A Paparazzi escrita por Baabe
Notas iniciais do capítulo
Olá meus amores! Depois de muito tempo sem postar eu digo a vocês agora que eu finalmente estou de volta e não vou mais demorar tanto pra postar daqui pra frente. Quando eu estou de férias, eu costumo me ausentar do pc e fazer outras coisas, até de pega pega eu já brinquei...UHAHAUHSASH Prestem atenção nesse capitulo, tem falas nele que são importantes para que vcs entendam oq vai acontecer mais pra frente. E eu me emocionei escrevendo a segunda parte dele, fiquei com dó do Tom, mais dó ainda do Bill...Leiam e vcs entenderão. Obrigada pelos reviews, de coração... Boa Leitura!
No capitulo anterior...
- Paixão... Depois disso vou ser obrigado a te perguntar uma coisa. O que vocês definitivamente não têm em comum? – sorriu por fim.
- Hmm... -Fiz uma cara pensativa – Ele é rico e tem um irmão gêmeo. Essa é uma das coisas que nós definitivamente não temos em comum e nunca iremos ter.
- Cuidado pra não se apaixonar hein. - ele abriu um sorriso irritante tirando com a minha cara outra vez. Eddie adorava falar essas coisinhas inúteis e sem nexo.
- Eddie, me diz por que eu me apaixonaria por um cara que usa mais maquilagem que eu?...
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Depois de ter devorado praticamente toda travessa de macarronada com almôndegas que o Eddie havia me preparado, um sono demolidor me invadiu. Deitei em minha aconchegante caminha de casal enquanto meu amigo lavava a louça. Quando estava quase apagando, senti um jato de água fria em meu rosto. Dei um pulo da cama assustada:
- O que? Onde estou? Quem sou eu?... - Típicas perguntas que eu faço quando acordo meio atordoada. Olhei para o lado e vi Eddie com uma mão na cintura e outra segurando um copo. Eu não acredito que aquele viado havia me tacado água na cara. - Ah Eddie dá um tempo vai, olha ai... Molhou toda a minha cama, meu travesseirinho...
- O Mandy, dá um tempo você meu amor. Se esqueceu que você ainda tem um relatório para fazer?
- Ah, eu não agüento mais. - cai em minha cama novamente com uma expressão de total falta de interesse em levantar desta.
- Se você não levantar agora eu taco mais água no seu rosto hein. - Eddie me alertava enquanto me puxava pelo braço.
- Ai tá bom, tá bom merda. Pronto já estou levantando! - bufei impaciente caminhando até a mesinha em frente a minha cama onde pousava meu laptop.
Bem vamos lá, por onde começar esse relatório inútil a respeito do mudinho? Hm... Acho que vou por aqui a data de shows do Tokio Hotel pela Alemanha no próximo mês, com certeza o chefe nos mandará para cada lugar por onde a banda passar.
Tokio Hotel turnê Alemanha 2014
-> 5 de fevereiro Hamburg
-> 7 de fevereiro Bremmen
-> 10 de fevereiro Frankfurt
-> 12 de fevereiro Stuttgart
-> 14 de fevereiro München
-> 16 de fevereiro Berlin (Noite única)
Bem, depois disso eles já partem para a França, ou seja, eu tenho 12 dias para conseguir entrevistar Bill Kaulitz. Agora eu lhes pergunto: Como eu vou conseguir isto? Cara eu tô ferrada, ferrada mesmo. Vou rodar o país de norte a sul atrás de um ícone mundial que simplesmente não abre a boca há cinco meses para jornal nenhum, nem para os mais requisitados.
- Mandy o que você está fazendo? - Eddie puxou uma cadeira e se sentou ao meu lado.
- Comecei o relatório. Olha só as datas dos shows do Tokio Hotel pela Alemanha - apontei para o monitor - De 5 a 16 de fevereiro e depois disso eles vão para Paris.
- Nós simplesmente teremos que passar por todos esses estados. Ai que perseguição mais cansativa essa viu... - Eddie bufou.
- Nem me fale. - meu olhar se entristeceu sem esperanças. - Eddie, será que eu consigo?
- Ai paixão, só se você seduzir esse garoto.
- O que? - Arregalei meus olhos com aquela afirmação descabível do meu amigo. – Mais fácil você seduzir ele querido, porque eu tenho certeza que da fruta que você gosta aquele garoto chupa até o caroço... – disse brincando.
- Ui sério que você acha isso? – disse com certa animação – Até que ele não é de se jogar fora viu Mandy. – abriu um sorriso safado.
- Ta falando sério que Bill Kaulitz te atrai? – disse boquiaberta e indignada ao mesmo tempo.
- Estou sim Amanda, admita que ele é gatinho, eu sei que você também acha ele bonito...
- Eu? Ahaha! Faz me rir vai Eddie, eu olho para ele e só consigo enxergar uma mulher.
- Você apenas olha para ele, mas não presta atenção. Observe com mais calma e você verá o quão lindo esse menino é. - me beijou no rosto - Vou lá passar um café para a gente. Nós vamos precisar.
- Ai café... É tudo que eu preciso agora. - meus olhos brilharam - Na geladeira tem chantilly viu! - gritei para ele que me deu um ok como resposta.
Voltei meu olhar para o monitor, estava em um site que tinha uma grande foto da banda como plano de fundo. Nela, o Bill ao centro parecia me fitar com um olhar profundamente irritante e "sedutor". Ele vestia uma jaqueta preta, segurava a mesma pelo colarinho. Seus lábios volumosos e levemente rosados estavam entreabertos, seu nariz delicado e perfeitamente alinhado ao rosto era o que mais me chamava atenção. Mas que narizinho perfeito esse garoto tinha. Depois voltei a fitar seus olhos, fui me inclinando em direção a tela para tentar perceber que cor que eles possuíam. Talvez avelã, verde escuro, mel... Não conseguia saber ao certo, o que eu sabia era que eles erão incrivelmente lindos.
- É, até que você não é de se jogar fora mesmo. – dei uma leve suspirada ao soltar aquela frase. – Alguma coisa em você é realmente muito atraente só que eu não consigo dizer bem o que é...
- Está falando com a foto do Bill Kaulitz? - Eddie se aproximava rindo da cena que presenciara.
- Estou, e daí? - fui até ele pegando a xícara de café que trazia consigo.
- E daí que você é louca.
- Eu não sou louca, ele que está me deixando louca. - disse apontando para a tela do laptop. - Olha só o jeito que ele me olha. Eu... Eu tenho medo dele Eddie, medo do que ele pode fazer a minha vida se eu não conseguir entrevistá-lo.
- Ai paixão, relaxa vai. - Eddie começou a massagear meus ombros.
- Ai assim mesmo... Mais pra cima, aperta mais aqui... Ai como isso é bom. - disse me relaxando toda, eu adorava massagens.
- Agora chega! - tirou as mãos de mim - Vamos ver mais entrevistas dele para saber o que colocaremos no relatório.
- Eddie... Você precisa assistir a um documentário que a Bravo fez com o Tokio Hotel. Super bem produzido, fiquei admirada com a maneira que eles organizaram as cenas, as entrevistas, depoimentos... – disse maravilhada enquanto me ajeitava na cadeira.
- Me mostra ai vai. – sentou-se ao meu lado.
- Adivinha quem foi a jornalista responsável em entrevistar os meninos da banda?! – disse com descaso.
- Quem? – Eddie aproximou-se curioso.
- Cameron Willst.
- Acho que vou vomitar.
***
- Não Tom, definitivamente não! Já disse que não quero ninguém que não conheço aqui dentro de casa! – Bill alertava impaciente seu irmão.
- Mas Bill... Você a conhece! – Tom tentava o convencer.
- Conheço, mas não sei realmente de quem se trata. Tenho certeza que as intenções dela em vir aqui não são nada boas. – chacoalhava a cabeça negativamente.
- Mas eu já a convidei. Ela nem queria vir, fui eu que insisti.
- Ela estava se fazendo de difícil Tom, não seja hipócrita. Vai dizer que não conhece as mulheres? – sorriu irônico.
- Eu as conheço muito, conheço bem mais do que você. Sabe por quê? Porque eu não sou fechado para a vida e para as pessoas como você é. Meu coração é mais aberto que o seu, e isso me faz perceber melhor a intenção de quem está a minha volta. – o gêmeo mais velho exaltava a voz.
- Você age como se fosse uma pessoa comum, com uma vida comum. Mas você não é Tom, nós não somos. Não pode querer ter uma vida normal como a de outros rapazes. Sair por ai, conhecer uma garota “legal” e a trazer para namorar dentro de casa. Isso não faz parte da nossa vida, aceite isso. – Bill retrucava em um tom bem mais elevado.
- Aceite você a minha felicidade! Aceite também o fato de estar doente Bill. Esse medo súbito que você tem das pessoas – principalmente das garotas – é doença!
- Não vamos voltar esse assunto para mim ok?! Nós não estamos falando de mim, estamos falando de você! – apontou para ele - Estamos falando da sua irresponsabilidade, da sua falta de cuidado em proteger-se contra pessoas cobiçosas, das suas decisões sempre arriscadas em sair por ai sem medo algum de se envolver com qualquer “piranha” que você encontra na esquina!
- Não fala assim da Cameron, você não a conhece! – Tom disse partindo para cima do irmão que apenas deu um passo para trás o encarando.
- Ótimo, falou tudo Tom. Eu não a conheço e por esse motivo ela simplesmente não põe os pés aqui dentro dessa casa! – disse calmamente.
- Seu doente idiota! Vá se tratar! – Tom gritou dando as costas ao irmão.
- Eu já estou me tratando! – Bill gritou revelando um choro. – Você sabe que eu estou me esforçando. Faz cinco malditos meses que eu não saio de casa. Mês que vem nossas férias acabam e uma nova turnê começa e eu estou com medo. Medo de encarar as pessoas... Essa merda desse medo que eu nunca senti antes... Há cinco meses eu me pergunto o que há de errado comigo e não encontro uma resposta. Eu não agüento mais... – caiu de joelhos no chão segurando firme o cabelo.
Tom permaneceu estático observando o irmão chorar a sua frente. Logo deixou uma lágrima inconformada cair. Foi até ele, agachou-se ao seu lado o abraçando o mais forte que podia. Bill por sua vez também abraçou o irmão e repetiu a frase: - Eu não agüento mais!
- Eu juro Bill que um dia eu vou matar o filha da puta que fez isso com você. Se eu encontrar aquele jornalista lazarento na minha frente, eu acabo com a raça dele com as minhas próprias mãos. – Tom ficava quente de ódio só de pensar.
- Você entende agora por que eu não quero que você traga a Cameron Willst para cá? Ela é uma jornalista, jornalistas sempre dão um jeito de fazer perguntas e depois divulgar os seus segredos mais íntimos para o mundo. Por isso eu te peço para ter cuidado... Cuidado com o que você fala para ela Tom. – Bill o aconselhava meigo.
- Pode deixar que eu tomarei cuidado. – Tom sorriu leve como se respondesse a um filho mais novo. Levantou-se tocando no bolso esquerdo sentindo as chaves de seu carro dentro deste. Deu as mãos para Bill o levantando do chão. - Escuta Bill, eu já estou com ela há dois meses, durante este tempo, tudo que nós conversamos ficou entre nós dois. Ela sempre pergunta de você, e eu sempre digo que você está bem. É uma pena mentir para uma garota que você realmente quer trazer para a sua família sobre a real situação do seu próprio irmão. – tocou nos ombros dele e caminhou até a porta.
- Quer dizer que você...
- É Bill, eu gosto dela de verdade. – virou-se novamente a ele - Ela não é como as outras, eu estou levando muito a sério nosso relacionamento. Eu mudei, você me fez mudar. Agora eu te peço uma coisa, mude você também Bill, volte a ser o que era. Sinto falta do meu irmão. – deu três passos abrindo a grande porta de madeira, antes de sair disse por fim: - Me desculpe se me apaixonei por uma jornalista. – bateu a porta.
Um silêncio pairou pela sala toda decorada em móveis brancos, Bill enxugou as lágrimas inclinando-se para alcançar o telefone. Discou rapidamente o número. A pessoa do outro lado da linha demorou um pouco a atender. Talvez estivesse dormindo, já passavam das dez da noite. Quando ele finalmente ouviu uma voz sonolenta dizer alô, apressou-se em falar:
- Oi, desculpa estar te ligando tão tarde, mas... Será que dá pra você vir até aqui agora? Eu preciso de você.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Quem será essa pessoa que o Bill precisa tanto hein?
Vcs viram que ele sofre de uma espécie de fobia, tem medo das pessoas, principalmente de jornalistas...Só que o Tom tá namorando uma jornalista que é ninguem menos que a Cameron Willst. No próximo cap. vcs vão conhecer a história dela e vão saber da relaçao que ela tem com a Mandy.
Muitas surpresas pela frente, aguardem!