More Than Super Heroes escrita por Captain


Capítulo 13
Em frente


Notas iniciais do capítulo

Oii pessoal ^^

Primeiramente lindos e lindas eu gostaria muitíssimo mesmo agradecer a Jessie J pela belíssima recomendação *O* Isso significa muito para nos :) A sua recomendação ficou linda, amamos de verdade e saber que você gostou tanto mesmo sendo nova aqui nos anima mais, planejamos melhorar a cada capitulo para vocês. E também agradecemos a Nat por te andado recomendando a fic. Kkkk Bjs para vocês lindas S2...

Esse capitulo é dedicada a todas vocês. Com um agradecimento a mais pelo carinho e a recomendação de Jessie J, Obrigado fofa, Bjs ^^.


Gostaríamos muito de agradecer também aos comentários do capitulo anterior, esse carinho de vocês é muito importante para a gente. Obrigado a todos, a todos mesmo. Independente de comentarem ou não ficamos muito felizes por acompanharem a historia :)
Esclarecendo duvidas no inicio :D : Esse capitulo será narrado metade Steve e outra metade Nat.

Boa leitura ^^




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/509902/chapter/13

Nova Iorque sempre foi meu lar, o lar do Capitão América. Só que nos últimos tempos, me sentia um estrangeiro. A cidade parecia errada, não me trazia as mesmas sensações dos anos 40. Mesmo no meu amado Brooklyn, ainda me sentia como se estivesse no gelo, flutuando por um mundo ao qual eu nunca entenderia de verdade.

Mas eu tentava.

Fazia uma semana que tinha perdido Peggy Carter. A mulher que deixava o futuro um pouco menos escuro para mim, o motivo que me ajudava a clarear o que estava por vir. O fato de ela estar viva me deixava menos sozinho... Menos perdido. E embora a possibilidade de ter vivido com Peggy, de imaginar como teria sido nós dois juntos me assombrasse às vezes, eu não me arrependia do que fiz naquele avião.

Presenciar o enterro de Peggy me machucou muito, mas me deixou um pouco feliz também. Querer ela viva só por mim, era egoísmo. E assim como ela encontrou a luz, mesmo depois do sofrimento da minha “morte”, eu precisava encontrar a minha luz. Mesmo não estando pronto.

O primeiro passo foi deixar a foto dela que ainda carregava na minha bússola, ao lado de sua lápide. Havia sido um pedido seu, e por mais difícil que esse ato pareceu para mim, eu não recusaria um pedido de Peggy. Aquele gesto, por mais simbólico que parecesse, era uma abertura para um novo começo.

Eu não estava sozinho. Tinha os Vingadores, Matt e Sam. E Bucky ainda estava lá fora, em algum lugar precisando de mim. Mas eu não entendia o porquê de estar me sentindo tão perdido, porque meu passado insistia em voltar. Alguns diziam se tratar de um trauma de guerra. Muitos soldados tiveram isso após voltar para casa. Você pode sair da guerra, mas ela não sairá de você.

Eu e Sam, havíamos saído da Torre dos Vingadores, após minha justificativa a Tony, de ficar três meses fora de missões. Por mim, não pararia, mas Sam insistiu que eu precisava relaxar antes de voltar a campo. Após a minha ultima missão, onde aquela garotinha me levou a lugares obscuros, eu não dormia mais que três horas. Aproveitando que Sam estava com um projeto de ajudar soldados em Nova Iorque, ele me ajudaria a me manter relaxado.

Sam dirigia para o clube de blues — que durante o dia funcionava como cafeteria — que estive com Matt. Precisava me encontrar com ele, me desculpar e esclarecer alguns detalhes da minha sumida.

Sentado no banco do carona, apoiava minha cabeça no vidro encarando a cidade. Soltei um forte suspiro na esperança que esse ato tirasse todos os demônios que me atormentavam.

Sam me encarou de canto de olho por um tempo antes de voltar seu olhar para o trânsito.

— Relaxa cara — ele tentou me confortar.

O silencio foi minha resposta.

Sam parou o carro em frente ao semáforo que estava vermelho e enquanto aguardava o verde, ele resmungava.

— Odeio me guiar através de GPS.

— Vai se acostumando — ri dele e voltei meu olhar para a janela.

Ao olhar para janela vi um morador de rua em pé na calçada ao lado do carro, vestido com roupas grossas e gastas, ele tinha todo o corpo coberto se não fosse pelo olho direito amostra e por alguns fios loiros saindo da toca. Sua boca e seu corpo não eram visíveis. Ele segurava um pedaço de papelão velho escrito “Nunca esqueça os monstros do seu passado, pois eles podem virar os demônios do seu futuro”.

Aquela placa tomou minha atenção por um longo tempo. Como se estivesse alcançado o fundo de minha alma. Voltei meu olhar para o dono da placa, mas o carro já acelerava e eu tentava em vão pegar os últimos detalhes daquela pessoa.

— O que foi? — Sam questionou curioso.

— Nada — disse simplesmente. — Eu achei que... — bufei. — Você deve estar certo, ainda estou preso na Segunda Guerra.

— Por favor, repita — Ele se animou com um sorriso de orelha a orelha.

Balancei a cabeça negativamente rindo de Wilson.

Encostei minha cabeça no banco do carro, observando novamente a cidade enquanto estávamos em movimento.

— Não tenha pressa para voltar ao campo de batalha, amigo — Sam voltou a falar e dessa vez o olhei — Você é muito sábio, sabe pelo que luta e logo continuará a lutar, certo? — Ele tirou seus olhos do trânsito para me encarar.

Acenei em resposta com um sorriso torto e Wilson voltou seus olhos ao trânsito.

Eu não tinha tanta certeza pelo que lutava. Talvez fosse pela a paz e a liberdade dos americanos e do mundo... Pelo meu povo, por um mundo melhor. Não havia o porquê me questionar, se eu sabia bem a resposta.

E isso, acabou me fazendo lembrar de uma conversa que tive com Barton, durante meu tempo na SHIELD.

— Então quer dizer que foi Deus que te ajudou a escapar do cativeiro? — Barton perguntou tomando um longo gole de sua cerveja.

— Sim — falei tirando o olhar da TV e olhando para ele. — Deus fez um milagre me mandando uma serpente.

— E o que fez com a serpente?

— Mordi seu pescoço e suguei seu veneno para minha boca, depois cuspi tudo na cara do desgraçado — eu disse bebericando um pouco meu copo. — O gosto ainda está na minha boca.

— Deus? — ele riu. — Você não acha que foi outro cara? Porque tipo, nos já matamos e provavelmente iremos voltar a matar, pra outras pessoas somos os caras maus.

— Estou apenas feliz que tudo acabou — Voltei meu olhar para a luta dando um longo gole no copo.

—“Acabou” — Ele virou um pouco no sofá para me encarar diretamente. — Pode ter pegado esses cara, mas milhares de outros virão. Vai por mim, tenho experiência nesse mundo. E até mesmo a SHIELD daria um jeito de nos assassinar discretamente se nos atrevêssemos demais algum dia.

— Olha Clint.

Ele me interrompeu.

— E cada maluco com um laboratório no ocidente vai tentar preencher o vácuo que ficar... Nunca acaba, Steve. Só gente velha acha que as coisas acabam.

— Nos ganhamos, não? — questionei Clint.

— Você ainda não entendeu, não é? —ele riu levemente voltando a tomar outro gole e olhar a luta. — A Tasha estava certa, você ainda é muito inocente — Seu olhar voltou pra mim. — Nós vingamos os mortos. Ás vezes um desses é você. Você morreu na Segunda Guerra, lembra? E depois voltou. Quando você fala toda aquela bobeira de estarmos aqui um pelo outro, nunca pensa que somos vingadores por sua causa. Nunca vencemos a guerra, Steve. Mas você morreu e voltou, e isso nos deixa acreditar que podemos ganhar algumas batalhas às vezes. E quem sabe? Talvez seja o suficiente — Ele pôs a mão em meu ombro sorrindo — E você é velho.

Balancei a cabeça negativamente tentando não pensar mais naquilo, eu estava sendo consumido aos poucos pelo meu próprio passado.

— Pode esquecer! — Sam gritou me tirando de meus conflitos internos. — Eu prometi a mim mesmo que respeitaria seu silêncio, mas chega! Isso está depressivo. Regra número 37 do meu carro: nada de depressivo, apenas alegria — Não pude deixar de rir. — Isso mesmo garotão, já estava cogitando em chamar a Natasha pra te dar uma lição — Meu sorriso vagarosamente foi sumindo. Não havia contado a Sam sobre nossa briga. — Agora me conte sobre as belas mulheres de New York.

O papo seguiu divertido e isso de certa forma melhorou o meu humor. Não demorou muito para chegarmos a cafeteria. Ao entrarmos, vi que Matt não havia chegado. Escolhemos uma mesa e uma garçonete veio nos atender.

Fizemos nossos pedidos. Notei que outra cliente entrava e percebi que já tinha a visto em algum lugar. As outras garçonetes falaram animadas com ela que respondia cheia de sorrisos a todas.

Ela andou em nossa direção e por alguns segundos nossos olhos se cruzaram então pude confirmar de quem se tratava, assim que a vi subindo no palco do estabelecimento.

— Poxa, você nem disfarça! — Sam me tirou de meus devaneios e parei de encara-la. — Não te culpo, ela é uma gata — Ele a olhava também. — Se não for eu vou.

Com pouco tempo entendi ao que ele se referia.

— Não! — disse em espanto. — Não é isso, é só que eu a conheço, quer dizer não conheço ainda, é complicado.

— Sei...

— É serio! — Voltei a olha-la — Me espera, eu volto logo.

Levantei-me lentamente ainda em dúvida se ia até ela. A senhorita seria apresentada a mim se não fosse pela noticia da morte de Peggy. A única coisa que eu sabia sobre ela era que se tratava de uma amiga de Murdock.

Quando cheguei perto do palco ela amarrava seus cabelos em um rabo de cavalo enquanto verificava todos os instrumentos.

Hesitei um pouco ao vê-la ocupada e quando pensei em da meia volta, seus olhos me encararam.

— Posso ajudar? — Ela veio até mim.

— É que... — Pus a mão nos bolsos e falei tudo diretamente. — É que você e eu seríamos apresentados por um amigo meu há um tempo, não sei se você se lembra, eu sou o...

Ela me interrompeu sorridente.

— O amigo do Matt, no show da sexta, certo? — Ela desceu do palco se aproximando de mim.

— Isso — confirmei aliviado. — Eu te vi e quis me desculpar pela forma grosseira que sai antes de sermos apresentados.

— Sem problemas. Matt me explicou tudo, disse que você tinha um compromisso urgente. Deve ter sido mesmo, você sendo quem é — sorriu.

— Como soube? — perguntei nervoso.

— Só desconfiava, até você admitir agora. Não se preocupe não sou uma fã louca que vai te agarrar aqui, mas admiro muito seu trabalho Capitão América e é uma honra conhece-lo. Como Matt conhece caras assim?

Ainda estava em choque e nervoso por qualquer futuro alvoroço, mas ela tratou de uma forma tão natural que não me senti tão desconfortável.

— Ele é um advogado honesto e muito bom, esse tipo de pessoa me atrai e merece meu respeito. — Tentei ao máximo ser convincente.

— Matt me ajudou com um produtor idiota há um tempo, ele é muito bom mesmo, pena não ser tão reconhecido com o seu trabalho. — Ficamos sem saber o que dizer, mas ela quebrou o silencio estendendo sua mão a mim. — Isabelle Campbell, mas pode chamar de Belle.

Retribui o gesto.

— Steven Rogers, mas acho que você já sabia.

Rimos.

— Amigo seu? — Ela se referia a Sam.

Olhei para trás o vendo fazer gestos estranhos e com um suspeito sorriso no rosto.

— Nunca vi esse cara na minha vida — Me voltei pra ela a vendo soltar um lindo sorriso. — Eu realmente sinto muito pelo que fiz, não quis ser grosso ao sair daquela forma é que realmente tive sérios imprevistos.

— Está tudo bem, relaxa — A forma natural como ela me tratava era maravilhosa, ela não olhava para mim como o Capitão, olhava apenas o Steve. — Mas caso realmente se sinta mal me pague um jantar após meu show— Belle brincou.

Eu tinha entendido a brincadeira, mas estava pensando em considerar o jantar na minha cabeça. Primeiro pela forma a qual ela me tratou e segundo porque eu precisava mesmo sair, e isso eu admitia, talvez pudesse me ajudar.

— Pode ser uma boa ideia terminar por onde começamos. — Ela se surpreendeu com minhas palavras.

— Era uma brincadeira, mas caso você e o Matthew venham, podemos sim, jantar — Belle sugeriu.

— Posso perguntar quando ele chegar.

— Então acho que você perguntará agora — Ela olhava por cima de meus ombros.

Virei-me e vi Matt entrando na porta, Belle foi até ele ajuda-lo a chegar a nós.

— Matt — disse no momento que ele chegou perto de mim. — Agora você que está atrasado.

— Sinto muito — ele sorriu. — Mas meu sócio quase não me largou.

— Eu que peço desculpas pelo modo que sai aquele dia. Prometo recompensar hoje, o que acha? Um jantar após o show com nós quatro.

— Tudo bem pra mim, mas nós quatro? — ele perguntou confuso.

— Ele também me convidou — Belle disse.

— Além de nós três, meu amigo Sam também vai nos acompanhar. — Olhei para Wilson que entendeu o recado e veio a te nós.

— Ufa, achei que você tinha me trocado pelos seus novos amigos. — Sam chegava arrancando risos deles.

— Esse é o Sam, pessoal. — Sam cumprimentou cada um. — Esse é o Matt e essa a Belle, eu também acabei de conhecê-la.

— É um prazer — Ela disse a Sam. — Agora preciso conferir alguns detalhes do show, porque ainda tenho outros compromissos. Foi um prazer Steve, até depois do show meninos. — Ela voltou a subir no palco.

Estendi meu braço a Matt, e o guiei até a mesa onde Sam e eu tínhamos sentado.

— Temos um show pra ir? — Sam ainda estava confuso sobre a conversa.

— Depois te explico melhor.

— Ela realmente é muito simpática né? Tem um bom coração. — Matthew comentou sobre Belle e eu a olhei uma ultima vez antes de sentarmos.

— É sim...

Ela também olhava para mim com um doce sorriso que eu retribui.

••

Estávamos em reunião na Torre dos Vingadores, como fazíamos todos os fins de semana. Mas a equipe estava incompleta. Estava sem seu Capitão.

Stark comentava com os outros as novas informações que o trouxe em uma missão solo a outros grupos mineradores da síria.

— Bem, não tivemos nenhuma informação nova comparada ao que já sabíamos e mesmo através de algumas câmeras não conseguimos identificar nenhum dos mercenários que atacou a Hidra — Stark falava e gesticulava para uma projeção do vídeo em frente a cada vingador. — Porém, o mais interessante foi isso — Ele apontou para o vídeo que focalizou um rosto que reconheci— Esse cara, segundo a nossa amiga Romanoff seria o antigo companheiro de Steve, Bucky Barnes. Certo?

— Exatamente — confirmei.

— Porque ele atacaria a HIDRA? — O homem de ferro perguntou a todos em busca de opções.

— Ele não se lembrava de nada quando eu e Steve o encontramos, deve continuar assim, nas suas circunstancias ele pode estar sendo facilmente manipulado — eu disse.

— Isso está cada vez pior — Dr. Banner comentou massageando os olhos.

— Precisamos avisar Rogers — Clint se pronunciou pondo os cotovelos apoiados na mesa. — Se é amigo dele, o Capitão deve conhecer e nos ajudar a lidar com o soldado invernal. E por falar em Capitão onde ele está?

— Digamos que hoje mais cedo ele pediu férias, ele está com trauma pós-guerra — Tony respondeu.

Trauma pós-guerra? Rogers?

— Trauma pós-guerra, após 70 anos? Sério? — Barton brincou fazendo todos do local rirem.

— Ele disse que ficará apenas três meses. Ele também está de luto por Peggy Carter, uma antiga amiga de sua época — Stark falou naturalmente deixando um silêncio sufocante no ar, nem mesmo Clint abria a boca.

Peggy? Ele tinha me falado dela, ela... Ela morreu? Porque ele não me disse? É mesmo... ele não me diria nem se quisesse.

Suspirei frustrada enquanto me reprendia por meus pensamentos e pelas minhas ultimas ações.

— De todo modo — Bruce quebrou o silêncio —, poderíamos pedir ajuda a ele ou pelo menos informa-lo. Ele tem o direito de saber que achamos o amigo.

— Não! — falei ganhando todos os olhares da sala. — Rogers não pode saber de Bucky, se ele souber ele irá com a gente não importa o que falarmos contra.

— E isso não é bom? – Clint me questionou.

— Não. Se ele for ele irá para ajudar o amigo e o trazer de volta. Mesmo após tudo que ele fez não conseguiu então o que garante que conseguirá dessa vez? Steve é inocente demais e ele poderá morrer. A primeira vez que ele viu o soldado invernal não conseguiu mais lutar e ficou tão perdido como nunca o vi, e no segundo encontro ele me disse que se recusou a lutar depois que já estava se recuperando no hospital, após eu ter o encontrado na beira do rio.

As lembranças daquele dia voltavam em minha mente, às lembranças de quando derrubamos a SHIELD.

Eu desci do helicóptero caindo diretamente no rio e indo ate Rogers, Sam e Fury se afastaram pra buscar ajuda já que não tinha como pousar naquele ambiente.

Notei que Steve estava acabado, seu rosto inchado e ferido com balas dentro de seu corpo, a pior delas era seu abdômen, se não fosse pelo soro ele não teria sobrevivido. Steve cuspia água insensatamente mais ainda dormia.

Ajoelhei-me ao seu lado e levantei sua cabeça para por no meu colo, ele não poderia ficar deitado, massageei seu peito como tinha aprendido há muito tempo sobre socorrer vidas.

Era irônico, mas eu não podia apenas tirar vidas, também podia salva-las.

Afasto seu cabelo molhado para o lado, seu rosto ainda estava sereno, mas a tristeza era notável.

A decepção por ter perdido o amigo novamente estava em seu rosto como se ele soubesse que não conseguiu.

— Você fez o que pôde Steve.

— Steve não pode ir — falei já fora de meus pensamentos. — Se ele for será apenas um peso na equipe com seu afeto ao antigo companheiro.

— Eu concordo com a ruiva — Stark disse subitamente me fazendo surpreender por concordar comigo. — Conta-se que um soldado dirigiu-se ao seu superior e lhe solicitou permissão para ir buscar um amigo que não voltou do campo de batalha. A permissão foi negada pelo tenente. Mas o soldado, sabendo que o amigo estava em apuros, ignorou a proibição e foi a sua procura. Algum tempo depois retornou mortalmente ferido, transportando o cadáver do seu amigo nos braços. O seu superior estava furioso e o repreendeu: “Não disse para você não se arriscar? Eu sabia que a viagem seria inútil! Agora eu perdi dois homens ao invés de um. Diga-me: valeu a pena ir lá para trazer um cadáver?” E o soldado, com o pouco de força que lhe restava, respondeu: “Claro que sim, senhor! Quando eu o encontrei ele ainda estava vivo e pôde me dizer que tinha certeza que eu iria encontra-lo.”

Todos nada disseram após as palavras de Stark, era raro o ver assim, mas ele estava centrado em algo.

— O soldado — ele continuou —, era Rogers. Ele é fiel a seus companheiros, sempre foi acima de tudo. Meu pai antes de eu dormir me contava algumas historias dele, nessa historia ele dizia que o incrível Capitão América estava com seus companheiros do comando selvagem feridos, então ele teve que fazer a missão com outro batalhão, nesse batalhão ele pode trazer quase todos de volta. Poucas pessoas conhecem essa.

Era Rogers. Ele é fiel a seus companheiros. Essas palavras de Stark ficaram por um tempo martelando na minha mente. E eu sabia menos dele do que imaginava. Novamente estava Steve Rogers para confundir minha mente e meus sentimentos.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Ficamos felizes por lerem ^^

O próximo capitulo não tardara a sair, então aguardem.

Gostaríamos de recomendar novamente uma fic. de nossa companheira Natasha Rogers, ela esta com um projeto muito bom.

A fic. se chama Who are the monsters? ---> Link ---> http://fanfiction.com.br/historia/594049/Who_are_the_monsters/

Além dessa ela tem outras historias muito boas.

E caso alguém queira que a gente recomende alguma fic. aqui não hesitaremos em fazer, sinta-se a vontade para pedir, seja para recomendar ou para ler ^^ Quanto mais historias melhor.

Mais eai. O que acharam e o que esperam da fic MTSH?
Estamos muito orgulhosos desse projeto, principalmente por ter o carinho de vocês. É muito especial ter aqui leitores que nos acompanharam desde o começo e leitores novos. Todos vocês são especiais para mim e para B.

Obrigado a todos novamente ^^

Até logo pessoal *-*

Bjs...