De Repente Grávida escrita por Dul Mikaelson Morgan


Capítulo 11
Surpresas


Notas iniciais do capítulo

Oi queridos, estou aqui e cedo kkkk progresso né? Bom depois de postar sem demora pra vocês... Vou logo falando que depois desse capitulo só irei postar na quarta que vem. Porque primeiro irei viajar e só voltar na segunda e segundo porque a fic na sua reta final :/ sim ela ta acabando =[ mais não se preocupe que não irei sumir ~quem liga~ enfim, curtem o capitulo.



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Caroline estava no consultório de Damon, preparando-se para o exame de ultra-som,

— Eu sabia que esse gel era frio, mas não tanto. Estou toda arrepiada! — exclamou Caroline.

Damon sorriu e continuou a espalhar o gel sobre sua barriga.

Caroline procurava conversar para disfarçar o embaraço que sentia por estar exposta diante de Klaus.

Na noite em que fizeram amor fora diferente, porque se acha­vam sob o domínio de uma grande paixão. Aparecer na frente dele de biquíni em Maiorca também não a perturbara, absolu­tamente, mas ter à mostra uma barriga de três meses dava idéia de intimidade. Mesmo com Damon presente.

Damon não pareceu nada surpreso ao ver que Klaus, a quem havia conhecido apenas ligeiramente, era o pai da criança.

— Estão prontos para o ultra-som? — perguntou, levantan­do-se da cadeira.

Naquele momento, uma grande ansiedade apoderou-se de Caroline. E se, por acaso, estivesse enganada? E se não estivesse grávida? Klaus não se casaria com ela...

— Estamos prontos — Klaus respondeu, segurando a mão de Caroline.

— Pois bem. Vamos começar.

Logo apareceu no lado direito da tela a cabecinha e o corpi­nho de um bebê. O filho de Caroline e Klaus.

— Meu Deus! — ele exclamou comovido.

Caroline, por sua vez, não conseguiu reter as lágrimas de emoção diante de um bebê tão pequenino, abrigadinho dentro de si.

— Quero que vejam isto — Damon falou.

Caroline e Klaus sorriram um para o outro, antes de se voltarem e terem a surpresa de ver uma segunda cabecinha no lado esquerdo da tela.

— O quê?

— Gêmeos — Damon anunciou calmamente. — Eu tinha mi­nhas suspeitas e elas estão confirmadas. Lá estão eles.

— Gêmeos! — exclamou Caroline, entre atônita e feliz. — Você tem certeza de que vou ter gêmeos? — perguntou.

— Absoluta. São duas as imagens que aparecem na tela. Agora, se existe um terceiro escondidinho atrás desses dois, ainda não dá para dizer.

Caroline arregalou os olhos.

— Você não acha... — começou.

— Que eu possa estar enganado? Não acho não — Damon respondeu, divertido com a surpresa de Caroline.

Caroline olhou para Klaus, que não falara nada desde que Damon mostrara o primeiro bebê. Sua reação se restringira a aper­tar a mão de Caroline com mais força.

— Vou deixá-los a sós com seus bebês — disse Damon, reti­rando-se, consciente de quão emocionante para os pais seria aquele primeiro momento com seus filhos. — Volto daqui a pou­co para fotografá-los. Vocês podem levar a fotografia com vocês.

Caroline e Klaus olharam para a tela. Quem diria... Dois bebês! Um de cada lado, um de frente para o outro.

Seriam gêmeos idênticos? Dois meninos ou duas meninas? Ou um casalzinho? Mais tarde Damon lhes contaria o sexo dos bebês. Mas será que ela queria saber? E Klaus, será que gos­taria de saber ou preferiria aguardar a hora do nascimento?

Caroline virou-se para Klaus, que não conseguia desviar os olhos do monitor.

— Eles... são nossos, Caroline! — anunciou emocionadíssimo, apertando ainda mais as mãos de Caroline, possessivamente. — Nunca pensei que teria um filho, quanto mais dois de uma vez!

— Você ficou aborrecido? — Caroline perguntou insegura. Afi­nal de contas, ele nunca pensara em se casar e dentro de alguns meses teria uma família completa.

Klaus olhou-a intensamente.

— Você ficou? — Klaus perguntou.

— Claro que não — ela respondeu, contemplando aquelas duas criancinhas, sentiu uma corrente de amor maternal aque­cê-la ternamente.

— Nem eu. Foi como um presente de aniversário, de Natal, de Ano-Novo, de Páscoa, que chegou para mim num só pacote — Klaus declarou exultante. — Você não faz idéia do que eles representam para mim.

Caroline riu. Também se sentia feliz, muito feliz.

— Não sei como isso pôde acontecer. Em minha família não existem gêmeos. Você tem gêmeos em sua família? O que há com você, Klaus? — Caroline perguntou, preocupada, ao reparar no modo com que Klaus crispara os lábios.

— Nada — ele murmurou. — Nada.

— Você tem gêmeos na família? — Caroline insistiu, embora soubesse que Klaus não gostava de falar de sua família.

Haviam feito uma lista das pessoas que gostariam de convi­dar para o casamento, e nessa lista não constava nenhum pa­rente, próximo ou distante, de Klaus. Sabendo como esse as­sunto o afetava Caroline não fizera nenhum comentário a respei­to. Afinal de contas, ele sabia quem queria convidar para seu casamento.

Klaus soltou as mãos de Caroline e dirigiu-se abruptamente para a janela, em busca de ar, que naquele momento parecia lhe faltar.

— Klaus? — Caroline insistiu, devido à curiosidade aguçada pelo fato de estarem esperando dois lindos bebês. — Você tem gêmeos na família?

Ele encolheu os ombros, enfiou as mãos nos bolsos da calça numa tentativa de relaxar e, sem se voltar, respondeu:

— Sim, tivemos gêmeos em nossa família.

Pela tensão de suas costas largas e fortes, logo percebeu que ele não queria tocar naquele assunto.

— Klaus — chamou, estendendo as mãos.

Ele voltou-se e, a passos largos, chegou até ela.

— Klaus, você pôde imaginar a surpresa de meu pai quando lhe contarmos?

A tensão de Klaus, que ameaçava estragar a alegria e a magia daquele momento, desvaneceu-se quando ele sorriu.

— Você sabe que se esses gêmeos forem do sexo feminino ele não vai nos perdoar, não sabe?

Klaus deu unia boa risada.

— Ai é sugerir e torcer para que ele e Niel tenham um filho... Como você se sentiria tendo um irmãozinho, a esta al­tura da vida?

— Muito bem. Assim como Meredith e Elena Uma criança é sempre bem-vinda, e Niel disse que gostaria de ser mãe, lembra-se?

Caroline sorriu aliviada ao notar que Klaus estava mais calmo e prometeu a si mesma que nunca mais faria perguntas sobre sua família, se um dia viessem a tocar novamente nesse assun­to, a iniciativa teria de partir dele.

Quando Damon voltou, Caroline pediu-lhe que não dissesse nada a Elena.

— Eu mesma quero contar a novidade.

— Não se preocupe Caroline — ele respondeu. — Trata-se de um segredo profissional entre médico e paciente, mesmo que você seja minha cunhada. Além do mais, sua gravidez deixou Elena louca para ter um bebê. Imagine quando souber que vão ser gêmeos.

Ao acompanhá-los até a porta, Damon comentou:

— Vocês leram o jornal hoje?

— Não — disse Klaus. — E você, Caroline?

— Também não. Por que, Damon? — perguntou.

— Porque seu pai anunciou seu casamento na primeira página.

— Ele o quê?! — exclamou Klaus.

Caroline voltou-se sobressaltada, e um súbito mal-estar a do­minou quando viu a raiva estampada no rosto de Klaus. Achava que ele estava tendo problemas para resolver casos pendentes de sua movimentada vida de solteiro, mas a expressão que di­visou em seu rosto deu-lhe certeza de que havia alguém que ele não queria que soubesse de seu casamento.

— Onde Elena vai estar hoje? — Caroline perguntou, para des­locar o foco da conversa. — Telefonei logo cedo, mas minha irmã já havia saído.

— Seu pai teve que ir a Dover e pediu que Elena fosse com ele. Saíram às oito da manhã, mas estarão de volta na hora do jantar.

— Elena sempre o acompanha nessas viagens curtas. Conversando com Damon, a intenção de Caroline era a de dar a Klaus tempo para se recompor do susto que levara por Bill ter anunciado o casamento no jornal.

Enquanto Caroline e Damon falavam de Elena, o pensamento de Klaus estava longe. Aquele fora um dia de contrastes. De um lado, ele e Caroline iam ter gêmeos, o que era maravilhoso, de outro, o anúncio no jornal poderia lhe acarretar amargos momentos.

Procurou relaxar.

Deixaram o consultório e caminharam até o carro em silêncio.

— Não fique aborrecido, Klaus, tenho certeza de que papai pensou em fazer bem quando pôs o anúncio no jornal.

— Eu sei — disse Klaus, dando partida. — E tem mais, com a quantidade de casamentos que foram anunciados na família Forbes nestes últimos tempos, o editor do jornal deve estar esfregando as mãos de contente.

Caroline riu, e Klaus ficou satisfeito por ter conseguido afastar a apreensão dela. Afinal, pensando bem, que mal havia em anunciar um casamento? Só que toda regra tinha uma exceção, e Bill, com aquela iniciativa, não tinha idéia da reviravolta que sua vida poderia dar. Naquele momento, lembrou-se de Elizabeth, de sua querida Lizzie, a única pessoa que conhecia seu segredo.

— Não é incrível? Há seis meses nenhuma de nós pensava em casamento. Meredith e Elena estão casadas e eu, embora não esteja casada, estou esperando gêmeos. Dá para acreditar?

Klaus segurou as mãos de Caroline.

— Acho que devemos sair esta noite para comemorar. Vamos convidar Damon e Elena para jantar fora.

— Acho uma ótima idéia. Assim, Elena, que não participou de nosso almoço de noivado, será a primeira, a saber, dos gêmeos.

À palavra "gêmeos" o coração de Klaus disparou. Havia visto os dois bebês na tela, tinha uma foto dos pequeninos, e ainda assim achava incrível estar prestes a ser papai, e pai de gêmeos!

— O que você achou dessa novidade, você se importa de ter gêmeos?

— Claro que não — Caroline respondeu prontamente.

— Vai ser mais difícil com dois. Mais trabalho. Dose dupla. E vai ser mais difícil para você voltar a trabalhar.

Caroline riu e confessou:

— Eu tenho a impressão de que não vou querer voltar a trabalhar. Horrível, não? — E fez uma careta.

Klaus ficaria muito feliz se Caroline se dedicasse a cuidar dos bebês, da casa e, naturalmente, dele. Não podia, porém, inter­ferir na decisão de uma executiva.

— Espere para ver como se sentirá — ele disse. — Você pode achar, dentro de uns meses, que perdeu todo o glamour.

Caroline sempre fora chique e glamorosa.

— A maternidade pode não ser glamourosa, mas estarei tão ocupada com meus filhos que não terei tempo para vaidade. Na verdade, trabalhar fora de casa, pelo menos nesse momento, está fora de cogitação. Imagine então quando eles forem cres­cendo e precisando cada vez mais de cuidados e atenção. Eu penso Klaus, embora possa soar antiquada, que os filhos, a família, vêm em primeiro lugar. Pelo menos foi assim com ma­mãe.

Pela primeira vez, mencionou Elizabeth diante de Klaus, não foi doloroso. É que ela trazia dentro de si o passaporte para a felicidade.

— Poderíamos contratar uma babá — Klaus sugeriu.

— De jeito nenhum. Mamãe sempre cuidou de nós e dizia que por mais trabalhoso e duro que às vezes fosse, valia a pena, pelo fato de sabermos o quanto éramos amadas. — Um olhar suave iluminou seu lindo rosto. — Ela também dizia que não importa quantos filhos se tenha. O amor é tanto que dá para todos e ainda sobra.

Klaus ponderou que aquelas palavras refletiam bem o caráter de Elizabeth.

— Caroline, sabe o que quero propor se você não tiver outros planos? — ele disse, carinhosamente.

— Não tenho outros planos, Klaus.

— Então vamos a meu escritório para analisar um contrato. Depois disso, que tal irmos a uma imobiliária para nos infor­marmos sobre a casa?

Caroline concordou.

— Espaço e jardim, como você disse antes, agora que vamos ter gêmeos, tornaram-se mais importantes ainda. Vamos.

Klaus sentiu uma enorme felicidade por pensar na vida que teriam juntos. Sabia que, pelo fato de ter vívido muito sozinho, a cargo de seu próprio destino, algum tempo seria necessário para se ajustarem os quatro como um todo. Mas podia ver seus filhos brincando na grama, Caroline cuidando do jardim e ele, orgulhoso de sua família, sentado na varanda ao fim de um dia de trabalho. E o que Caroline ainda não imaginava é que ele já a via grávida do terceiro filho. Ela não queria uma família nu­merosa? Estava pronto para atendê-la.

Mas, como sempre acontecia, quando ele julgava ter alcan­çado a felicidade, uma sombra surgia para toldá-la, uma sombra sinistra que o perseguia sempre e que não queria ter por perto em sua nova vida. Pois bem, essa sombra o esperava na porta de seu escritório.

— Klaus... — Caroline sussurrou, olhando para ele sem saber o que pensar ao senti-lo tão tenso.

O que farei? Klaus pensou. Não havia como evitar aquele encontro desagradável. Falar com ela, tendo Carolinea seu lado... Que tortura!


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Notas finais do capítulo

Espero vocês na quarta *--* e não deixe de comentarem
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Próximo Capitulo
— Não quero saber — Caroline respondeu com frieza.
— Não?
Caroline fez que não com a cabeça.
— Ela, obviamente, integra um período de sua vida que não me diz respeito. Não tenho nada com isso.