Misguided Ghosts-Thalico escrita por Tia Ally Valdez


Capítulo 9
De Volta Ao "Lar"


Notas iniciais do capítulo

Oiê! Tô aqui com mais um capítulo!
Eu quero dedicar esse capítulo à DIVA DA CLARA VALDEZ QUE RECOMENDOU MINHA FIC!!!!!! SÉRIO, EU AMO QUANDO VOCÊS FAZEM ISSO! ESTOU TÃO FELIZ QUE POSSO ATÉ POSTAR DEZ CAPÍTULOS DE UMA VEZ!
Mas a criatividade quer dar uma folga... Mas o capítulo está bom. e está grande! Porque eu estou muitíssimo feliz!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/514303/chapter/9

Nico's P.O.V

Ele sabe...

Thalia me encarou e assumiu um olhar de pavor... Ainda estávamos abraçados...

Cara! Estou tão alegre que sinto que meu coração vai estourar!

Que coração? Ele não é mais meu...

Ele é de Thalia. Sempre foi e sempre será...

– Meus deuses, Nico! Eu avisei! - Ela se desvencilhou de mim. - Eu avisei que isso colocaria você em perigo! Eu avisei que seria perigoso!

– Ei... - Segurei seu rosto. - Thalia, não estou nem aí para as consequências... Saber que você me ama foi a melhor coisa que já me aconteceu. Beijar você me trouxe de volta à vida! - Limpei uma lágrima e lhe dei um selinho. - Eu amo você, Thalia... Não duvide disso. Se eu morrer, vou morrer sabendo que tive pelo menos um dia ao seu lado.

– Nico... - Ela alertou e me puxou para um beijo ardente.

Meu cérebro pifou de vez... Tanto que eu devo ter virado uma cópia legítima do Percy...

Percy... Eu nunca senti nada por ele... Ele é só... Um herói... Só mais uma carta do meu jogo... Eu já o esqueci. No momento em que retirei Thalia daquele lago, eu soube que não sentia mais nada por ele...

Mas Thalia é quem eu amo. E a melhor coisa do mundo foi saber que ela me ama...

Nos separamos para pegar ar. Ela me olhou... Um olhar de advertência.

– Nunca mais... Nunca mais... - Ela estava tão próxima que eu estava com medo... Já era! Ela vai me matar!– Nunca mais me dê um selinho sem graça como aquele! Entendido?

Eu sorri... Ela está tão louca quanto eu...

– Prefere um beijo assim?

Eu a puxei... Meu beijo foi tão ardente quanto o dela... Tão quente que achei que tínhamos incendiado as árvores... Eu a abraçava com força. Ela brincava com meus cabelos...Suas mãos desceram para meus ombros. Eu a ergui e girei uma vez...

Ela riu quando nos separamos.

– É bem assim mesmo...

– Thalia... - Segurei seu queixo e levantei seu rosto com delicadeza... - Eu amo você, e quero que seu pai vá para o Tártaro. - Ignorei um trovão alto o suficiente para o acampamento ouvir... - O que importa é estar junto com você. E saber que você me ama...

Tive um sobressalto quando Bia se jogou sobre mim... Só notei naquele momento que a chuva havia parado...

– Eu sabia! Eu sabia! Vocês estão juntinhos! Vocês se amam! Vão se casar!

– Ei... Olha a pressa, garota. - Eu a peguei no colo e coloquei no chão. - Não estraga a surpresa que estou guardando para daqui a cinco anos...

Thalia riu e me deu um tabefe.

– Não estamos nem namorando e você já fala sobre casar?

Fingi estar desanimado... Até Bia pensou que eu estava triste...

– Você tem razão... Não estamos nem namorando... - Fui até Thalia e envolvi sua cintura... - Então, aproveitando a situação... - Comecei uma trilha de beijos pelo seu pescoço. Sorri entre os beijos quando ela suspirou... Tanto que os beijos me atrapalhavam para falar... - Você... Hum... Quer ser... Minha... Namorada... Thalia? - Parei e olhei para ela.

– Será um prazer, Nico... - Eu sorri e ataquei seus lábios com voracidade. Ela retribuiu do mesmo jeito...

– Eca! - Disse Bia. - Deixem isso para depois!

– Ela tem razão... - Falei. - Afinal, temos um acampamento para morar, não é?

Thalia sorriu.

– Vá chamar os outros, Bia...

– O Pernalonga pode ir também?

– Quem?

– Meu coelhinho...

Eu ri... Bia adotou um animal de estimação em uma situação de vida ou morte... Isso é que é estabelecer um vínculo!

Ela saiu correndo Thalia foi atrás para arrumar sua mochila...

Sentei por um tempo... Um sorriso ainda estampado no rosto...

Juntos... Estamos juntos...

– Sim, Vocês estão... - Tive um sobressalto quando uma foz familiar falou atrás de mim...

Me virei, já com a mão no cabo da espada...

– Pai? O que você está fazendo aqui?

Não é óbvio? Veio me convencer a sair de perto de Thalia!

Para minha surpresa, meu pai perguntou algo que fez minha boca se abrir em um prefeito "o".

– Ela te faz feliz, Nico?

Eu estava tão grogue que levei dois minutos para responder...

– Claro que faz! Eu a amo, pai! Esses dias, eu vinha pensando até mesmo em me matar! Mas ela me deu uma razão para viver... E não importa o que você faça! Eu nunca vou desistir dela!

– Eu não vou fazer nada...

– Você... - Meu olhar de raiva virou um de choque, como se meu pai tivesse acabado de me dar um tapa... - Não vai fazer nada?

– Não... Eu vinha te observando, filho... Você parecia morto às vezes... Se ela te faz bem, não farei nada para impedir... Apesar de não apreciar seu gosto... Mas o que posso fazer, não é?

Meu pai deu um rápido sorriso de canto e desapareceu em uma névoa negra... Eu ainda estava lá, com uma cara de idiota...

– Isso, com certeza, não se vê todo dia...

– Voltei! - Gritou Thalia...

Sorri...

– Um dia, vou querer ouvir você dizer: "Querido, cheguei, como estão as crianças?"

Ela riu e me beijou...

– Um dia, você vai ouvir essa frase... Eu estou esperando ansiosamente para ser a Sra. di Ângelo...

– Você será, amore mio...

Ela riu... Era doce ouvir seu riso... Era tão prazeroso quanto a canção de um elfo... Ele hipnotiza... Faz você esquecer totalmente o que quer...

– Vamos para casa? - Perguntei. - Pelas sombras é mais rápido...

– Vamos pelas sombras então...

Esperei todas as crianças (e nosso novo amigo Pernalonga) chegarem mais perto, visualizei uma sombra e viajamos por ela...

Quando abri os olhos, estávamos ao lado do pinheiro de Thalia. O dragão Peleu levantou a cabeça para nos examinar. Depois de farejar o ar ao nosso redor com a língua bifurcada, ele voltou a deitar e nós entramos...

Pois é... Lar doce lar...

Por onde passávamos, os campistas entortavam os pescoços para nos olhar... Alguns assumiam um olhar de espanto, outros abriam um sorriso de orelha à orelha...

Fomos até a Casa Grande... Eu, Thalia, Três crianças e um coelho... Esse, com certeza, seria um grupo inseparável...

Antes de bater na porta, ouvimos alguns soluços... Junto com a voz de Quíron.

– Vocês têm certeza de que ele está morto?

Dei um leve sorriso de canto... Olhei para Thalia, lançando-lhe um olhar de "conversamos depois".

– Vamos assustar alguém?

Ela também sorriu.

– Partiu!

Abri a porta com um estrondo. Fingi um olhar de bravura, como se eu fosse um daqueles cavaleiros do filme, que no final da batalha, coloca um dos pés sobre o corpo do dragão e faz uma pose imponente...

Quando todos os olhares de choque se voltaram para mim, olhei para eles e pus a língua para fora, sorrindo.

– Sentiram minha falta? Porque eu voltei para incomodar vocês...

Um turbilhão de campistas se jogou para perto de mim, gritando alegremente, festejando e até mesmo cantando"Oh Happy Day" em voz alta. Tá, só Travis e Connor estavam cantando...

Eu fui esmagado por centenas de abraços e minha cabeça quase saiu voando com o tapa que Clarisse deu.

– Tá pensando o quê? vai sair por aí fugindo de novo para preocupar os campistas?

Dei um sorriso sarcástico.

– Sentiu minha falta, Clarisse? Estava preocupada?

– Eu não disse nada disso! - Ela piscou. - Mas posso ter insinuado...

Saímos da Casa Grande... Quíron veio logo atrás. Peguei Bia e a coloquei sobre meus ombros.

Depois de muitas e muitas comemorações, eu e Thalia estávamos caminhando em direção ao chalé de Hades.

Estava intocado... A cama na qual eu dormia ainda estava lá. Forrada. Havia um escudo e uma armadura negra sobre ela... Junto com um papel onde havia uma mensagem em grego antigo.

Um escudo e uma armadura completa.

Algo perigoso se aproxima... Proteja-se!

– Nossa... Ganhei um aviso e uma armadura...

– Junto com um escudo...

Peguei o escudo e o virei para olhá-lo... Era decorado com ossos e feito de ferro estígio, por isso era fácil de manipular. Havia um crânio com olhos de obsidiana no centro... Me foquei naqueles olhos... No crânio inteiro... O maior erro da minha vida.

Dos olhos do crânio, saltou uma imagem... Tão nítida que eu jurei que era real...

Era Thalia, morta.

Gritei e deixei o escudo cair.

– Nico? - Thalia colocou a mão sobre meu ombro... Eu virei e a abracei com força. Agradecendo pela imagem não ter sido real... Era tão nítida que achei que podia tocá-la... Era tão... Real.

– O escudo... - Falei com a voz trêmula. - Ele faz seu maior medo saltar de lá... Eu... Eu vi seu corpo sem vida... Você não pode me deixar. Não pode...

– Nico... - Ela afagou meus cabelos. - Eu estou aqui... Não vou deixar você...

Eu a olhei e sorri...

– Melhor não olhar para esse escudo novamente... Se ele pudesse diminuir...

Imaginei meu escudo menor... Como um anel. Quando o olhei, vi um anel... Meu anel de caveira feito de prata...

Caramba, nem notei que ele sumiu...

Coloquei o anel... Além de escudo, seria um belo soco inglês...

Fiquei surpreso quando o anel aumentou de tamanho e virou um soco-inglês.

– Legal... O escudo pode virar qualquer coisa que eu quiser pensar para disfarçá-lo...

Thalia tocou o soco-inglês.

– Incrível... Eu tenho um bracelete e você tem o que quiser...

– Bracelete! Boa ideia!

O soco-inglês aumentou de tamanho. Agora havia um bracelete negro em meu pulso... Não me surpreendi ao tentar puxá-lo e descobrir que ele não saía...

– Agora estamos quites... - Falei.

– Thalia e Nico. e seus Escudos do Terror! Ninguém pode com a gente!

Rimos. Eu olhei para o rosto de Thalia. Tão próximo que eu podia contar cada uma de suas sardas... Mas ao invés disso, puxei seu rosto e comecei a beijar cada sarda que eu encontrava em seu rosto. Ela riu.

– Seus beijos fazem minha pele formigar! Agora meu nariz está coçando!

– Bom saber, Grace... - Eu distribuí vários beijos pelo seu pescoço... Ela arquejou... Depois me empurrou. Eu estava rindo.

– Não tem graça! Meu pescoço esta formigando! - Ela fez um biquinho. Eu a beijei.

– Seus lábios também formigam?

Ela riu... Eu a prensei contra a parede do chalé.

– Meu corpo todo formiga com seu toque, di Ângelo...

Eu sorri, satisfeito, e a beijei com intensidade. Um beijo ardente, desesperado e quente... Muito quente.

As mãos de Thalia viajavam entre minha nuca e meus cabelos. Já as minhas passeavam por sua cintura e suas costas.

Voltei a fazer uma trilha de beijos. Mas essa ia de seu pescoço para a clavícula... Suas mãos agarravam meu cabelo. Sorri entre os beijos... Ela está arrepiada!

– O QUE VOCÊS ESTÃO FAZENDO?!

Paramos com um sobressalto...

Pô! Vai tesourar o clima de outro!

Thalia virou primeiro.

– Jason?

– Não! É Hércules! Não está vendo?

Jason estava vermelho de raiva...

Acho que eu me esqueci de falar com ele...

Ops!

– Caramba, Nico! Eu estou aqui superfeliz pela sua volta e você comemora agarrando a minha irmã? E sem me consultar?

– Ei! - Protestou Thalia. - Pare de agir como se eu fosse a caçula! Para sua informação, Jason, quem trocava suas fraldas era eu! Quem te alimentava era eu! Quem te ajudou a andar fui eu! E também fui eu que te segurei quando você caiu na primeira tentativa! E não o contrário! Para sua informação, eu cresci sozinha! E até brincava sozinha! Não tinha ninguém!

Seus olhos já estavam marejados... A expressão de Jason foi a de quem levou um tapa na cara... Eu olhava para tudo com cara de Percy. (N/P: Eu sei que eu sou lindo!) (N/N: Eu quis dizer cara de idiota!) (N/P: ... Ei! Ofendeu, tá?)

– Thalia... - Chamei. Ela virou as costas e saiu andando a passos pesados na direção de seu chalé...

agora restávamos apenas eu e Jason. Eu o encarei.

– Mandou bem! Obrigada! Estragou meu momento!

– Eu ia lá deixar você praticar sucção com a boca dela?

– Cara, ela está brava com você! E não comigo!

Jason assumiu novamente a expressão de quem levou uma bofetada.

Ele se sentou na minha cama e olhou a armadura.

– De onde veio?

– Meu pai... Ele disse que algo perigoso se aproxima... E que tenho que ter cuidado.

– Não é melhor falar com Quíron?

– Eu já estava indo falar com ele...

– Não foi o que eu notei...

– Jason! Será que você poderia dar um tempo?! Já estou namorando sua irmã, para sua informação!

Novamente, a expressão de bofetada na cara. Mas essa era pior... Parecia que Piper tinha acabado de terminar com ele... O choque e a raiva estavam misturados, deixando a expressão dele intimidadora.

Namorando? Você só pode estar brincando!

– Não... Não estou. Estamos namorando.

– Mas... Mas Zeus e Hades...

– Primeiro: Quero que Zeus se dane! Segundo: Hades não foi contra... Ele me disse.

– Uou! Só pode ser brincadeira...

Quando eu ia abrir a boca para dizer mais alguma coisa, Bia entrou no chalé de Hades.

– Nico! O tio Pônei quer falar com você!

– Tio Pônei? - Fiquei confuso, mas logo entendi e ri sonoramente. - Ah, o Quíron!

Saí do chalé 13 e fui à Casa Grande. Thalia veio correndo e me alcançou.

– Está tudo bem? - Perguntei.

– Está... Só tive um surto. - Entrelaçamos nossos dedos. Ela levou minha mão aos lábios.

Ao entrar na Casa Grande, Percy, Annabeth, Leo e Calipso estavam lá dentro também. Leo olhou em nossa direção, depois para nossas mãos dadas e sorriu maliciosamente.

– O que houve? - Perguntei.

A expressão de Quíron era sombria e indecifrável. Eu não sabia se era pavor, raiva ou pesar que ele demonstrava...

– Eu trago péssimas notícias. Para todos vocês.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Hey, gostaria de saber... Que música vocês escolheriam como uma trilha sonora para Thalico? Me mandem três músicas que seriam Thalico para vocês!
Para mim é A Thousand Years, Give Me love (♥♥♥ Ed! ♥♥♥) e The Only Exception!
Respondam por favor! no próximo capítulo eu coloco uma lista com cinco das músicas que vocês escolherem!