Em busca da vingança escrita por Bia


Capítulo 45
045 - (2° Temp)




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PDV Rosalie

Então, já se passaram 5 dias desde que a bomba sobre Rayara e Benjamin estourou​. Deixa eu falar sobre o que aconteceu durante esses dias.

1° A Jornalista Larissa Alves está bombando. O nome dela está em tudo quanto é lugar e muitos jornais querem que ela trabalhe com eles.

2° Edward está planejando ir interroga-la junto com o Emmett. Ele anda meio nervoso pois a saúde da filha continua a piorar e fica muito preocupado com o sumiço da Bella. Isso, sumiço da Bella. É sobre isso que eu ia falar agora.

3° A Bella sumiu. Na verdade ela não quer ver ninguém, avisou que estava bem, mas não diz onde está. E estamos todos muito preocupados.

4° O tribunal quer desenterrar o caso Volturi para reavaliar, pois o decreto perdeu valor devido a notícia do envolvimento de Rayara e Benjamin. Nada foi definido ainda, mas eles querem muito fazer isso.

5° A Rayara e o Benjamin estão afastados dos seus cargos, sem poder trabalhar até que tudo se resolva.

É, as coisas estão meio loucas, mas estamos fazendo o possível para resolver tudo.

— Não a machuquem, só tentem descobrir como ela conseguiu essas informações. — digo para os meninos que estão se preparando para sair mais tarde.

— Relaxa amor, só queremos saber quem é a fonte dela. — Emmett diz e me dá um selinho.

— Eu preciso passar em um lugar antes, devo demorar um pouco. Então vou agora e às 19:30 nos encontramos no lugar combinado para irmos atrás da jornalista. — Edward diz com o semblante cansado.

— Certo Edward.

E ele vai embora.


PDV Bella

Acordo com​ a campanhia tocando insistentemente. Eu bufo e coloco o travesseiro por cima da cabeça na vã esperança de que isso abafe o som até que a pessoa se canse e vá embora.

— Bella, eu sei que você está aí. Abre logo essa porta. — a voz do Edward soa abafada e reviro os olhos.

Não acredito que ele veio até aqui.

— Eu não vou sair daqui até você abrir, Bella. — e bate o punho contra a porta.

Continuo ignorando e ele continua insistindo.

Me levanto irritada da cama e abro de vez a porta, ele se assusta com a mão estendida.

— Hey, você ...

Dou as costas para ele e volto para o quarto. Ignoro o fato de que estou usando apenas uma blusa dele que ele havia esquecido lá, meias e o cabelo bagunçado.

Ele fecha a porta e sinto ele me seguir.

Me enfio novamente debaixo das cobertas e o ignoro completamente.

Um tempo se passa e me pergunto quando ele irá embora.

Até que sinto o colchão afundar ao meu lado e suas mãos delicadamente afastar o cobertor do meu rosto.

Ele me encara e eu devolvo o olhar.

— O que houve?

Eu nada digo, apenas continuo encarando seu rosto com o coração batendo forte.

—Bella...

— Eu não quero que seja assim, eu não quero me sentir assim, Edward.

— E o que​ você espera se ficar enfunada aqui no quarto? As coisas não vão se resolver sozinhas. E nós precisamos de você. — ele acaricia meu rosto — Eu preciso de você.

Respiro fundo e desvio o olhar para o teto e digo:

— Eu sinto sua falta. — sussurro.

Ele fica em silêncio por uns minutos antes de falar novamente​.

— Põe uma roupa. Quero te levar a um lugar. Vou te esperar lá na sala. — ele se levanta e para na porta para dizer — Você tem 15 minutos.

Me sinto uma idiota de ter dito que sinto falta, ainda mais que ele ignorou o que eu disse.

Suspiro e me levanto para me vestir.

—--*---*---

O tempo todo fico em silêncio no banco do carona. Apenas olhando a paisagem.

Não perguntei para onde ele estava me levando, eu sabia que ele não me diria.

Então percebo o trajeto que ele está fazendo.

Me endireito do banco.

— Edward! — exclamo apreensiva e ele para o carro.

— Confia em mim, Bella. Você vai...

— Me tira daqui. Me tira daqui agora. — minha respiração fica pesada e finco as mãos no banco.

Ele puxa meu rosto fazendo com que eu o encare.

— Eu vou estar com você o tempo todo. — sacudo a cabeça enquanto ele fala. — Bella, você precisa disso.

— Não Edward, não.

— Você deve isso a ele. — meus olhos se enchem de lágrimas, pois aquele era um dos meus pontos fracos e ele sabia disso. — Seu pai faleceu e você não veio no enterro. Vamos pelo menos visita-lo. Eu vou estar lá com você o tempo todo. Certo?

— Eu não consigo. Eu não sou forte assim. — sussurro com a voz embargada.

Ele suspira e sai do carro. Dá a volta e abre a porta do meu lado.

Ele estende a mão para mim e eu nego.

Edward se agacha ao meu lado e puxa meu rosto novamente em sua direção.

— Vamos tentar. Se você sentir que não vai conseguir, eu tiro você de lá imediatamente. Mas tente. Você é capaz sim, você é forte sim Bella.

Ele estava ali, acreditando mais em mim do que eu mesma.

Eu precisava tentar, eu precisava tirar aquela culpa por não ter ido ao enterro. Eu precisava começar a sentir que eu podia sim, resolver as coisas.

Ele mais uma vez estende a mão para mim e dessa vez eu aceito.

De mãos dadas andamos devagar para dentro do cemitério.

A cada passada que dou sinto meu coração aumentar o ritmo e por consequência aperto mais ainda a mão do Edward, que permanece acariciando a minha, como que para me lembrar que ele estava ali comigo.

Chegamos ao túmulo do Charlie e minha respiração começa a falhar. Eu não devia ter vindo, eu não vou conseguir. Eu não sou forte assim.

Edward me abraça por trás e sussurra no meu ouvido.

— Calma, calma. Respire devagar. Acompanha minha respiração.

E eu obedeço. Consigo controlar minha respiração, mas por outro lado o choro vem. E eu deixo que ele venha.

Eu soluço e choro por ter perdido meu pai pela segunda vez, choro pela dor que venho guardando.

Os braços de Edward se apertam ao meu redor e ele continua sussurrando no pé do meu ouvido.

— Eu tô aqui, eu não vou deixar você desabar. Tô aqui pra você, Bells. — ele continua atrás de mim, me abraçando, impedindo que eu esmoreça. Eu viro apenas o rosto e escondo em seu pescoço.

Ele me deixa chorar e não me solta, e eu agradeço​ por isso.

Aos poucos o choro vai cessando. E quando estou mais controlada, levanto a cabeça e encaro fixamente a lápide dele.

Me afasto dos braços relutantes de Edward e ando até a frente da lápide. Me ajoelho e toco delicadamente.

— Obrigada pai. Hoje eu entendo que você só estava querendo me proteger. E sei que continuará me protegendo sempre. Eu prometo que irei consertar as coisas. Eu sei que tenho sua força. Obrigada mesmo por todo o cuidado. Eu te amo, muito.

Sinto Edward tocar levemente meu ombro e me viro recebendo uma única flor. Pego de suas mãos, lhe dando um sorriso agradecido, beijo a flor e coloco delicadamente sobre seu túmulo.

Edward mais uma vez me estende a mão e aceito. Então ele me tira dali e eu me sinto mais leve.


—--*---*---


O carro para em frente ao meu prédio e ficamos em silêncio.

Ele me deu espaço o caminho todo e até agora respeita o meu silêncio.

— Obrigada. — digo virando a cabeça para olha-lo. — Eu me sinto bem melhor, Edward. Obrigada mesmo.

Ele estende a mão e põe uma mecha do meu cabelo atrás da orelha.

— Você é forte, Bella. Eu sei disso. Não pode desistir agora. Nós precisamos de você.

— Eu sei. — sussurro e olho para minhas mãos cruzadas no meu colo.

— Eu e o Emmett vamos atrás da jornalista. Porque você não vai ao Toca ver as meninas? Elas estão monitorando o James, eu conseguir algumas informações com o Paul e passei pra elas.

— Eu vou subir, pra trocar de roupa. Tenho que ser a Viúva né? — digo rindo.

— Quer que eu te espere?

— Não precisa. — abro a porta do carro e antes de sair me viro para ele — Obrigada mesmo, Edward.

E saio sem esperar resposta dele.

Quando estou perto de abrir o portão para entrar no prédio, ele me grita:

— Bella! — olho para trás e ele me encara da janela do carro — Eu também sinto sua falta. A cada bater do relógio.

E então ele vai embora me deixando com um sorriso bobo no rosto.

*---*---*---*

— Viúva? Meu Deus, onde você estava? — Rose diz vindo me abraçar.

Eu a abraço de volta relutante.

— Estaba pensando en qué hacer, necesitaba respirar un poco. (Estava pensando no que fazer, precisava respirar um pouco.)

Me afasto e ela segura meus ombros olhando em meus olhos.

— Você está bem? — pergunta franzindo o cenho.

— Me quedo. ¿Dónde está el personal? (Vou ficar. Onde está o pessoal?) — pergunto mudando de assunto e olho para Rayara sentada na frente do computador.

— Edward e Emmett saíram a 2 horas para interrogar a jornalista. — ela anda em direção ao computador que está ao lado do de Rayara e se senta.

— ¿Estás bien Rayara? (Você está bem Rayara?) — pergunto.

— Concentrando minhas forças para encontrar o James Porter. — Rayara responde sem tirar os olhos da tela. — O Edward nos ajuda trazendo informações que os meninos do FBI descobrem.

—¿Encontraron algo? (Encontraram algo?) — pergunto me sentando perto delas.

— Tô seguindo uma trilha que ele está deixando.

Rose começa a acompanhar Rayara pelo computador, mas seu celular toca.

— Hey, calma. — ela se levanta provavelmente procurando um sinal bom. — Fala de novo.

E se afasta da sala.

Encaro as costas da Rose enquanto ela sai para atender a ligação.

— Ai meu Deus! — Rayara berra.

— ¿Qué? ¿Que pasó? (O que? O que foi?) — digo me inclinando sobre o ombro dela tentando enxergar.

— Achei uma pista do James Porter. — ela diz digitando mais ainda.

—Rayara, habla conmigo. (Rayara, fala comigo.)

— Tem esse asilo que o James tem visitado. Duas vezes ao dia ele vai. Deve ter algum parente dele lá.

Sem dizer nada me levanto e vou em direção a saída.

— Ei, para onde você está indo? — Rayara pergunta e não paro de andar.

— Voy allá en ese asilo. (Vou lá nesse asilo.)

— Mas ... Você não vai esperar o pessoal para decidir? Ei, Viúva... — ela puxa meu braço me fazendo parar de andar. — Você não pode ir lá sozinha.

— Este tipo puede estar detrás de toda esta mierda que está llegando a nosotros. ¿Usted no quiere que resuelva eso? (Esse cara pode estar por trás de toda essa merda que está atingindo a nós. Você não quer que eu resolva isso?)

Ela encara meu rosto e solta minha mão.

— Pega esse desgraçado.

Fico balançada pois foi exatamente o que Day me falou. Então lhe dou as costas e parto em direção ao endereço do asilo.

—--*---*---*---

PDV Edward

Enquanto dirijo, sinto Emmett me encarar o tempo inteiro.

Assim que paro no sinal, ele abre a boca.

— Você está bem cara?

— Minha mãe ta morta. Meu pai. Jasper. Charlie. Jane. E minha namorada está sentindo 10 tipos diferentes de dor. — eu digo para ele, que me encara preocupado.

— Ex.

— O quê? — digo olhando-o.

— Ela é sua ex namorada, Edward. E lembre-se que foi por escolha sua.

— Eu fico me perguntando porque fiz isso. Porque terminei com ela. E me sinto péssimo. Mas, porra. — passo a mão nos cabelos. — Você precisa ver como a Abby fica feliz quando chego em casa. Meu coração se enche de esperança e eu sinto que estou fazendo a coisa certa. Por mais que uma parte de mim esteja morta por ter deixado a Bella. E outra parte se pergunta o porque dela ser tão imprudente. Nós sabemos que ela é capaz de muita coisa. Aquela mulher é uma força da natureza. — paro de falar pra sorrir. — Mas, Emmett, ela vê o perigo e não foge. Ela vai pro olho do furacão. E muitas vezes é desnecessário. Como é que eu fico com uma pessoa que não preza pela própria vida?

— Olha, eu sinto muito, cara. Se eu soubesse que vocês estavam tão ruins com tudo isso, teria vindo antes.

— Não cara.. — eu digo e coloco o carro em movimento assim que o sinal abre — Você tinha sua vida, não queríamos atrapalhar.

— Vocês são nossa família, vocês são nossa prioridade. — ele diz sincero.

— O importante é que estão aqui agora. Vamos discutir sobre como abordaremos a jornalista.

—--*---*---*---

— Olá Larissa.— digo me sentando em frente a ela que larga o copo de café assim que me olha. — Meu nome é Edward Cullen, sou agente do FBI. — lhe entrego um cartão meu de visita e cruzo os braços em cima da mesa. — Mas você já deve saber disso, não é?

— Estamos numa Starbucks, você não pode fazer nada comigo em público. Com tantas testemunhas assim, você seria...

— Não vou machuca-la. — digo ignorando sua voz trêmula. — Quero apenas conversar.

— Não temos nada para conversar. — ela diz se levantando, mas seguro seu braço e ela me olha.

— Aquele homem ali na porta, vai deixá-la ir embora. — digo olhando para Emmett parado na porta, parecendo um brutamontes. Ele acena quando ela o encara — Mas saiba que ele vai te seguir, e pode crer que ele sempre consegue o que quer. — solto seu braço e me encosto no banco. — É sua escolha. Ou se senta e me fala o que eu quero saber, ou vai embora e lida com o jeito do grandão.

Cruzo meus braços esperando que ela caia no blefe, pois o Emmett não vai fazer nada com ela.

Observo ela indecisa olhar para mim e o Emmett, até que suspira e se senta.

— O que quer saber?

— Como você está conseguindo essas informações tão sigilosas? — pergunto sem rodeios.

Ela me encara com os lábios crispados.

— Não adianta vir com aquele papo furado de que jornalista não revela suas fontes. Quero nomes. — digo ainda observando todas suas reações.

— Eu não sei o nome dele, tá? Nem sei como encontra-lo. Ele que entra em contato comigo e me dá as matérias prontas para publicar. É tudo que sei. — ela diz tensa e se encosta no banco.

— A troco de que você faz isso? Colocando sua vida em risco, porque você só mexe com gente grande. O Juíz, a legista, a Viúva Negra...

— A troco de que? — ela diz irônica. — Pelo amor de Deus, agente Edward. Você não sabe como é esse mundo do jornalismo, ou você é corrupto, ou você não faz sucesso. Fim de papo. Eu me agarrei a primeira oportunidade que tive para crescer.

— Ele. Como é ele? — ignoro seus motivos, pois não é o que realmente quero saber.

— O quê? — ela pergunta franzindo o cenho.

— Você disse que "ele" entra em contato com você. Quero saber como ele é. Alto, baixo, magro, gordo.

— Alto, moreno, não sei. Nunca o vi realmente, ele sempre esconde o rosto. Porque você está tão interessado nele? — ela se inclina sobre a mesa, arqueando a sobrancelha e percebo seu lado de jornalista, o lado curioso aflorar.

— Preciso de mais detalhes. Tente lembrar de alguma coisa que possa me ajudar a encontra-lo. — ignoro sua pergunta.

— O que ganho em troca? Você não me ofereceu nada para te dar essas informaçõ...

— Que tal se eu te disser que essa pessoa pode ser muito perigosa? E que você pode ser incriminada como cúmplice dele? — digo ficando nervoso. — Acho bom a senhorita se afastar desse homem, para seu próprio bem. E o de sua carreira. Agora eu quero detalhes.

Ela engole a seco.

— Ele se auto intitula como F.C.V. , não sei o que isso significa. E da última vez que o encontrei, ele atendeu a uma ligação. Não entendi muito bem o que ele falou, mas foi com um tal de James e falaram algo sobre um asilo.

— Porra. — xingo e me levanto indo em direção a porta.

— Ei, e eu? O que eu faço?

Me viro e a vejo parada no meio da Starbucks.

— Se ele tentar falar com você, entre em contato comigo por meio do número que está em meu cartão. Imediatamente.

E lhe dou as costas.

—--*---*---

— Porra cara, eles estão trabalhando juntos então. — Emmett diz enquanto caminhamos em direção a sala em que trabalho no FBI.

— Pois é. — digo e entro na sala. — Jared, chame o Carlisle, por favor. Sei que está tarde, mas diga a ele que é urgente. — Jared assente e vai em direção ao telefone. — Paul, tente fazer ligações com F.C.V. e James Porter. Veja se encontra algo. E cadê o Embry?

— Ele saiu mais cedo, foi visitar o Jacob que recebeu alta hoje. — Paul diz já digitando. — Eu estava indo embora, Cullen. Vou querer hora extra.

— Cobre ao Carlisle. — digo observando ele trabalhar.

—--*---*---

2 horas depois

— Cheguei. — Carlisle entra afobado. — O que houve?

Ando em sua direção e paro a sua frente.

— Tudo indica que o F.C.V. está trabalhando com o James Porter. Paul está procurando algo sobre isso.

— Quem é F.C.V. ? — Alice Brandon diz entrando com Niklaus logo atrás dela.

— O que você está fazendo aqui? — digo ríspido.

— Você não me respondeu, agente! — responde rudemente.

— Você está na minha sala, onde eu sou a autoridade maior, abaixo do Carlisle apenas. Eu não respondo a você, Brandom. Se não me disser o que vieram fazer aqui, por favor, retirem-se. — digo carregando o ' por favor' de sarcasmo.

— Edward, tenha calma, certo? — Carlisle intervém.

— O celeiro em que os corpos estavam, está no nome desse James Porter. Tudo que envolve o James Porter, nós precisamos saber. — Niklaus diz.

— Então pode ir me dizendo que é esse F.C.V. — Brandom diz altiva.

— Alice! — seu parceiro a repreende.

— Como souberam que tínhamos pistas sobre ele? — digo arqueando a sobrancelha.

— Tenho minhas fontes. Não confie tanto em seus agentes, Cullen. — Alice diz rindo ironicamente.

— Não tente me colocar contra os rapazes. Confio neles o bastante pra saber que não me trairiam assim. Agora me diga como você conseguiu essa informação, se não quiser que eu a expulse dessa sala agora​.

— Melhor que seus agentesinhos, eu raqueei os computadores dessa sala. — diz mais uma vez se achando a melhor. — Como eu havia dito, sou muito boa no que faço.

— Isso é crime. Carlisle, isso o que ela fez é...

— Chega. Mas que porra. Edward, são 23:00 horas. Eu tô cansado, queria estar com a minha namorada nesse momento, em minha casa. Será que dá pra vocês dois deixarem suas diferenças dessa porta pra fora e trabalharem juntos? — Carlisle diz nervoso e toda a sala cai num silêncio ensurdecedor.

Eu bufo e decido ignorar esse ser petulante que a Alice se transformou.

O silêncio da sala é interrompido quando a porta se abre batendo com força contra a parede e nela aparece Rosalie mais branca que o normal.

— Rose? O que houve? — Emmett pergunta alarmado e ela nada diz, apenas anda em direção a Paul, empurra ele da cadeira e se senta.

— Quem é essa? — Alice pergunta

— Alice, agora não. — Klaus a alerta.

— Rosalie, você está tremendo. O que aconteceu? — Carlisle pergunta com a voz divida entre autoritária e amável.

De repente os telões da sala acendem e ficam tremendo.

— O que é isso Paul? — pergunto para ele que está com a cara confusa. — Jared?

— Eu não sei. — ele diz mais confuso ainda.

— Ai meu Deus.

— O que foi Rose? — pergunto indo para trás dela.

As imagens que estavam desfocadas, passa a ficar limpas. E no telão aparece ...

— Olá Edward. Estava com saudades? — James Porter diz sorrindo. — Acho que estou com sua coleguinha de missões.

Ele dá um passo para trás e vemos ela sentada numa cadeira, visivelmente fraca e amordaçada.

— Não! — sussurro.

— A Viúva Negra está sob meu poder. — James diz e gargalha.


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