Lost And Found escrita por Insomniac Killjoy


Capítulo 1
Crucify Me, Please


Notas iniciais do capítulo

Here I am.Realmente espero q gostem :)



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Termino de comer o macarrão com pressa, pego minha mochila sobre a mesa e saio correndo de casa. Maia vai me matar.

Ando apressada pelas ruas de New York em direção a biblioteca publica local escolhido para eu, Maia e Simon terminarmos o trabalho de biologia, que não está nem perto de acabar.

–Eu sei que fiz merda- digo quando os encontro- Mas vamos logo com isso antes que eu precise ir para o consultório da minha mãe.

–O que faz parada, então? Vá pegar os livros!

Enquanto procuro os livros, vou ouvindo Platypus. Algumas vezes até finjo que estou tocando a bateria, e quando aparece alguém no corredor, tento disfarçar. Demora algum tempo até eu encontrar pelo menos três livros. Lembro que não tenho muito tempo, então começo a me apressar em folhear as páginas.

Xx

Entro pela porta de vidro. Vejo a garota atrás do balcão sorrir para mim e eu sorrio de volta. Ajeito minha mala nas costas e vou em direção as escadas. Enquanto subo, fico observando os degraus sem motivo específico. Trombo de frente com alguém e caio sentada sobre o chão. Olho para cima e encontro um par de olhos dourados iluminados pela luz do sol que entra da janela me encarando e um sorriso cafajeste no rosto do rapaz. Isso daria uma foto maravilhosa, penso na hora.

–Desculpe- diz ele ainda sorrindo. Percebo que está com o celular na mão. Provavelmente não estava olhando para frente. Ele estende a mão e eu me levanto. –É a próxima paciente da doutora Fray?

–Não- respondo sem saber o porquê ele quer saber. Afinal, se eu fosse o que influenciar ele saber ou não disso? –Por quê?- não consigo me segurar.

–Ela parece estar indo embora. Só queria avisar- percebo que ainda não soltei sua mão, então a solto no mesmo momento.

–Obrigada, mas ela eu vou embora com ela. Sou filha dela.

–Ah- ele encosta-se ao corrimão. Ele me analisa por um momento, fazendo minhas bochechas corarem.

–Desculpe, preciso passar- digo tentando passar, sendo bloqueada pelo garoto arrogante. –É sério. Você já me derrubou na escada, acho que já é o suficiente não?

–Suficiente o quê?

–Deixar alguém minimamente irritado- digo suspirando. Quem ele acha que é? Normalmente quando se tromba com alguém, um pedido de desculpa é a única palavra trocada. –Agora preciso ir.

Empurro levemente seu ombro e subo as escadas correndo, já nervosa com o loiro. Acho que preciso alertar minha mãe sobre o tipo de gente a qual ela trata. Não sei como ela não é a tratada aqui.

–Olá senhora Fray- digo entrando em sua sala. Ela ajeita alguns papéis. Sorri para mim e indica a cadeira.

–Oi querida. Preciso falar com você.

–Claro- digo sentando-me.

–Clary, é um assunto sério. Você trocará de escola e escola daqui a um mês.

–Legal- digo assentando. Não vejo indicio de que ela vai rir. Parece muito cansada até para esboçar um mero sorriso. –Não está brincando?

–Não. Já está tudo ajeitado. É bom ir se despedindo de seus amigos, pois daqui a trinta dias estará na Academia de Moças de Clarion.

Fico boquiaberta. Eu numa escola para moças? A garota que fica de moletom o dia todo e mal sabe passar uma maquiagem? Ela devia estar com muita raiva de mim quando fez isso.

E eu jurava que tinha me levantado com o pé direito hoje.


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Notas finais do capítulo

Preciso de opiniões, meus amores