O Sangue Black (REESCREVENDO / HIATUS) escrita por Bonin


Capítulo 16
Inimizades e amizades.


Notas iniciais do capítulo

Oi gente! O ano mal começou e eu já estou louquinha!!
Primeiramente, feliz 2015 para todos, uhuuuu. Segundamente (?) eu quero pedir desculpa pela demora, ao menos não chegou a ser um mês. Três semanas. Vou tentar não demorar mais, desculpem mesmo! Comentários favoritos: Garota Albina; Mah Nott e geovanio, que com uma frase definiu quase a fic toda ahsuihaus
Boa leitura!



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Para esclarecimento geral lembre-se que um lance é um lance e um pente é um pente.

Eu e Fred não estamos namorando, planejando um casamento e já pensando no nome dos dois cachorros e um filho. Na verdade, assim que nos levantamos eu falei para ele que deveríamos ficar quietos sobre aquilo para o resto das pessoas e pronto.

A semana se seguiu até que bem. Mais treinamentos de quadribol seguidos de amassos no vestiário feminino que quase ninguém entrava, aulas relativamente tediantes, deveres e marotices, incluindo uma que me fez pintar toda a sala de astronomia de azul, pra trazer mais “serenidade pra aula”.

Sextas são particularmente estranhas, eu e provavelmente todos do quinto ano acordam animados por causa das aulas de Defesa Contra As Artes Das Trevas mas depois do almoço dá uma vontade enorme de se jogar da torre de observação por causa da aula de feitiços seguida por uma dupla de poções.

Enrolei o máximo na mesa de café, procrastinando o momento de começar a estudar. Rose, que estava ansiosa por essa aula a semana toda, saiu em disparada assim que pegou um bolinho de abóbora e foi pra sala.

Me entupi de bacon e sai da mesa, me arrastando por uma passagem que havia conhecido por causa do mapa. Ainda com a minha velocidade ultra lenta eu cheguei rapidamente no corredor da sala de DCAT e lá na porta só estavam a Rose, o Scorpius e uns três alunos da Corvinal. Fiquei quieta assim que percebi que os dois trocavam farpas, pois como dizem ai, briga de bruxo e bruxa ninguém mete a varinha.

Se bem que esse ditado nem faz sentido, imagina, você tá discutindo com alguém e chega outra pessoa com um pedaço de madeira no meio... Trouxas até pensariam que é aquele pau-de-selfie, olha, tirar selfie no meio de uma briga?! Ok, voltemos à Rose e o Scorpius.

– Me devolve! – Ela gritava.

– Foi mal, mas não dá. – Ele responde de um jeito bem sacana.

– Devooolve! – Rose pegou um pesado guia de feitiços e começou a bater nele.

Ai. Essa deve doer, viu?

– 1 ponto pra Rose. – Sussurrou alguém que estava parado do meu lado. Assim que virei, vi a Roxanne. Dei uma risada e assenti.

– Se você quiser eu posso vomitar na sua mão, segura ai. – Scorpius fez feição de quem estava estimulando o vômito e Rose pareceu ficar meio verde.

– NÃO! Eaw. - Ela diz, com nojo.

– 1 ponto para Scorpius. Estão empatados viu? – Falei pra Roxanne.

– Oi gente! – Alvo chegou cumprimentando todos nós me fazendo dar um muxoxo pela lerdeza dele.

O puxei pela gravata para perto de mim e de Roxanne.

– Você tirou a atenção deles e o jogo nem tinha desempatado, Al! – Rox protestou e eu concordei.

– O que vocês estão falando ai? – Rose perguntou e nós demos uma desculpa esfarrapada, deixando o desempate pra próxima.

No horário da aula o professor Harkiss abriu a sala, logo a preparando pra aula. Como o único dia da semana que ele tinha aulas duplas eram as sextas, os outros dois horários dispersos eram a teoria e sexta a prática. Iupii!

A sala estava sem cadeira ou carteira alguma, então os alunos depois de colocarem o material no canto da sala se amontoaram na frente da sala para as instruções.

– Como aprendemos na última aula, um feitiço defensivo é aquele que te protege de feitiços ofensivos, que estudamos na segunda. Hoje nós praticaremos os dois principais feitiços em duplas. Alguém sabe me dizer quais? – O professor perguntou. Ele era de fato instigante.

Todos logo levantaram as mãos, prontos pra tentar ganhar pontos.

– Srta Black? – Sério? Eu nem estava com a mão levantada, pô!

– Hmm.. – Forcei minha memória pra ver se sabia a resposta, mas tudo que vinha nela eram filhotinhos de cachorro e aquelas enormes bolas de fenos rodando por um deserto. – Acho que... O protego...

– Sim, e o ofensivo? – Ele confirmou e eu praticamente comemorei. Yeah, chute no gol!

– Ahn... Seria o estupefaça? – Perguntei e ele acenou com a cabeça.

Acho que o alívio estava evidente demais na minha cara, por que o professor riu.

– Certo, dois pontos para Grifinória. – Alguns que eram de outras casas soltaram muxoxos e eu vibrei de orgulho. – Formem suas duplas e comecem a praticar, mas lembrem-se de definir quem atacará e quem vai defender primeiro, pois dois estupefaças ao mesmo tempo pode acabar causando danos.. Vamos, vamos!

Minha dupla acabou sendo um garoto da Lufa Lufa. Alvo e Scorpius faziam dupla, assim como Rose e Roxanne. Estava tão concentrada em desviar das maldições dele que assim que trocamos eu consegui logo o deixar desacordado, me permitindo dar uma olhada em volta antes de chamar o professor pra reanimar ele.

Rose e Roxanne faziam um trabalho bom, mas Alvo e Scorpius pareciam estar criando uma espécie de roleta russa. Scorpius mandou um estupefaça para o Alvo, que invés de lançar o feitiço defensivo se desviou pulando, deixando com que a maldição fosse na direção da Rose, que além de ter desviado do feitiço que Roxanne mandava teve que lançar o protego para esse de Scorpius também.

Ao reparar o “feitiço perdido” as duas logo se ligaram nos meninos, e Rose saiu atrás de Scorpius, lançando nele um estupefaça. O Malfoy que não é bobo, só se faz por que né, desviou desse feitiço, mas não adiantou já que Rose logo mandara outro. E assim uma simples prática de DCAT virou um campo de batalha pra uma recriação da Guerra Bruxa que se passou em Hogwarts. Tio Harry ficaria orgulhoso, Rose até tinha o brilho mortal misturado com a raiva nos olhos que ele tinha ao lutar contra Você-Sabe-Quem.

E, assim como a Guerra Bruxa, tudo terminou quando Rose conseguiu estuporar Scorpius.

– Acho que ela merece uns 5 pontos pela performance. – Argumentei pra Roxanne.

– Com toda certeza. – Ela concordou. – Só eu que não aguento mais esses dois?

– Nem eu. – Alvo disse. – Acho que eles deviam logo se agarrar e parar de briguinha, isso tudo me parece amor reprimido.

E foi como se colocassem uma lâmpada em cima da minha cabeça, que nem desenhos animados.

– Eu acho que tenho a solução pra isso! – Exclamei. – Eu tenho um plano.

~*~

Fiquei de combinar os detalhes do que chamamos “Plano Scorose” após o jantar, quando Scorpius iria escrever pros pais e Rose estudar. Depois da aula de feitiços eu tinha que passar no dormitório voando pra pegar meu livro de poções e estava praticamente na metade do caminho quando sinto algo me puxar pra dentro de uma sala de aula vazia.

Tento gritar, mas a pessoa coloca a mão na minha boca.

– Sou eu. – Diz Fred.

– Merlin! Você me assustou pra caramba. – Reclamei com ele e respirei fundo. – Aliás, pra que isso tudo?

Ele sorriu, e eu já pude deduzir o que era. Me sentei em cima de uma carteira e respirei fundo.

– Eu não posso ficar perdendo muitas aulas. E nem você. – O alertei, que assentiu.

– Tenho horário livre. Prometo que te libero em cinco minutos. – Ele chegou perto. – Ou talvez seis. – Fred me deu um selinho. – Acho que sete.

Peguei seu pulso, que tinha um relógio.

– Dez minutos pra aula começar, se eu conseguir pegar meu livro de poções e ir pra sala em dois minutos nós teremos oito.

Fred pegou sua varinha entre o uniforme e conjurou algo baixinho, logo pude ver meu livro flutuando pela janela.

– Agora teremos nove. – Ele disse e logo se inclinou para me beijar.

Não vou ficar detalhando, já que beijo é beijo, mas digamos que aqueles que precisam de pausa pra respirar eram os vorazes, definitivamente o que não era o caso. Quando nos separamos ele continuou perto, enrolando uma mecha do meu cabelo preto no seu dedo.

– Lynx.. – Ele começou meio incerto. – O que exatamente nós temos?

– Nós somos amigos. – Eu falei calmamente.

– Mas amigos não se beijam. – Fred argumentou.

– Bom, a gente sim.

– Eu sei. Mas amigos não se beijam. – Ele repetiu.

– O que você quer dizer? – Perguntei confusa.

– Nós não somos amigos. – Ele disse.

– Claro que somos, Fred. – Respondi mais confusa ainda. Olhei o relógio em seu pulso e me xinguei mentalmente, estava meio atrasada. – Tenho que ir.

Peguei meu livro ao meu lado e dei um beijo na bochecha dele, saltando da carteira que estava.

– Amigos não se tratam como nós. – Ele retrucou, mas antes que eu pudesse responder já estava fora dali.

Isso é tão confuso, céus!


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Notas finais do capítulo

Preciso falar que ri demais lendo o surto de alguns de vocês no último capítulo kaspokapksoa quero só ver mais pra frente essas coisas, viu? Ops, no spoilers!
Notei que temos leitores novos, bem vindos! Venham deixar um olá nessa caixa mágica aqui em baixo :D Tenho uma meta estabelecida: Até dia 4 de Fevereiro, quando minhas aulas voltam, eu vou ter respondido todos os reviews! Agora eu vou responder aleatoriamente, então se por acaso achem a ordem estranha n liguem.
O que acharam do cap? Operação Scorose está em andamentoooo uhuu o/ próx cap vai ser foda, cara... E nem digo pelo Scorose. Hehehe... Só eu que achei o Fred meio confuso? O que será que ele quis dizer? Até os reviews ou o próx cap!
BJUUX



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