Passado Obscuro escrita por LeitoraApaixonada


Capítulo 40
Capítulo 39 - O Pinguim Recepcionista


Notas iniciais do capítulo

Heeeeeeey Cupcaaaakes!!

Eu SEI que demorei, mas deeeeesculpeeeem!! Por favor, minha semana está sendo péssima! Meu Deus! Nunca tive tantas coisas para fazer!
Mas, tirando isso, estamos de volta com a nossa fic! Queria agradecer a todas que comentaram e favoritaram a fic, meu esforço de escrever vem de vocês!! Obrigada mesmo!!

Musica do CAP: Jessie J - Bang Bang (Feat. Nicki Minaj, Ariana Grande)
Beijoooooocas!!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/518420/chapter/40

Eu pego as malas e as coloco no carro sem a ajuda de ninguém. Na verdade, Andrew está ocupado demais ajudando Julian a colocar Hannah no carro com todos os equipamentos necessários para a sua respiração.

– Isso vai demorar muito Julian? Por que, se for, eu vou voltar para dentro e desistir dessa viagem idiota. – reclama Quinn com uma cara de entediada.

– Não querida, estamos quase terminando. Por favor, apenas entre no carro e fique quietinha. – Quinn faz o que Julian pede e eu vou até onde os dois estão.

– Precisam de ajuda?

– Não... – Andrew responde. Logo depois de falar isso ele ergue o cilindro de oxigênio e coloca no chão do carro. – Já terminamos.

– Bom, todos para dentro! – Julian diz animado. Nós tivemos que alugar um tipo de uma Van para que Hannah conseguisse ir com a gente. A ordem dos lugares está assim: Na frente, Quinn e Julian. No banco de trás Hannah com os oxigênios. E, apenas no ultimo banco, eu e Andrew.

Tudo bem, o banco tem três lugares e podemos ficar bem afastados, mas mesmo assim estou insegura. Depois daquele dia no hospital estamos começando a nos dar melhor, mas ainda assim sinto que a qualquer momento uma bomba pode explodir novamente.

Eu entro primeiro e Andrew logo depois. Ele se senta em uma ponta e eu em outra.

– Não acredito que estamos indo viajar! – exclama Hannah com a voz meio grogue. Os médicos recomendaram que ela dormisse na viajem, para não sentir muito o balanço do carro, então deram algum tipo de remédio que vai fazer efeito a qualquer minuto.

– Nem eu. – murmura Andrew, visivelmente incomodado. Nem eu nem ele queríamos estar nesse carro indo em direção a um hotel no interior onde não podemos fugir de nós mesmos. Sabe, isso é totalmente doentio, ainda mais quando se está tentando parar de gostar de alguém.

Eu coloco os meus fones de ouvido mais ou menos ao mesmo tempo que Hannah cai no sono. Olho para o lado de relance e vejo Andrew mexendo no celular. Na frente, Quinn se maquia pelo espelho do carro enquanto Julian apenas dirige normalmente.

Me desligo do mundo, pois sei que o caminho vai ser longo.

***

Chegamos exatamente as 15:15 da tarde. Assim que paramos a Van milhares (e quando eu digo milhares são milhares mesmo) de funcionários do hotel se juntam em volta do carro com sorrisos imensos.

– Bem vindo Sr.Hamilton! – exclama um dos funcionários, o que está vestido mais formalmente. Ele parece se um típico homem de recepção de hotel, só que com uma roupa apertada demais, o que me faz pensar que ele é um pinguim.

– Joe! Quando tempo! – meu pai vai até o homem pinguim e aperta a sua mão. – Quero que conheça a minha família.

Julian aponta para todos nós e fala o nome de cada um. Quando chega em mim (eu estou por ultimo) vejo que o pinguim nem mesmo presta atenção.

– Espero que aproveitem a sua estadia! – só agora que percebi que sua voz é mais fina do que o normal. – Vamos indo, vou mostrar a todos onde ficam seus quartos.

Nós seguimos o pinguim. Primeiro, ao lado dele, meu pai e Quinn vão conversando. Hannah vem atrás levada por um dos empregados do hotel em uma cadeira de rodas e eu e Andrew andamos lado a lado.

– Ele parece um pinguim. – declaro em voz baixa apontando para o recepcionista com a cabeça.

Andrew ri alto, e isso chama a atenção de Julian lá na frente. Ele vira seu olhar para mim, como se falasse para eu parar. Assim o faço e não falo mais com Andrew o caminho todo até os quartos.

– Bom, lamento informar Sr.Hamilton, mas a sua reserva foi feita de ultima hora e só tínhamos três quartos vagos. – fala o pinguim praticamente cagando nas calças de medo de Julian.

– Como assim? – reclama Julian com a voz alta. – Eu achei que fui bem claro quando disse que queríamos quatro quartos!

– Me desculpe, mas eu pensei que as garotas poderiam dividir um quarto.

– Dividir um quarto? – Julian parece ficar mais nervoso ainda. Ele ergue o dedo indicador e coloca na cara do pinguim. – Eu sou o dono de uma das maiores multinacionais do mundo, minhas filhas não dividem...

– Pai. – exclamo, o que o faz parar na hora. – Eu posso ficar no quarto com Hannah. Você não se importa, não é mesmo pequena?

– Claro que não! – Hannah ainda está meio grogue, mas consegue pronunciar as palavras mesmo assim. – Sempre quis ter uma irmã, na verdade.

– Bom... Se é assim... – o pinguim dá a chave de três quartos para Julian e se despede dizendo que qualquer coisa que precisássemos poderíamos falar com ele.

Eu e Hannah ficamos com o quarto médio. O maior ficou com Julian e Quinn e o menor com Andrew. Mas não pense que o menor era pequeno! Na verdade, o menor era umas quatro vezes maior do que o meu próprio quarto na mansão.

Uma enfermeira entra junto conosco no quarto e arruma Hannah na cama. Ela não pode ficar muito tempo sentada em uma posição só, então aproveita para esticar as pernas na cama.

– Jane. – Hannah me chama minutos depois da enfermeira ter saído do quarto. Eu estou arrumando as minhas roupas no meu guarda roupa, então paro imediatamente.

– Sim, querida?

– Posso te fazer uma pergunta?

Eu caminho até a sua cama e me sento ao seu lado.

– Claro que pode.

– Olha, eu sou criança, mas não sou burra. Você e Andrew tem alguma coisa? – sua voz é tão certa que tenho medo de mentir. Mentir e ela saber que realmente estou mentindo.

– Hannah, eu e o seu irmão sempre...

Meu celular me interrompe. É Ian.

– Hey! – ele exclama quando eu atendo.

– Oi Ian. – me levanto da cama de Hannah e me sento na minha meio desconfortável de falar com ele novamente.

– Já chegou no hotel? – pergunta curioso. Ao fundo ouço uma musica meio sertaneja.

– Sim, faz alguns minutos que saímos da estrada. – respondo rapidamente. – Onde está? Tem alguma musica de fundo ai.

– Ahm eu e o pessoal estamos em um bar novo que abriu aqui na cidade. Íamos te convidar, mas você marcou essa viagem de ultima hora.

– Não foi culpa minha essa viagem acontecer! – retruco.

– Só espero que o seu pai não aprove um incesto.

– Andrew e eu não temos nada! – declaro irritada. – Quantas vezes vou ter que te falar isso Ian?

– Olha Jane eu não estou a fim de brigar com você por causa daquele idiota do Andrew. E nem adianta dar a desculpa que vocês são irmãos e bla bla bla... Só sei que se você realmente estivesse gostando de namorar comigo teria ficado e passado o Natal na minha casa.

– Ahm, então agora sou eu que não estou gostando do nosso namoro? Não tenho culpa da minha vida ter virado de ponta cabeça Ian!

– E eu não tenho culpa de você estar traumatizada com o relacionamento que teve com o Andrew!

– Eu não estou traumatizada! – grito em plenos pulmões, mesmo que nós apenas estivéssemos falando no telefone. – Eu estou totalmente apaixonada pelo Andrew, ok?

Desligo na sua cara. Nossa, acho que não consigo ter um termino de namoro normal!

– Você está apaixonada pelo meu irmão? – esqueci que ela estava ali. Hannah não parece surpresa e, quando me viro para lhe responder, as palavras ficar entaladas na minha garganta.

E agora?


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Como a própria Jane disse:

E agora??

Beijoooocas!!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Passado Obscuro" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.