Até o fim escrita por Isabella Cullen


Capítulo 6
Um minuto. Um silêncio. Um começo.


Notas iniciais do capítulo

Aqui vai mais um capítulo meninas... espero que gostem meus amores e me digam o que estão achando desses dois... não estão gostando? Beijos minhas lindas!



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– Se você ficar se mexendo vai ficar difícil Isabella. Esse vestido é muito delicado e eu não sou um costureiro!

– Jacob... – ela mexia as pernas em frente ao espelho do quarto dela. Ele estava ajoelhado mexendo na parte de baixo com uma agulha pequena e fina. – Não consigo controlar o nervosismo.

– Relaxa, não vai haver mulher loira mais bonita que você.

– Mas vai haver uma. – Era um pensamento que ela tinha certeza e que a deixava triste.

Ele se levanta e dá uma olha para as costas do vestido.

– Acho que melhorou. Mas não abusa!

Ela olhou novamente para o espelho admirada com o caimento perfeito do vestido. Ele era de seda num azul escuro e tinha na cintura um cinto de diamantes que delineava sua cintura de uma maneira muito sensual. Os cabelos estavam soltos com pequenas ondas de cachos desfeitos. Ela finalmente olhou para Jacob e sorriu abertamente.

– Está lindo! Obrigada.

– E eu como estou?

– Muito hétero.- Ele estava com um clássico smoking Armani. O cabelo arrumado e perfumado. Pronto há muito mais tempo que Isabella que resolveu trocar de roupa várias vezes antes de se decidir por esse vestido que Jacob tinha trazido.

– Ainda tenho uma surpresa.

Ele pegou uma bolsa que estava do lado da cama, Isabella não havia notado aquilo até o momento. Ele pegou uma pequena caixa azul de dentro da grande bolsa.

– Tiffany? – ela perguntou curiosa, a tom de azul da caixa não enganava

– Algo discreto... só para realçar seus olhos.

Ele entregou a caixa a Isabella e a deixou apreciar enquanto tirava uma caixa de sapato da bolsa.

– Jacob.. são lindos. – Eram brincos de diamantes, pequenos e discretos como o prometido. Ela colocou rapidamente e viu os sapatos pretos com um pequeno símbolo da Chanel na parte de trás feito de ouro na mão dele. – Você... mas esses são os seus Chanel preferidos. Fazem parte da coleção. Não posso usá-los.

– Hoje eu quero que você os use por mim. – Ela percebeu o tom de aprovação, ele queria emprestar. A fama da coleção de sapatos de Jacob sempre foi conhecida e ele era muito egoísta quando se tratava de sapatos que ele mesmo nunca usaria em público.

– Vamos... não quero atrasar mais Sue. Ela pediu para chegarmos juntos.

– Não olhe para mim querida! Eu já estou pronto há horas!

A entrada do Hotel Park Aviara estava cheia de repórteres pedindo entrevista, tirando fotos e artistas posando para fotos. Sue, Billy , Isabella e Jacob passaram direto pela pequena confusão causada na frente e as recepcionistas logo informaram os lugares que eles iriam se sentar. Depois das várias apresentações que Sue e Billy tiveram que fazer por conta de Isabella o evento parecia começar. O pequeno palco montado agora tinha uma iluminação mais convidativa e um casal estava preparado com microfones nas mãos. Todos se acomodaram em seus devidos lugares e o show finalmente começou. Enquanto os apresentadores falavam um pouco da instituição beneficiada pelas doações e dos itens que seriam leiloados Isabella não deixou de procurar por Edward, sua mente estava realmente alheia a tudo ao redor. Jacob fingia prestar atenção numa postura que Isabella pensou que teria que agradecer depois, mas nada de Edward. O evento corria mais devagar que o desejado, depois de uma meia hora os itens começaram a serem leiloados e Isabella não mostrou interesse por nada. Jacob tinha visto num folder algo que chamou sua atenção, mas que só seria posto a leilão no final. Ele deu uma pequena olhada pelo salão e não viu nada demais, talvez Edward não tenha vindo, então ele deu uma olha em Isabella e ela estava tentando não mostrar nada além de uma calma forçada. Por acaso seus olhos pararam no bar atrás deles quando ia falar algo no ouvido dela, um grupo de jovens estava parado no bar perto da porta e um deles tinha os olhos fixos em Isabella. Ela nunca veria porque estava de costas e ele olhou de volta de um jeito intimidador. Quando virou soltou uma pequena risada.

– Qual a graça Jacob? Alguém caiu?

– Acho que encontrei seu Edward. – Ela congelou, o coração acelerou e as mãos suaram. Tudo veio ao mesmo tempo, ele estava lá. – Calma, ele está no bar com uns amigos e umas loiras. – ele riu discretamente - Sua paranóia afinal tomou um formato mais concreto. Ela é bonita e está do lado dele.

– Me conte tudo, sem poupar detalhes.

– Hum.. é um grupo de seis, duas mulheres. Uma está posicionada exatamente do lado dele e a outra está do lado de um menos bonito. Parece que ela está forçando para ficar com ele, mexe demais no cabelo, um pouco insegura.

– Jacob...

– A loira do lado dele está com um vestido feio, um verde oliva, parece barato daqui. Não tem tanta classe.

– Típico dele!- A raiva passava por qualquer sentimento agora. – Não sei por que me dei ao trabalho, viu Jacob, isso é besteira.

– Calma, ainda não descrevi tudo, ele não pára de olhar para cá. Tenta não olhar, mas olha com muita freqüência. Também encarei ele.

– O quê?

– Ciúmes... sabe.. isso desperta a paixão! – ele riu baixinho. Sue não estava conseguindo entender o teor da conversa. Ficou complicado de longe ler os lábios. Ela olhou para o bar e viu Edward encarando a mesa, uma expressão de desaprovação passou rapidamente, Billy olhou para ela.

– Cuide da sua vida. – ele falou baixinho para Isabella não ouvir.

– Billy...

– Vamos ter uma noite agradável, sem dramas.

Sue foi então tomada por uma conversa forçada por Billy com a filha do embaixador que estava na mesma mesa que eles, Billy começou uma conversa sem fim e ela precisou dar atenção. De longe Edward viu as costas de Isabella ressaltada por aquele vestido, a pele branca ficava ainda mais linda com as cores do cabelo e do vestido, tudo muito discreto, mas ainda assim chamativo demais para seus olhos. Os amigos bebiam e conversavam sobre alguém que não estava presente e Tânia tentava chamar a atenção dele, sem muito sucesso, ele estava distante.

– Edward para onde vamos depois desse show de tédio? – Tânia perguntou de uma maneira sensual.

– Ah... não sei... olha.. se resolva aí e depois eu...- ele viu Jacob cochichando algo no ouvido de Isabella.

– Edward? – Ela tentou olhar para a mesma direção que ele, mas ele desviou antes.

– Oi, olha eu não vou a lugar nenhum ta bom? Não estou a fim! – O ciúme fervia em suas veias e ele precisou se controlar para não ser mais grosso, tudo agora estava irritando ele demais.

Tânia não entendeu a reação de Edward, estranho praticamente a noite toda. Irina a chamou para ir no banheiro e as duas se afastaram rapidamente deles, saindo do salão e indo para um banheiro um pouco mais distante. Irina foi retocar o batom e Tânia parou do lado dela ajeitando o cabelo.

– Irina, o Edward está estranho.

– Eu sei... Laurent falou que ele não quer mais sair e nem nada a uns dias.

– Eu liguei a semana toda e ele não me atendeu. Tínhamos combinado de ir a praia na terça e nada.

– Será que ele vai terminar com você?

– Não temos nada para terminar, o que temos sempre foi assim... encontros.

– Mas você gosta dele.

– Eu sei, mas ele parece não querer nada sério.

– Os meninos te avisaram que ele não namora você entrou nessa porque quis.

– A esperança nunca morre, desde que começamos a ficar ele não saiu com mais ninguém achei que ia ficar sério algum dia.

– Doce ilusão, ele ficou com muitas, você só não soube. Márcio me disse que ele é muito galinha para isso.

– Hum... quem sabe um dia ele não resolve se acertar e eu vou estar lá.Sendo a escolha mais óbvia.

– Isso parece improvável, mas é a sua escolha. Vamos, estou tentando convencer os meninos a irmos para aquela boate que fomos semana passada.

Irina e Tânia saíram do banheiro e ao entrarem no salão tiveram uma visão privilegiada de Edward, ele estava encostado no balcão e com olhos fixos em Isabella.

– Irina... você está vendo isso?

– Sim, Edward está olhando, quase encarando aquela ali.

Tânia depois de uns segundo encarando Isabella continuou andando e ficou bem do lado de Edward, mas dessa vez bloqueando a visão. Edward não gostou nem um pouco e queria dar um jeito de tirá-lá da frente, mas o que conseguiu foi que Tânia de uma maneira muito discreta continuasse se ajeitando para ofuscar a visão dele.

Depois de longas horas o jantar foi servido e a orquestra começou a tocar em um plano de fundo muito bom para as conversas que ocorriam nas mesas. Isabella precisou se concentrar muito para dar atenção a todos presentes, finalmente Edward foi se sentar na mesa com sua família e de lá também não tinha como avistar ela e não conseguiu disfarçar a impaciência. Depois de um jantar muito longo para os dois a pista de dança foi aberta e a orquestra agora tinha um cantor para acompanhar uns clássicos que estavam tocando. No entanto, isso não duraria muito, um Dj estava ajustando sua mesa.

– Vamos dançar.

– Nada disso!

– Por favor... – Jacob estava desesperado por uma dança, ele adorava mostrar suas habilidades em públicos, era vaidoso demais para somente apreciar outros dançarinos. – O Dj já está se preparando, isso deve ser rápido.

– Uma dança.

Ele se levantou e ajudou Isabella como um verdadeiro cavalheiro. Uma postura impecável, mostrando toda a arrogância britânica. O vestido de Isabella flutuava enquanto ela caminhava, Jacob segurou em sua cintura e pegou sua mão quando entraram na pista de dança. Todos os olhos estavam neles, inclusive os de Edward. Valsaram como dois profissionais, sem muita extravagância ou exibição só dominavam os passos e em uma sincronia perfeita com a música eles giravam sem parecer perceber os olhares admirados. A música estava chegando ao fim e eles foram diminuindo os passos conforme a orquestra, Isabella sorriu sem graça quando Jacob a conduzia para fora da pista. Ela não olhava para ninguém, mas sabia que ele estava olhando. A pessoa que mais importava estava olhando, isso revirou seu estomago por uns minutos. Antes de se sentarem Jacob deu um beijo na testa dela e agradeceu, puxando a cadeira cavalheiramente e sendo o mais cordial possível. Nesse exato momento Edward tinha decidido, iria falar com Isabella, não importava mais quem era aquele sujeitinho, ele iria falar com ela. Observou todos sorrindo para ela e queria estar ali, ao lado dela. Invejou Jacob, mas não sabia dançar aquilo seja lá o que fosse. Ela dançava muito bem e ficou relembrando os seus movimentos e sua postura, foi interrompido por um chute de sua irmã.

– O que foi?

– Ali.. estão chamando você.

Eram seus amigos no bar de novo, Esme fingiu não ver eles, mas Alice não. Edward fez um sinal que não e Tânia foi até a mesa.

– Vamos embora.

– Não vão ficar? – Perguntou Esme a Tânia. – Na melhor hora da festa?

– Não, vamos a uma boate. Edward por que você não vem com a gente?

– Hoje não. – Esme precisou se segurar para não sorrir, ao invés disso ela olhou para o lado entrando na conversa do marido com um amigo.

– Vai ser legal... vamos por favor.

– Dessa vez não Tânia. – O mal humor estava estampado na sua cara e no tom de voz. Se ela insistisse ele ia ser grosso na frente de todos presentes. Ela se foi olhando para a mesa que realmente o interessava. Todos foram embora assim que ela chegou perto do grupo. Jacob observou cada movimento e viu uma pequena deixa.

– Vá ao banheiro, eu vou acompanhar você. – ele disse baixinho.

– Como assim ficou maluco de vez?

– Olha, você vai ao banheiro e eu vou para o bar. Ele vai ter uma oportunidade se for esperto.

Aquilo deixou Isabella nervosa, não tinha percebido como a cadeira era confortável e segura até aquele momento. Não... aquilo não era opção.

– E vou fazer o que se ele for?

– Falar com ele horas! Para de ser medrosa, foi muito bom dançar com você, mas não fiz aquela cena a toa. Vá colher os frutos dessa nossa farsa.

– Não... – Mas Jacob já estava de pé e do lado dela com as mãos estendidas para ajudá-la a levantar.

– Não seja covarde. – ele disse muito baixinho e quase sem mexer os lábios.

Ela se levantou e juntos caminharam até a entrada do salão, Jacob parou no bar e Isabella continuou sem olhar para trás. Estava nervosa e se Edward fosse atrás dela o que exatamente ela faria? O que ela deveria fazer? Quando entrou no banheiro tentou não pensar nisso, mas estava nervosa. Quanto tempo teria que ficar ali? Que droga! E se ele não fosse? Por fim aquilo pareceu infantil demais e ela saiu do banheiro decidida a não ir mais pela cabeça de Jacob, mas lá estava Edward parado em frente ao banheiro. Apesar do coração descontrolado dentro do peito ela sorriu ao vê-lo, era agradável tê-lo ali. Ele foi andando na sua direção, nervoso também, mas determinado.

– Está gostando?

– Sim.

– Você dança muito bem. – Ele pôs as mãos dentro dos bolsos da calça e Isabella gostou do seu jeito tímido.

– Obrigada. Não achou demais? Jacob exagera às vezes. – O nome dele não soou bem para Edward.

– Exagerado? Acho que ficou lindo. Bom, você estava linda.

Não sabiam mais o que dizer um ao outro, um minuto se passou sem uma palavra, mas não queriam sair da conversa, não sem antes resolver. Ou se entenderem. Nessa hora Isabella lembrou que Jacob estava esperando, será que ela deveria voltar? Ele percebeu a dúvida nos olhos dela.

– Seu... bom... Jacob, não é isso?

– Isso!

– Ele voltou para mesa. Será que ele se importaria se eu a importunasse uns minutos?

– Ah.. ele é um amigo, veio de Londres para me visitar. Acho que não.

A curiosidade foi finalmente saciada e ele agora poderia seguir, Isabella não deixou de reparar no alívio nítido no rosto de Edward. Ele tinha entendido as coisas exatamente como Jacob queria.

– Então eu poderia roubar mais que uns minutos. – A frase pegou Isabella de surpresa, ela ficou vermelha e olhou automaticamente para baixo. Edward gostou da vergonha, ela entendeu o que ele queria, mas ela aceitaria? – Tem um jardim ali atrás, podemos conversar um pouco?

– Claro.

Edward foi guiando Isabella gentilmente e nada foi pronunciado enquanto eles andavam. O jardim estava iluminado e Isabella apreciou a parte de trás do hotel, não dava para ver a praia, mas o cheiro era algo maravilhoso.

– Minha mãe falou que você morou fora com sua mãe muitos anos, ela morreu a pouco tempo não é?

– Isso. Foi há uns meses. Quanto a morar fora eu morei uns anos em Nova York e depois em Londres.

– Com seus pais?

– Não, eu moro sozinha há um tempo.

– Você tem só 20 anos.

– Mas moro sozinha mesmo desde os 18.

– Seus pais... – Edward não entendeu muito.

– Na verdade Renné me criou, minha mãe morreu quando eu ainda era um bebê. – Nessa hora ela torceu para que ele não perguntasse sobre seu pai, teria que mentir ou ocultar muita coisa pelo menos.

– Ela foi como uma mãe então?

– Uma ótima mãe. E nós vivemos grandes emoções juntas. Ficamos em Boston por algum tempo...

– Boston?

– Sim, morei em Boston até os seis. Depois fui para um colégio interno na Alemanha.

– Você viajou demais. Colégio interno? – Agora compreendeu o morar sozinha melhor.

– Sim, lá eu tive aulas de inglês com um professor particular. Assim nunca me desliguei da língua, mas aprendi outras línguas ao longo do tempo...

– Interessante. Como foi ser criada assim?

– Diferente do seu ponto de vista, eu acho, mas meus colegas de classe tinham aulas em suas línguas nativas e todos nós falávamos inglês na escola porque a maioria dos professores eram americanos ou britânicos.

– Essa escola tinha muitos alunos estrangeiros?

– A maioria, conheci poucos alemães de fato.

– Então você deve falar alemão também?

– Na verdade muito pouco, não tínhamos permissão de sair da escola e depois dos 13 anos nós estudávamos na sede de Londres.

– Foi aos 13 anos para Londres?

– Sim, os estudos continuam lá. Mas dessa vez podíamos sair se nos comportássemos. Como um bônus por boas notas e comportamento.

– Você tem cara de quem sempre ganhava esse bônus.

– Sim, mas também tinham os intercâmbios e eu queria ser mandada para um lugar legal.

– Como assim, mais viagem?

Quando Isabella ia tentar explicar como funcionou seus estudos e prolongar a conversa Jacob apareceu por trás deles, a uma certa distancia, ele assobiou e ela automaticamente olhou para trás.

– Preciso ir, Jacob vai viajar muito cedo amanhã. – A expressão de Edward mudou rapidamente, a conversa mal estava começando e ela já teria que ir embora. – Bom...

– Mas ainda não consegui tirar a má impressão que causei, queria muito desfazer aquilo.

– Amanhã, você pode ir lá em casa de tarde?

– Claro! – Um sorriso se abriu e Isabella não pode reparar como era bonito quando sorria, ainda não tinha visto seu sorriso.

– Preciso ir, mas... quanto a má impressão... – ela pensou um pouco, estava querendo as palavras certas. – Vamos começar de novo. Esquece aquilo. – Ela estendeu a mão. – Prazer, Isabella.

– Prazer, Edward. – ele aceitou o cumprimento feliz pela iniciativa dela. Sorriu novamente e ela não pode deixar de sorrir também, ainda havia uma vergonha que fazia ela ficar vermelha, mas ela tinha um começo. Um novo começo. Ela deixou a mão dele e foi para perto de Jacob, não olhou para trás enquanto saia do campo de visão dele, mas ele ainda olhou para admirar mais uma vez a beleza dela. Seus cabelos balançavam com a leve brisa, ela levantou um pouco o vestido longo perto de uma pequena escada e Jacob a ajudou segurando com suas mãos. Ele queria mais de seu toque delicado, queria mais do perfume que ainda pairava, queria aquilo mais que muitas coisas que agora pareciam fúteis e inúteis. Queria ela e poderia ser o que ela quisesse para que assim ela também o quisesse.


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