O Sangue Black (REESCREVENDO / HIATUS) escrita por Bonin


Capítulo 12
Consequências.


Notas iniciais do capítulo

Oooi leitores lindos!
Não sei se vocês sabem (acho que não) mas eu herdei algo muito chato do meu pai lindo, enxaqueca. Eu estou com uma dor de cabeça horrível desde de manhã e não estou nada bem, o calor por aqui é insuportável e estou meio emocional, desconfio de tpm. Fora que estou super triste por ter ido mal numa prova de ciências. Mas estou aqui e devo muitoo amor a vocês, meus lindos e gostosos e maravilhosos leitores.
Me sinto uma das mais amadas escritoras, apesar de não ser né aiushiuash vocês me mandaram cada comentário lindo no último cap que eu fiquei tipo hiudhauehbcaieunsks (isso seria um ataque de feels). Fora os favoritos. E, mais importante, a fic ganhou uma primeira recomendação! Eu vi logo de manhã (checo o Nyah a cada segundo, vício pior que facebook) e pirei no grupo do wpp e com meus amigos na escola. Então muuuuuitos obrigadas pra nynna! Você fez uma autora feliz!
Temos muitos leitores novos, sejam muuuito bem vindos!! Eu iria responder todos os comentários hoje, mas só respondi alguns. Espero que não fiquem tristes comigo, mas eu gosto de responder cada um com paciência para responder como se deve. Nas notas finais eu vou revelar como irei responder as perguntas que você mandaram.
Espero que curtam o capítulo!



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Lizzie se virou para mim.

– Se precisar de algo é só me gritar. – Ela falou me deixando na frente da gárgula da diretora. – Mas não literamente, por favor.

– Poxa. – Fiz bico, mas ri. – Pode deixar, Liz. Obrigada. – Sorri para ela que sorriu de volta para mim daquele jeito que mostrava as covinhas.

Lizzie saiu pelo corredor enquanto eu me virei e disse a senha para a gárgula, que se abriu. Respirei fundo e subi no primeiro degrau da tortuosa escada, me sentindo um pouco fraca, talvez por ter andado tanto tendo comido tão pouco no café.

Quando cheguei ao topo a porta estava aberta, então só entrei lá podendo ver a diretora conversando com um cara esbelto de cabelos negros presos em um rabo de cavalo que eu me lembrava de já ter visto, mas não lembrava quem era.

– Algum problema, senhorita Black? – Minerva falou assim que eu pus o pé na sala, parando a conversa de antes.

– Ahn, a professora Murray me pediu para a esperar aqui que ela precisa falar com a senhora. – Eu falei me sentindo por estar na sala da diretora no primeiro dia. Meu pai ficaria orgulhoso, minha mãe.. Bem, era melhor não comentar com ela.

Minerva me olhou com desconfiaça.

– Ela logo estará aqui, só acho que teve um probleminha no caminho. – Falei e sorri amarelo. Probleminha é eufemismo.

– Certo, fique a vontade para sentar. Aliás, como creio que ainda não teve aula de DCAT, esse é o professor Alecto Harkiss. Professor, essa é aluna de quem falávamos.

Eles estavam falando de mim? Por que será que vejo algo nada bom vindo disso? Digo, sempre que professores se reunem para o tópico “Lynx Black” (o que confesso, é comum, as pessoas gostam de falar sobre mim) é sempre para reclamar de mau comportamento.

– É um prazer a conhecer, Lynx. – Aleluia, alguém que não me chama de “senhorita Black”. – Será magnifico dar aula à alguém com seus relatórios escolares, apesar de apontar que você se mete em muitos probleminhas. – Ele disse dando menção ao que eu havia falado, e eu fiquei um pouco embraçada. Ele não falava como uma bronca, e sim como se achasse aquilo brilhante.

– Obrigada, eu acho. – Eu pisquei e percebi que minha visão turvou um pouco, então fui me sentar numa poltrona no canto da sala.

Eu tentava voltar ao normal, mas me sentia com um cansaço de alguém que não dormia há semanas e estava o dia todo sem comer. Peguei minha garrafa d’água no bolso da calça e minha varinha para a aumentar, já que havia a diminuido para carregar pelo castelo. Assim que empunhei a varinha um enjoo passou por mim. Minerva e Alecto (decidi o chamar pelo nome, já que ele me chamava pelo nome) não prestavam atenção em mim, já que conversam baixo algo que eu provavelmente não deveria ouvir. Da conversa só consegui pegar “família Black”. Família? Voltei minha atenção para a água que eu talvez me fizesse me sentir melhor, pensando no feitiço. A garrafa d’água aumentou na minha mão, mas antes que eu pudesse colocar um gole na minha boca eu estava na inconsciência.

Vou lhe falar sinceramente, desmaiar é um saco. Sabe um túnel? É como se você estivesse passando um túnel preto em que algumas luzes brilhavam forte visualmente, você perde totalmente o controle de seu corpo e o pior é que não ficamos inconscientes como cair no sono, dá para sentir e ouvir tudo ao redor. Ou quase tudo.

Me sentia ser carregada por alguém, não sendo flutuada, e sentia o meu cabelo molhado pela água encostando no meu pescoço. Dava nervoso, ught. Okay, eu estava desmaiada e tudo que me vem é o desconforto de umas mechas molhadas no pesçoco?

– Merlin! O que aconteceu? – Ouvi uma voz que parecia ter vindo da professora Murray.

– Ela estava lhe esperando na minha sala quando de repente desmaiou. – Minerva falou.

– Afinal, o que havia acontecido para vocês irem ver McGonagall? – Dessa vez Alecto perguntou.

Eu sentia que os três andavam rápido pelas suas respirações alteradas e pela proximidade da que voz quem me carregava era o Alecto. Mais provável desde o início, só que subestimar a diretora não era uma opção.

– Na hora de praticar o abelharus – que eu, Lynx, julgo ser inútil. Sério, pra que eu vou querer controle sobre abelhas? – por uma pronúncia errada cinco búfalos apareceram.

– Búfalos? – Minerva tinha um tom descredente, como se esperasse que Murray gritasse “Peegadinha do malandro, rá!”.

– Búfalos reais, eu chequei. – A professora confirmou.

O professor Harkiss parecia ter engasgado.

– Isso é impossível! O abelharus invoca abelhas que estão por perto como um accio específico, e mesmo que ela tivesse magia e prática suficiente para um búfalo, quem dirá cinco, o lugar mais próximo que vá ter búfalos talvez não seja nem na inglaterra! Só uma pronúncia errada nunca faria isso. Nunca. – Ele exclamou.

– Eu sei, Alecto. – Murray disse com tom de “você acha que sabe mais que eu, queridinho?”. – Mas o mais curioso foi que assim que coloquei o feitiço sonífero no último eu pude ver coisas escritas na ferradura. Pelo que tudo indicam, eles são búfalos de uma fazenda estrangeira, do Brasil.

– Mas como... – Minerva parecia estar muito atordoada, tanto que percebi que nesse meio tempo eles pararam de andar.

– Não há uma explicação lógica. – Alecto disse e apesar de ter falado isso eu percebi pelo seu tom que ele sabia sim de algo. – Por isso não podemos deixar vazar para os alunos. Esconda os búfalos até pudermos os devolver sem levantar suspeitas.

Claro, búfalos são tão pequenos e fáceis de se esconder. Talvez possa ir até dormir junto ao Hagrid ou dividir um dormitório.

– Eles não passaram despercebidos, as pessoas já devem saber deles, já que foram tragos em aula. – Murray exclamou com verocidade.

– Vamos espalhar que foi uma ilusão. Preciso ir cuidar da alocação deles, podem acompanhar a senhorita Black à enfermaria?

Oh, aleluia, lembraram de mim! Eu até exclamaria e agradeceria isso formalmente se eu não estivesse, bem, inconsciente. Eles voltaram a andar e então eu não podia entender ou ouvir nada a minha volta, talvez tenha caído no sono. Tem como dormir no meio de um desmaio?

~*~

Quando pude abrir os olhos novamente tudo que vi foi branco. Ah, ótimo, eu morri. Então alguma coisa laranja passou pelo branco, eu pisquei forte para recuperar o foco.

– Você acordou! – Rose exclamou me abraçando, a coisa laranja era o cabelo dela.

Me sentei na cama que estava deitada e muitas coisas a minha volta eram brancas, menos pelo aglomerado em volta de mim.

– Onde eu estou? – Perguntei curiosa e olhei para a cara aliviada de Rose, Scorpius, Alvo, Fred, James e Frank. Como eu brinco até nas piores horas mesmo, decidi testar a reação deles. – Quem são vocês?

– Como assim? – Perguntou James. – Eu sou o James, duh.

– Desculpa, eu não te conheço. – Falei para ele com uma cara cautelosa. – Nem nenhum de vocês.

– Você não lembra de mim? – Fred me perguntou chocado, dava para ver as emoções dele transbordando de seus olhos negros.

Cara, eu mereço um oscar. Só que eles estavam preocupados comigo, não era justo eu manter aquilo por muito tempo.

– Claro que lembro Frederico, nem um obliviate me faria esquecer de vocês. – Falei rindo, acabando com a brincadeira.

– Sua filha de uma Umbrigde! – Rose gritou com raiva, me dando um soquinho na perna. – Fazer brincadeiras assim quando tá todo mundo preocupado não é justo!

– Calma, Weasley. – Scorpius disse, segurando seu braço para ela não sair batendo nas coisas.

– Não me diga para ter calma, Malfoy. – Ela sibilou. – Me solta.

Scorpius recuou assustado, como se Rose fosse pular em cima dele e arrancar fio por fio de seu cabelo. E bem, eu não duvidava que ela fosse fazer isso.

– E esse feitiço ilusionório dos búfalos? Incrível! – Frank exclamou de repente. – Uma marotagem, sala da diretora e enfermaria no primeiro dia de aula. Para merecer um pedestal na história marota só faltava ter ganhado uma detenção.

Eu ri, mas logo uma senhora apareceu gritando que eu precisava de descanço. A enfermeira, provavelmente.

– Como eu queria um grande brigadeiro agora. – Comentei com ela, que me olhou assustada.

– O que é isso? – Ela me perguntou passando um copo com poção Wiggenweld, ou simplesmente poção animadora.

– É como chocolate, mas melhor. – A enfermeira pareceu ponderar e então tirou uma barra de chocolate de seu bolso.

– Não tenho esse tal de birgedeyroh, mas chocolate pode te ajudar. – Ela sorriu para mim.

– Obrigada. Mas por que exatamente eu estou aqui? Só me lembro de ter desmaiado.

– Você estava muito fraca quando chegou aqui. De algum modo você conseguiu esgotar toda sua magia e sua energia, talvez com o feitiço ilusório de que tanto falam esses corredores. - Ela me esclareceu.

– Que horas são? – Perguntei colocando a barra em cima da cama, sentia falta de algo de sal.

– Seus amigos vieram para cá assim que almoçaram, então devem ser umas uma da tarde.

– Ufa, não perdi muita coisa então. – Falei aliviada, mas a enfermeira não fez uma cara muito boa. – O que foi?

– São uma da tarde do dia 3 de setembro. – Ela falou calmamente. – Sei que vai ser difícil assimilar, então vou lhe deixar sozinha para buscar algo salgado para você comer. Ah, isso chegou na hora do correio. – Ela me estendeu uma carta, que eu peguei.

Eu havia dormido mais de 24 horas. Perdi um dia inteiro de aula, YAY. Mas provavelmente havia perdido muito mais coisa. Rose tinha rasão de ter pirado daquele jeito, e eu só rindo enquanto eles se preocupavam comigo. Meu Merlin, eu sou uma vadia.

Pelo visto o plano da diretora e do professor funcionaram, as pessoas acreditaram no feitiço ilusório. Até a enfermeira tinha. Mas, de algum modo, um feitiço ilusório teria me esgotado daquele jeito, eu era uma quintanista novata, as pessoas sabem que ainda não aprendemos isso. Mas eu sabia da verdade, não havia sido um feitiço ilusório. E o feitiço real poderia ter feito estragos muito piores que um desmaio e esgotação de poder.

Respirei fundo deixando isso de lado, era muito para pensar e pouca cabeça pra isso. Abri a carta que descobri ser dos meus pais. Por favor, alguém me diz que ninguém mencionou o que aconteceu para eles!

Filhinha,

Como vão as coisas em Hogwarts? Estranhei que você ainda não nos mandou nenhuma carta falando das novidades. Queremos saber de tudo por ai. Seu pai está preocupado, ele acha que algo pode ter acontecido com você. Acho que ele está exagerando, a gente te conhece, talvez você só se animou demais com a escola. Se bem que isso também o preocupa, já que “animar” pode estar ligado à algum garoto.

Mas aproveite tudo por ai e nos diga. Só não quero saber de nenhuma reclamação de mau comportamento, não apronte nada. Seu pai está muito animado com o trabalho, pior que pinto no lixo. O inglês está sendo muito trabalho pra você? Precisa de ajuda?

Com amor,

Kiane Black”

Ops. Eu também havia perdido isso enquanto estava fora, precisava escrever urgente para eles. Ah, obviamente, a carta estava toda em português e aquilo havia trago um sentimento bom para mim.

Comecei a escrever uma resposta em um pergaminho que achei perdido, me sentindo um pouco mal por estar tendo que mentir para os meus pais. Digo, não que eu nunca tivesse feito isso, mas não me sentia bem fazendo isso sobre algo potencialmente sério. Respirei fundo e peguei um pedaço de chocolate, não comia por um bom tempo.


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Notas finais do capítulo

O que achaaaaaaram??
Sobre as perguntas que pedi para que vocês me mandaram no último cap, elas serão respondidas (só as perguntas, o resto do review eu mesma irei responder normalmente) em formato de um capítulo extra com nossos amados personagens! Irei postar-lo no tumblr, e postarei o link aqui nas notas, mas pra quem segue vai chegar na dashboard, right?
Como estou com emocional abalado, me mandem abraços! Ah, e quem falou que eu passaria em história, eu não passei apokspoakspokspoaks por isso talvez demore um pouco para postar o próximo, to estudando o máximo que posso.
Como foram de Halloween? Usaram fantasias? Me digam qual u-u se quiserem, mandem link de fotos, eu amo essas coisas ahuishuaihsiu
Não lembro se tenho mais alguma coisa pra falar pra vocês, qualquer coisa eu falo nas notas do próximo, okay?
BJUUUX