Deep Six escrita por Gothic Princess


Capítulo 32
Capítulo XXXII - Bônus: Noite de neve


Notas iniciais do capítulo

Hello, heroes!! Então, eu deveria estar postando o capítulo "Sereias de Gotham", e ele estava praticamente terminado, escrevi uma cena de ação muito badass e tudo!! Acontece que eu pc não salvou nada e quando eu sai, perdi tudo :(
Agora estou na metade do capítulo e pensei que não deveria deixar vocês esperando tanto, e como esse capítulo já estava pronto, resolvi postar ele!!

Esse bônus foi um pedido do meu amigo escritor Senhor S, que me deu uma ideia ótima para mostrar mais do relacionamento da Yuki e do Damian e eu achei mega fofo esse capítulo :D

Espero que gostem!!



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O inverno já havia chegado há um tempo, mas a neve só havia começado a cair naquela noite. Grace detestava o frio, sentia seus músculos dormentes mesmo debaixo de tantos casacos e blusas que usava.

— Quem é maluco de sair em uma noite dessas?! Vamos acabar morrendo congelados! — a velocista disse, seu maxilar tremendo levemente.

— Precisamos de peças para o computador central da base. Estou trabalhando em um inteligência artificial — Ethan comentou conforme andavam pela rua. — E nem está tão frio, você é que não está acostumada a temperaturas tão baixas.

— O Kev disse que não devíamos sair da base porque os Luthor estão tramando algo, e os dois são perigosos — Yuki também não era fã de frio e estava com quase tantos agasalhos quanto Grace. — Acho que não devíamos desobedecê-lo, afinal ele é o líder da equipe.

— Ninguém percebeu que saímos, relaxa — Scott não usava nenhum casaco, apenas uma calça jeans e uma blusa simples azul. O atlante era imune ao frio e fazia questão de mostrar isso. — E tem mais, estou faminto. Vamos parar naquela lanchonete ali na esquina.

— Tudo pra sair desse frio! — Grace abraçou o amigo para se esquentar, e percebeu que ele estava realmente quente. — Eu nunca mais vou te soltar, como consegue ser tão quente?... Esquece, não responde, sei que isso soou meio errado.

O atlante riu e olhou para frente, vendo duas figuras familiares saindo do cinema ao lado de uma loja de videogames.

— Cassy e Damian, vocês também fugiram da base? — Scott perguntou, chamando a atenção dos dois.

— Oi, pessoal! Pois é, o Kev falou para ficarmos lá ou em casa, mas não aguentamos ficar presos em um só lugar — a morena respondeu.

— Como anda a adaptação do ex-super assassino? — Grace apertou Scott ainda mais e manteve o olhar no jovem sério a sua frente.

— Vai bem. Ainda precisamos explicar certas coisas para ele, mas, fora isso, ele está progredindo muito — a Wayne se virou para o irmão e não pôde deixar de sorrir quando percebeu que ele olhava para Yuki. — O Dami queria comer alguma coisa na lanchonete, mas eu quero ver o bazar de inverno no parque. Yuki, por que você não acompanha ele até lá enquanto nós quatro vamos para o bazar?

— Ãh… Claro. Não vai ser problema — a oriental sorriu e sentiu suas bochechas corarem quando ele deu dois passos e parou na frente dela, lhe dando um sorriso discreto.

— Nós vamos para a lanchonete também, estamos famintos — Scott disse e Cassy lhe deu uma cotovelada fraca nas costelas.

— Vamos para o bazar, entendeu? — a jovem olhou para Damian e Yuki, como se apontasse o motivo para eles não irem até a lanchonete.

— Tem muito lugar lá dentro, por que não podemos ir? — o atlante pareceu ainda não ter entendido e Ethan revirou os olhos.

— Acabei de lembrar que também queria ir nesse bazar! Vamos lá, peixinho — Grace puxou o amigo e eles seguiram pela rua junto com Cassandra e Ethan.

Yuki não deixou de reparar que Cassy havia feito aquilo para que eles ficassem sozinhos, mas não ficou irritada, estava mesmo querendo passar um tempo com o moreno desde que ele havia passado para o lado dos heróis. Sentia falta de suas conversar e, principalmente, gostava da companhia dele.

— Vamos? — ele perguntou, quebrando o silêncio e oferecendo o braço para ela.

Yuki assentiu e envolveu o braço no dele, caminhando com o jovem até chegarem a uma lanchonete parcialmente vazia. Quando nevava,  ainda que muito pouco como naquela noite, os cidadãos de Gotham escolhiam ficar em suas casas, então não era surpresa que houvessem apenas quatro pessoas ali dentro.

Assim que saíram do frio, sentaram-se em uma mesa de modo que ficaram um de frente para o outro. O local não tinha um aquecedor tão potente, porém estava menos frio que do lado de fora. A oriental tirou seu cachecol e pegou um cardápio para escolher o que comeria.

— Então… Está gostando de Gotham? — ela levantou os olhos para ele.

— A cidade é bonita, mas os criminosos me dão nojo. Pretendo dar um jeito neles e acabar com todos os crimes em alguns meses — ele respondeu, seriamente.

— Só não mata eles, colocar na prisão é bem mais divertido.

— A Cassy disse a mesma coisa — Damian não havia pego o cardápio e parecia esperar ela escolher.

Uma garçonete de uns quarenta anos se aproximou da mesa deles com um bloco de notas.

— O que desejam, queridos? — ela lhes ofereceu um sorriso simpático.

— Eu vou querer um suco de laranja e uma porção de batata frita, por favor — Yuki respondeu e olhou para seu amigo.

— Vou querer o mesmo — ele ia pedir apenas um suco, mas havia realmente adorado batata frita da última vez em que fora ao McDonald com os heróis do DS.

A garçonete pegou os cardápios e foi pegar os pedidos, deixando-os sozinhos mais uma vez.

— Não cheguei a me desculpar com você — ele colocou os cotovelos sobre a mesa e se inclinou levemente para frente, aproximando-se da jovem.

— Não precisa fazer isso, não foi sua culpa — ela colocou uma das mãos enluvadas sobre a dele e o viu olhar para elas, juntas sobre a mesa.

A oriental tentou puxar sua mão de volta, mas ele a segurou de forma delicada.

— Preciso sim. Eu teria escolhido ficar com você e Tatsu anos atrás, mas...

— Sua mãe teria nos matado se você não fosse embora… — ela sabia disso pois Melissa havia lhe contado, e não entendia porque ele havia escondido a informação.

Ele não pareceu surpreso por ela saber.

— Eu te perdoo. E vamos esquecer esse assunto, não podemos viver no passado — ela apertou levemente a mão dele. — Você está aqui agora e é isso o que importa.

Damian deu um leve sorriso para ela, como se estivesse aliviado pelas palavras da amiga. Não percebeu que a estava encarando por um longo tempo, fazendo-a corar novamente. Ele não se lembrava de ter sentido tanta falta dela até encontrá-la no navio meses antes, pensou nela todos os dias depois daquele encontro e mais ainda quando conversou com ela na base do DS. Yuki sempre fora sua única amiga por toda a sua vida, até ele conhecer suas irmãs e os outros heróis, mas sentia que a ligação que tinha com ela não existiria com mais ninguém.

Os pedidos logo chegaram e os dois comeram em silêncio, a oriental adorando ver o quanto seu amigo adorava babata frita. Quando terminaram, Damian segurou a mão dela novamente, chamando a atenção da jovem.

— Se lembra de quando eu fiz onze anos e você disse que deveríamos parar de treinar e ir brincar do lado de fora? — ele tinha um leve sorriso no rosto.

— Sim, fomos jogar com algumas crianças mas elas não quiseram brincar comigo… Então você convenceu elas com argumentos que com certeza uma criança de onze anos nunca usaria, e todos jogamos bola juntos — a oriental pareceu se lembrar de mais um detalhe. — Ah, e um garoto acertou a bola na minha cabeça de propósito e você bateu muito nele.

— Nem bati tão forte quanto ele merecia — o moreno acrescentou.

— E depois, te levei para tomar um sorvete. Você nunca tinha comido antes, foi meu presente de aniversário para você — ela sorriu e então o viu olhar para a garçonete, chamando-a para perto.

— Desejam mais alguma coisa? — ela pegou seu bloco de notas.

— Dois sorvetes de flocos, por favor — ele disse e Yuki franziu o cenho.

A garçonete pareceu pensar a mesma coisa que ela, pois olhou pela janela para a neve fina que caía do lado de fora, e de volta para o jovem.

— Tem certeza?

— Sim.

— Tudo bem… — ela murmurou antes de se afastar.

— Damian, está nevando! — Yuki olhou para o lado de fora, parecendo surpresa com o pedido dele.

— Eu sei.

— Vamos morrer congelados antes de terminarmos esses sorvetes.

— É um ótimo desafio — ele não pareceu disposto a mudar de ideia, então ela apenas suspirou e tomou seu sorvete quando este chegou.

Damian comeu sem se importar com o frio, e ficou contente por ver que ela parecia estar adorando aquela loucura de tomar sorvete em uma noite de neve como aquela.

— Precisamos ir logo, ou o Kevin vai ficar maluco porque desobedecemos ele — Yuki se levantou quando terminou seu sorvete e Damian pagou a conta.

— Vamos encontrar os outros antes — o moreno a viu sair, mas antes de seguí-la, ele agradeceu à garçonete que os atendeu.

Yuki deu dois passos para o lado de fora e viu um grupo de motoqueiros conversando na esquina da rua. Ela os ignorou quando começaram a falarem gracinhas para ela, perguntando para onde a oriental estava indo e a elogiando de forma quase inocente, porém com certa malícia. Alguns deles pararam quando Damian saiu logo atrás da jovem, lançando-lhes um olhar nada simpático. Um deles, o que estava sentado em sua moto estacionada, continuou a falar.

— Qual é, Japinha, fica com a gente que vai ser bem mais divertido — ele gritou, mas ela nem ouviu, pois estava ocupada segurando o braço de Damian para que ele não fosse até lá.

— Dami, o que você vai fazer? Não mata eles, por favor! — ficou seriamente preocupada, pois o Wayne ainda não estava acostumado a ser um herói ou um civil, ainda sentia vontade de matar quem o irritasse.

Damian trincou o maxilar e colocou seus punhos fechados no bolso do casaco que usava, olhando para a mais nova e assentindo com a cabeça, como se concordasse em não matá-los. Ele, então, se virou e andou na direção dos motoqueiros antes que ela pudesse impedi-lo.

— O que quer, garoto? Nosso papo é com a Japinha gata ali, não com você — o mesmo homem disse, cruzando os braços.

O Wayne se aproximou o bastante da moto para dar um chute no descanso da mesma, fazendo a motocicleta balançar e o homem perder o equilíbrio. Ele, sem seguida, deu um chute rápido na lateral do automóvel e o homem caiu no chão com a perna debaixo da moto. Tudo havia acontecido tão rápido que nem Yuki, nem os amigos do homem caído conseguiram ver como ele havia caído, mas os homens logo começaram a rir e a zoar o amigo no chão.

Damian andou para perto de Yuki novamente, suas mãos ainda em seus bolsos e sua expressão mais calma do que nunca. Ele nem se preocupou em ser atacado pelos outros motoqueiros, pois conseguiria derrubar a todos facilmente, e, para a sorte deles, nenhum resolveu revidar, apenas ajudaram o amigo a se levantar.

— Isso foi engraçado — Yuki tentava prender o riso e ele lançou um meio sorriso para ela.

— Não matar as pessoas pode ser mais divertido do que eu pensava — ele comentou e ofereceu o braço para ela novamente.

Conforme caminhavam até o parque onde o bazar acontecia, Yuki mostrava a ele algumas lojas e até algumas propagandas de um filme que estava em cartaz naquela semana quando passaram por um outdoor.

—… E então o tigre quer matar o Mogli porque ele não quer que ele vire adulto e cace os animais da floresta — ela contou a sinopse improvisada que havia feito do filme, já que só assistira o trailer.

Damian pareceu intrigado e sua atenção estava completamente voltada para a oriental.

— O tigre está certo, se o menino crescer, com certeza irá se tornar um caçador, se ele tem a chance de impedir isso, deve matá-lo — ele disse, franzindo o cenho com a leve careta que ela fez.

— Histórias como essas precisam ter um final feliz, Dami — ela sorriu. — Pode não ser assim na vida real, mas pelo menos em filmes da Disney são.

Ele sinceramente achava que finais mais lógicos eram melhores do que finais felizes e fofos, mas resolveu não discutir com ela.

— Você vive neste país há quanto tempo? — ele perguntou, após alguns momentos de silêncio.

— Há quase quatro meses, mas não vim só porque o DS precisou da minha ajuda para lutar contra você — ela desviou o olhar por um tempo na direção de alguns carros na rua. — Vim atrás da minha prima Shi… Ela roubou a espada da minha mãe.

— A espada Soultaker — ele completou. Sabia como a espada de Tatsu era poderosa e, em mãos erradas, faria um mal terrível. — Por que sua mãe não pega a espada? Tenho certeza de que ela luta mais do que sua prima. Não que você não lute, mas seria menos trabalho.

— Ela luta e acho que eu também, mas a Shi só pegou a espada porque eu fiz besteira, eu preciso trazê-la de volta — Yuki o viu assentir, seriamente. — Sei no que está pensando.

— Eu poderia encontrá-la e pegar a espada sem muito esforço.

— Damian, não.

— Então me deixa pelo menos ajudar.

— Preciso fazer isso sozinha. Sério, isso é algo pessoal e importante para mim — a oriental parou de andar e o encarou. — Por favor, não interfira.

Ele não pareceu muito contente com isso, mas concordou com a cabeça.

— Mas se precisar de ajuda, sabe que pode me pedir — Damian segurou a mão enluvada da oriental e a levou até seus lábios, dando um beijo suave nas costas cobertas da mesma.

Mesmo com a peça de roupa impedindo que os lábios dele entrassem em contato com a pele da Yamashiro, ela ficou boquiaberta com a ação.

— Posso te perguntar uma coisa? — ele disse, puxando-a levemente para que continuasse andando.

— Claro.

— O que eu sou para você? — a pergunta fora simples, mas a jovem encontrou certa dificuldade de respondê-la.

— Você é meu amigo, alguém com quem me importo muito e realmente gosto… Por quê?

— Eu gostaria de ser mais do que apenas seu amigo — ele sorriu para a oriental, que, dessa vez, havia certamente ficado mais vermelha do que seu cachecol escarlate.

— C-como assim?

— Eu realmente gosto de você, e não poderia pensar em ninguém melhor para ficar ao meu lado. Você é forte, inteligente e corajosa, além de ser uma das poucas que consegue me vencer… Então, você aceita? — Damian parou de andar quando eles chegaram na entrada do parque.

Yuki ficou sem palavras, se perguntando se ele estava falando sério.

— Você está mesmo me pedindo para ser sua namo… — ela foi interrompida pelo maior.

— Esposa.

— Esposa?! — Yuki estreitou seus olhos e franziu o cenho. — Damian, sou muito nova para me casar… Você é muito novo para se casar!

— No meu país era comum as mulheres se casarem aos quinze anos, você tem dezessete, logo fará dezoito, eu acho que está na idade perfeita para se casar — ela ficou espantada ao ver que ele estava mesmo falando sério, mas logo deu uma risada, impressionada com o quanto ele parecia estar oblívio aos costumes dos Estados Unidos.

— Dami, aqui as coisas não são assim. Muitas pessoas se casam novas, mas, no nosso caso, acho que precisamos nos conhecer melhor antes de tomar uma decisão dessas.

— Nos conhecemos há onze anos — ele pareceu confuso com o argumento dela.

— Só convivemos juntos por cinco, as coisas mudaram, nós mudamos… Precisamos de tempo para decidirmos se queremos nos casar e podemos fazer isso namorando — ela parou de falar logo que disse aquilo, pensando que havia acabado de sugerir que eles namorasse.

— Namorar como a Cassy e a Mel namoram o Greg e o Apolo? — Damian se lembrava de que sua irmã tentara lhe explicar a complexidade de um relacionamento e de como namorar podia ser difícil no mundo de heróis e vilões em que eles viviam, mas não havia prestado muita atenção.

— Sim, eles já estão juntos há bastante tempo, talvez um dia se casem, mas não agora. Casamento é um compromisso muito sério, acho que nenhum de nós está preparado ainda — Yuki continuou a observar a expressão pensativa do moreno e lhe lançou um sorriso. — Não precisa pensar muito sobre isso agora, vamos encontrar os outros e podemos falar mais sobre o assunto mais tarde.

Ele ficou um tempo encarando-a e então deu um passo para frente, inclinando o rosto e ficando perto o suficiente do dela para poder beijá-la nos lábios. O contato macio e gélido pegou Yuki de surpresa, tanto que ela quase caiu para trás, porém foi segurada pelas mãos fortes do Wayne, que seguraram seus ombros. Ela logo correspondeu ao beijo, deixando suas mãos no peito do maior e permitindo que ele a puxasse para mais perto.

Damian se afastou depois de alguns segundos e a viu abrir os olhos para encarar os seus.

— Quer ser minha namorada, floco de neve? — ele perguntou, e só ouvi-lo dizer seu apelido de infância já a deixou extremamente feliz.

— Sim — ela sorriu e o abraçou.

Quando se separaram, Damian segurou a mão da jovem e voltou a guiá-la até o bazar de inverno.

— Então, essa coisa de namoro permite que possamos fazer herdeiros? — dessa vez a pergunta do jovem a fez dar uma risada. — Não é engraçado, a mistura dos nossos sangues seria perfeita para criar um guerreiro incrível.

— Você ainda tem muito o que aprender.

Ele ainda estava atônito porque a jovem continuava a rir, mas não pôde deixar de sorrir ao ver que ela estava feliz.

— Damian, por que ela está rindo tanto? — Cassandra perguntou, se aproximando do casal com os outros. Ela nunca vira a oriental rir tanto.

— Perguntei a ela se...

— Não! Isso não é algo que se fale para eles em público, Dami — Yuki o interrompeu.

Logo o celular de Scott tocou e ele atendeu, fazendo uma leve careta ao ver o número na tela.

— Quem é o melhor líder do mundo? — atendeu de forma animada e já puxando o saco do amigo. Ouviu uma bela bronca de Kevin e revirou os olhos —...Cara foi mal, ficamos entediados! Já estamos voltando.

— Ele se preocupa com a gente — Grace se encolheu ainda mais em Scott. — Vamos logo, esse frio está congelando meu corpo, não consigo nem correr mais!

— Quem chegar antes sem escorregar no gelo ganha uma jarra de chocolate quente! — Cassy gritou e saiu correndo, sendo seguida por Ethan e então por Yuki e Damian.

— Não! Espera, isso não é justo, eles são ninjas e o Ethan tem pernas longas! — Grace gritou, choramingando.

Scott desligou o celular após ouvir a bronca e a colocou em suas costas, correndo sobre a neve com facilidade e levando os dois mais rápido do que os outros até a base.


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Notas finais do capítulo

Damian pedindo Yuki em casamento foi o ponto alto na minha opinião xD Coitado do nosso ninja.

Espero que tenham gostado, desculpem pela demora!! O Sereias de Gotham sairá logo e vai ser bombástico :D

Un beso mis amores :*