O Informante escrita por Jessyhmary


Capítulo 26
Primeira da Lista


Notas iniciais do capítulo

Olá amores!! :)

Estamos com mais um capítulo da nossa fic... Vamos ver como essa coisa se (des)enrola.. rs
Perdão pela demora, estarei atualizando todas as fics essa semana.
Muito Obrigada a todos pelos comentários e pelo apoio... Vocês são 10!!

BoaLeitura! :)



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– Eu disse que era uma má ideia, Coulson.

Romanoff despejou o que Melinda queria dizer há horas.

– Eu não acredito que fui passada pra trás por uma versão maligna de mim! – Skye estava inconformada, já com as mãos enfaixadas por ter descontado sua raiva no capô da viatura. – Sério mesmo que não se deve confiar nas pessoas? Nem um pouquinho sequer?

May e Romanoff fizeram que “não” com a cabeça e Skye voltou a digitar no notebook, procurando algo que pudesse ajudar a localizar Kate ou Bobbi.

– Ainda tem alguma coisa errada nessa história. – Clint pronunciou-se. – Kate nunca trairia a gente.

Todos o olharam com tédio.

– É Sério. – ele reforçou. – Eu conheço a Kate há tempo suficiente pra saber que ela é inofensiva. Se a Bobbi estivesse aqui, ela poderia... – ele se interrompeu.

– Aposto que a agente Morse discordaria de você nesse exato momento, Barton. – Coulson alertou, tentando parecer compassivo. – Precisamos focar no plano. Romanoff.

– Eu e a agente May aqui vamos resgatar a Bobbi. Se tiverem levado a Harpia pra onde eu penso que levaram, nós temos uma boa chance de voltarmos com ela. Vivas. – May concordou, meio a contragosto. – Precisaremos de Barton liderando a equipe de extração do agente Ward. Ele é bom nisso. – ela olhou para ele com um meio sorriso. – Ele que irá montar a equipe.

– E aqui na base? – Sharon perguntou. – Presumo que a H.I.D.R.A. e a IMA estão vindo direto pra cá.

– Bom – Natasha contava os agentes mentalmente – Eu preferia que Rogers, Sharon, Stark... Espera... Cadê o Stark? – ela perguntou, olhando para os lados, acabando por encontra-lo cochilando no sofá.

– Hey... Hey! – ela o chamou, jogando a perna dele no chão com violência. – Qual é o seu problema?!

– Fiquei entediado com essa coisa de dividir equipe, escolher o time e bla-bla-bla... Só me digam o que eu tenho que fazer quando acabar a reuniãozinha, okay? Boa noite...

– Nada de “boa noite”, Tony. – Romanoff deu dois passos e segurou-o pela gola da camisa importada da Suíça. – Você fica aqui, acordado, e age como um Vingador se não quiser que eu desconte minha raiva no seu rostinho sem aquela máscara de metal.

– Bom, na verdade o material não é exatamente...

– Stark. Senta. – ela pronunciou com os dentes cerrados. – Não é hora.

– Okay, Nat... Ele já entendeu. – Clint aproximou-se por trás dela, falando baixo e pausadamente. – Continue explicando o plano, sim?

Natasha suspirou e fechou os olhos com força. Por um instante, poderia jurar que sua pele se arrepiara ao toque da respiração quente e pesada de Barton. Mas não era hora pra sentir aquilo. Não era hora de sentir nada, afinal. Era hora de agir.

– Enfim... Rogers, Sharon, Stark e Coulson precisam ficar aqui, protegendo a base com os outros agentes de Operação. E eu aconselho que Clint leve os dois cientistas com ele. Bobbi colocou um rastreador em Ward e, se não me engano, o Agente Fitz tem o equipamento certo para encontra-lo.

– Tenho sim, agente Romanoff. – Fitz confirmou.

– Ótimo. Você precisará ir com ele, agente Simmons. O rastreador está dentro da pele de Ward e tem uma válvula de emergência.

– Como assim “válvula de emergência”? – Simmons a olhou curiosa.

– Era a nossa garantia de que ele não ia colocar tudo a perder se estivesse nos enganando outra vez. Bobbi está com o botão que ativa o “Boom!” – ela imitou o barulho da explosão. – Não que eu fosse levar flores para ele, mas Ward pode ser um aliado muito útil na atual conjuntura.

– Espera aí... – Skye parou de digitar e a encarou séria. – Vocês colocaram uma bomba nele?! – ela arregalou os olhos.

– Sim, por quê? – Romanoff perguntou indiferente.

– Droga, isso é genial! – Skye respondeu, a inveja brilhando em seus olhos. – Queria ter tido essa ideia primeiro!

Os agentes pararam perplexos e a encaram em silêncio por alguns segundos, até que Jemma resolveu quebrar o clima estranho:

– Então, eu preciso remover a bomba.

– Antes que a IMA encontre o botão no casaco de Bobbi e tente descobrir pra que serve.

– Entendido.

– E eu? – Skye olhou para Natasha e Coulson.

– Você vem comigo, mocinha. – Clint analisava suas flechas uma a uma antes de coloca-las na aljava. – Você tá na minha equipe de extração.

– Mas eu não...

– Quem vai me ajudar a proteger esses dois? – Clint insistiu. – Você é uma hacker e uma agente de operações. Por isso, precisamos de você.

– Mas eu preciso... A base...

– Skye – Coulson tocou o ombro dela, percebendo sua agitação em participar da equipe que salvaria Ward de voar em pedacinhos pelos ares. – Está tudo bem. Você pode fazer isso. Temos uma equipe de informática e um exército de vingadores para combatê-los.

– Exército? – Skye corrigiu, desconfiada.

– Uma boa equipe.

– Bem mais realista. – ela aceitou.

– Vamos ficar bem, Skye. – Ele voltou a falar. – E você conhece Ward melhor do que todos nós. Saberá agir quando encontrá-lo.

– Não sei se consigo, Coulson... Não depois de tudo...

– Eu confio em você. E confio no treinamento que a May lhe passou. Vá resgatá-lo. Ele ainda é o nosso trunfo. Precisamos salvar a Agente Morse.

– É “Bobbi”. – Skye corrigiu. – E nós vamos salvá-la.

Coulson sorriu e mandou Skye seguir com Fitz-Simmons. Agentes e Vingadores se dispersaram um a um, todos cientes de suas respectivas tarefas dali em diante.

– Ei, mas você disse que eu ia montar a minha equipe! – Barton protestou, depois que os agentes se retiraram da sala. – Você praticamente escolheu por mim.

– Mas eles eram a sua escolha, Clint. – ela respondeu, sem encará-lo. – Você ia leva-los de um jeito ou outro.

– Eu sei. – ele deu um passo na direção dela. – Mas você bem que poderia ter me deixado no comando pelo menos nessa vez. – Ele sorriu.

– Barton – Natasha fechou os olhos ao sentir as mãos de Clint a segurando delicadamente pelos ombros, já descendo para os braços da ruiva. – Eu preciso ir.

– Não se atreva a morrer por lá. – ele pronunciou sério. – Nós já saímos de lá uma vez, lembra? Você tem o mapa na sua cabeça. Use-o.

– Eu sei, Clint. – ela levantou a cabeça e deixou o ar escapar de seus pulmões. – Boa sorte com o Ward.

Eles permaneceram em silêncio, se encarando por alguns segundos que pareceram séculos. Barton juntou toda a coragem que tinha e deu mais um passo, segurando o rosto da ruiva que não aguentava mais fugir. Ele sentiu quando os olhos dela pesaram insuportavelmente e ela os fechou. Clint apenas alisou o rosto de Natasha, retirando uma mecha de seu cabelo e colocando atrás da orelha dela com todo o cuidado do mundo. Aproximou seu rosto e a beijou delicadamente no canto esquerdo de sua boca, como se quisesse provoca-la. Ele a conhecia. Talvez até demais.

– Você é um idiota – ela sussurrou, logo que ele se afastou um pouco. – Um completo idiota.

– Você está certa. – ele respondeu sorrindo. – Eu não sei se consigo desistir de você, Naty.

– Eu não sou a mulher certa pra você, Clint. – ela estava segurando a mão dele sem perceber. – Aconteceu muita coisa entre nós... As nossas vidas foram...

– Todos nós temos um passado, Natasha. – ele pronunciou com a voz rouca e falha. – Não precisamos ficar eternamente presos a ele. Eu tenho a plena certeza de quem eu quero na minha vida. E você é a número um da minha lista.

– Qual o tamanho da lista? – ela perguntou, sorrindo inevitavelmente.

– Grande o suficiente pra você ter orgulho de ser a número um.

– Clint Barton – ela tocou o peito dele com uma das mãos. – Não me faça matar você.

Ela não suportou mais a distância e o puxou para si, beijando-o com toda a pressa que havia dentro de sua cabeça. Naquele instante ela se permitiu um minuto de felicidade. Esqueceu-se da promessa dolorosa que fizera a si mesma. Rompeu o selo que a separava de Barton. Ela o amava. E odiava saber disso.



(...)



Apenas um bipe entediante reinava na pequena sala em que ela estava presa. Bobbi Morse estava longe de conseguir acordar. Em seu subconsciente, podia ouvir algo gotejando e alguns passos ao longe. Tentava mexer seus braços e pernas, mas eles simplesmente não a obedeciam. Parecia estar presa dentro de si mesma. Impedida de fazer qualquer coisa que pudesse libertá-la.

– O que vamos fazer com ela, Marvin?

Uma mulher loira a assistia de fora da sala, uma máscara com grandes olhos vermelhos cobrindo sua face. Ao seu lado, Mentallo e Raina observavam Morse inconsciente, sendo preenchida por um líquido verde que gotejava pelos tubos esterilizados em direção às suas veias. Alguma coisa não acabaria bem.

– Depois que ela estiver pronta, minha cara Belova – ele desenhava algo imaginário no vidro da sala. – O que quisermos.


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Notas finais do capítulo

Aii minha Harpia... #medo

#itsallconnected #StandWithSHIELD! :)