The Wedding escrita por Natalia Lima


Capítulo 9
Capítulo 9


Notas iniciais do capítulo

Oi! Leiam as notas finais, por favor. Boa leitura!



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Anteriormente em The Wedding...

– O que houve, Mary? – perguntei um pouco exasperado.


– Sra. America estava no salão das mulheres com Silvia, decidindo sobre alguns assuntos, então ela se sentiu mal e desmaiou. Ela foi rapidamente levada a área hospitalar e já começou a ser atendida. – disse.


Finalmente chegando ao nosso destino, encontro uma America novamente pálida, deitada sobre a maca. Ela parecia estar dormindo. Puxei uma das cadeiras que havia ali, sentando-me próximo a ela. Tomei uma de suas mãos. Pelo menos não estava gelada.


Esperei por alguns minutos – que pareceram horas – até o doutor Paul aparecer.


– Majestade. – ele cumprimentou. Suas mãos seguravam alguns papeis. Sem querer parecer rude, mas não queria formalidades agora, só queria saber se America estava bem.



– E então doutor, o que ela tem? – perguntei aflito.

[...]


– Tirando uma pequena anemia ocasionada pelos vômitos, ela está bem. Ela só tem que se alimentar bem e ingerir algumas vitaminas. Principalmente nos próximos meses. – disse ele.


– Próximos meses? – balbuciei meio perdido.


– Sim, nos próximos sete meses. – será que... Oh Deus!


– Doutor, America está...


– Grávida, sim. – ele completou.


Claro que eu esperava, mas parecia uma possibilidade um pouco distante, até que aconteceu. Um ser novo, totalmente desconhecido. Mas que eu iria amar incondicionalmente, pois seria um presente de America. O melhor que ela poderia me dar.


– Ela vai demorar muito para acordar? – perguntei ao doutor, fitando uma America adormecida.


– Ela acordará à qualquer momento. – respondeu ele.


– Esperarei aqui. – falei.


– Como quiser, Majestade. – murmurou Paul, retirando-se.


Coloquei uma das minhas mãe no ventre ainda plano de America.


Mais um motivo de felicidade.


Não somente para nós, mas para a nação toda. Não poderia estar em um estado tão pleno como agora. Era até difícil segurar as lágrimas que tinham se formado em meus olhos.


– Maxon... – America me chamou. Sua voz fraca indicava que ela acabara de acordar.


– Oi, meu amor. – cumprimentei com um sorriso gigantesco.


– Como vim parar aqui? – perguntou confusa.


– Você desmaiou. Mary foi me chamar às pressas. Você me matou de susto, querida. – acusei.


– Desculpe-me... Não pensei que aquelas tonturas iriam se tornar tão intensas. – suspirou. – Mas então, o que eu tenho?


– Seria melhor se você perguntasse o que temos. Ou teremos. – disse. Ela franziu o cenho sem entender. – Nós teremos um bebê, America!


Oh. – ela estava surpresa.


– Eu sei! Não é maravilhoso? Uma criança é um benção, querida. – murmurei.


– Eu realmente não esperava. – levou a mão até seu ventre. – Oh meu Deus, nós vamos ter um bebê! – exclamou animada.


– Sim! Segundo o Doutor Paul, daqui sete meses ele ou ela estará em nossos braços. – disse colocando minha mão sobre a dela.


– Minha mãe vai surtar! Ela ficou tão feliz quando Astra nasceu. May e Gerad vão adorar. – constatou.


– E você futura mamãe, está feliz? – perguntei um pouco hesitante.


– De um modo que nunca imaginei estar. É algo nosso Maxon, algo que eu e você fizemos. Juntos. A junção do que há de melhor em nós. Sem dúvidas, esse será o bebê mais amado de toda a nação. – falou ela. Sem resistir, beijei-a.


– Temos que avisar seus familiares. O que acha de chamarmos eles para jantar conosco essa noite? – sugeri.


– Ótima ideia. – vamos anunciar hoje para o Jornal de Illéa também? – perguntou.


– Acho melhor avisarmos aos mais próximos de nós, depois podemos escrever uma nota para o Jornal e anunciar amanhã. – respondi.


– Perfeito. – concordou.


– Acha que já consegue levantar? Você precisa comer alguma coisa. – falei.


– Creio que sim. Ajude-me, por favor. – estico as mãos para eu pega-las.


– Tive uma ideia melhor. – dizendo isso, tomei-a em meus braços. Segui para a cozinha.


– Maxon! – exclamou um pouco assustada.


– Tenho que aproveitar, daqui uns dias você ganhará uns quilos a mais. – disse brincalhão, depois de beijar seu pescoço.


– Você vai me amar mesmo com quilos a mais, desejos absurdos e com humor instável? – perguntou encabulada.


– Não importa o que mude em você, America, sempre será perfeita para mim. Você sofrerá todas essas mudanças, mas será por um ótimo motivo...


– Nosso bebê. – afirmou com fervor. Sentei ela em uma cadeira, quando chegamos ao nosso destino.


– Você pode esperar aqui enquanto peço para prepararem uma cesta para nós? Vamos ter um piquenique no jardim do palácio. O que acha? – perguntei.


– Adorei! Faz um bom tempo que não vou lá. – disse pensativa.


– Aguarde só alguns minutos e já voltarei. – disse demos de beijar seus lábios rapidamente.


– Page? – chamei adentrando mais na cozinha.


– Sim, Majestade? – ela surgiu da porta onde os alimentos ficavam depositados.


– Prepare uma cesta de piquenique com frutas, tortas, pães, bolos, queijos, geleias, suco e chá, por favor? – pedi.


– Claro. Me dê um momento, Majestade. – disse ela, sumindo pela porta por onde ela havia aparecido mais cedo.


Mais rápido do que achei possível, ela voltou segurando não somente a cesta, mas também uma grande toalha.


– Aqui está, Majestade. – disse, ao me entregar as objetos.


– Muito obrigado, Page. – agradeci, já voltando para onde America estava.


– Vamos? – a chamei.


– Claro. Precisa de ajuda? – perguntou.


– Leve a toalha. – disse.


Caminhamos pelos corredores até encontrar a porta que nos levaria ao jardim. Encontramos uma grande árvore que fazia uma sombra perfeita para nosso piquenique. America esticou a toalha na grama, sentando sobre a mesma. Sentei ao seu lado, colocando a cesta em nossa frente.


– Pegue. – disse para ela, indicando os alimentos que tínhamos ali. Ela logo escolheu um pedaço de pão com geleia de morango e suco. Resolvi apenas comer uma fruta.


– Foi aqui que te vi pela primeira vez. – comentei.


– Eu lembro. Naquela noite, não acreditava no que estava fazendo. – disse, rindo.


– Eu me lembro muito bem de suas palavras insolentes, Senhora Schreave. – ri com ela.


– Nunca imaginaria que aquele primeiro encontro nos levaria para onde estamos agora. – disse ela.


– Eu não deveria ter te visto aquele dia, era “contra as regras” da Seleção. Mas lembro que mesmo no escuro, seus olhos eram duas pedras preciosas e brilhantes. Tiraram meu fôlego. – falei.


– Como ele ou ela será? – America questionou.


– Imagino uma garotinha exatamente como você. Olhos claros e cabelos de fogo. – respondi.


– Eu já imagino uma garotinho de cabelos tom de mel exatamente como os seus. – disse ela, suspirando.


– Bom, teremos que esperar alguns meses para saber. – concluí.


– E serão os melhores meses de nossa vida. – disse America.


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Notas finais do capítulo

Oi para todo mundo! Bom, tenho que admitir que estou muito chateada com o número de reviews que cada capítulo está tendo. 53 pessoas acompanham a história e eu não tenho nem 5 reviews por capítulo. Acho que não preciso estimular o número de reviews por capítulo, para assim postar outro, certo? Mas apenas pensem. É horrível escrever e não ter quase nada de retorno. É desmotivador. Agradeço a todas as poucas leitoras fieis que tenho, mas acho que pelo menos metade dos 53 acompanhamentos poderiam deixar um "gostei" ou "odiei".
É isso. Até mais!