O Informante escrita por Jessyhmary


Capítulo 6
Coisa de Circo


Notas iniciais do capítulo

Olá amores! Sorry por ontem, não pude postar o capítulo pois estava sem net, maaas... Teremos uma nova one-shot hoje ainda! *__*
Espero que curtam o capítulo! :)

#BoaLeitura :)



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/507433/chapter/6

– Hill, precisamos que analise esta amostra para nós.

– Olá, Diretor Phil! É mesmo muito bom revê-lo! – ela disse, sorrindo ironicamente. – Bem, eu estou ótima, obrigada por perguntar.

– Desculpe-me a falta de cordialidade – Phil passou a mão no cabelo, um pouco desconcertado e May deu um sorriso discreto atrás dele. – São muitas coisas acontecendo aqui no momento.

– Eu percebi – a comandante sorriu para May, não havia a cumprimentado ainda. – Como estão as coisas por aí, May? – Hill não conseguiu esconder o sorriso maldoso.

– Melhor impossível, Maria. – disse a piloto, entendendo que ela estava se referindo à presença de Romanoff na nova base.

– E então, já conversou com a sua nova...

– Okay, Hill. – Phil interrompeu a zoeira, como sempre. – Pode nos mandar o resultado em duas horas?

– Sim, senhor – ela sorriu, mas deixou a brincadeira com a May para outra hora. – Acho que vou aí pessoalmente entregar o relatório da balística.

– Ótimo. – Phil despejou, deixando em dúvida se aquilo fora irônico ou não.

Fitz finalizou a chamada e retirou-se da sala, queria ver como as garotas estavam se saindo como anfitriãs. Coulson permaneceu na sala e May não sabia exatamente o porquê de não ter se retirado junto com Fitz. Talvez fosse o velho costume de perguntar se não tinha mais nada que ela pudesse fazer por ele.

– Mais alguma coisa, Coulson? – ela perguntou de pé ao lado da porta, tendo as pernas ligeiramente afastadas e as mãos entrelaçadas sobre o colo.

– Já que você perguntou, May – ele deu dois passos na direção dela, falando serenamente – Vocês duas precisam encerrar essa guerra.

Ela o olhou atordoada. Claro que ele queria que essa guerra terminasse. Já fazia tantos anos que aquilo se arrastava, que toda vez que as duas eram colocadas na mesma missão, algo acabava saindo errado por causa disso. Melinda queria deixar isso de lado, realmente queria, mas não era tão fácil quanto Phil estava propondo.

– Phil, você sabe que isso...

– Só peço que fale com ela – ele a interrompeu. – Você é a mais “ajuizada” das duas, por assim dizer. Se a trégua não vier de você, com certeza não partirá dela.

May calou-se e encarou o chão por alguns segundos. Não era fácil ouvir um pedido como aquele sair da boca de Phil, mas era ele, então, ela se esforçaria para conseguir aquilo mesmo que significasse um soco na cara do seu ego.

– Tudo bem, Philip – ela voltou os olhos para ele novamente. – Farei o possível para alcançar isso, mas esteja avisado de que eu não garanto nada. Você sabe como aquela mulher é... Louca.

– Obrigado, May. – ele tocou seu braço antes de sair da sala, deixando-a pensativa e um pouco impaciente para trás.



(...)



– Simmons, onde vocês estão? Coulson quer falar conosco.

– Estamos no laboratório, Skye. – A cientista falava pelo comunicador.

– Claro – a garota revirou os olhos, sorrindo em seguida. – Pra onde mais a doutora Simmons teria levado os seus convidados? – ela falou, tentando imitar o sotaque da britânica.

– Oh, Skye – ela suspirou – Quantas vezes eu terei que dizer que não é assim que eu pronuncio? – ela perguntou, doce e paciente como sempre.

– Mais um milhão de vezes – ela deu uma pausa para tentar novamente o acento inglês – Por que eu não vou parar de tentar imitar.

Barton e Sharon se entreolhavam e riam com a graça que Skye fazia com a cientista da S.H.I.E.L.D.

– Okay, então – Simmons resolveu deixar pra lá. – O que você disse mesmo sobre Coulson?

– Ele quer falar conosco, na sala de reuniões. Acho que é sobre o resultado da balística que ele pediu à Hill há umas duas horas.

– Ótimo. Estamos nos dirigindo até a sala agora mesmo.

– Okay, até mais.

– Ela é um pouco hiperativa ou é impressão minha? – Clint arriscou.

– “Um pouco” não seria bem a definição correta, sr. Barton. – a cientista respondeu, guiando os dois pelo Bus. – Skye parece uma criança de onze anos às vezes. Falta-me energia para acompanha-la em 70% das travessuras que ela inventa.

– Uau – ele deu uma risada – Eu tenho uma amiga igualzinha a ela!

– Nem pense em mencionar o nome dela perto da Viúva, Barton. De conflito, já basta o clima entre ela e a May aqui.

– Eu nem pensei nisso – Clint levantou os braços em sinal de rendição. – Kate ia sugar o último neurônio são da Natasha.

Simmons escutava a conversa dos dois sem entender coisa nenhuma, mas aproveitou que estavam no assunto para perguntar sobre ela e a May.

– Olha, eu sei que não é da minha conta, mas... Por que a agente Romanoff e a May não se dão bem? Quero dizer... Às vezes parece que elas vão começar a brigar feio a qualquer momento.

– Ih, agente... Esse caso é antigo – Barton respondeu, coçando a cabeça e apertando os olhos. – Essas duas aí são água e óleo.

– Tá mais pra álcool e fogo, Clint – Agente 13 corrigiu. – Não sei por que raios Nick enviou ela, sabendo que May estaria aqui.

– É o Fury, Treze. – ele despejou – Às vezes ele gosta de ver o circo pegar fogo.

– É. – ela concordou. – É porque ele não tá no picadeiro.

– Verdade. – Clint cruzou os braços e olhou para Sharon. – Daí, nós é que teremos que nos equilibrar e fazer malabarismo pra que ninguém desapareça por aqui.

Clint continuou a brincadeira. E de circo ele entendia muito bem. Mas a Sharon era ótima nisso.

– Fury deve ter alguma carta na manga. Nem sei quantas vezes o vi fazer mágica pra manter a S.H.I.E.L.D de pé. Não é agora que ele vai cair do trampolim.

– É, parece que estamos na corda bamba. – ele não segurou mais o riso.

– Palhaço! – Sharon deu um soco no ombro dele e os dois entraram na sala de reuniões.

Simmons sacudiu a cabeça e entrou logo atrás do grupo. Estava bem óbvio que só havia louco naquela agência.

– Estou atrasada? – Hill foi a última a entrar na sala.

– Quatro minutos. – Coulson respondeu fingindo seriedade.

– Desculpe-me senhor diretor. Um idiota me fechou no cruzamento com a Franklin, longa história. – Ela respondeu e May segurou um sorriso lá atrás.

– Estou feliz que tenha aceitado seu cargo de volta, Hill. Não conseguia pensar em ninguém que tivesse um currículo parecido com o seu.

– De volta à ação, Philip. Sempre – ela sorriu. – Eu suponho que o grupo esteja completo – ela voltou os olhos para os agentes ao redor da Holomesa.

– Sim. – Coulson confirmou.

– Bem, o resultado é no mínimo perturbador.

– “Perturbador?” – Skye franziu a testa e cruzou os braços, encarando a Comandante. – Como assim, por quê?

– Agente Fitz – ela o chamou. – dê uma olhada no projétil.

Ela entregou o saco com a amostra para Fitz, que arregalou os olhos em seguida.

– Gente, o que houve? Pra que esse suspense todo? – foi a vez de Romanoff se assustar.

– Era a arma do Ward. – Fitz revelou por fim e Hill acenou positivamente com a cabeça. – Fui eu que criei esse mecanismo de localização.

– Eram os marcadores? – May perguntou. – Mas esses não eram só para as ICEs...

– Aquele é um tipo de marcador. Eu criei dois deles. – Fitz encarou Coulson – Um para ICEs...

– E um para as armas de fogo de verdade. – Skye completou.

– Fitz! Isso é brilhante – Simmons deu um tapa no braço do garoto. – Por que não mostrou a ninguém da equipe?

– É porque, bem... Estava tendo toda aquela confusão com a HIDRA, então... Eu resolvi colocar em todas as armas, não apenas nas munições, caso... Houvesse algum infiltrado na equipe...

Todos ficaram calados por um instante. Fazia todo sentido.

– Muito bem, Fitz. – May sorriu para ele e segurou o projétil entre os dedos.

– Mas espera, espera... O Ward não estava preso na geladeira? – Skye lembrou-se.

– Teoricamente... O-ou... – Fitz-Simmons murmuraram juntos.

– Se ele tiver fugido – May guardou novamente a amostra no saco plástico. – Nós temos como encontra-lo.

– Mas não foi ele que atirou no Dimitrov – Natasha pontuou – Foi o Ibrahim, que, por alguma obra misteriosa, está vivo e apareceu nas imagens daquela base da HIDRA...

– Ward está com eles. – Skye olhou para Coulson com os olhos arregalados. – Agora temos como encontrar a última base da HIDRA!

– Bingo! – Coulson completou o raciocínio. – Vamos ver quem ri por último agora, Ward.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

O que acharam?

#itsallconnected #StandWithSHIELD :)