De volta a catedral, com seis almas o observando, a terceira estátua à direita brilha até se quebrar. Wander acorda, e Dormin começa a falar.

– Teu próximo adversário é... Uma ruína escondida no lago... Uma onda de trovão se esconde debaixo d'água...

Como sempre, Wander caminhou até a saída, e levantou sua espada. Seu inimigo estava na direção atrás do castelo. Ele subiu em Agro, e cavalgou até a ponte natural, que era o único meio de chegar até o outro lado.

Chegando, o jovem cavalgou para frente, passando reto a praia. Novamente, o jovem levantou sua espada, e percebeu que o colosso estava bem distante. Wander então, continuou cavalgando para frente, em direção ao norte.

Demorou alguns minutos, e o jovem levantou mais uma vez sua espada. O inimigo estava à esquerda. Lá, ele achou mais um templo, igual aquele que ele encontrou antes de lutar contra o quinto colosso. Lá, havia mais um lagarto de rabo branco. Wander preparou seu arco, e soltou uma flecha certeira no lagarto.

Após comer a cauda branca, o jovem continuou seu caminho. De longe, ele pôde ver alguns pilares. Ele seguiu em direção a eles, e encontrou uma parede pequena, com uma abertura no meio. Ele entrou, e percebeu que estava em cima de uma ponte.

Após descer de Agro, Wander continuo andando em frente, e teve que tomar cuidado ao descer uma parte quebrada, e pular até um pilar com uma rampa que descia até a água. Ao fazer isso, um barulho foi escutado abaixo da água. Wander mergulhou, e se deparou com uma enguia elétrica gigante, de mais ou menos 85 metros.

– Este é Hydrus, o Dragão Marinho. O 7º Colosso que deverás enfrentar.

O colosso estava bem no fundo do lago. Ele possuía três picos elétricos, que ajudavam a Wander localiza-lo. O jovem ficou na superfície, esperando o colosso ataca-lo, mas isso não aconteceu. Wander então, teve a ideia de mergulhar e tentar se agarrar no colosso no fundo da água mesmo, mas a pressão era tanto, que ele não conseguiu.

– Nade na superfície do lago, para tirar o colosso.

Hydrus estava nadando de um lado para o outro, até começar a subir bem devagar, e Wander começou a segui-lo. O colosso subiu um pouco, e logo mergulhou. Mas sua cauda começava a subir muito, então o jovem pensou rápido, e se agarrou nela, que ficou fora da água por alguns segundos.

A criatura começou a nadar entrando e saindo da água. Isso dava uma chance de Wander andar pelo colosso por alguns segundos. Algum tempo depois, o jovem se aproximou de um dos picos de eletricidade. Ele se aproximou para cravar a espada nele, porém, a eletricidade foi solta bem na hora.

Wander se queimou um pouco, pois na hora em que o choque começou, ele pulou para trás. O jovem esperou a eletricidade parar, e cravou sua espada na base do pico, desativando-o. Wander continuou seu progresso, até o segundo pico. Mais esperto desta vez, o jovem esperou um momento, até a eletricidade começar.

Quando ela terminou, o jovem cravou sua espada na base, e partiu para a próxima.

– Este vai ser rápido! – pensava Wander

Porém, o colosso mergulhou, e não subiu mais. Perdendo bastante fôlego, Wander se viu obrigado a soltar a criatura e nadar até a superfície. O colosso estava com apenas um pico elétrico ativado. O jovem esperou um tempo, até Hydrus começar a subir novamente.

Desta vez, Wander teve uma ideia. Ele mergulhou em direção ao colosso, e começou a segui-lo. Quando Hydrus subiu, o jovem levantou até a superfície, e mergulhou com tudo com sua espada para frente, acertando a base do terceiro pico.

Se agarrando nos pelos, Wander avistou o símbulo na cabeça do colosso, e cravou a espada uma vez. A criatura subiu para a superfície novamente, dando chance para uma segunda cravada. Na quarta, os olhos do colosso escureceram, e ele começou a descer pelo lago. Estava morto.

Wander nadou até uma plataforma perto, para poder recuperar o fôlego. Quando ele se sentou, as essências do colosso se aproximaram, e possuíram-no.