Always in My Head escrita por Kizimachi
Notas iniciais do capítulo
Capítulo curtíssimo. Apenas para matar a saudade kkk
P.O.V Nico
– Thalia Grace, o que diabos você tem em mente? - Falei, com um certo tom de preocupação.
– Relaxa, Nico, vai tomar banho enquanto escolho sua roupa. - A morena falou. Depois do jogo, ela me jogou no banco de carona do meu carro e dirigiu até minha casa. Lá, apenas me empurrou até o banheiro. Não pude me concentrar muito no banho, já que minha cabeça trabalhava freneticamente em pensar como o Thalia. O que ela estaria planejando?
Ao terminar o banho, abri a porta e me deparei com algumas roupas bagunçadas espalhadas aleatoriamente na minha cama, mas uma camisa e uma bermuda estavam intactos, um pouco afastados da pilha de roupa.
– Tive o trabalho de escolher sua roupa – antes de reclamar da pilha de roupas bagunçadas, ela se antecipou – sobre essa bagunça, depois eu arrumo. Ou não. Mas vai, veste isso, eu me viro. – e assim ela se virou. Na verdade, eu não dava a mínima se ela olhasse ou não.
Era uma camisa vermelha de manga longas com os dizeres “F*ck relativism”, e uma bermuda branca. Pus o conjunto e avisei a ela que já podia se virar. Mas, como previsto, ela já estava virada, com uma grande expressão maliciosa.
– Bela bunda, Nico. – Revirei os olhos e me sentei na cama para calçar os tênis.
– Se quer ver o resto, é só pedir, Thalia. – Numa atitude extremamente madura, ela joga o travesseiro em mim.
– Tarado.
– Tá. Então eu que sou o tarado? – Fico encarando-a.
– É. – E ela me beija. Esse é um macete que ela desenvolveu para encerrar briguinhas; é bastante efetivo.
– Tá. Mas pra onde vai me levar? – Perguntei – Já estou com medo disso.
– Pronto, agora você pode saber. Vamos para um clube de karaokê. Eu, você, Percy e Annabeth. - Era uma boa ideia.
– Beleza. É aquele perto do Central Park?
– Esse mesmo. Já que você conhece, você dirige. - Concordei com a cabeça. Peguei carteira e o que mais devia levar e fomos para o Sing An'Eat. Depois de estacionar e entrar no recinto, de cara, já vimos o casal 100. Para variar, se beijando. Ou melhor, engolindo um ao outro.
– É... boa noite, senhores. - Abruptamente, eles param o ritual de acasalamento. E o pior, não estavam envergonhados. Nos cumprimentamos e sentamos, lendo as opções do cardápio. A noite seguia.
O "campeonato" de Karaokê teve 4 etapas. Como o bar tinha 32 mesas para 4 pessoas, Para a segunda fase, passaram 16, para a terceira, 8 e para a última fase, 4 mesas. Cantamos, respectivamente, American Idiot, Hotel California e Madness. Para a final, duas mesas se juntariam. A mesa que se juntou conosco tinha 3 meninos, de uns 18 anos.
– Bem caras, têm alguma ideia? - Um deles perguntou. Olhei para Percy. Já tocamos juntos várias vezes, ele na guitarra e eu no baixo.
– Na verdade, tenho sim. - Falei - Vocês tocam algo?
– Sim, eu toco teclado. O Bryan toca bateria e o James toca guitarra.
– Eu também toco guitarra, e o Percy toca baixo. - Falei - Vocês acham que conseguem tocar Pink Floyd? - Eles se entreolharam, e Percy me lançou um olhar desafiador.
– Que sorte. Já fizemos um tributo a eles. Mas temos que cantar, apenas, não?
– Bem, acho que podemos tocar. Acho que ganharíamos mais pontos por isso. E como temos que tocar 3 músicas em sequência, tava pensando em In the Flesh, Another Brick in the Wall e Have a Cigar. O que acham?
– Ótimo - Os 3 responderam em uníssono.
– Isso dará certo, meninos? - Annabeth perguntou.
– Apenas confie - Percy respondeu.
Fui falar com o gerente do local e ele permitiu que tocássemos, dizendo, inclusive, que era fã de Pink Floyd.
E assim a final começou. Os concorrentes cantaram Demons, It's Time e Radioactive, todas de Imagine Dragons, e quando desceram do palco ouvíamos gritos de "já ganhou". Percy olhou para mim, com uma expressão falsa de preocupação, que só me fez rir.
– Vamos lá cara, vamos detonar. - Falei.
– Ei, e os instrumentos? - Bryan, o baterista perguntou.
– O gerente disse que tem um monte de instrumentos naquele palco - apontei para um pequeno palco coberto por cortinas pretas, no lado oposto do palco do karaokê - vamos tocar lá.
E assim tocamos. Todos ficaram perplexos por uns segundos quando terminamos Have a Cigar, mas, em seguida, aplaudiram de pé por uns 2 minutos.
– Cara, temos que remontar uma banda na escola. - Percy falou. Concordei com a cabeça.
– Bem, acho que temos os vencedores. - O gerente do local falou num microfone e apontou para nós. - Bem, os vencedores não pagarão as suas respectivas contas. A mesa dos casais levará 2 vinhos Rocca Barolo. Os meninos levarão um whisky Platinum Label. - Pegamos os prêmios e contato dos 3 meninos e, quando eu e Thalia entramos no carro, ela sussurrou no meu ouvido:
– Que tal usarmos esse vinho agora? - A noite prometia.
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Quem não conhece, por favor, passe a conhecer Pink Floyd. Não se arrependerá.