Penso, logo não me deixam existir. escrita por Sarah LS Karafiol
Notas iniciais do capítulo
"Anarquismo não é uma fábula romântica mas a realização consciente, baseada em cinco mil anos de experiência, de que não podemos confiar o gerenciamento de nossas vidas à reis, padres, políticos, generais e executivos."
—Edward Abbey, A Voice Crying in the Wilderness (1989)
Eu sei que você não entende,
Eu sei que você não quer entender,
Mas acontece que eu não consigo esconder.
Meu coração é um túmulo vazio,
Preenchido somente pela escuridão do mundo sobre a terra.
Porém,
Minha mente é um cenário de guerra,
Que nunca descansa,
E que nunca deixa de sonhar.
Meu corpo é um muro,
Que se joga no meio das ruas,
Sempre tentando separar a verdade da ilusão.
Eu sou tudo,
E também não sou nada.
Estou apenas esperando o dia de tudo mudar.
Acredite em mim,
Não nasci para ser escrava,
E você também não.
A esperança é parte do que sou,
Não posso desistir de lutar.
E como você consegue permanecer no profundo silêncio?
Essa dor que me atingi não afeta a sua falsa paz?
O que você é?
Uma pessoa que se esconde nas sombras,
Ou,
Alguém que vê o cinza escurecer nossas vidas,
Mas que está pronto para dar cor ao nosso dia a dia?
Eu sei que você não entende,
Eu sei que você não quer entender,
Mas a verdade é que isso não é viver.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
"É melhor morrer de pé do que viver de joelhos."
—Emiliano Zapata