O Informante escrita por Jessyhmary


Capítulo 8
A Quinta Casa Da Rua


Notas iniciais do capítulo

Olá amores, correndo o risco de ter o note confiscado, deixo aqui mais um capítulo para vocês, esclarecedor. OBS: Nesta fic, a história corrente (O lance do Ward estar naquela unidadeda Hydra e tal...) tem relação com a missão de Natasha e Clint (Em berlim, há 5 semanas trás) porque foi exatamente no período que a Hydra começou a despontar na série, então tentem não se perder na história okay? A missão de Nat eClint coincidem com a ressurgência da Hydra no meio da SHIELD. Qualquer dúvida podem perguntar... Beijos!



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Já caía a noite quando Skye e Fitz-Simmons começaram o processo de rastreamento. Os marcadores de Fitz funcionavam como no Deathlok, levando-os exatamente para o lugar em que estivesse e, no momento, o único problema seria se tivessem descartado a arma em algum lugar apenas para despistar a equipe. Eles preferiram arriscar ainda assim. Aquela arma levaria a alguma pista que com certeza valeria a pena seguir. A S.H.I.E.L.D não poderia se dar ao luxo de deixar uma chance como essas escapar.

– Fitz – a garota de enormes cabelos castanhos mordia os lábios, ligeiramente ansiosa enquanto movimentava-se na cadeira impacientemente. – Dá um zoom nesse terceiro quadro, nos limites de Washington DC...

– Só um segundo. – Fitz trabalhava rápido. Jemma observava tudo atentamente. – Aqui estão. Percebam a movimentação do alvo. – Fitz apontava para um ponto vermelho deslocando-se lentamente pelo mapa ampliado. – Nosso cara não descartou a sua pistola, no fim das contas.

– Ele não sabe que a pistola tem um marcador! – Jemma falou animada.

– Espera, gente – Skye interrompia a felicidade prematura de Jemma. – Isso não descarta a possibilidade deles terem dado dinheiro para algum taxista ficar dando voltas e voltas com essa arma escondida... Ou o pobre taxista pode até estar dirigindo sem nem mesmo saber que aquilo está escondido no porta-malas ou embaixo dos bancos, ou sei lá mais aonde.

Os dois gênios sentaram-se novamente e Fitz voltou a pressionar uma antena de Wi-fi entre os lábios, ele sempre ficava agitado quando precisava dar conta de algo tenso em pouco tempo.

– De qualquer maneira. – Simmons voltava a insistir na ideia. – Precisaremos daquela pistola. É a nossa única pista para encontrar o Ward e a Hydra. É isso ou nada.

Os dois concordaram com ela. A pistola com o marcador era a única coisa que tinham no momento, então, precisariam segui-la até o fim. Precisavam descobrir o fim daquela linha.

– Tudo bem. Vamos continuar monitorando. Provavelmente vamos precisar de algum plano de ataque. Se isso levar mesmo a uma enorme base da Hydra, precisaremos de toda ajuda possível. – Skye dizia, girando na cadeira.

– Quem sabe Coulson chame o Tony Stark para se juntar à equipe. – Fitz dizia torcendo para que isso acontecesse, afinal, ele admirava o homem desde sua adolescência.

– Ou o Thor – Skye e Jemma disseram ao mesmo tempo em meio a suspiros.

– Jemma! – Fitz a repreendeu e só então a garota percebeu que pronunciou aquilo na frente do amigo.

– Ah, bem... – a cientista estava com as bochechas rosadas e não sabia o que dizer para escapar daquela situação para ela constrangedora.

– Qual o problema em gostar do Thor? – Skye intrometeu-se, sabendo que a amiga não conseguiria dizer absolutamente nada que soasse coerente. – Ele é muito gato, isso sim! – ela dizia num descaramento descomunal – Eu já falei que eu sonhei com ele um dia desses? – Jemma cobriu o rosto com uma das mãos, prendendo o riso e lembrando-se do sonho da amiga. – No sonho ele estava chegando num trovão meio azul e ele aparecia no nosso bus porque eu tinha achado dois escorpiões no banheiro – a garota caiu na risada lembrando-se do sonho. – Continua, Jemma! – ela estava rindo descontrolada. – Eu não consigo mais falar...

– Não, Skye! Eu me recuso a isso!

– E eu me recuso a descobrir o que aconteceu depois. – Fitz olhou meio desengonçado para elas e com uma ponta de ciúmes.

– Não, Fitz! – Skye voltava a falar, se recuperando aos poucos. – Você tem que ouvir! Foi muito hilário! – Skye olhou para a amiga, ainda rindo, esperando que ela contasse o final do sonho.

Jemma suspirou e decidiu falar, já que não se podia discutir com Skye.

– Aí, a louca da Skye simplesmente se jogou nos braços dele e começou a gritar feito uma criança... Bem, eu mencionei que ela estava de pijamas? Sim, ela estava de pijamas e isso acontecia no meio da noite. – Skye colocou a mão na boca, tentando impedir outro ataque de riso de vir à tona – Então, o deus do trovão pegou seu martelo e destruiu o banheiro inteiro para matar aquelas duas criaturinhas adoráveis.

Fitz fez uma cara de negação para a parte de “Adoráveis”. Para ele não tinha nada de adorável num escorpião.

– Aí vem a melhor parte. – Skye anunciou.

– E então surgiram Coulson e May e eles estavam vestidos de palhaços porque fizeram uma aposta com o Tripplet e perderam. Os dois tinham que imitar palhaços por dois dias. – Skye quase virou da cadeira, em um novo ataque de risos. – Segundo a Skye, a cara da May era excepcional!

Jemma riu dessa vez e Skye confirmou ainda sem conseguir parar de rir. Fitz também estava rindo, afinal era impossível não rir ao imaginar a May com aquela cara de poucos amigos vestida de palhaço ao lado de Coulson.

– E o que eles tinham apostado com o Tripplet? – Fitz perguntou, rindo.

– E eu lá sei, Fitz! – Skye respondia, limpando algumas lágrimas dos olhos. – Era um sonho. Sonhos são assim, não explicam tudo. Por isso que são loucos.

– Deixem-me terminar de contar! – Jemma brigava com os dois, agora animada em falar o sonho. Os dois se calaram, colocando a mão na boca simultaneamente. – Aí Thor saiu do banheiro com Skye nos seus braços e se deparou com os dois vestidos de palhaço. Thor perguntava por que eles estavam vestidos daquela maneira e os dois começaram a cantar e dançar uma música em Tailandês. – Skye começou a rir mais uma vez, dando altas gargalhadas. – Ela acha que a música estava inclusa no pacote da aposta.

– Era mais ou menos assim, olha. – Skye levantou-se e começou a imitar a dança do sonho e não notou que May estava aproximando-se dela pelas costas.

– Que espécie de dança é essa?

May perguntou confusa, erguendo uma sobrancelha. Os meninos seguraram o máximo que podiam, mas ambos imaginaram a May vestida de palhaço dançarino e caíram na risada, deixando a piloto ainda mais confusa.

– Os três aí querem me explicar o que raios tem de tão engraçado?

Eles só riam cada vez mais.

– Okay – ela desistia. – Isso deve ser coisa da Skye. E deve ser contagioso – ela olhou para o monitor. – Como estão com o monitoramento? Coulson está pedindo por atualizações.

Fitz era o mais sóbrio dos três e conseguiu parar de rir para deixa-la a par da situação.

– Conseguimos localizar a pistola e ela está em constante movimentação.

– O sujeito permaneceu com a arma, é isso?

– Então... Nós não sabemos ao certo, já que Skye apontou que isso poderia ser um truque para nos distrair... Mas eu concordo com a Simmons quando ela falou disso ser nossa única pista. Vale a penas irmos atrás.

– Tudo bem, avisarei ao Coulson e aos outros. – May preparava-se para sair da sala dos computadores.

– May – a voz de Skye ressurgia no ambiente.

A garota apenas começou a dançar estranho e a rir simultaneamente, fazendo May revirar os olhos, a ignorando. “Essa garota tem problemas. Seríssimos problemas” pensou, enquanto desaparecia corredor adiante.



(...)


* Berlim, cinco semanas atrás.


– Rua o quê? - a ruiva perguntava, sem desgrudar os olhos do trânsito.

– Alte Schönhauser. – ele respondeu, desenterrando seu alemão enferrujado.

– O GPS diz que é na próxima.

– Então pegue a próxima. – Barton respondeu o óbvio e ela revirou os olhos.

– Obrigada pelo aviso. – a ruiva dirigia há 60km/h o mesmo Audi roubado. – Foi de grande utilidade. – ela fazia a curva, parando na quinta casa do quarteirão.

– É esta a casa? – Ele perguntou, analisando as paredes reforçadas e a alta tecnologia no sistema de segurança logo na fachada.

– Segundo a Hill, sim. – ela abriu a porta do carro e analisou a frente da casa por alguns segundos. – Espero que tenha alguém aí. Não vejo a hora de fazer uma visitinha ao assassino do meu alvo.

– Espera, eu ainda não entendi. – Clint pediu um tempo na fala. – Ele era o seu alvo, você deveria ter ficado feliz por alguém ter feito o serviço por você. – ele argumentou. – Pelo menos você não sujou as mãos.

– Eu não estava indo mata-lo, Clint. Por mais que eu desejasse. Não era um simples acerto de contas. Era o acerto de contas.

Clint não a contestou. Ele conhecia aquela expressão de seriedade no rosto de Natasha. Havia uma ponta de sentimento escapando na sua fala e seus olhos denunciavam que ela realmente não estava indo para matar naquele dia. Existia algo mais por trás daquela visitinha.

– Okay, por onde nós entramos? – Clint perguntou, batendo uma única palma.

– Pelo modo convencional. Hill nos mandou até aqui. Não estamos sendo perseguidos, Clint. Não por eles.

– Tudo bem. Você fala no interfone ou eu falo?

– Você está fazendo mais perguntas do que o normal. – ela se irritava e ele ria de lado, passando a mão no próprio cabelo. – Deixa que eu falo, senão você vai atropelar o homem com perguntas.

Ela preparava-se para tocar o interfone, quando os dois foram cercados por seis agentes fortemente armados. Da S.H.I.E.L.D.

– Quem são vocês? – Em milésimos de segundo a ruiva tinha duas pistolas carregadas à mão. – E eu não vou perguntar de novo.

– Calma, calma, agente Romanoff! – Um dos soldados retirou o capacete, identificando-se. – Sou o agente Shaw, da S.H.I.E.L.D e o que quer que esteja fazendo... Vai ter que esperar.

– Eu não vou esperar nada! – Natasha não queria conversa.

– Fury tem uma missão ultra-secreta para os dois...

– Eu não quero saber de...

– É sobre a Hydra. – o agente disse sussurrando, ganhando a atenção da ruiva.

Romanoff voltou atrás. Essa ela queria ouvir.


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Notas finais do capítulo

- O que acharam?

#itsallconnected #StandWithSHIELD :)