As Três Gerações Lendo HP7 escrita por Victorie Weasley Lupin


Capítulo 3
Levando eles para a Sala Precisa


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura



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Fora da sala de Transfiguração - Ano 1995 - 9:07 da manhã

POV's Alvo Severo Potter

Bem, depois do plano maluco da Lily, nós nos separamos, cada um para um lado, somente eu, Frank, Hugo e Rose fomos juntos para a aula de Transfiguração, eu meio que dei um jeito de ver o horário do meu pai... Mas, voltando, estávamos parados em frente a sala de aula da Prof° Minerva esperando tia Hermione, tio Rony, tio Neville e papai saírem para podermos pegá-los separados e levá-los a sala precisa. Não nos atrevemos a entrar na sala e pedir para falar com eles, não eramos caras-de-pau, tínhamos vergonha, apesar de tudo... Depois de termos chegado ali, ficamos conversando por quinze minutos até eles finalmente saírem. Papai estava conversando com tia Hermione e tio Rony sobre irem estudar mais um pouco, mas paramos eles. Eles nos olharam intrigados. O Frank sumiu no meio dos outros alunos a procura do tio Neville.

— Olá Alvo, estava pensando mesmo em conversar com você sobre muitas coisas. - papai falou olhando pra mim e sorrindo.

— Olá Rose, ainda bem que me procurou, me poupou o esforço de tentar achá-la. - tia Hermione falou para minha prima.

— Olá Hugo, você tem muitas coisas para me explicar, estou esperando. - tio Rony olha para Hugo com expectativa.

— Oi, então, estamos aqui exatamente para explicar como viemos parar neste ano, e para isso, precisamos de vocês, pois temos uma teoria, e queremos ver se é verdadeira, e somente com vocês nossos pais, ela poderá dar certo. - disse Hugo, sei, sei, "ele é filho de Rony Weasley, como pode ser tão esperto?", mas vocês estão esquecendo, ele também é filho de Hermione Granger, a "Sabe-tudo irritante" e "A garota mais esperta do seu ano", e convenhamos, o Rony não é tão burro, ele simplesmente se finge de burro pra passar bem. Okay, ele não tão esperto quanto a Rose ou a Lily, mas ele está na Corvinal não está? Pelo menos um pouquinho esperto ele tem de ser, não ter ido para a Corvinal pelo simples fato da Lily estar lá (ele ama ela, mas não é como se ele fosse falar isso para a própria).

— Peraí, precisam de nós? Não falou isso no sentido somente de contar o que aconteceu né? Vocês ainda estão estão em fase de experimento, e querem experimentar em nós?? - tio Rony arregalou os olhos enquanto falava. Viu? Eu disse que ele não era burro!

— Não experimentar em vocês, mas experimentar com vocês, nós também vamos junto para ver se o que pensamos dá certo. - Expliquei para eles.

— Vamos junto? Isso quer dizer o que eu estou pensando mesmo? - agora era tia Hermione.

— Depende do que está pensando Mamãe. O que você está pensando? - falou Rose, olhando sua mãe curiosa.

— Estou pensando que vocês querem voltar no tempo novamente, mas dessa vez descobrir como aconteceu da primeira, que pelo que vocês falaram aqui,  não sabem exatamente o que aconteceu, pois pelo jeito, ninguém virou o vira-tempo para ele parar aqui.

— Quase isso, mas faltou algumas partes interessantes. - disse, sorrindo maliciosamente. - Para que ano vamos voltar e com quem.

— E para qual ano...? - Papai começou mas não teve tempo de continuar.

— Esquece, todas as perguntas serão respondidas na Sala Precisa! - disse Rose e todos se calaram indo em direção a Sala Precisa.

 

Fora da aula de História da Magia* - 09:10 da manhã

POV's Lilian Luna Potter

Dei um jeito, juntamente com meu irmão, de ver o horário da minha mãe, na verdade, eu e ele demos um jeito de ver todos os horários, e quem ficou esperando na aula mais chata? Sim, eu! Porque isso tinha que acontecer logo comigo? Argh! Eu não sou mimada, mas eu odeio esperar alguma coisa quando não tenho nada pra fazer, e agora eu não tinha. Como eu não iria ficar do lado de fora da porta de história da magia esperando minha mãe sair, dei uma batidinha na porta (sim, tenho a cara-de-pau de fazer isso) e a abri, olhei dentro da sala, o Prof° Binns não tinha percebido que eu estava na sala e continuou explicando do seu jeito monótono que me deu sono. Percebi que ainda tinha alguém acordado na sala esse alguém estava sentado no meio e, era a pessoa que eu queria falar! Bem, vai ser fácil, agora era só chamar a atenção dela de um jeito que o professor não percebesse, mas ainda assim fiquei surpresa, sabia que minha mãe era estudiosa, mas não ao ponto de ficar acordada na aula do Prof° Binns. Deixei esse pensamento de lado, eu tinha coisas mais importantes pra fazer, pensar como chamar a atenção da minha mãe sem acordar ninguém e o professor não perceber, olhei de um lado a outro na sala, procurando. Já sei! Entrei de mansinho na sala e como todos estavam dormindo ninguém percebeu, peguei o pergaminho de um garoto sentado bem atrás e que estava quase caindo da mochila. Peguei a pena do mesmo garoto e escrevi as palavras "Finja que está passando mal e peça pra ir ao dormitório, pois é necessário só dormir um pouco que passa, diga que está com cólica ou sei lá. Sua filha, Lilian. P.S. É só fingir, o que eu sei que você faz muito bem, é irmã dos gêmeos Weasley, não poderia não saber mentir", amassei  o pergaminho e joguei nela quando o professor tinha se virado. E sai da sala o mais rápido possível, ainda podendo ver minha mãe olhando de um lado a outro com o pergaminho na mão. Quando ela saiu só faltei gritar e pular em cima dela, pois não aguentava esperar mais e também estava com saudades da minha mãe, mesmo que está não tenha a idade certa para ser minha mãe.

— Oi mãe! - falei e ela deu um pulo.

— Ai que susto! - ela me olhou de olhos arregalados e eu quase ri. - Você quer me matar? - perguntou ainda de olhos arregalados.

— Não, na verdade, eu ainda quero nascer. - a olhei com um brilho traveso nos olhos.

— Okay, então, o que você quer de tão importante que precisou me tirar da classe de história da magia, não que eu não esteja agradecida, aquela aula é muito chata! - ela me olhou curiosa, me seguindo quando eu comecei a andar para a Sala Precisa (não que ela saiba, claro).

— Vim aqui para te explicar como viemos parar aqui e também como queremos voltar no tempo dos meus avós, mas para isso, é preciso de todos os nossos pais, o Al já foi pegar o papai... - arregalei os olhos e coloquei a mão na boca. Idiota, idiota, idiota...! Fiquei repetindo isso pra mim como um mantra na cabeça enquanto olhava para ela. Nessas horas minha mãe poderia ser um pouco desligada como o tio Rony, ou pelo menos fingir ser. Mas, como eu não tenho sorte, minha mãe é muito perspicaz e logo entendeu quem é o meu pai e com quem ela se casou no futuro. Ela olhou pra mim com entendimento nos olhos, e pegou minhas mãos nas suas parando de andar e assim me fazendo parar também.

— Seu pai é o Harry? - assenti olhando nos olhos dela. - Mas, pela sua reação, você não deveria me contar isso.

— Sim, eu não deveria - assenti mais uma vez com a cabeça. -, isso poderia mudar o rumo do futuro, você me entende?

— Entendo, não era para eu saber... Quer dizer, não é pra ninguém saber. - se corrigiu.

— Você me faz um favor? - perguntei, e ela me olhou assentindo. - Não conte a ninguém o que te disse, pode contar a eles, mas só depois de vocês ficarem juntos. Meu pai te ama, ele só não percebeu ainda. Aquela Cho fez a cabeça dele. - falei com amargura. Não gostava daquela mulher, ainda mais da filha dela que vive se jogando para o Hugo! Argh, ainda arranco todo aquele aplique na cabeça dela!

— Sim, também não gosto dela, mas não é culpa dela se o Harry foi gostar logo dela dentre tantas garotas em Hogwarts. - ela soltou minhas mãos e eu a puxei para irmos a Sala Precisa enquanto contava a ela um pouco do nosso plano.

Fora da estufa três de Herbologia - 9:20 da manhã

POV's Scorpius Malfoy

Meu pai estava na aula de Herbologia de dupla com a Corvinal, soube disso porque o Al me falou, eu não sou pirado para atrapalhar a aula da Prof° Sprout então sentei em frente a porta da estufa número três e esperei. Acho que acabei pegando no sono, pois acordei bruscamente quando a porta se abriu e um monte de garotos da minha idade saiu. Mas eu só queria falar com um, então o procurei no meio da mini multidão e achei o garoto loiro parecidíssimo comigo lá atrás, rindo com dois brutamontes feiosos de uma garota da Corvinal que estava chorando. Caminhei até eles e puxei o braço do meu pai.**

— Então papai - falei a última palavra com mais ácido do falaria com qualquer outro, esse garoto poderia vir a ser o meu pai, mas o meu pai passou por uma mudança, e não era um idiota completo igual a este aqui, o meu pai virou homem e não é mais aquele garoto arrogante -, vim aqui para te chamar para você nos ajudar e pra lhe contar como viemos parar aqui, mas me deparei com... - parei um pouco tentando achar as palavras certas para descrever aquilo - isso. Venha comigo. - falei autoritário, puxando o garoto para irmos a Sala Precisa, mas alguma coisa me parou.

Olhei para trás e vi os dois brutamontes puxando um meu pai e outro a mim.

— Draco, eu não quero machucá-los, então diga pra eles que está tudo bem, e peça que nos deixem em paz. - olhei para ele sério, mas ele só ficou me olhando apavorado - Agora!

— Crabbe! Goyle! Parem, está tudo bem, eu e... - olhou para mim quase como se perguntasse o meu nome.

— Scorpius. - falei, sem nenhuma emoção na voz.

— Eu e o Scorpius só vamos conversar. - e depois dele dizer isso, o puxei/arrastei até a sala precisa.

Fora da aula de Feitiços - 9:20 da manhã

POV's Lucy Weasley

Um pouco depois do Scorpius me falar que a mãe dele não vai gostar de saber que casou com um garoto que nesta idade, ela chamava de babaca, eu estava na frente da sala de feitiços. Seria ótimo - notem a ironia - ser a informante desta garota que vai querer matar alguém quando souber disso. Bom, não é como se eu estivesse feliz com isso, mas eu concordei em ajudar, então...

O que eu faço? Agora que cheguei aqui? Espero até acabar a aula ou bato e peço para falar com ela? Posso mentir também... Ai, esses meus tempos com a Lily estão me deixando marota. Posso falar que o Prof° Snape quer falar com ela, e se o Prof° Flitwick perguntar porque ele pediu para mim, posso dizer que ele me viu caminhando sem fazer nada pelos corredores e me mandou aqui. É, essa é uma boa ideia. Tomada minha decisão, bati na porta e a abri antes mesmo dele dizer que eu podia entrar.

— Com licença Prof° Flitwick, o Prof° Snape quer falar com a Astória Greengrass, e mandou eu vir chamá-la aqui. - falei observando a sala, não estava muito diferente do nosso tempo.

Olhei para o bruxo miudinho sentado em cima de livros para enxergar por cima da mesa. Ele só estava mais novo do que eu me lembrava, a única coisa diferente nele era isso.

— Oh, sim, sim, pode ir Srta. Greengrass, o Prof° está esperando. - depois que ele falou isso, uma garota morena se levantou, pegou suas coisas, e veio na minha direção. Fomos andando até as escadas, mas quando ela ia descer para as masmorras, eu puxei o braço dela.

— Então Astória, eu menti. - ela me olhou confusa - Eu menti pro Prof° Flitwick, o Prof° Snape não quer falar com você, na verdade, quem quer falar com você somos nós, os garotos que vieram do futuro. - ela ficou me olhando, esperando, eu acho que ela esperava que eu sorrisse e dissesse "É brincadeira", mas não era, e ela tinha que entender.

— Olha, sabe o filho do Malfoy? - quando ela assentiu e abriu a boca para me perguntar alguma coisa eu cortei ela - Então, ele é seu filho também. E você tem que ir comigo lá em cima para explicar as coisas. - ela estava tão chocada que deixou-me arrastá-la para a Sala Precisa. Tive sorte que ela não desmaiou, mas ela parecia a ponto disso.

Aula de Trato das Criaturas Mágicas - 9:14 da manhã

POV's Fred Weasley II

Eu e minha irmã, Roxanne, fomos até a aula do Hagrid depois que a Lily nos arrumou o horário, como era a aula do Hagrid ia ser fácil, uma pena que era com a Sonserina, eles iriam dizer que era favoritismo do Hagrid deixar o papai a mamãe e o tio Fred irem conosco. Então não iríamos deixar os Sonserinos nos verem e tiraríamos eles da aula sem ninguém perceber, o que ia ser difícil. Quando chegamos lá não vimos nenhum sinal que tinha aula.

— O Hagrid deve ter levado eles para a Floresta Proibida. - sussurrei para minha irmã e ela assentiu em entendimento.

— Okay, então vamos lá procurá-los. - disse ela com cara de quem estava adorando ir na Floresta Proibida, não que ela já não tenha ido, é claro, mas sempre é bom ir quando não precisa se esconder a todo minuto dos professores fazendo ronda.

Chegando lá, ficamos surpresos, o Hagrid estava ensinando Dragões, ele não estava falando nada, só disse para eles lerem todas as páginas no livro que contém alguma explicação sobre os Dragões e se sentou cabisbaixo. Eu e minha irmã nos entreolhamos e demos de ombros. Sabíamos que este foi um dos anos mais difíceis para todos em Hogwarts, menos alguns Sonserinos, que se deram bem. Olhamos para todos os lados, procurando os três, eu achei tio Fred e papai sussurrando junto a um garoto negro com cabelos rastafári, que pensei ser Lino Jordan, o amigo do papai quando estava em Hogwarts, eles ainda se falavam, mas ele estava muito diferente. A guerra muda às pessoas. Fui até eles, como sou bem parecido com os gêmeos o Hagrid poderia não me reconhecer, e de qualquer jeito, ele estava olhando pros seus pés.

— Oi pessoal, poderia falar com vocês dois? - os olhei, e eles que pularam de susto e puxaram as varinhas, assentiram me olhando da cabeça aos pés. - É... Poderia falar com eles a sós, por favor? - olhei para Lino, que balançou a cabeça, pegou seu livro e saiu.

— O que quer? - perguntaram juntos, James e eu quase sempre fazíamos a mesma coisa.

— Então, vocês sabem eu vim do futuro e queria explicar como aconteceu. - falei olhando de um a outro.

— Só vou com você se me responder o que pretendemos fazer quando sairmos de Hogwarts. - Fred me perguntou e eu sorri, sabia que eles iriam me perguntar alguma coisa, pois ainda não acreditavam em mim. Mas também, quem iria acreditar? Somos seus filhos que viemos do futuro? Até em um mundo de magia isso soa estranho.

— Vocês pretendem dar as crianças sorrisos, alguma coisa sobre o que rir. Vocês pretendem fazer uma loja de logros e brincadeiras, o que devo dizer, é uma ideia muito boa. - eles sorriram os olhos brilhando, e me abraçaram, eu apreciei o gesto, mas minha irmã estava aqui e ia contar a todos os meus primos o que aconteceu, iria contar para a Alice! Eles iriam tirar com a minha cara! Então eu afastei os dois e disse: - Vamos, eu ainda tenho de explicar algumas coisas.

Chamei minha irmã com o dedo e ela veio, puxando a mão da mamãe.

Fora da sala de Transfiguração - 9:22

POV's Frank Longbottom II

Depois de eu sair que nem um louco no meio dos alunos procurando o meu pai, o achei bem quando ele estava caído no chão, ele era muito desastrado quando mais novo, eu sabia, mas quando ele cresceu ficou menos, por isso, me surpreendi com o quão fácil ele caia. Cheguei perto dele e estendi a mão.

— Oh, obrigado. É que eu sou meio... - quando ele viu com quem estava falando parou completamente o que estava falando - Desastrado. - completou baixinho.

— Oi. - falei, meio sem jeito pelo modo que ele estava me olhando.

— Oi. - ele falou sem nem ao menos parecer pensar antes de falar.

— Então... Eu vim aqui porque todos os meus amigos e eu, queremos explicar como viemos parar aqui. - falei dando um sorriso amarelo.

— Oh... Eu estava bastante curioso sobre isso. Ainda mais pelos seus nomes, alguns são em homenagem aos seus avós outros a entes queridos, o seu e o de sua irmã, principalmente, foram os que eu mais gostei. - ele me disse com um sorrisinho e um brilho nos olhos.

— É, eu também adoro nossos nomes. - disse dando um sorriso.

— Você não tinha que me levar não sei aonde com os seus amigos? - ele me perguntou e eu arregalei os olhos, me lembrando dessa coisa importantíssima.

— Vamos, acho que estamos atrasados, não vai dar nem tempo de te explicar o básico!

Fora da aula de Estudo dos Trouxas - 9:09 da manhã

POV's Lysander Scamander

Minha mãe adora os trouxas, então não me surpreendi quando a Lily me falou que ela estaria nesta aula. Fui até o quinto andar e parei em frente a porta. E agora? O que eu fazia? Sentava e esperava ela sair ou entrava e pedia pra falar com ela? A Professora Burbage pode até ser legal, mas não tanto. Decidi então esperar do lado de fora minha mãe sair. Ela saiu sete minutos depois de eu chegar, saiu três minutos antes de todos, deve ter respondido alguma pergunta certo. Cheguei por trás dela a fim de assustá-la mas...

— Olá Lysander, o que você está fazendo? - ela me perguntou quando eu estava perto de assustá-la! Eu sempre tento fazer isso em casa, eu nunca consegui, ela sempre me pegava antes. Já tinha me conformado com isso, mas achei que ela não me pegaria com a minha idade. Me enganei... Eu sempre pensei que ela tivesse um olho nas costas, pois não é possível uma pessoa te ouvir antes mesmo de você fazer qualquer barulho!

— Bem mãe, estava tentando te assustar, mas você ainda é muito boa em não ser assustada. Já me conformei que nunca vou conseguir assustá-la. - respondi.

— Hum, sempre fui boa em ouvir as pessoas chegando por trás de mim de mansinho, acho que é por que quando eu era criança, sempre tinha algum zonzóbulo embaralhando a minha cabeça para eu pensar que tinha alguém me seguindo, então eu tenho uma ótima audição e escuto qualquer pessoa que tente chegar de mansinho por trás de mim. - minha curiosidade foi saciada depois dessa resposta. Era tão bom conversar com a minha mãe, podíamos falar sobre qualquer coisa que não era estranho.

— Oh, você nunca tinha me contado isso. - falei.

— Deve ser porque nunca achei um momento oportuno. - ela me respondeu.

— Mãe, preciso te falar como eu e os meus amigos chegamos aqui, antes temos que descobrir, e o que vamos fazer agora que estamos aqui. - ela me olhou surpresa.

— Achei que vocês fossem esperar a Prof° McGonagall achar um outro meio de vocês voltarem.

— Não, na verdade, o nosso vira-tempo está em ótimo estado. Ele pode voltar pro nosso tempo, só temos que descobrir como, não que queiramos, claro. - eu olhei pra ela e dei um sorriso travesso.

— E vocês precisam de mim porque mesmo? - ela me perguntou levantando uma sobrancelha.

— Simples, você é minha mãe, e achamos que precisamos de todos os nossos pais, que estiverem aqui, pois se fossemos procurar por todos levariam semanas, e não temos tudo isso. Eles estão espalhados por tudo!

— Entendo - ela falou assentindo -, e eu ajudo, acho que o que vocês vão fazer é uma coisa ótima que vai ajudar todo mundo.

— E é! Se conseguirmos o que queremos, vai ser a melhor coisa que aconteceu em séculos! - eu disse com os olhos brilhando.

— Então vamos onde temos que ir, pois eu não acho que este é o lugar mais propício para isso, vai se encher logo, logo. - disse pegando minhas mãos, e eu sai dali puxando-a.

Zonzóbulo (Wrackspurt), de acordo com Luna, é um bichinho invisível que entra pelos ouvidos das pessoas e embaralham o cérebro dos mesmos. Luna pensa ter pressentido alguns zonzóbulos voando pelo Expresso de Hogwarts e pergunta se Harry foi atacado por um deles quando o mesmo estava pensativo sobre a Profecia (EP7).


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Notas finais do capítulo

* Eu criei as aulas que eles estavam, estão se tiver no livro HP5 outra que eles mencionem para esses personagens, me falem que eu arrumo.
** Essa reação do Scorpius é porque ele odeia descriminação - ao decorrer da fic vão saber por que disso - e vocês sabem muito bem como o Draco é na época da escola...
Ah, e mesmo que eu não tenha colocado o asterisco ali em cima, a história da Luna também é minha autoria.
Bem gente, adorei os comentários, só não postei antes pois sinceramente, não tive tempo, tenho muitos trabalhos e provas, vocês me entendem? Bem, tentei postar o mais rápido possível, e aqui está, um capitulo que na minha opinião, está bom. Se gostaram comentem, se não gostaram comentem também! Críticas são boas para melhorarmos nossa escrita!