Ela É Minha.

‘’Para o amor verdadeiro não existe preconceito...’’

Tanya Denalli.

Talvez,não existam palavras que sejam o suficiente para descrever a mistura de emoções e sentimentos,que me atingiram no mesmo instante que a vi pela primeira vez andando nos corredores da faculdade.

O ar ficou preso na minha garganta,borboletas pareciam voarem furiosamente dentro do meu estomago e meu coração perdeu uma batida para,então,voltar a bater furiosamente dentro do meu peito.

Ela é minha,somente minha.

Essas palavras repetiam-se como um mantra em minha mente enquanto meus olhos acompanhavam o jeito delicado e sorridente no qual minha menina andava ao lado de Rosalie Swan conversando anidamente.

-Quem é ela?-Apontei para a linda morena.

-Isabella Swan-Respondeu Jane,estudante de jornalismo e a maior fofoqueira de toda a universidade.

-Isabella Swan-Repeti dando um sorriso.O nome combina perfeitamente com ela.

-Sim.Ela é irmã mais nova de Rosalie Swan e está no segundo período de medicina-Informou.

Franzi um pouco a testa.

-Ela parece ser muito nova para está no segundo período de medicina-Refleti.

-Ela é.Isabella tem apenas quinze anos.

Encarei Jane surpresa.

-Quinze?

-Sim-Assistiu-Ao que parece as irmãs Swans são prodígios-Deu de ombro.

Voltei minha atenção para minha menina,que estava sentada ao lado da irmã,passei os olhos pelo seu pequeno corpo analisando-a completamente.Tudo em Isabella Swan era linda,sua pele branca como a neve contrastava lindamente com seus longos cabelos castanhos avermelhados.

Continuei observando-a cuidadosamente,torcendo intimamente que ela olhasse na minha direção.Como se ouvisse minhas preces,minha menina parou de prestar atenção no que Rosalie dizia e começou a olhar ao redor até encontrar meus olhos.

Seus olhos verdes me observavam com curiosidade.Ela mais parecia um anjo caído na terra,tudo nela berrava a inocência.

Sorri para Isabella e para minha surpresa ela retribuiu sorrindo timidamente.

E foi naquele momento,que tomei uma decisão.Faria de tudo e passaria por cima de todos para tê-la comigo.

Porque Isabella Swan me pertence.

[...]

Encontrava-me encostada na lateral do meu carro no estacionamento do campus da Universidade,esperando minha menina chegar com a irmã como fazia todas os dias nos últimos meses.

As vezes,é extremamente engraçado e irônico como o tempo passa rápido em um simples piscar de olhos.Porém nesses últimos meses consegui me aproximar dela,primeiro tornei-me sua amiga e para,então,fazer o que eu mais desejo:tê-la como minha namorada.

Um passo de cada vez.

Abri meus lábios em um sorriso ao ver a conhecida Ferrari preta entrar rapidamente pelo lotado estacionamento.Rose estacionou o carro em uma vaga do outro lado do campus,saindo pela a porta do motorista rindo e a outra porta do carona abriu-se revelando uma linda criatura emburrada.

Isye caminhava na minha direção,depois de despedir da irmã com um aceno,com a expressão frustrada e um lindo bico nos lábios.Apesar,de seus quase dezesseis anos minha menina é sexy e gostosa como o inferno.Deixava-me excitada e minhas calcinhas molhadas somente com o pensamento de chupá-la.

Nenhuma das mulheres com quem fiquei se compara,com o efeito que minha morena causa em mim somente por ouvi-la falar o meu nome.

-Tanya?

Voltei a realidade com o chamado de Isye,encontrando-a ainda com a expressão frustrada e a testa franzida.

-Hum?

-Em que planeta estava,loira?.Fiquei te chamando e você continuava aérea-Encostou no meu lado na lateral do carro.

Balancei a cabeça,tentando tirar esses pensamentos nada inocentes da minha mente.Ainda não é o momento certo.

Um passo em falso e tudo estará acabado.

-Estava pensando em nada importante,princesa-Menti.

-Sei-Resmungou emburrada.

Fiquei em pé na sua frente e com um dedo levantei sua cabeça,fazendo-a me olhar com seus belos olhos verdes esmeraldas.

-O que foi,amor?-Perguntei admirando o belo rosto dela.

Suas bochechas coraram em um tom adorável de vermelho e o bico voltou.

-Rose.

-O que ela fez?-Perguntei novamente.

-Ela não me deixou dirigir-Bufou desviando o olhar e cruzou os braços.

Soltei uma pequena risada.

-Você é completamente absurda e adorável,Isabella.

Passei meus braços por seu pequeno e delicado corpo,em um abraço completamente carinhoso e gostoso.Isabella descansou sua cabeça no meu ombro.

-Você não existe,Tanya -Respondeu rindo.

-Claro,que eu existo-Beijei sua bochecha corada-E depois da aula irei deixar você dirigir um pouco o meu carro,princesa.

-Você me mima demais-Afastou-se um pouco-E eu adoro isso-Completou sorrindo timidamente.

Mordi meus lábios reprimindo a imensa vontade de beijá-la,que apossou-se do meu corpo sempre que olho para sua pequena e carnuda boca vermelha naturalmente.

-Eu faço tudo por você,princesa-Afastei-me rindo-E deixar de fazer manha que no próximo mês será seu aniversário e você terá seu próprio carro.

Sorriu animada.

-Sim,porém falta ainda trinta dias-Retrucou manhosa.

O sinal da faculdade soou,indicando o inicio das aulas em uma manhã de segunda feria fria.

Por ela,eu iria do céu ao inferno.

[...]

Apertei a campainha da casa branca de dois andares,esperando alguém abrisse a porta.Abracei meu próprio corpo com a intenção de aquecei-me e espantar o frio,que penetrava por meu casaco de lã causando-me calafrios.

A porta foi aberta e fiquei surpresa ao ver o estado deplorável no qual encontrava-se Renee Swan.Ela foi sempre alegre e sorridente,mas agora estava com os cabelos loiros desgrenhados e imensa olheiras roxas debaixo dos olhos esverdeados.

-Oi,querida-Cumprimentou-me.

-Oi-Respondi sem graça.

-Entre,por favor.Está muito frio no lado de fora.

-Obrigada.

A imensa da casa dos Swans estava em completo silêncio.

-Ela está no quarto-Renee comentou-Não saiu de lá deste ontem.

Soltei um leve suspiro.Ver minha menina sofrendo machuca meu próprio coração.

-Preciso conversar com você,Tanya.

Acompanhei Renee pelo pequeno corredor até na sala,onde ela apontou para o sofá e sentei-me,esperando-a que dissesse alguma coisa.Ela sentou-se ao meu lado e pegou minhas mãos entre as suas.

-Quando,uma mulher torna-se mãe em um certo momento da vida,tudo o que ela mais quer a partir desse instante é que seus filhos sejam felizes e nunca sofram na vida-Deu um sorriso triste-Mas,isso não é possível.Porque são nos altos e baixos,que crescemos e aprendemos a viver.

Olhei para seu rosto cansado sem entende-la.

-Eu...

-Deixe-me terminar-Pediu-Eu sempre fui muito observadora e deste que te vi pela primeira vez com minha filha,percebi que você nutri um sentimento a mais do que amizade por Isye.

Abri a boca completamente surpresa e nervosa pela a sua percepção.

-Não fique nervosa,Tany -Respirou fundo-O que irei dizer agora vai soar estranho,mas é de coração.Cuide de Isabella.

-Eu...-Tentei falar alguma coisa novamente,entretanto falhando miseravelmente.

-Resumindo tudo em poucas palavras o que eu quero dizer é o seguinte:se for da vontade da minha filha e sua,você será bem vinda a família como minha nora.

Sem saber o que devia falar,apenas abracei a mãe do meu amor.

-Obrigada-Sussurrei.

Ela sorriu maternalmente e levantou-se do sofá caminhando na direção da porta.

-Desculpe a pergunta,mas aonde a senhora vai?-Perguntei cm curiosidade.

Sem se virar,Renee respondeu com a mão na maçaneta da porta e abrindo-a.

-Vou passar a noite na casa da minha mãe e Rose foi dormir na casa de uma amiga-Fechou a porta atrás de si.

Nunca passou-se por minha cabeça,que eu declararia meu amor por Isabella seria um dia após o enterro do pai dela.Charles Swan faleceu em um terrível acidente de carro sem nenhuma chance de sobrevivência.

Mas eu estarei ao lado dela para sempre.

[...]

Abri a porta do quarto da minha menina,encontrando-a encolhida em posição fetal sobre a imensa cama da casal,debaixo de alguns cobertores.Tirei minha roupa ficando apenas de lingirie e enfiei-me no meio do amontoado de pano,abraçando-a pela cintura.Seu corpo pequeno e curvilíneo encaixou-se perfeitamente no meu.

Observei rosto levemente inchado,provavelmente pelo choro recente.

-Isye?-Chamei seu nome carinhosamente.

Isabella virou-se levemente para o meu lado e abriu suas esmeraldas parecendo confusa.

-Tanya?-Sua voz saiu sonolenta.

-Sim,sou eu.

-O que faz aqui?-Virou seu corpo ficando completamente de frente para mim.

-Vim te ver,meu amor-Tirei uma mecha do deu cabelo castanho,que caia sobre o rosto pálido colocando atrás da pequenina orelha.

Franziu o cenho.

-Do que me chamou?

Respirei fundo.

-De meu amor,Isabella.Porque eu te amo-Despejei tudo o que estava preso na minha garganta desde que a vi pela primeira vez.

Seus olhos verdes arregalaram-se e Isabella tentou levantar da cama.Entretanto,não permiti rolando meu corpo sobre o seu e prendendo-a sob mim.

-Você está louca,Tanya?-Perguntou agitada.

Segurei com força seu rosto e a obrigando me olhar.

-Escute primeiro,por favor-Pedi.

Sua respiração aos poucos foi ficando calma.

-Sei que esse não é o melhor momento para te dizer isso,princesa.Mas,eu preciso desabafar:deste que te vi pela primeira vez na faculdade me apaixonei-me perdidamente por você,Isye.

-Tanya,sinceramente eu não sei o que te dizer.Acabei de enterrar meu pai ontem e hoje me diz isso,estou confusa-Murmurou.

Posei um dedo sobre seus lábios rosados.

-Não diga nada,apenas sinta amor-Sussurrei beijando o canto da sua boca-Vamos ao menos tentar-Pedi.

Ergui minha cabeça o suficiente para vê-la concorda com um aceno positivo.

-Tudo bem.

Não pude evitar o imenso sorriso,que surgiu no meu rosto ao ouvir sua resposta.

Finalmente ela é minha.

Sentei-me na cama levando o corpo dela comigo e fazendo-a ficar sentada sobre o me colo.Olhei para seus olhos verdes e confusos,minha menina estava assustada.

-Não tenha medo meu amor.Apenas,relaxe e curta o momento-Sussurrei inclinando meu rosto para o seu.

Tomei seus lábios carnudos entre os meus,beijando-a ferozmente.Desci uma mão pelas costas dela parando na cintura fina e a outra no quadril,com a ponta língua pedi passagem e Isabella entreabriu a boca permitindo a entrada da minha língua afoita,que percorria cada canto da sua boca quente e úmida.Quebrei o beijo quando a necessidade de ar fez-se presente.

-Quero muito continuar-Murmurei-Mas,somente se você também quiser que isso aconteça.

Isye pegou meu rosto entre as suas mãos e sorriu envergonhada.

-Prometi que poderíamos tentar-Começou a dizer-Estou somente confusa com toda essa situação-Suas bochechas coraram-E também não sei o que fazer.

Mordi meus lábios tentando inutilmente esconder meu largo sorriso prepotente.

-Não tenha medo,meu amor.Como eu disse antes:apenas relaxe e curta.

Deitei-a na cama e coloquei meu corpo sobre o seu novamente.Beijei seus lábios rapidamente para em seguida deixar um rastro de beijos molhados e mordidas pela a sua mandíbula ao pescoço alvo,onde dei um chupão marcando-a como minha.Com uma única mão livre percorri a lateral dos seus seios,ainda cobertos pelo sutiã,até o fecho abrindo-o e jogando a peça em qualquer lugar do quarto.

Levantei um pouco o tronco para apreciar melhor a visão da minha menina despida da cintura para cima.Coloquei uma mão em cada seio enquanto apertava-os deliciosamente,os mamilos duros e rosados praticamente me chamavam.Peguei um mamilo esquerdo entre meus lábios começando a chupá-lo e com minha mão passei massagear e apertar o direito.As mãos de Isabella vieram para meus cabelos loiros,enrolando os dedos nos fios amarelos me obrigando a continuar a aquela tortura gostosa nos seios grandes e perfeitos.

-Não pare,Tany-Pediu gemendo-Está tão bom.

Minha calcinha molhou ainda mais com seu gemido manhoso,o que apenas serviu para que aumentasse meu tesão por ela.Desci meus beijos por sua barriga plana,com as pontas dos dedos enganchei-os nas laterais da calcinha preta rendada de Isye e puxei-a passando pelas coxas roliças até livrar-me daquela peça inútil.

-Tanya?-Sua voz saiu rouca e ofegante.

-Sim?-Comecei a dar beijos e mordidas na sua virilia.

-O que vai fazer?

Levantei meus olhos azuis para encontrar minha menina totalmente corada e apoiada sobre os cotovelos observando meus movimentos.Seus cabelos castanhos desgrenhados e os lábios levemente inchados lhe dão o aspecto sexy e quente.

-Vou te dar prazer-Respondi.

Abri suas pernas encaixando minha cabeça entre elas e passei a língua por tudo a extensão da sua entrada molhada parando o clitóris inchado,peguei-o com os lábios começando a chupa-lo fortemente.Os gemidos e gritos de prazer dela preenchiam o silencio do quarto,deixando tudo mais erótico.

-Caralho-Gemeu.

Com a ponta dos dedos entreabri os lábios vaginais e endureci a língua passando a estoca-la na sua pequena entrada molhada e pulsante.Isabella passou a balançar os quadris aumentando o ritmo das minhas investidas.

-Porra,Tanya.Eu vou gozar agora-Gemeu mais alto.

Seu orgasmo veio forte enquanto molhava mais sua intimidade.Passei minha língua limpando qualquer vestígio da libertação dela.

-Deliciosa-Lhe dei um selinho deitando a seu lado.

-Você é louca-Isabella sorriu com bochechas vermelhas.

-Por você,meu amor-Respondi abraçando seu corpo contra o meu-Eu te amo.

Ela nada me respondeu.Apenas fechou olhos.Não tenho pressa em ouvi-la dizer que me ama.Ainda não.Porque vou faze-la me amar tão intensamente o quanto eu amo ela.

Fim?Talvez sim ou,talvez não.O único que sabe o fim dessa história é destino.