. – Ela falou e se retirou.
Olhei para o León, e a única coisa que ele fez foi me abraçar mais uma vez.
– Você não tem culpa, Violetta! Não se sinta assim. – Ele falou ainda me abraçando, escutamos uma música lenta. – Quer dançar comigo? – Ele perguntou assim que me soltou.
– Eu adoraria! – Sorri fraco.
Levantamo-nos e fomos para a pista de dança. León me envolveu com seus braços e eu pus a minha cabeça em seu peito. Ficamos um bom tempo assim, mas pelo menos pude sentir que só havia eu e ele. Assim que a música acabou, León me levou até o canto mais afastado da festa, mas que ainda era o jardim. Conversamos por muito tempo, e sem perceber eu e o León estávamos muito próximos, faltavam poucos centímetros para nossos lábios se encostarem. Fiquei surpresa com isso, e mais surpresa ainda quando ele me beijou de fato. Ele me pôs suas mãos sobre minha cintura e eu pus uma de minhas mãos em sua nuca. Sua língua pediu passagem e eu cedi. Um beijo calmo e com sentimento. Eu jamais vou me esquecer desse beijo, até porque é o meu primeiro.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
O que acharam? Haverá algo entre o León e a Violetta mais pra frente? E a relação do León com a Ludmila? Como ficará?