My Sky Angel escrita por Snowflake


Capítulo 24
Capítulo 22 - Jack


Notas iniciais do capítulo

Olá a todos! Voltei! Ufa... finalmente tenho tempo livre! Espero que tenham tido saudades minhas! Eu senti a vossa falta! Saudades de publicar aqui! Continuando que eu apareci mas vocês já se querem ver livres de mim pois não querem testamentos! Boa leitura, espero que gostem!



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Decidimos que íamos visitar o ferreiro. Estávamos todos entusiasmados. Rapunzel simplesmente olhava para nós com uma cara estranha. Sorri-lhe e ela automaticamente sorriu-me de volta.

– Então, não estás entusiasmada? – perguntei.

– Somente acho que não vamos precisar disso – explicou – sabes? Para quê? Para nos divertirmos? Eu não sei.

Ouvi-a suspirar e dei um sorriso.

– Sabes, esgrimir, por exemplo, é muito divertido.

– A sério? – ela levantou as sobrancelhas desconfiada

– Eu depois mostro-te.- dei um sorriso confiante. Ela respondeu com sorriso tímido.

– Ei, pombinhos, chegamos! – Hiccup exclamou e Punzie corou até à raiz dos cabelos. Eu, por mais estranho que pareça senti o meu rosto a escaldar. Dei um sorriso debochado.

– Então Hiccup deixa-os em paz. – Elsa veio em meu socorro e piscou-me o olho. Eu ergui uma sobrancelha. Acho que nunca tinha visto a Elsa tão feliz. Ela olhou para o lado e corou. Cerrei os olhos tentando decifrar o que estava a acontecer com a minha maninha.

Entramos numa sala pequena onde um homem idoso de cabelos brancos e óculos redondos tentava encaixar duas pequenas peças.

– Deixem-me adivinhar? – a voz do homem era calma, profunda e suave – Estão aqui para o teste?

– Teste? – Hans perguntou.

– Sim, vocês sabem, descobrir a sua arma gêmea – ele fez aspas com os dedos.

– Sim nós estamos – Anna falou.

O homem aproximou-se de nós e olhou-nos por cima dos óculos.

– Hey – ele gritou – não mexas nisso.

Olhei para trás ainda a tempo de ver Hiccup a virar-se assustado por ter sido apanhado em flagrante. Ele mexia numas peças.

– Isto estava estragado. Eu estava a tentar compor. – ele justificou-se mostrando a pequena peça. Uma peça bastante estranha. Nunca descobriria o objetivo daquilo.

– Conseguiste? – o mais velho parecia surpreso. Aproximou-se e observou Hiccup como se estivesse a avaliar uma peça na montra. Sorriu. – Tens uns materiais no fundo. Faz o que o teu coração mandar.

Hiccup parecia surpreso. Ele estava a deixar o pequeno Haddock construir algo sozinho? Estávamos todos bastante admirados. O rapaz logo desapareceu pela portinha dos fundos.

– E vocês? – ele perguntou retoricamente e eu conti um “ e nós?” no mesmo tom.

– Alguns de nós já têm mais ao menos ideia da sua arma. – respondeu Anna– outros, nem por isso.

– Estejam à vontade para verem o que quiserem – disse o ferreiro com um sorriso no rosto, abrindo uma porta.

– Espere – exclamei eu parando – não nos vai ajudar?

– O coração é a escolha mais poderosa e acertada – ele respondeu-me com um sorriso no rosto.

Entramos numa sala gigantescamente grande cheia de todo o tipo de armas que conhecia e muitas mais. Havia também armaduras, desde a muito pequena de um castanho-ferrugento até gigantes douradas. Parecia que estávamos no paraíso da guerra, se é que isso existe.

Logo nos afastamos entrando naquele labirinto reluzente. Olhei para a única coisa que não era reluzente ali. Parecia um pedaço de madeira, era igualzinho ao meu cajado. Espera, aquele era o meu cajado. Notei a pequena falha que lá tinha, única como uma impressão digital. Logo peguei nele mas ele reagiu à minha pele. O cajado brilhou com uma cor prateada bastante incandescente. Quando parou de brilhar pensei que o cajado pudesse estar diferente mas ele estava exatamente igual. Rodopiei-o e toquei no chão. Foi aí que a diversão começou. A ponta enrolada recuou e aquilo ficou um varão reto com, logo de seguida, duas lâminas de ponta afiada.

Sorri vendo e apreciando a beleza. Fingi um ou dois ataques. O cajado assentava-me bem nas mãos como se eu tivesse nascido para aquilo ou a arma ter sido feita à minha medida. Rodopiei novamente o bastão e ele regressou à sua posição de pau enrolado. Caminhei observando as outras coisas mas sem tanto interesse. Parecia que aquela arma tinha escolhido o meu coração e não quisesse partilha-lo com mais nenhuma. E, o meu coração, submisso, aceitava sem reclamar.

Andei por ali até encontrar Elsa. Ela olhava fixamente para algo mas eu não tinha ângulo suficiente.

– Então maninha? – perguntei.

Ela deu um pulo para trás com uma cara assustada como se tivesse sido apanhada em flagrante.

– Jack – ela sussurrou tentando desviar o embaraço – o que estás aqui a fazer?

– Eu? Observando – respondi simplesmente – e tu já achaste o que querias? O que o teu coração queria, segundo o ferreiro?

– Mais ao menos, suponho que sim – ela suspirou com um pequeno sorriso.

– Então o que é?

– Como? – ela perguntou surpresa. Pareceu raciocinar um pouco e disse – Não, não achei.

– Pois – eu disse sorrindo - então vamos procurar!

Andamos observando os tipos de armas. Os olhos de Elsa brilhavam, ela estava feliz. Ela suspirou. Tínhamos andado bastante até e Elsa ainda não fazia ideia do que queria. O seu olhar rondava de um lado para o outro admirando cada pedaço. De repente o seu olhar estacou e ela ficou assim, estática a olhar para um ponto fixo.

– Elsa? – perguntei e quando ela não me respondeu comecei a ficar ligeiramente assustado.

Ela começou a andar como se estivesse num transe. Caminhava para um cinto azul munido de facas de arremesso. O cinto estava adornado com cristais de gelo.

Ela pegou nele e os cristais começaram a brilhar e nas bainhas apareceram desenhos a retratar corujas. Por mais estranho que pareça conseguia ver a cara da minha irmã ali, como se tivesse sido feito para ela.

– Uau – eu exclamei e ela sorriu para mim.

– Uau – ela repetiu, colocou-o, tirou de lá uma faca e rodopiou-a na mão mas ela saltou indo embater num canto qualquer.

Ela murmurou um “upsi” e começamos a rirmo-nos até crescerem lágrimas nos olhos.

– Então – ela falou quando recuperamos o fôlego – vamos?

Acenei coma a cabeça e lá fomos. Quando chegamos, somente Merida estava lá com um arco adornado com contornos vermelho-fogo e verde-vivo. Trazia uma aljava com flechas também. Os outros demoraram mas finalmente chegaram: Hans e Kristoff traziam uma espada, Hans uma espada larga e Kristoff uma bastarda*, Anna tinha um cinto igual ao de Elsa embora o de Anna fosse dourado com alguns desenhos que eu ainda não decifrara. Rapunzel trazia uma espada curta*.

Só faltava mesmo Hiccup. Ficamos à espera na porta de onde ele tinha entrado mas nem sinal dele. Ninguém queria entrar pois queríamos dar-lhe espaço. A certa altura ouvimos um estrondo e eu abri a porta e entrei.

– Haddock, estás bem? – perguntei e ouvi um gemido.

Hiccup estava enterrado em papéis e ferramentas e sei lá mais o quê. Mas passado o susto ele levantou-se e exclamou todo contente.

– Acabei! – na sua mão estava uma besta toda trabalhada e com uma pitada de Hiccup.

Rimo-nos todos e fomos em direção à saída acenando ao ferreiro como uma despedida. Estávamos prontos para o nosso primeiro teste.


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Notas finais do capítulo

*Caso queiram ver as espadas em que me baseei:http://glad-you-came.weebly.com/uploads/5/7/4/8/5748319/6071723.png?634

É assim: eu tive muito, muito, tempo para pensar e lembrei-me de ideias antigas que eu tinha e ia implementar mas acabei por removê-las! Se quiserem eu consigo continuar com a história por mais tempo do que os 10 capítulos que tinha dito no capítulo anterior. Mas se não quiserem eu acabo daqui a, aproximadamente, 10 capítulos! Vocês decidem!
Comentem que eu responderei com muito prazer!
Então acho que é tudo, vejo-vos nos comentários ou no próximo capítulo!
~-...-~
Terras Dufins - Rei Lufhins - Asas Azuis
Terras Weerfins - Rei Adnis - Asas Amarelas
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❄Abraços,
Snowflake❄