Contos de uma Fujoshi escrita por Aquela Fujoshi


Capítulo 4
Tentação


Notas iniciais do capítulo

EU NÃO MORRI!
Eu sei que eu demorei pra cacilda pra postar um novo capítulo, mas não posso prometer nada, tô tendo um caso com os estudos e talz..... (situação tá foda aqui)
Então, como pedido de desculpas esfarrapado, AÍ ESTÁ MAIS UM CAPÍTULO!!!

Um ser adorável chamado Marchioness Dammy tinha perguntado se ia ter mais Dake x Josh, então aqui está sua resposta!



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Joshua achava que "trabalhar" em uma gangue seria legal. Só que ele não prestou atenção nas letrinhas miúdas na hora de assinar o contrato. Ou pelo menos era assim que ele via a situação.

Joshua agora morava no covil de Dake, ou seja, o quarto dos fundos do cabaré do fim da rua. Depois de cinco furtos seguidos bem sucedidos, Dake chamou o rapaz para uma comemoração particular. Pegou um dos filmes pornôs que haviam conseguido e o colocou no aparelho de DVD, também roubado, no espaço do grande quarto que eles chamavam de sala, chamando pelo ruivo logo em seguida.

– Pretende levar quanto tempo nessa merda de banheiro? Não acho que você precise bater uma antes de ver essa belezura.

Joshua não queria assistir um filme pornô, o que era meio estranho de se considerar. Na verdade ele não queria era assistir um filme pornô com Dake. Ele sabia que se excitava facilmente – o que ele confirmou após aquele assédio do primeiro encontro – e sabia que Dake daria um jeito de tirar sarro (ou as roupas) dele por isso.

Mas não podia fazer nada.

Jogou mais uma vez um punhado de água gelada no rosto e abriu a porta do banheiro da suíte, sentando emburrado no sofá esfarrapado logo em seguida.

– Vai dizer que não gosta dessas coisas? – Dake riu com desdém, abrindo uma latinha de água tônica e jogando outra perto de Joshua, deixando-a quicar na almofada.

O ruivo não respondeu, apenas cruzou os braços e lançou um olhar não muito amigável ao maior. Pegou a latinha e a deixou no braço do sofá, fechada.

Joshua tentou não prestar atenção no vídeo, o que era meio complicado de se fazer quando ele era a única distração no momento.

Era como qualquer outro vídeo pornô: sem nexo algum. O ruivo ficou observando as cenas transcorrerem da maneira mais ilógica possível, sem se preocupar com os olhares maliciosos que Dake lançava em cima dele.

Quando a diversão em si começou, não levou muito tempo para Joshua se sentir incomodado. Ele cruzou as pernas, na tentativa de não transparecer sua futura e nem-tão-distante-assim ereção. Apoiou a cabeça no punho e o ombro no braço do sofá ao lado da latinha de água tônica, os olhos evitando a tela – ou ao menos tentando evitar.

Dake não tirava o sorrisinho prepotente do rosto.

Joshua começou a se remexer no sofá, desconfortável. Os gemidos de aeromoça também não ajudavam muito. Em algum momento ele tentou pensar em coisas broxantes, mas o limite de alcance de sua mente não ultrapassava aquele quarto. Ele grunhiu assim que ouviu a décima palavra chula vinda de algum dos passageiros do avião.

Dake não conseguiu segurar o riso rouco. Joshua se sobressaltou e olhou direto para o chão, já sabendo que deveria evitar contato visual numa situação daquelas. Ele ouviu os gemidos forçados serem cessados e olhou na direção da TV.

Dake havia desligado o aparelho e, mais uma vez, esboçava aquele sorriso maroto que tanto fazia Joshua perder a paciência. Ele se aproximou sorrateiramente para cima do ruivo, engatinhando sobre o estofado rasgado como um felino selvagem caçando sua presa. Joshua lutou contra a tentação de olhar.

– Não sabia que você também gostava desse tipo de coisa – o maior sussurrou enquanto encarava com luxúria aquele pescoço pálido de Joshua exposto e pronto para ser abocanhado.

– Eu não... – Joshua reprimiu um ofego assim que sentiu aquela língua quente tocando-lhe a clavícula ainda por cima da camiseta fina que usava.

Droga! Dake era tão bom no trabalho bucal que só de pensar em tantos outros lugares em que ele poderia usar aquela boca tão sensual...

– Hng...

Dake sorriu com a reação submissa de Joshua, que nem mesmo percebera o feito.

Joshua encolheu ainda mais as pernas, quase as levando de encontro ao peito se não fosse por Dake, que as segurou pelos joelhos.

O loiro alternou as lambidas da clavícula para o outro lado do pescoço, debruçando-se sobre o menor na medida em que deslizava a mão por entre as pernas dele, chegando bem próximo à virilha.

Por que aqueles lábios tinham sempre que atacar apenas o pescoço? Joshua de certa forma estava inconformado com aquilo, e sentia como se Dake o fizesse de propósito. Ele levou a mão direita às costas do loiro e a outra direto ao pescoço. Sem pensar duas vezes, puxou seu rosto para cima e tomou posse daquela boca faminta, saciando seu tão iminente desejo.

Dake sorriu entre os lábios e o abocanhou de volta, sugando Joshua com a voracidade que a falta de vergonha na cara lhe permitia.

Joshua girou o corpo no sofá, colocando-se por baixo do loiro, uma perna de cada lado da esguia cintura dele, ainda segurando seu rosto quente, impedindo-o de se afastar – embora Dake não tivesse tal intenção.

A decisão de Joshua valia muito a pena. Nossa, como os lábios de Dake eram delicados! Podia viver apenas daquela sensação sutil que o loiro lhe proporcionava. E a combinação de delicadeza com a voracidade que ambos exerciam um sobre o outro era delirante

Dake decidiu provocar Joshua o quanto podia. A mão que jazia sobre sua virilha retomou a vida e apertou suavemente aquela região já endurecida, fazendo-o interromper a salivação animalesca com um gemido tímido. Dake olhou-o novamente daquele jeito maroto e sensual, como que dissesse "Pois é, né?"

Joshua sibilou, tomado pelo súbito desejo de mais carícias como aquela. De um jeito inconsciente, Dake compreendeu exatamente a situação em que o ruivo se encontrava. Droga, ele se sucumbia tão unicamente àquele cara!

O loiro agarrou a barra da camiseta de Joshua e a puxou para cima sem a menor delicadeza, arranhando-o no abdome levemente, uma sensação que o ruivo jamais esqueceria. Seria ele um futuro masoquista?

Tanto faz, estava tão entregue aos toques e sensações que Dake lhe proporcionava que havia esquecido qualquer detalhe ou distração que o atrapalhassem naquele instante.

Dake prosseguiu com o momento mordiscando levemente aquele colo branquinho de Joshua, se deliciando com cada pedaço de pele delicada que abocanhava. O ruivo moveu a cabeça para trás, impulsionando o corpo para frente e agarrando as costas do maior com as duas mãos, querendo tirar aquela regata justa que ele usava. Dake deixou que fosse despido, livrando-se daquela peça de roupa inútil. Joshua tomou a liberdade de tocar aquela pele, o contato físico quente deixando de ser apenas imaginação. Voltou a beijar aqueles lábios de mel, deixando-se ser dominado. Dake segurou o rosto do menor pelos cabelos, enroscando os dedos nas mechas acobreadas.

Podiam passar o dia nessas carícias quentes e sensuais, deleitando-se com a avidez que o desejo humano podia se manifestar. Podiam, se não fosse pelo baque da porta se escancarando contra a parede pelo proprietário do cabaré.

Joshua se sobressaltou, o rosto coberto por um tom escaldante de vermelho vivo, enquanto Dake apenas olhou por cima do encosto do sofá, grunhindo.

– Eu não queria interromper os vagabundos – disse o homem gordo –, mas tá na hora de fechar.

Dake revirou os olhos.

– Você não precisava vir nos avisar, maldito – ele rosnou entre os dentes, Joshua apenas querendo se esconder debaixo das almofadas.

– Eu sei, mas achei que eu pudesse seguir uma nova rotina de hoje em diante – o homem riu com desdém.

Dake fez a maior cara de desagrado que conseguiu, tentando não rir da situação.

– Você sabia! – o loiro arrancou a almofadas que cobria o rosto de Joshua das mãos dele e a atirou direto na cara do grandalhão à porta, que não conseguia parar de rir.

O homem fechou a porta às gargalhadas, deixando os dois novamente sozinhos.

Dake revirou os olhos e soltou um riso nasalado, então voltou sua atenção ao ruivo completamente envergonhado abaixo de si, sorrindo maliciosamente.

– Onde estávamos?


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Notas finais do capítulo

Eu - Eu devia estar estudando química...
Lilica - Não desvia do assunto! Eu sei bem que você já tinha esse capítulo guardado!
Eu - Isso, grita pra China ouvir... Onii-chan, me ajuda aqui, tira essa pulguenta de perto...
Rodrigo - Se me chamar disso de novo eu não faço nada.
Eu - Aff... Tá, quer o motivo?
Lilica - MUITO.
Eu - Eu tinha mostrado esse capítulo ainda no celular pra Qesa e tal, depois de ouvir a opinião dela eu achei que já tinha postado...
Lilica - ISSO NÃO É DESCULPA.
Eu - Afff pára de gritar, criatura TPMca...