Procurando o amor escrita por ToryBlue, MariMills


Capítulo 7
O portal - Emma


Notas iniciais do capítulo

Olá de novo! hahaha Espero que gostem do capitulo! Boa leitura :)



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Desde o momento que vi Elsa através daquela porta, eu sabia que seriam questão de minutos até a próxima crise. Tentei me afastar o mais rápido que pude daquele portal, a ultima coisa que eu queria era mais uma jornada maluca em outro reino, eu já tinha aprendido o suficiente sobre portais pra saber que o caminho de volta pra casa não seria simplesmente achar um feijão no meio do caminho e pensar em Storybrooke.

Aquele portal começou a destruir todo o espaço que tínhamos a nossa volta, e principalmente, bloqueava o único caminho até Elsa e Regina. Eu olhei para os lados me certificando de que todos estavam ali, seguros, a minha esquerda estava Gold, a minha direita Hook, a única pessoa que não consegui encontrar foi Henry.

– Mãe! – Eu o escutei me chamar, em meio a todo aquele caos – Alguém me ajuda!

– Henry! – Eu o chamei de volta, correndo em direção ao portal.

Como eu pensava, Henry estava tentando se segurar em um pedaço do piso que ainda não havia sido destruído pelo portal, eu sabia que a qualquer momento ele não iria conseguir se segurar e cair. O desespero simplesmente invadiu minha mente, eu não podia deixa-lo cair naquele portal, eu não podia deixa-lo ir novamente, eu tinha que salva-lo o mais rápido possível. Eu segurei sua mão e tentei puxa-lo pra cima, mas a força que aquele portal o puxava pra baixo era maior do que eu conseguia aguentar. O desespero só foi maior porque eu não conseguia parar de pensar em quando o mesmo aconteceu, mas com Neal, quando ele me salvou de cair no portal mas não conseguiu salvar a si mesmo, eu não podia deixar isso acontecer de novo, mas essa possibilidade não saia da minha mente.

– Mãe... Eu vou cair! – Disse Henry.

– Não, eu não vou deixar você cair. – Eu dizia pra ele, e pra mim mesma.

Logo, Henry não conseguia mais segurar, e sua mão começou a escorregar das minhas, ele tentou usar as duas mãos pra se segurar, mas logo eu não estava mais segurando suas mãos.

– Henry! – Eu gritei em desespero, as lágrimas já invadiam meu rosto, até que vi alguém chegando rapidamente ao meu lado.

– Segure firme garoto! – Gritou Hook, que segurou o capuz do casaco de Henry com seu gancho.

Hook conseguiu levanta-lo tempo o suficiente para que eu conseguisse segura-lo, e juntos tiramos Henry daquele maldito portal.

Após salva-lo, corremos o mais longe que podíamos dali. Foi quase um milagre Henry ter conseguido sair dali, mesmo que com alguns machucados, ele estava a salvo.

Eu o abracei o mais forte que podia, não conseguia acreditar que tinha dado certo, que ele estava a salvo, que ele estava comigo novamente. Agora a única coisa que me vinha em mente era que tínhamos que sair dali o mais rápido possível.

Fomos nós 3 em direção a porta principal, mas então, ela foi simplesmente soterrada por escombros, aquele lugar todo estava prestes a ruir.

– Ah, mas vocês esperam deixar a festa assim tão cedo? – Disse Elsa – Que decepção. Lamento dizer a vocês que terão que achar uma outra saída.

Elsa saiu com ajuda de magia, rindo, e levou Regina com ela. Ótimo, agora estávamos presos. O pior de tudo, é que a cada minuto que ficávamos a mais lá, parecia mais um minuto em que aquele lugar tentava nos sufocar em meio a tanta poeira. O portal bloqueava o lugar onde poderíamos achar as melhores saídas alternativas, as nossa única chance era uma janela que ficava aos fundos do portal, havia um caminho livre pra chegar até lá, isso se o portal não acabasse com ele até todos chegarmos lá.

– Gold, Hook... – Eu dizia, em meio a um ataque de tosse – A janela – Eu dizia apontando em direção a ela.

Olhei para os lados, mas só estavam ali Killian e Henry.

– Gold? – Eu o chamei, mas não houve resposta.

– Devemos procurar por ele ? – Disse Hook, com muito esforço.

– Ele provavelmente deve ter saído com magia, caso contrário estaria aqui.

– E nós não podemos usar... magia também?

Eu pensei nisso por um instante, eu até poderia tentar, mas seria difícil tentar se concentrar com um portal aberto, e meu filho e meu... quase namorado em risco. Eu não estava pronta pra isso, sem falar que eu não dava mais de 10 minutos pra construção inteira desabar.

– Melhor deixar como ultima alternativa. – Respondi. – Precisamos ir logo, Henry fique perto de Killian.

Andamos lentamente pelo caminho frágil até aquela maldita janela, se eu ficasse mais um minuto esperando pra tentar usar magia, eu não ia aguentar de tanta poeira e pedaços de gesso caindo repetitivamente por perto.

Faltava pouco para chegarmos até a janela, mas entre os últimos passos, o piso se rachou, e quase me vi caindo naquele portal, isso se Hook não tivesse segurado meu braço.

– Swan! – Disse ele, me puxando para mais perto dele – Cuidado...

– Não se preocupe, falta pouco.

Continuei o caminho e finalmente cheguei próximo o suficiente da janela, se não saíssemos naquele momento, o caminho ia ser bloqueado de novo. A janela não abria, então peguei minha arma e quebrei o vidro pra podermos passar por ela, e finalmente tínhamos uma saída.

Estávamos organizados em uma pequena fila para poder atravessar o caminho até a janela, eu estava na frente seguido de Hook e Henry logo atrás. Abrimos espaço pro Henry passar primeiro, eu e Killian fomos depois.

Finalmente estávamos respirando ar puro, mas logo o barulho da destruição súbita daquele prédio começou a aumentar, e se não nos afastássemos agora, ter saído de lá não iria ter ajudado em nada.

– Killian, Henry! – Eu os chamei mais perto, e então começamos a correr.

– Pra onde Swan? – Disse Hook, enquanto corria.

– Só siga reto, o mais longe possível!

Quando já estávamos afastado do convento, apenas ouvimos o barulho do lugar despencando. Pelo menos estávamos a salvo. Quando olhei pra trás, apenas conseguimos observar uma enorme claridade, seria o portal, ainda aberto? Dessa vez eu não quis observar de perto, da ultima vez que fiz isso eu e Hook fomos até a floresta encantada, só de pensar nisso, me veio em mente tudo o que passamos por lá, por um lado aquela viagem não foi tão ruim assim.

– Henry, você esta bem? – Eu disse, me virando pra ele.

– Sim... Tudo bem. – Respondeu ele, sem fôlego.

– Emma... – Disse Hook – Sua mão.

Olhei pra ela por um instante, e realmente minha mão estava toda ensanguentada, provavelmente do momento em que quebrei a janela.

– Sua mão esta cheia de estilhaços Swan – Disse Killian, agora segurando minha mão.

– Não se preocupe, damos um jeito nisso em casa.

– Não vamos ver o vovô no hospital? – Perguntou Henry.

– Você passou por muita coisa hoje garoto, melhor você ficar no apartamento e dormir um pouco. Amanhã de manhã eu te levo pra ver David.

Fomos até onde eu tinha estacionado o carro, e dirigi até o apartamento. Quando parei o carro e olhei Henry por um instante, ele já estava dormindo no banco de trás.

– Ah, Killian, me ajuda a levar o Henry até lá em cima? – Eu disse.

– Não se preocupe, eu levo ele.

Hook abriu a porta do banco traseiro e pegou Henry no colo devagar. Subimos até o apartamento e colocamos o garoto na cama de Mary Margareth.

– Finalmente uma pausa após os confrontos com aquela garota. – Disse Hook, se sentando no sofá.

– Quer beber alguma coisa? – Eu perguntei, ainda no banheiro, pegando alguns curativos pra minha mão.

Killian me respondeu levantando a sua pequena garrafa de Rum.

– Tem certeza que não quer um pouco? – Disse ele, tomando um gole e arqueando as sobrancelhas.

– Me parece ser uma boa ideia.

Me sentei do seu lado, e tomei um gole de Rum, após devolver a garrafa a ele, tentei resolver o problema com a minha mão.

– Deixe que eu te ajudo – Disse Killian, tentando como pode, usar os curativos.

– Obrigado – Eu disse – Por isso, e por ter salvo a mim e Henry naquele lugar.

– Era o mínimo que eu podia fazer, mas você podia me recompensar de uma maneira – Ele começou – Se lembra quando eu disse que não me importava de ficar ouvindo-a explicar a tal “longa história” sobre o que aconteceu? Eu não estava brincando.

Eu dei um sorriso, e abri a boca tentando achar palavras pra dizer tudo o que passamos desde que ele chegou aqui, ou no mínimo, a nossa história juntos. Até que olhei pra cabeceira da cama de Mary Margareth e encontrei o livro de Henry.

– Se prepare para a hora da história então – Eu disse indo buscar o livro.

Contei a ele um... breve resumo de mais ou menos como era a vida dele antes de perder a memória, como estávamos. Expliquei sobre a cidade, e quem realmente era todo mundo, e então chegou a parte que inclui a mim mesma. Falei sobre Henry, e Neverland. Sobre como derrotamos Peter Pan e Zelena, e então sobre a nossa pequena viagem no tempo.

Abri o livro na parte em que entramos na história, e depois de tudo esclarecido, Hook pegou o livro nas próprias mãos, e parou de folhear as páginas até a onde estamos eu e ele, dançando na floresta encantada.

– Então nós estamos “juntos” Swan? – Disse ele, com um sorriso.

– É... – Eu respondi lhe devolvendo um sorriso de canto – Posso dizer que sim.

Nos olhamos nos olhos um do outro por alguns segundos, e então ele disse :

– Será que podemos começar de onde paramos?

– Eu me arrependeria pro resto de minha vida se a resposta fosse não.

Então ele me beijou rapidamente, e então parou para me olhar por um momento, como se estivesse pedindo permissão pra continuar, então eu o beijei de volta. Nós dois queríamos isso, desde o momento em que ele foi descongelado, eu esperava por mais um beijo desde o momento em que ele já não estava mais imóvel. Nos deitamos no sofá e continuamos juntos, paramos por um momento, e nos olhamos por um segundo, se continuássemos ali, acordaríamos Henry uma hora ou outra, mas quando íamos subir as escadas, ouvimos sirenes vindas lá de fora.

Nos entreolhamos e fomos direto para as janelas que davam pra rua, e algumas ambulâncias passavam pela rua vindas do convento. Alguém estava lá antes de sairmos? Alguém tinha ficado preso? Ou foi algo relacionado com o portal? Muitas perguntas sem respostas vinham em mente, então deixamos Henry no apartamento e fomos em direção ao hospital o mais rápido possível.

Chegando lá, encontramos Whale indo em direção ao pronto socorro.

– Emma – Disse ele, vindo em nossa direção – Que bom que esteja aqui, iriamos chama-la logo.

– O que aconteceu? – Perguntei.

– O convento esta em ruínas. Quando foram ver o que aconteceu, encontraram um portal aberto, e duas pessoas caídas nas proximidades.

– Nos escombros?

– Não, eles estavam um pouco afastados. Venha comigo.

Seguimos Whale até o pronto socorro, e havia um homem e uma mulher, ambos sentados em uma maca, pouco feridos, mas tomando um copo de café. Eles pararam para nos observar por um segundo.

– Quem são vocês? – Perguntou a garota.

– Emma Swan, sou a xerife da cidade – Eu disse – Vocês são...?

– Meu nome é Anna, e esse e Kristoff.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado! Deixem seus favoritos, recomendações, e principalmente a opinião de vocês, é importante saber o que vocês estão achando :) Até o próximo o/



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