Uma outra história - 2ª temporada escrita por Sorvete de Limão


Capítulo 17
I Knew You Were Trouble


Notas iniciais do capítulo

Oi oi tortinhas de limão *---*
Sim postei mais cedo, então decidi tomar um rumo na minha vida! (de novo) vou postar semanalmente! Pronto!
Quero agradecer a todo mundo que favoritou nossa fic querida! Vocês moram no coração da titia Sorvete :33
Outra coisa: A linda da Risurn está escrevendo uma fic para o desafio de setembro, songfic, e ela se chama "O Som de um Romance" recomendo para todos está muito lindo *----*.
Sem mais delongas, aproveitem o capítulo.
Boa leitura!!



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Cause I knew you were trouble when you walked in / So shame on me now / Flew me to places I'd never been / 'Til you put me down

– Ginger que ideia foi essa?! É óbvio que não, não mesmo! – A Ginger tinha sérios problemas, eu realmente queria saber o que se passa dentro da cabeça dessa garota.

– Annie eu estou falando sério! Vai ser a oportunidade perfeita! Vocês vão ficar juntos com um bebê! Uma família! Vai ser tão lindo!

– Ginger não! – Eu disse meio comendo e meio falando, sério eu estava no início da gravidez e já estava passando por esse problema de comer por dois; acho que só vai piorar.

– Olha você tem um sério problema de não escutar nada do que eu digo, eu aposto que se você me escutasse mais...

– Ginger! Vai estudar! – e desliguei, estava na hora de eu ir para a faculdade. Óbvio que eu não iria parar de estudar, ainda não dava para ver a barriga e eu já fiquei tempo demais parada.

– Estou saindo Kat! – ela gritou um “Tá!” e eu corri para fora do apartamento. A aula ia começar em 20 minutos e o trânsito em Nova York não era nada bom nesse horário, para falar a verdade não era bom em horário nenhum.

Cogitei ir de metrô, mas fiquei com preguiça; talvez na próxima. Liguei o carro e fui em direção à universidade. Columbia era a universidade que me aceitou e a que eu escolhi, não que eu seja de me gabar, mas qual universidade não ia me querer? Estacionei de qualquer jeito e pulei do carro. Três minutos para a aula começar, até que o trânsito colaborou. Estava tudo indo bem, se correr estabanada por um corredor com livros na sua cara significa estar bem, até que eu tropeço em alguma coisa, alguém, sei lá. Sério eu não sei por que as pessoas ficam no meio do corredor, o que elas tem contra encostar?

– Desculpa. – Ah era um menino, isso explica muita coisa.

– Ah você com certeza devia se desculpar. – eu disse recolhendo minhas coisas. Um minuto. As mãos da pessoa começaram a me ajudar.

– Desculpa, de verdade.

– Tá, tá. – Me levantei, com minhas coisas se equilibrando precariamente, e vi o desconhecido e... Uau. Eu acho que ele percebeu que eu estava meio desorientada e deu um sorriso e meu Deus... Ok, parei.

– Prazer, Rafael. – Ele disse com um sorriso de lado e esticou sua mão, que eu retribuí.

– Annabeth. – pelo menos era isso que eu devia ter falado, deve ter saído algo como “Ahn..An.. Anna...Beth”.

– Nome legal.

– Obrigada. – digo baixinho. Ele sorriu, isso se divirta com meu nervosismo! Só porque eu sou má vou parar também.

– Então você é nova por aqui?

– Sim. E você?

– Já estou aqui faz tempo, você faz o que?

– Arquitetura e você?

– Direito. – Ele sorriu e eu retribuí, esqueci completamente que eu tinha aula.

***

– De quantos meses você está? – Perguntou Percy pela milésima vez, sério aquilo estava me irritando.

– Eu já falei! Quatro semanas, ou seja um mês? Você entendeu ou quer que eu desenhe? – Eu estava deitada no sofá com minhas pernas em cima do colo dele, não quero nem saber se isso era íntimo demais, eu estava grávida e grávidas tem privilégios.

– Tá bom, tá bom.

– Não nada está bom! Sério será que você pode pegar a torta de morango lá na cozinha ou tá difícil? Porque é a enésima vez que eu peço e você só fica aí com essa cara escrevendo nesse papel e não faz o que estou pedindo! – gritei. Quando terminei, ele me olhava abismado. Ai meu Deus me dê a santa paciência, porque a normal já acabou. – Você vai ficar aí parado Percy? – eu disse devagar e controlado, mas de um jeito bem perigoso com a ameaça pairando. Ele se levantou rapidinho e dei um sorriso. Peguei o tal papel, estávamos montando uma agenda para ficar tudo mais organizado, uma agenda para conseguirmos equilibrar a faculdade e a gravidez.

– Aqui está. – ele disse me entregando a torta.

– Só um pedaço?

– O que?

– Só tem um pedaço! – digo indignada. O que esse menino estava pensando? – Traz mais outro ué! – Ele revirou os olhos. – Eu vi isso! – Depois de um tempão arrumando a nossa agenda e ligando para marcar as consultas ficamos assistindo televisão, dessa vez eu não estava estirada no sofá com minhas pernas no seu colo. Aquilo era estranho.

– Que filme você quer? – Ele perguntou. Só olhei para a cara dele. – Tá bom, tá bom. Que tal... O Grande Gatsby?

– Adoro esse filme! – Ele sorriu e colocou o DVD, ele já ia se sentando e esquecendo um detalhe crucial. – Ei! E a pipoca? Pode fazer vai vai!

– Porque é tudo eu nessa casa?

– Eu estou grávida!

***

Já fazia um mês que eu estava na nova universidade e um mês e meio que eu estava grávida, a barriga estava começando a crescer e... só. A relação com Percy não ia nem pra frente e nem pra trás e eu gostava do jeito que estava, as meninas só me apoiavam e a maior questão era quem seria a madrinha? Ginger insistia que devia ser ela porque ela foi a primeira a ficar sabendo e tinha direitos, Thalia, Piper e Silena também queriam apesar dos argumentos dela fossem somente o querer. Percy não me ajudava em nada, só fazia as coisas para mim. Eu estava usando ele, óbvio, a minha gravidez era desculpa para tudo. Ele só ia para sua casa para dormir, ia ajudar o pai na empresa, voltava para cá na hora do almoço e ficava aqui a tarde toda.

– Eu acho que a gente já podia ir comprando as coisas. – ele disse.

– Também acho.

– E... você quer fazer isso quando?

– Tanto faz. – Ele olhou para o relógio na parede.

– São duas horas agora, você quer ir?

– Pode ser. – Me levantei e fui para o meu quarto, Percy me seguiu.

– Annabeth.

– O que? Eu vou trocar de roupa agora, dá pra sair?

– Eu preciso falar com você, eu posso?

– Não, não pode não.

– Eu vou falar do mesmo jeito.

– Então porque você perguntou? – Ele suspirou e passou as mãos pelo cabelo.

– Olha eu sei que as coisas não vão nada bem entre eu e você, mas não é só a gente agora ok? – Ele colocou as mãos na minha barriga. – Tem uma vida aqui e nós devemos cuidar dele da melhor maneira possível, não podemos ficar desse jeito.

– Eu conheço muitas mães solteiras.

– Annabeth a questão é: eu quero uma chance. – As lágrimas saíram por conta própria.

– Eu já te dei Percy, muitas. Eu posso cuidar da minha filha sozinha, sim vai ser uma menina ok? Agora por favor vai se arrumar!

– Annie...

– Vai! – disse apontando para a porta. Ele se foi e eu limpei minhas lágrimas.

Meu celular toca e depois de respirar algumas vezes, atendo.

– Annabeth?

– Sim, sou eu.

– É o Rafael.

– Ah Rafael! Oi.

– Oi. – Pude ouvi-lo rindo. - Então eu estava aqui pensando naquele dia que a gente saiu pro café e será que a gente podia repetir isso? – HAHA sim eu saí com ele.

– Claro, claro.

– Ok, pode ser hoje?

– Pode.

– Tá legal eu te busco aí umas 19 horas ok?

– Ok.

– Ok, um beijo.

– Tchau.

Dei um sorriso gigante e fui me arrumar.

***

POV Autora *---*

– Percy! – Annabeth gritou. – Não dá pra gente comprar as coisas hoje! – Percy se indignou. Ele via nessas saídas com assunto de bebê, uma forma de se aproximar de novo de Annie, mas não ia dar certo se ela desmarcasse.

– Por que não?

– Porque eu vou sair.

– Sair para onde? – Ele sentiu os ciúmes chegando.

– Não te interessa Percy! – Annabeth respirou fundo, estava parecendo uma adolescente histérica de novo tentando controlar os sorrisos. Percy apareceu na porta.

– Para onde você vai? – Foi aí que Percy viu a roupa que Annabeth ia usar, um vestido branco com sobretudo vermelho e sapatos marrons. – Que roupa é essa? Você não pode usar salto.

– Posso sim, a gravidez está no começo. – Annabeth não ia desistir do sapato, ia passar nove meses sem usar salto; enquanto ela podia ela ia usar. – E não te interessa aonde eu vou tá? – Ela disse saindo do quarto junto com Percy e fechando a porta.

Percy se sentiu mal ele se lembrou dos dias que a namorava e ela se arrumava toda para sair com ele, se ela está se arrumando desse jeito era porque ela ia sair com um cara e esse cara não era Percy.

***

POV Annabeth

– Eu gosto desse restaurante. – disse Rafael.

– Eu também. – disse com um sorriso. Estávamos no restaurante New York Dinner Cruise eu realmente adorava esse restaurante. Era romântico e não era em uma rua ou algo do tipo, o restaurante era um barco.

– Vinha aqui com minha família. – Ele deu um sorriso triste. Pelo que sabia, os pais de Rafael morreram em um acidente de carro há alguns anos atrás, mas nunca perguntei nada; eram apenas boatos. O garçom chegou para fazermos os nossos pedidos e logo saiu. Precisava saber o que Rafael queria com todos esses passeios.

– Então o que você quer com tudo isso?

– O que? – Ele pareceu confuso.

– Com todas essas saídas e tal, eu estou passando por muita coisa na minha vida e eu preciso ter certeza do que você quer, se tem um espaço. – Ele ficou um bom tempo pensando.

– Minhas intenções com você são as melhores possíveis.

– Defina.

– Eu não sei se posso te dar uma resposta exata agora, eu só te peço que...

– Eu estou grávida! – disse meio alto, olhei em volta e vi que ninguém olhava; o barulho era demais.

– O que? – Vi que foi um erro dizer isso assim que vi sua cara. Suspirei e passei as minhas mãos no meu rosto.

– Não fala isso pra ninguém tá? Foi algo totalmente... – bufei sem saber a palavra que se encaixava.

– Mas e o pai?

– Ele está aqui e me ajuda.

– Annabeth eu...

– Eu realmente entendo, sério. – disse pegando minha bolsa e me preparando para sair. – Eu sei que tudo isso é uma bagunça e você pode somente esquecer; a gente não se vê mais e tá tudo bem... – sem eu perceber Rafael saiu da sua cadeira e me deu um beijo. Sorri ao sentir seus lábios contra os meus, ele se separou.

– Não me importo. – ele disse com um sorriso que retribuí.

***

POV Silena

– Não. Não. Não. Não. Fala sério! Será que nessa loja não tem uma roupa decente? – Eu estava na sexta loja e não encontrava nenhum vestido, blusa, saia ou qualquer outra peça que combinasse com meu sapato, por que eu estava procurando uma roupa? Porque eu tinha um evento importantíssimo da faculdade pra ir e quando você faz faculdade de Moda você não pode simplesmente aparecer com qualquer coisa.

– Moça todos os itens da nova coleção nós te mostramos, você não quer ver algo da coleção passada? – disse a atendente. A olhei incrédula.

– Não! Esquece, vou procurar mais. – Peguei minha bolsa e saí da loja. Achei um banco qualquer e me sentei; visualizei o sapato que estava guardado em uma sacola no fundo do armário, visualizei a roupa que ficaria perfeita com ele. Olhei, olhei fiz combinações e me levantei decidida. Eu iria achar uma roupa ou não me chamo Silena Beauregard.

Andei, andei mais um pouco. Fui a uma loja, fui em outra, tomei um sorvete, comprei um par de sapatos e estava pensando seriamente em comprar outro par quando vejo o conjunto perfeito; veja bem o tema do evento era: festa do chá inglês. Eu realmente não sei o que essas organizadoras estavam pensando, quer dizer foi o sotaque britânico? Então não era muito fácil achar a “roupa ideal” para esse tipo de coisa; e eu estava perdendo bastante tempo nisso, até para mim. Fui até a vitrine e quase caí dos meus saltos quando vi o preço. O que essa blusa tem? Ouro? E a saia!? Diamantes? Fiquei em um conflito interior, comprar e ir fabulosamente fabulosa ou não comprar e ser a piada do evento? Comprar ou não comprar? Eis a questão.

Peguei minha bolsa e meu celular e conferi o saldo do cartão de crédito. Ok. Teria que ficar sem comprar nada nesse cartão pelo resto da minha vida, mas valia a pena quando você está em busca da roupa perfeita. Respirei fundo e entrei confiante na loja.

***

POV Autora *---*

Percy estava cansado, cansado de esperar Annabeth chegar. Já passava das dez da noite e ela não chegava. Estava passando “007 – Operação Skyfall” e Percy estava vendo uma parte emocionante do filme quando Annabeth chega toda sorridente e avoada. Percy pensou que ela deveria estar desse jeito quando os dois ficaram naquela noite e imediatamente se sentiu culpado.

– Onde você estava? – O sorriso de Annabeth se foi rapidamente.

– Não te interessa Percy! Porque você insiste em se meter na minha vida quando sabe que não temos nada? Eu estava com um amigo, eu acho que mais que um amigo agora – ela disse com um sorriso distraído e logo voltou a pose séria. – estou falando sério me deixa!

– Annabeth, ele pelo menos sabe que você está grávida?

– Sabe! – ela gritou e se trancou no quarto. Percy ficou surpreso não esperava que Annabeth contasse para o “tal amigo” que ela estava grávida e ele sentiu ciúmes imediatamente. Por outro lado Annabeth estava nas nuvens, em pouco tempo que conhecia Rafael se sentia mais segura e feliz do que jamais esteve em outro relacionamento, nem mesmo com Percy que era tudo as escondidas e muito menos com o Arthur que não passava de uma ilusão. E o que mais a impressionava era que mesmo estando grávida ele não escondeu seus sentimentos por ela e a apoiou. Sentia seu coração ficar feliz e bater mais rápido quando se lembrou do beijo, sentia também um novo sentimento crescendo dentro dela a mais simples menção do seu nome. Annabeth também sabia que Percy era problema quando ele apareceu, quando pensava nisso sentia vergonha dela mesma. Ele voou a lugares que ela nunca tinha ido até pô-la no chão.


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Notas finais do capítulo

I Knew You Were Trouble - Taylor Swift
Roupa da Annie: http://www.polyvore.com/beige_lace_burgundy/set?id=130779323
Roupa da Silena em busca da roupa perfeita: http://www.polyvore.com/street_style_london_fashion_week/set?id=134881251
A roupa perfeita de Silena: http://www.polyvore.com/untitled_440/set?id=134872800
Gostaram? Odiaram? Comentem!
Beijos e cócegas,
Sorvete de Limão.



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