A Ordem dos Nove Reinos - Agents of S.H.I.E.L.D escrita por Jessyhmary


Capítulo 36
"Fora de Escala"


Notas iniciais do capítulo

Olá bebês! :D
Eu meio que não tive muita paciência... kkk Eu ia postar esse só segunda a noite, mas eu acabei programando ele para hoje de manhã mesmo... Até porque ele é muito a continuação do anterior, que foi até pequeno. Então para não postar um capítulo maior, eu dividi ele em dois.

Espero que curtam! :D

#BoaLeitura! :D



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– Então... Aqui é Hunan.

Skye olhava para os dois lados, sem conseguir evitar um sorriso. Antes que se desse conta, ela já estava imaginando em que casinha daquelas ela podia ter nascido, quem eram seus pais, se eles ainda estavam vivos...

– Skye? – Fitz a trouxe de volta a realidade. – Perguntei se podemos ir. A comandante Hill está emitindo um sinal para o Bus há alguns metros daqui.

– Sim, sim Fitz. – ela balançou a cabeça um pouco confusa, mas voltou o foco para a missão. – Vamos encontra-los.

Skye seguia ao lado de Jemma e Fitz caminhava mais à frente, com o radar em mãos. Alguns minutos e puderam avistar o trio imprevisível de viajantes do espaço. Samantha, Maria Hill e Grant Ward.

– Skye. – Jemma segurou-a pelo pulso antes que pudessem chegar mais perto deles. – Você está mesmo bem?

– Claro que estou, Jemma... Por que não estaria?

– É só que... Esse lugar... E Ward...

– Não precisa se preocupar. – ela sorriu sem graça e encarou a amiga sem muita confiança. – Eu já venho treinando isso há algum tempo com a May.

As duas apressaram o passo e se reuniram à Fitz, Ward, Samantha e Maria Hill. O quão estranho aquilo poderia ser?

– Skye – Ward deu um passo e estendeu a mão para cumprimentá-la. – Oi.

A garota deu um longo passo e um sorriso sádico antes de deferir um murro contra o rosto de Ward.

– Okay. – ele abria a boca numa careta de dor. – Eu mereci isso.

Não satisfeita com o primeiro golpe, Skye deu um soco de esquerda no outro lado do rosto de Grant, antes mesmo que ele se recuperasse do primeiro.

– E isso. – Ward continuou, agora cuspindo um pouco de sangue no chão enquanto Maria e Sammy seguravam risadas atrás dele.

– É sempre bom revê-lo, Ward. – Skye sorriu ironicamente e dirigiu-se até Maria Hill. – Comandante. – Hill cumprimentou-a com um aperto de mãos. – Às ordens. Viemos assim que Coulson nos comunicou.

– E eu estou orgulhosa com a eficiência de vocês.

– Obrigada, comandante. – Skye e Fitz-Simmons responderam em uníssono.

– Uau. – Samantha sorriu, batendo palmas. – Então, essa é a sua famosa amiga Skye, Ward?

– Sim, Sammy. Ela mesma, em carne e osso. – Ward ainda massageava o rosto que começava a ficar roxo.

– Nossa, é um prazer finalmente conhecê-la! – Samantha aproximou-se de Skye e a abraçou sorrindo. – Você é meio famosa por aqui.

– Eu que o diga! – Skye soltou a garota e sorriu de volta, divertida. – Você foi o assunto mais comentado esse mês. Se existisse uma Divisão de Jornalismo na S.H.I.E.L.D., você estaria em todas as capas das revistas de fofoca.

– Meu Deus! – Samantha soltou uma gargalhada com aquele comentário. – Que imaginação louca você tem...

– Exatamente como eu havia previsto – Ward murmurou algo que apenas Maria ouviu.

– Previu o quê?

– Skye e Samantha juntas. – ele suspirou, ligeiramente cansado. – Prepare os seus ouvidos.

– Elas são jovens e divertidas, Ward. – Maria o repreendeu, empurrando Grant com o ombro. – Deixe-as em paz.

– Falou a anciã da S.H.I.E.L.D. – ele comentou igualmente divertido e os dois riram.

Fitz e Jemma abriam a mala dos anões enquanto Skye e Samantha riam desenfreadamente de alguma coisa, sentadas na grama. Hill e Ward estavam saindo para rondar o perímetro, mas a área parecia estar segura e quieta. Talvez, quieta até demais.

– Agora, vamos analisar isso de perto. – Fitz colocava as luvas e segurava o pingente que havia trazido Ward e Samantha de volta. – O que você acha que gera a energia de centro, Simmons?

– Podemos aplicar o Coeficiente Bersercker para medir a energia interna do artefato? Provavelmente nunca vamos conseguir fazer isso se usarmos as medidas de energia convencionais.

– Claro... Sim, sim, podemos. – Fitz escaneava o pingente e as leituras apareciam no monitor de Simmons. – Está recebendo os dados?

– Sim, Fitz, estão chegando aqui... Oh, meu Deus! – Simmons praticamente gritou e Fitz largou o artefato em cima da mesinha improvisada. – Fitz...

– O que houve, Jemma? Você está bem? – ele corria os poucos metros que os separavam. – O que aconteceu?

– Veja isso, Fitz.

O monitor piscava em vermelho com uma informação em maiúsculo.

“OUT OF SCALE”

– “Fora de Escala”? – Fitz arregalou os olhos, confuso. – Isso está errado! Devíamos conseguir ler qualquer material que possuísse energia superior à dos três bastões Berserkers juntos e que não chegasse a níveis exorbitantes de energia como o cubo cósmico que causou a invasão alienígena...

Jemma tocou o pulso de Fitz e paralisou por um instante. Se aquilo extrapolava o Coeficiente Berserker, a coisa toda subia para um novo nível.

– Se isso está fora de escala, Fitz... – ela começou a frase com um tom de voz assustador.

– Só pode estar no mesmo Nível do Tesseract.

– Simmons! – a cientista ainda estava assustada quando viu Skye apontando uma pistola (e não, não era uma ICER) para ela. – Não mova um músculo.

Fitz virou-se para Skye e Samantha acenou com a cabeça, para que ele saísse de perto de Simmons.

– O que está acontecendo, Skye? – Jemma levantava as duas mãos para cima, em sinal de inocência.

– Simmons, para! – Skye deu um passo para frente e estava com os olhos lacrimejando. – Você está pisando em uma mina!

A cientista olhou para baixo e viu um ponto vermelho piscando freneticamente, envolvido pelo metal circular. Aquilo não era nada bom.

– E... E por que você está apontando a arma... Para mim? – Jemma perguntou com os olhos lacrimejando.

– Não é para você, Jemma. – Skye pronunciou com a voz trêmula, mas não iria chorar naquele momento.

– E para quem é, então?! – ela perguntava fracamente, já quase sentindo o desespero consumi-la. – Eu não estou vendo mais ninguém aqui além de mim.

– Você e o idiota invisível que armou a mina quando você estava analisando os dados que Fitz te mandava.

– Grant! Maria! – Sammy os acionava pelo comunicador. – Venham para a tenda de pesquisas agora mesmo! Temos um problema.

– Skye... – Simmons franziu a testa e uma lágrima silenciosa escorria de sua face. – Do que você está falando?

– De mim.

A voz rouca e esquisita ecoou nos ouvidos de Jemma e por muito pouco ela não tirou o pé de cima da mina. O ser começou a materializar-se na frente dela, começando pelos pés até atingir a cabeça.

– O que raios é você? – Jemma sentiu um arrepio na espinha quando ele apareceu completamente visível na sua frente.

– Meu nome é Charles Chameleon, gracinha. – ele sussurrou no ouvido de Jemma e ela fez uma cara de nojo. – “Camaleão” para os mais íntimos.

– O que quer conosco, lagartixa? – Skye deu mais um passo apontando a arma para Charles. – Se você machucá-la, pode ter certeza de que vai acordar dentro de um zoológico!

– Nossa... Aquela ali é nervosinha – ele zombou, andando engraçado ao redor de Jemma. – E quente.

– “Quente” é o que você vai sentir quando enchermos você de bala. – Samantha rebateu, apontando a 9 milímetros para ele.

– O que está acontecendo aqui? – Ward e Maria chegavam correndo ao local. – E quem é esse seu amigo esquisito?

– Meu nome é Charles...

– Ele é louco! – Sammy interrompeu o discurso enfadonho do Camaleão. – E tem habilidades especiais pelo que parece...

– Aqui... – ele desaparecia e aparecia em outro lugar, brincando se camuflar. – E agora aqui! Aposto que te peguei, não peguei?

– É um bacaca. – Maria revirou os olhos, sem paciência. – Quanto você quer para ficar quieto em um canto, filho? Nós meio que não temos o dia todo.

– Por que a Simmons está plantada bem ali do lado dele? – Ward perguntou.

– Olha para o pé dela, Super Espião. – Skye respondeu ácida, ainda tentando acompanhar Charles com os olhos.

– Uma mina? – Hill guardou a arma no coldre e cruzou os braços. – Sério mesmo, Senhor Lagarto? O que pretende machucando uma inocente cientista como a Srtª Jemma Simmons?

– Ele não pretende nada, querida. – Um casal bizarro surgia detrás da tenda inflável montada pelos dois cientistas. – Nós pretendemos.

– Raina?! – Skye agora mudava de mira, enquanto Samantha e Ward continuavam a – tentar – apontar as pistolas para Charles Chamelion. – O que está fazendo aqui?!

– Apenas uma visitinha casual, Skye – ela disse com seu tom mais sugestivo. – Inclusive, e eu meu amigo não sabíamos que você estaria aqui. Acho que o destino quis mesmo nos reunir neste lugar.

– Que papo é esse, Raina? – Skye aproximou-se de Raina, quase ignorando a presença de Cal. – O que você veio fazer aqui?

– O mesmo que você, pelo que parece. Achar respostas.

– Que respostas, Raina? – Skye estava perdendo a paciência com ela. – Dá pra parar de falar em enigmas por um instante sequer?

– Sua origem, Skye. Sua casa. Sua família... Seus poderes. – Raina deu um passo para trás, deixando Cal bem visível a todos. – Seus pais.

Skye olhou para Cal e viu seus olhos lacrimejando. A expressão de insanidade bem exposta no rosto dele fazia com que as pernas da garota fraquejassem. Havia alguma coisa em seu rosto que lhe parecia familiar.

– Posso saber quem é o seu amigo? – Skye perguntou quase sem voz, já com uma teoria sinistra deslizando pelas pontas dos dedos.

– Por que você mesma não pergunta a ele?

A essa altura, nem mesmo Jemma se importava tanto com a mina prestes a explodir embaixo de seus pés. Na verdade, se não fosse a dormência na sua perna direita, ela nem mesmo sentiria isso. Todos os olhares estavam voltados para Skye, Raina e Cal, inclusive o do Camaleão, que agora estava atrás de Cal.

– Quem é você? – ela perguntou instintivamente, sentindo o ar fugindo de seus pulmões. – E o que está fazendo aqui?

– Eu sou Cal – ele deu um passo atrapalhado, deixando algumas lágrimas escaparem de seus olhos. – Seu pai.

Skye prendeu o fôlego e deu um passo para trás, sentindo a pistola pesar 30 quilos na sua mão. Era aquilo. Seu rosto não lhe era estranho. Ela já o havia conhecido. E ainda assim, dentro dela, algo parecia confirmar suas palavras, antes mesmo dele pronunciá-las.

– Sou seu pai. – ele continuou sob os olhares assustados de todos. – E eu a tenho procurado durante toda a minha vida, Daisy.


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Notas finais do capítulo

Achou!! Medo do que vai acontecer, agora... kk
Até o próximo!! :D

#Itsallconnected!



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