A Herdeira das Trevas escrita por Natallya Lopes


Capítulo 5
Memory


Notas iniciais do capítulo

Esse capitulo é em homenagem a linda Thata Snape pela recomendação.
Seu presente no próximo capitulo =)



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A lembrança veio sem que Hermione permitir, há meses ela vinha tentando esquecer aqueles momentos, aqueles dias...

Ron puxou a corrente por cima de sua cabeça e deixou a horcruxe numa cadeira perto. E virou para Hermione.

– O que você vai fazer?- perguntou

– O que você quer dizer?- perguntou Hermione assustada

– Você está ficando ou o que?- Rony parecia descontrolado quando tentava se aproximar de Hermione, mas o escudo que Harry lançou para que ela não se machucasse ainda estava lá.

– Eu..- ela parecia angustiada. - Sim. sim. eu estou ficando.Ron, nós dissemos que iríamos com Harry, nós dissemos que íamos ajudar..

– Eu entendi. Você escolheu ele.- Ron parecia magoado

– Ron, não.. por favor.. volte, volte!-

Ronald saiu da cabana sem se importar com os pedidos de Hermione para ficar, ela queria alcançá-lo antes que ele ultrapassasse as proteções e aparatesse, caso fizesse isso, ela sabia que não tinha mais como protegê-lo e as coisas do lado de fora estavam ficando complicadas.

Assim que ela conseguiu desfazer as proteções que Harry lançou, ela tentou correr em direção a porta da cabana mas Harry foi mais rápido e conseguiu segura-lá,

– Você não pode ir lá fora Mione, ele já aparatou para algum lugar.

– Harry eu tenho que alcançá-lo, eu prometi a Gina que iria proteger ele, que iria cuidar para que ele não morresse.

– Você não pode salvar quem não quer ser salvo Mi, ele vai ficar bem. Se acalme não precisa chorar. – Harry falou enxugando as lagrimas que caiam dos olhos de sua querida amiga.

Hermione se deixou abraçar, as ultimas semanas tinham sido tensas e as noticias que chegavam era as piores possíveis, ataques, mortes, destruição e nem uma noticia sobre o que estava acontecendo na sua casa. Era demais, ela estava fragilizada, cansada e carente e ainda por cima tinha Harry ali a abraçado com tanto carinho.

Harry puxou-a lentamente para mais perto do seu corpo já bastante musculoso, a voz rouca e macia como veludo

– Hermione, sei que pode não ser o momento certo, mas eu tenho tanta coisa para dizer. – falou enquanto beijava a curva esguia de seu pescoço, queimando a pele como línguas ardentes de fogo. A respiração dele roçava-lhe o pescoço e fazia com que Hermione soltasse um gemido baixo.

– Ah, Harry eu tenho tanta coisa para te contar - O braço nas suas costas aumentou a pressão para esmagar seus quadris contra os músculos rígidos das coxas dele. Ficava cada vez mais difícil pensar com clareza, tinha que se afastar mas os beijos, os carinhos estavam fazendo sua mente se nublar.

– não, não fale nada Mione. Hoje eu preciso de você.

Harry tomou os lábios de Hermione entre os seus, mas era pouco, pensou em beija-lá devagar mas a urgência que tinha a vontade que tinha de te-lá, possui - lá era demais aprofundou mais ainda o beijo.

Hermione tentou se controlar mas acabaram Presos num redemoinho violento, seus sentidos baquearam a intensidade dos sentimentos que pareciam escapar pelos poros de cada um.

O abraço constritor negava-lhe o ar aos pulmões, enquanto ele esmagava a sua boca com a dele. A escuridão rondava os limites da sua consciência.

Hermione lutou para não ser atraída para o turbilhão das suas emoções, tentou esquecer o que se passava fora daquela cabana.

A virilidade agressiva dele estava fazendo que ela perdesse o contacto com a realidade. A pressão esmagadora da sua boca tornou-se menos agressiva e mais sensualmente persuasiva. E Hermione estava tonta demais para resistir à língua exploradora do homem, toda a sua vontade de acabar com essa loucura foi por água abaixo.

Estava apenas semi-consciente de que ele havia libertado os seus braços. Os movimentos excitantes das mãos nos seus quadris e costas, grudando-a ao seu corpo de granito, estavam libertando descargas explosivas, até que ela se agarrou debilmente a ele.

Apenas um gemido baixo de protesto escapou-lhe da garganta quando ele a tomou no colo. A boca mantinha o beijo arrasador enquanto ele a carregava.

Um desejo primitivo e insidioso crescia dentro dela, e Hermione sentia-se impotente para detê-lo, ou talvez não tivesse mais forças para isso, chegou a conclusão que ele era um mestre na arte de seduzir e se perguntou onde ele aprendeu isso.

Enquanto a deitava na cama, Harry tirou sua blusa. Hermione tentou pegá-lo, instintivamente, porém ele o jogou para longe do alcance dela. Então os seus sentidos entorpecidos de amor deram-se conta de que não estava na sua cama.

Por um momento ficou paralisada demais pela descoberta para se mexer. O peso do corpo dele estava no colchão antes que ela pudesse se recobrar.

Imediatamente, ele tomou posse dos seus lábios entreabertos, forçando-lhe a cabeça para trás enquanto a beijava. As mãos seguraram-lhe os seios para explorar a sua firmeza redonda.

Hermione sentiu os bicos dos seios enrijecerem sob o toque, e soltou um grito mudo ante a incapacidade de controlar as reações da sua carne. A cabeça dela girava loucamente na torrente de desejos incandescentes que lhe atormentavam o corpo.

Essas sensações depravadas, de permissividade, eram-lhe estranhas, contudo sentia-se impotente para controlá-las. Elas é que a estavam controlando, tomando conta dela e fazendo que desejasse a gratificação física da posse. As sensações se intensificaram quando a boca de Harry desceu pelo seu pescoço até o seio. O contato da língua no seu mamilo provocou-lhe um gemido involuntário de prazer.

Não havia pressa na paixão lânguida das suas carícias, mas o fogo lento que ardia dentro de si ficava cada vez mais quente. As mãos exploradoras dele descobriram e sondaram suavemente as suas partes secretas e íntimas, tocando, provocando e liberando todas as suas inibições e temores.

O seu cheiro de macho era um estimulante erótico, excitando-a. Por mais que quisesse, jamais poderia ser indiferente ao toque dele. Era como uma folha, girando, girando ao vento.

Perder a virgindade com Harry era algo impensado para ela, mas estava acontecendo estava com ele e nada a faria recuar.

Enquanto lhe sobrava um mínimo de força de vontade, Hermione empurrou-o pelos ombros, forçando Harry a erguer a cabeça e parar a brincadeira com o seu mamilo. Dominando-a, inclinou a cabeça na direção dos lábios, mas a moça se desviou.

– Você tem que saber uma coisa antes de continuar – falou, ele tinha o direito se saber – eu nunca fiz isso antes.

– Eu sei querida, vou ser cuidadoso não se preocupe.

A respiração roçou-lhe a face um instante antes de cobrir-lhe a boca, exigentemente. E foi tortura, uma doce tortura. A ânsia que sentia no sexo deixava o sistema nervoso de Hermione gritando de necessidade pela posse. Em carícias trémulas, as mãos dela percorreram as costas e ombros dele. O corpo da moça se retorcia com a agonia da sua paixão.

Mas ainda levou algum tempo para todo o peso do corpo esguio pousar sobre o dela. O pulso estava tão acelerado e ansioso quanto o dela. A sua pele nua estava pegando fogo, e o calor pareceu fundi-los juntos. Hermione sentiu a sua dureza de macho e soube que a necessidade dele era tão grande quanto a sua.

Um som de gatinha ronronando escapou-lhe dos lábios quando as pernas musculosas deslizaram intimamente por entre as suas, forçando-as a se abrirem.

Harry foi o mais perfeito dos parceiros, calmo e delicado a preparando para que a sua primeira vez fosse o menos desconfortável possível. O gozo estava para acontecer dali a apenas um momento, e um arrepio de êxtase alucinado percorreu-lhe o corpo. Quando ele veio, Hermione foi envolvida num turbilhão, numa névoa aveludada de sensações. Tremores primitivos alternavam-se com um espanto embevecido, até que ela ficou largada, fraca, esgotada e sozinha.

O turbilhão de emoções novas e estranhas se dissipou vagarosamente. Depois, Hermione ficou estarrecida com as sensações que tinha tido nos braços de Harry.

Harry cobriu a ambos com o cobertor e mandou que Hermione dormisse. Parte da sua

mente queria conversar com Harry, contar algumas coisas a ele e quem sabe levantar e ir dormir na sua cama. Mas uma exaustão langorosa tomou conta do seu corpo. Nem sequer objetou quando ele envolveu possessivamente a sua cintura.

Dormiu um sono maravilhoso sentindo o calor que emanava do corpo de Harry.

Acordou na manhã seguinte sozinha na cama e já vestida, sabia que quem tinha feito isso foi Harry e que provavelmente ele estava providenciando o café da manhã deles.

Os dias se passaram assim, eles fugindo e quase morrendo durante o dia e a noite fazendo amor ate o corpo não agüentar mais.

Porem o sono não durou tanto quanto gostaria e em um dia nublada toda sua felicidade foi sugada como se um dementador tivesse se mudado para a cabana.

Ela tinha acabado de acordar e viu que Harry não estava na cama, não que isso a preocupasse mas estava com uma sensação ruim, um aperto no coração estava pensando o que podia significar enquanto terminava de se vestir quando ouviu Harry chamando.

– Hermione. – quando ouviu Harry chamando, sentiu seu coração gelar. Logo imaginou que tinham sido descobertos, terminou de se vestir e saiu com uma vassoura na mão não sabia o que iria fazer se estivessem sendo atacados.

– Algum problema? Harry? Você esta bem?

– Estou sim Mione, estou bem. Hã, há alguém aqui.

– Como assim? Quem? – e então ela viu Rony, estava lá em frente a barraca gotejando e segurando a espada de Grinffdor. Notou quando Harry se afastou para deixar as atenções voltadas apenas para Rony.

Ron deu um sorriso esperançoso, fraco e a levantou seus braços. Hermione lançou-se para a frente e começou-se a bater cada pedaço dele que poderia alcançar.

– Ow.... Ai Hermione, pare com isso.... AII

– Você. Seu. Completo. Idiota. Saiu. E. Não. Me. Ouviu. Mandar. Voltar - Hermione pontuou cada palavra com um soco.

Ron suportou afastado, protegendo sua cabeça enquanto Hermione avançou.

–Você.Volta.Depois.De.Semanas.Eu.Imaginei.Que.Tinha.Morrido.

Olhou em volta e viu Harry sorrindo para ela.

– Harry Potter me de minha varinha.

– Não Mione, vamos conversar sem varinhas. Temos muito o que discutir e algumas Horcruxes a destruir.

– Não espere que eu perdoe você Ronald Weasley, o que você fez não tem perdão. Sinto muito dizer mais nunca mais poderei olhar para você sem lembrar a traição que você cometeu abandonando seus amigos e fugido como um covarde.

– Hermione eu tenho uma explicação...

– Não quero ouvir, não quero ouvir suas desculpas nunca. Muita coisa mudou enquanto você estava fora. – Deu as costas aos dois e foi em direção ao lago que tinha perto da barraca.

***

– Ela não estava falando serio não é? O que mudou enquanto eu estive fora? – perguntou olhando para Harry.

– Ela ficou preocupada com você Rony, Gina a fez prometer que você voltaria vivo e você simplesmente saiu sem nem olhar para trás. Eu vou conversar com ela e tentar acalma-lá.

– Faça isso Harry, eu... realmente acho que sinto alguma coisa por ela. – e aquela simples frase quebrou o coração de Harry, tinha que escolher entre magoar o amigo ou a mulher que ele amava.

***

– Nem comece Harry Potter.

– Bater nele não resolve nada você sabe não é?

– Conscientemente sim, mas bater nele me deixa feliz – respondeu Hermione sorrindo.

– eu sei. Você sabe que Rony é complicado, ele realmente esta arrependido e ele gosta de você..

–Não precisa continuar, você esta querendo dizer que não podemos ficar juntos por causa dele.

–não, eu estou dizendo que caso ele fique magoado com o fato de estarmos juntos ele vai fazer outra burrada como a que ele fez e quem sabe dessa vez ele não tenha tanta sorte em voltar vivo. – respondeu Harry olhando.

– Vamos ver se conseguimos sobreviver a essa caçada Harry, depois disso vemos como ficamos.

– Hermione nos...

– Não existe um nos Harry, Existe apenas um trio tentado livrar o mundo bruxo do mal.- Enquanto Hermione falava se encaminhava para a barraca vendo de longe o ruivo que estragou toda sua felicidade. Desde esse dia nunca mais dormiu ouvindo o barulho do coração de Harry ou acordou com um beijo de bom dia.

Hermione voltou ao tempo presente quando ouviu os passos leves de Gina vindo ao seu encontro seguida por Krum.

– Victor eu pensei que você só chegasse amanhã.

– Fiquei preocupado com a Gina, ela poderia ter se ferido.

– Hermione, você esta bem? – perguntou Gina sentando-se ao lado da amiga – parece triste.

–Estava apenas lembrando algumas coisas, nada demais. Precisamos ir, Rony esta enlouquecendo todo mundo.

– Para onde a Toca ou a sede da ordem? – Perguntou Gina

– Voces vão para a toca, Fred me mandou um patrono e disse que caso vocês não aparatassem pra lá em breve Rony vai ser lançado por cima da cerca como um gnomo – Thata Snape entrou na sala deslizando sua beleza descomunal e seus olhos frios como gelo.


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Notas finais do capítulo

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