Destruição | Amor Imortal 02 escrita por Lolli Blanchard


Capítulo 20
Capítulo 20




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Quando Meridius ordenou que Lukan se tornasse a própria sombra de Niffie, não havia ocorrido em sua cabeça que isso significaria problemas. Na verdade, o problema em si não era o tenente, mas sim o fato dela estar sendo suspeita de um assassinato.

Obviamente, os pais que permitiam que suas crianças passassemo dia todo com Ailee para se divertir com ela e Alyx, acabaram por decidir que isso não era mais correto desde que a dona da casa onde elas ficavam estavam abrigando uma “assassina” e um soldado que a vigiava como uma prisioneira.

Niffie não se sentiu bem por causar essa situação para Ailee, que adorava a sua casa cheia de crianças, mas sua amiga deixou claro que precisava de algumas férias e que não se intrometeria na decisão dos pais que proibiram a presença das crianças perto dela por causa da antiga imperatriz.

Maximus também acabou decidindo que a presença de Gate não era mais necessária agora que Lukan sempre estaria ao lado de Niffie, o que acabou trazendo a infelicidade do soldado demônio. Afinal, nada fazia ser mais agradável do que a ideia de ter que ir embora e deixar sua pequena irmã com outro homem.

Niffie não havia escutado nada, mas Lukan disse que o tenente de Maximus havia o ameaçado de todas as maneiras possíveis e caso ele fizesse alguma coisa com Ailee, Gate deixou claro que não se importaria em perder a sua posição como tenente para se vingar.

Todo mundo levou as palavras do demônio como brincadeiras, mas Lukan decidiu que iria tomar o cuidado necessário para não causar nem mesmo a queda de um fio de cabelo de Ailee, pois não gostaria de arriscar suas asas por causa de mexer com a irmã de um demônio que pertencia ao nível 2 do inferno.

No dia seguinte, depois do seu encontro particular com Meridius, a angelical tinha acordado sem ter nenhum rastro de pesadelos em sua mente e apesar da sua vida estar caminhando para esse lado, uma parte dela se sentia bem, mesmo sua preocupação sendo quase dominante.

Meridius não havia demonstrado completamente nada, mas o fato dele ajudá-la dizia que o anjo insensivel ainda se importava com algo em relação a ela.

Pensar assim fez com que Niffie se sentisse feliz, apesar da sua mente gritar que era errado, ela preferia se sentir assim do que sofrer pelo arcanjo do paraíso. No entanto, quando a angelical se levantou da sua cama e foi se vestir para sair do seu quarto, seus olhos se depararam com uma mancha anormal em seu corpo.

Todos os sentimentos bons que existiam dentro do seu coração, foram atacados por uma onda de pavor ao ver um simbolo muito bem desenhado em seu pulso.

Se ela fosse humana, Niffie até mesmo poderia dizer que havia batido seu braço e aquilo não passava de um simples hematoma, mas como era uma imortal, esse tipo de desculpa não existia. Além do mais, ela dúvidava que existissem hematomas em formato de um Z deitado.

O tom do desenho em sua pele era uma mistura de preto e roxo, como se a circulação do seu sangue estivesse pressa naquele local em particular. E ao passar seus dedos sobre a marca, Niffie sentiu o relevo que quase não podia ser notado.

Isso não era normal. Na verdade, esse simbolo estava longe de fazer parte de qualquer coisa que ela conhecia.

Optandopor vestir algo que cobrisse aquela marca, a angelical escolheu um vestido que ia até seus joelhos e que possuía mangas longas. Niffie se arrumou o mais rapido que podia para que pudesse sair do seu quarto e ir atrás do tenente que foi encarregado de ficar sempre ao lado dela.

Ela não pretendia fazer perguntas para Lukan sobre o misterioso simbolo em sua pele, mas Niffie já não tinha mais um link com Meridius para que pudesse chamá-lo, então sua única opção era pedir ao soldado que contatasse o arcanjo do paraíso para encontrá-la.

Ter que recorrer a Meridius não era algo que a agradava muito, apesar dele estar diposto a ajudá-la a resolver o assunto do assassinato em que ela era a primeira suspeita da lista, a antiga imperatriz não podia esquecer a situação em que eles se encontravam. Mas o imperador do paraíso era um arcanjo e existiam coisas que apenas alguém no posto dele conhecia.

Niffie, por já ter vivido muito tempo, tinha um conhecimento longo sobre a vida imortal e os problemas que envolviam a eternidade, só que nunca em sua vida havia visto algo como o simbolo em seu braço.

Além do mais, Meridius e seus irmãos eram os únicos em que confiava para resolverem problemas que envolviam a sua vida. A angelical não podia procurar qualquer outra pessoa quando eram os arcanjos que dariam uma resposta definitiva para ela.

A antiga imperatriz do paraíso saiu de dentro da casa de Ailee e no instante em que viu a varando sem nenhuma criança correndo e brincando, Niffie sentiu seu coração se apertar dentro do seu peito. Era a primeira vez em séculos que ela via a casa da sua amiga sem nenhuma criança e saber que isso era sua culpa não ajudava em nada.

Ela não havia encontrado Ailee ou Alyx dentro da casa e quando saiu na varanda seus olhos automaticamente procuraram pelas duas mulheres, mas tudo o que encontrou foi o anjo de cabelos loiros e longos que se apoiava contra a grade de segurança daquele lugar.

— Lukan.— Niffie o chamou para ter a sua atenção que estava presa no lago com águas claras em sua frente. O tenente se virou no momento em que ela falou o seu nome e sua cabeça loira se movimentou em uma reverencia cheia de respeito.— Não me trate como uma imperatriz.— Ela murmuriou.

Além de não ser correto por não ser mais uma imperatriz, parecia ridículo ser tratada de forma tão respeitosa quando estava sendo acusada por um crime.

O tenente do paraíso sorriu com certo sarcasmo.

— Meu coração não tem culpa por apenas aceitar você como imperatriz.—
— Victoria ficaria muito feliz em ouvir isso.—
— Acredito que minha pele viraria adoráveis bolsas.—

Considerando tudo o que a angelical havia escutado sobre Victoria, ela não duvidava que isso aconteceria com Lukan. E agora que, aparentemente, a outra imortal estava tentando culpá-la por um assassinato, parecia quase um pecado tentar defendê-la em seus pensamentos.


— Lukan, eu preciso ver Meridius.— Niffie foi direto para o ponto principal do por que ter ido atrás do anjo ou poderia ficar todo o dia conversando com o tenente sem perceber que o tempo estava passando.— Agora.—
— Você não deseja ser tratada como uma imperatriz mas continua dando ordens como se fosse uma, Niffie.— Lukan cruzou seus braços.— Eu posso contatá-lo se você me dizer se isso faz parte de uma reconciliação.—
Niffie sorriu de maneira irônica.— Isso não é da sua conta, soldado.—
— Nós estamos fazendo apostas de quanto tempo levará para vocês voltarem.— Lukan se referiu aos outros tenentes.— Mas ninguém tem coragem o suficiente para tirar informações conversando com Meridius. Últimamente, qualquer pessoa que cite a primeira letra do seu nome tem grandes chances de passar a noite em um calabouço.—
— Você faz com que Meridius pareça sentimental demais.—
— Estou falando sério, imperatrice. Com muito exagero envolvido, mas ainda assim, falo sério.—

Niffie gostaria de acreditar nas palavras do tenente, mas seu lado psicopata não permitia que o arcanjo do paraíso se tornasse um mocinho em sua historia infeliz.

— Espere por ele.— Lukan falou quando percebeu o desconforto que cresceu nela por estar em um assunto tão delicado.— Seu adorável arcanjo está a caminho. —

~ ~ ~

Niffie havia caminhado em direção das grandes árvores que estavam próximas da casa de Ailee, já o tenente que estava a escoltando, preferiu se manter no céu até que Meridius chegasse para dar privacidade a eles. Ela sabia que estar em um lugar com tão pouco espaço era quase como uma fobia para anjos, mas desde que não desejava que ninguém a visse se encontrando com o arcanjo do paraíso, a agenlical preferiu se ocultar entre as árvores.

Era provável que o anjo insensível odiasse essa ideia, e por mais que se mantesse em silêncio, ele odiaria ter que esmagar suas asas em suas costas. O mal humor dele por causa disso, faria com que Niffie se tornasse incrivelmente feliz.

Ela suspirou devido aos seus pensamentos tão mesquinhos.

Uma marca mistériosa havia surgido em sua pele, ela estava sendo culpada por um crime, não era nem mesmo dona da sua própria alma e tudo o que conseguia pensar naquele momento era como o seu antigo marido ficaria infeliz por estar em um lugar que era quase impossivel de ficar para pessoas que possuíam asas.

Mas, apesar de ser ciente disso tudo, seu lado psicopata não deixava de sussurrar que ela estava, completamente, correta por ficar feliz, pois Meridius merecia tudo aquilo.

Não demorou muito para o arcanjo aparecer e se aproximar dela, pela carranca que estampava o seu rosto, Niffie pode deduzir que ele estava realmente bravo por ter que ficar desviando de cada árvore em sua frente para que suas asas não esbarrassem nelas, mas como ela esperava, o anjo não disse nenhuma palavra sobre o assunto quando parou diante dela.

— Lukan?— Niffie perguntou sobre o tenente quando Meridius não disse nenhuma palavra, seus olhos escuros a observaram de maneira cautelosa e a frieza que existia neles já não era mais uma surpresa para ela. Receber esse olhar do arcanjo do paraíso era algo muito raro quando estavam casados, nem mesmo quando eles brigavam o arcanjo mostrava tanta indiferença, mas agora que estavam nessa situação, estava se acostumando a isso.
— Eu o mandei para longe daqui.— O anjo falou.— O que aconteceu?—

Niffie levou seus dedos até o pulso onde existia a marca de um Z deitado para que pudesse levantar a manga do seu vestido e mostrar ao arcanjo, mas antes que ela pudesse fazer isso, seus olhos se desviaram em direção de um pequeno ponto azul no chão logo atrás de Meridius.


Aquela pequena bola azul havia se movido de maneira cautelosa para não chamar a atenção, só que os olhos de Niffie acabaram sendo mais rápidos e detectaram a existencia do pequeno passáro tentando se ocultar em meio da grama.

Ignorando Meridius, ela caminhou até a ave que, provavelmente, tinha uma das suas asas quebradas. Caso contrário, ele teria voado para longe no momento em que Niffie apareceu. A agenlical se abaixou em seus calcanhares para pegar o passáro em suas mãos, pois não desejava deixá-lo abandonado no meio da floresta quando suas chances de mortes eram grandes.

Niffie pode ter certeza de que sua asa estava danificada quando a pequena bola azul se agitou em suas palmas e mostrou certas dificuldades em movimentar sua asa esquerda.

Automáticamente, a angelical se levantou e estendeu seus braços em direção de Meridius. Quando se deu conta do que estava fazendo, ela sentiu seu orgulho ferido, mas ignorou isso pelo bem do bichinho ferido em suas mãos.

Meridius, como um arcanjo, era capaz de curar qualquer ferimento e ela nunca deixou de abusar desse poder quando encontrava algum animal ferido nas florestas. Era quase um costume que Niffie levasse algum passaro ou coelho para o castelo e os entregassem nas mãos do anjo para que ele os curasse.

O arcanjo do paraíso sempre argumentava contra, dizendo que não podia desviar a morte dos animais quando o momento chegava, mas ele sempre acabava fazendo aquilo que ela desejava. No entanto, Meridius já não tinha mais essa obrigação agora que ele não tinha mais que agradá-la com atitudes que o transformaria em um bom marido.

— Você me chamou para curar um passáro?— Ele a encarou com desprezo e seu olhar mortal se tornou pior quando os olhos escuros encontraram a pequena ave em suas mãos.
— Por favor.— Niffie sussurrou, dando um passo em direção do anjo governante para que o passáro ferido ficasse ainda mais próximo dele.

Meridius resmungou algumas palavras que ela não conseguiu entender, mas o arcanjo acabou se aproximando e envolveu suas mãos sobre as dela para cobrir totalmente o passarinho que estava esperando uma oportunidade para fugir da sua pequena prisão.

Niffie quase não prestou atenção na agitação do bichinho azul quando o anjo tocou suas mãos, na verdade, tudo o que pode sentir foi a sua própria agitação por causa do toque inesperado. Ela se sentiu tola por reagir dessa forma por algo tão pequeno, mas a angelical não podia fazer nada quando o seu próprio corpo ainda respondia a Meridius como se pertencesse a ele.

Sanitatum.— O arcanjo falou em um tom tão baixo que ela quase não pode ouvir a língua que apenas os arcanjos conheciam para manipular seus poderes. E em questão de segundos, a angelical sentiu o passarinho se debater contra a sua mão com mais força do que antes, fazendo com que o soltasse tão rápido o quanto pode assim que Meridius se afastou.

Niffie sorriu ao ver o passáro voar para longe com tanta facilidade que fez parecer que sua asa jamais esteve quebrada e foi impossivel não manter esse mesmo sorriso quando seus olhos foram em direção de Meridius.


Mas Niffie acabou sendo surpreendida no momento em que os olhos do arcanjo deixaram de ser frios. Um único sentimento surgiu naquela escuridão sem fim, um sentimento que era o suficiente para derrubá-la sem qualquer palavras que tivessem a intenção de ofendê-la.

Ela sentiu seu corpo congelar, até mesmo respirar parecia estar machucando seus pulmões, mas de maneira alguma sua mente deixou de reconhecer o amor que existia nos olhos de Meridius.

Ele não devia estar a olhando daquela maneira, não quando havia a mandado embora sem nenhuma piedade e consideração. Meridius não podia sentir amor quando foi o culpado...

Niffie sentiu uma lágrima escorrer pelo o seu rosto e rápidamente levou seus dedos em direção dela para escondê-la. Ela também ficou surpresa, o que fez com que a sua vontade de chorar se afastasse naquele instante.

A angelical não podia acreditar que deixou que uma lágrima da sua dor escorresse diante do homem que havia causado todos os sentimentos dolorosos que havia trancado dentro dela. Mas ela, infelizmente, era ciente de que podia suportar muitas coisas em relação a sua separação, mas não olhar para Meridius e ver que ele ainda a amava.

Niffie.— Meridius sussurrou o nome dela e até mesmo tentou se aproximar, mas ela se afastou.

— Esqueça.— Niffie disse de maneira rígida para conseguir se recuperar e não chorar diante do arcanjo, pois não pretendia ver a pena nos olhos dele.

Ela ergueu a manga do seu vestido o mais rápido que pode para que esse assunto não se prolongasse, pois não sabia o quanto aguentaria antes de chorar tudo aquilo que precisava. A angelical levantou seu pulso em direção dos olhos do anjo logo em seguida para que ele visse o simbolo que havia se formado em sua pele de um dia para o outro.

— Eu o chamei aqui por causa disso.— Niffie disse com sua voz um pouco trêmula.— Você sabe o que esse simbolo significa?—
— Não.— Ele segurou o pulso dela antes que tivesse a chance de puxá-lo. Estar perto de Meridius era um perigo agora que não estava conseguindo controlar o seu choro.— Eu nunca vi nada parecido antes.—

Os traços do rosto do arcanjo que antes estavam suaves haviam se tornado sérios e seus olhos voltaram a ser frios como antes quando viram o simbolo negro marcando sua pele. Meridius passou seu polegar por cima da marca e Niffie teve que controlar seu corpo para não responder ao toque tão fácilmente.

Seu maior desejo era puxar sua mão para longe, mas sabia que o anjo não a soltaria.

— Magia do demônio.— Meridius murmuriou pensativo.— Acredito que seja magia do demônio, mas é muito resistante aos meus poderes para ser isso.— Disse a ela.

Niffie tentou puxar seu pulso das mãos do arcanjo, mas não teve nenhum sucesso, como já era de se esperar.

— Pare de fazer testes.— Ela o advertiu, pois o anjo não deveria estar usando seus poderes para remover aquela marca quando nem ao menos sabia o seu significado.— Você pode me machucar se algo der errado.—
— Eu jamais a machucaria, Niffie.—
— Nem mesmo se Victoria exigisse isso?— Ela foi sarcástica.— Você parece fazer tudo aquilo o que ela deseja.—
— Esse não é o momento ideal para ter ciúmes, minha querida.— O anjo respondeu no mesmo tom e ela preferiu ficar em silêncio.— De qualquer maneira, tentarei ter uma conversa com Diane para saber o significado desse simbolo.—
— Você acha que ela é responsável por isso?—
— Não, mas é a única que conhece o assunto melhor que eu e meus irmãos.—
— Você não precisa fazer isso, Meridius.—

Além de Diane ter se tornado insana por causa de mexer com a magia do demônio, também existiam grandes possibilidades dela mentir. Mas a cima de tudo, não agradava Niffie o fato de Meridius ter que se encontrar com alguém que havia o traído.

Se fosse qualquer outra pessoa, ela não se importaria, mas Diane era a irmã mais nova dele e levou um bom tempo para que todos os arcanjos superassem que ela tinha diversos planos para derrubá-los.

Meridius e Dimitrius foram os que não demonstraram nenhum tipo de sentimento em relação a esse assunto e Niffie sabia que, só por essa atitude, eles foram os que mais sofreram quando tiveram que lidar com a ideia de sua irmã ser uma louca psicopata.

O arcanjo do paraíso ainda teve Niffie ao seu lado para lidar com esse problema, mesmo que fosse ele o mais preocupado por ela ter magia misturada com seu sangue, ainda teve alguém para consolá-lo e distrair sua mente. No entanto, Dimitrius havia se fechado por completo e durante vários dias se manteve recluso em sua casa, o que fez com que seus irmãos se preocupassem com ele.

Mas o arcanjo da humanidade, quando deixou de lado sua solidão, agiu como se nada tivesse acontecido e isso os deixou muito incomodados.

Na verdade, Dimitrius sempre foi o irmão que mais preocupava seus irmãos. Apesar de nunca ter demonstrado qualquer sinal de loucura, como Maximus, o anjo se mantinha fechado em sua solidão de maneira que não permitia ninguém se aproximar dos seus verdadeiros sentimentos.

— Está preocupada comigo, Niffie?— O arcanjo perguntou de maneira fria, mas por um momento ela pode ouvir a habitual irônia em suas palavras que sempre usava para provocá-la.
— É Diane.— Niffie falou a única coisa que podia para esclarecer.
— Talvez me torne o irmão do século por fazer uma visita.— Seus lábios se curvaram em um pequeno sorriso e o anjo soltou seu pulso.— E tal título vale o sacrifício.—

Niffie não gostava dessa ideia, ela preferia manter aquele simbolo em sua pele sem ao menos saber seu significado do que ter que ver Meridius se encontrar com alguém que tentou machucá-lo. A angelical não devia se importar tanto e nem mesmo o anjo deveria estar agindo como ela.

Mas eles se importavam um com o outro, eles ainda cuidavam um do outro...

E eles ainda se amavam.

Meridius se virou sem dizer uma palavra sequer e começou a se movimentar para longe daquelas árvores. Niffie poderia ter ficado ofendida por isso, mas tudo o que ela sentiu foi satisfação. Afinal, suas lágrimas se formaram em seus olhos de uma maneira que não pode controlar mais e seu último desejo era chorar na ferente de Meridius.

E ela, finalmente, chorou por tudo o que estava acontecendo com sua vida, por todos os machucados que foram feitos em seu coração, mas principalmente, por ainda amar o arcanjo do paraíso e não estar ao seu lado.


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