Minha Menina escrita por vVv


Capítulo 1
Quebrando regras




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Irmão Jacob...

 

Nunca pensei muito qual seria o rumo da minha vida. Mas nesses últimos meses, foi intitulado á Lobo solitário.

 

Eu tenho cara de que ? Mágico de Oz? Você precisa de um cérebro? Precisa de um coração?. Pode vir. Pegue o meu. Leve tudo o que tenho.

 

Precisava conversar com você cara, isso parece gay mas, estou com saudades sua e da pequena vampira. Sei que era certo vocês terem que partir, mas o “certo” nesses dias esta sendo meu inferno pessoal. Estava sendo divertido ir nas festas, pular do penhasco, andar de moto, apostar corrida, fazer uma fogueira e contar histórias de terror, nossos irmãos estavam enchendo minha vida de pequenos momentos felizes, e me sentia bem.

 

Porém, não houveram mais diversão e adrenalina. Agora estou sozinho, perto de uma fogueira, sem ninguém para contar histórias. Sem risadas, apenas aqueles sons de grilos e corujas, que parecem uma maldição.

 

O bando encontraram novos passatempos, e já tem decisões em suas mentes: Proteger, amar e ser fiel eternamente á seus imprintings. Mais que merda, Jake. Tudo relacionado á esse amor incondicional que os lobos tem, só estão me causando perdas e sofrimento. Não era para ser assim. É injusto comigo não? Meus irmãos não me vêem mais, virei um fantasma em minha própria matilha.

 

E sabe, cansei de me importar com isso. Cheguei á uma conclusão, nunca, jamais, quero depender de alguém, por causa de uma lenda criada por nossos ancestrais. Não farei apenas uma mulher feliz, farei todas. Vou deixar as garotas livres para cair, cair de amor por mim.

 

 Não sei se escreverei novamente. Você esta fazendo o que é certo ao lado de sua menina. Mas o certo para mim, não basta.

Quebrarei regras, talvez me sinta completo.

 

 

Seth.


 

"A vida é uma peça de teatro que não permite ensaios. Por isso, cante, chore, dance, ria e viva intensamente, antes que a cortina se feche e a peça termine sem aplausos." 

 

 

 

Dois anos depois.

 

- Mamãe? – A menina da camisola listrada, pronunciava á cada cômodo da casa, arrastando seus pequenos pés de criança que estavam encobertos por um engraçada pantufa de patinhos.

 

- Cadê você mamãe?!- Ela falava mais alto, agora com os olhinhos lacrimejados por não encontrar sua mãe. Pobre menina, segurando com força seu ursinho pelas orelhas, para que não deixasse que ele não fosse para longe dela também.

 

A casa era humilde, as paredes de cores diferentes para representar os diferentes cômodos. Seu pai havia morrido á pouco em um acidente, e agora sua mãe á abandonara. Encolhida ao lado da porta, recostou seu rosto na parede, tentado entender o que fizera de errado por ela estar sozinha agora. 

 

“Quando não há lugar pra cair  ,

Nenhum lugar pra se esconder,

  O silêncio está machucando Está tão frio por dentro.

dormir ou morrer Nenhum lugar pra ir, nenhum lugar pra se esconder

A luz apagou-se”

   

 

 


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