Um mundo - INTERATIVA escrita por Cupcake Docinho


Capítulo 4
Pensamentos e ideias


Notas iniciais do capítulo

Esse e os capítulos que se seguirem vão contar um pouco sobre a vida de cada um dos personagens antes de entrarem na revolução. Espero que gostem do primeiro, prometo não demorar muito para postar.



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Pov Valentine Andersen

Pela pequena janela do apartamento a nevasca parecia interminável, senti-me só por mais que Rebecca, Krystal e Anastásia estivessem dormindo em seus colchonetes ao redor da cama grande onde Rose e Lana dormiam profundamente. Os primeiros raios de luz tinham adentrado o cômodo quando fui acordar Anastásia, sentei ao seu lado e cutuquei seu ombro, ela virou para o lado e grunhiu: só mais alguns minutos. Sacudi ela com força, mas tentando não fazer nenhum barulho ela acordou em um sobressalto ,me olhou com seus olhos duros e gelados.

–O que quer?- ela disse grosa.

–Nossa bom dia também- ela revirou os olhos, mas murmurou:

–Bom dia.

–Colin deixou um bilhete- os olhos azuis dela se iluminaram, como sempre acontecia quando alguém falava de nosso chefe.

–O que estava escrito?

–Só vai saber quando todas as garotas tiverem acordado- eu disse com um sorriso maroto, ela olhou para os lados, enfiou a cara embaixo do coberto e disse:

–Você é malvada- ela então levantou-se, e foi em direção a Rebecca. Me sentir ao lado de Krystal ela estava fria, por um momento achei que esta morta, mas estava com o pulso. A garota tinha algum problema sempre parecia pálida quando acordava, nunca sabia onde estava e às vezes gritava durante os sonhos.

– Krystal, esta na hora de acordar- eu disse enquanto agitava o corpo dela, ouvi Rebecca xingando Anastásia e as duas começando a discutir. Será que elas não podiam parar de brigar? Não se passava um dia que as duas não discutissem, o pior era que elas era iguais, tão iguais que se irritavam com isso.

Krystal acordou do sonhos aos berros, segurei sua mão enquanto ela gritava, e a abracei quando finalmente entrou em si. Seu corpo estava coberto por uma película de suor, o batimento cardíaco estava rápido e ela parecia em choque. Enquanto ela se recompunha, e as outras garotas se vestiam eu fui preparar o café e Anastásia quase me bateu por causa do bilhete que estava escrito:

Eu e os garotos vamos das uma volta de moto, espero que durmam bem, vocês tem esse dia livre para se darem muito bem. Beijos Colin.

–Foi para isso que você me acordou- a garota de cabelos castanhos gritava enquanto eu me esquivava de seus tapas, nós começamos um perseguição ao redor da mesa enquanto as outras garotas riam. Rebecca interveio e sugeriu que tentássemos não nós matar naquele dia. Como a nevasca estava muito forte não podíamos sair, cada um foi para um canto arrumar o que fazer.

Sentei me embaixo da janela, peguei o meu pequeno caderno de capa mole, e comecei a folhar as paginas até que uma foto caiu do meio das paginas. Mordi os lábios, a garota na foto tinha nove anos os cabelos eram ruivos e os olhos verdes penetrantes, Elise sorria para a foto como sempre sorria para mim quando eu retornava de piano, lembrei de como vinha durante a noite para o meu quarto e pedia para dormir ao lado com medo do escuro e dos monstros que não via. Atrás da foto estava um pequeno poema que ela própria escrevera com sua letra infantil e com toda a inocência que só um criança pode ter.

Meus olhos encheram de lagrima pensando no que ela estaria fazendo agora, como essa neve ela estaria provavelmente em casa, talvez meu pai a tivesse obrigado a tocar piano, pensei nele levantando a mão para ela e isso cortou o meu coração, que tipo de irmã eu sou? Eu a deixei sozinha, somente a minha mãe para aplacar a raiva do meu pai o que não era muito. Uma mão tocou o meu joelho, olhei para a pessoa era Lana, em uma mão ela segurava uma boneca e na outra estava uma xícara de brinquedo ela a estendeu para mim e disse:

–Que binca de chá?- seus olhos estavam cheios de esperança, puxei ela para o meu colo e a abracei com força. A garotinha soltou as coisas que trazia na mão e retribui o abraço, ela me trazia a mesma sensação que eu tinha quando abraçava a minha irmã: não havia nenhum mal no mundo.

–Claro- sorri e me levantei com ela em meus braços, ela pesava mais do que eu esperava, mesmo assim não a soltei e fui até a mesinha de chá dela.


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Notas finais do capítulo

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