My Sky Angel escrita por Snowflake


Capítulo 11
Capítulo 10 - Anna


Notas iniciais do capítulo

Olá a todos! Mais um capítulo. Espero que gostem!!



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– Quem são vocês? – eu perguntei com um misto de surpresa mas tentei soar desconfiada.

Ficamos uns minutos a olhar uns para os outros. Ninguém se atrevia a dar o primeiro passo. Olhei para eles. Tanto o rapaz de cabelo branco como a rapariga tinham o seu hiddick no ombro, ou seja, já tinham passado a maturidade. O mesmo não se podia dizer do rapaz de cabelos castanhos uma vez que não via o seu hiddick. Talvez fosse menor de idade (antes dos 15 anos).

– Quem são vocês? – voltei a perguntar. Alguém tinha que começar e aquela quase-briga anteriormente com Kristoff não me fizera ganhar nenhuma paciência.

– Quem são vocês? – a rapariga perguntava. Estavam em minoria mas ela não se parecia importar. Ela observou-nos. Os seus olhos pararam em Merida, talvez mais no seu arco, em Hans, onde o olhou intrigada, e voltou-os para mim. Olhávamo-nos nos olhos e nenhuma arredava pé. Parecia que algo nos atraía.

– Chamo-me Anna – decidi abrir um pouco o jogo pois se estavam aqui algo tinha acontecido.

– Elsa – respondeu cortante – Adnis?

– Em parte – respondi o que fez Elsa erguer o sobrolho – Lufhins?

– Em parte – ela respondeu com um sorriso enigmático.

Ao ouvir isto Merida armou o arco desconfiada. Elsa olhou para ela e não parecia tão confiante como dantes mas tentou disfarçar. Ouvi um assobio. Começou a ficar mais alto e de repente houve uma pequena explosão laranja azulada perto dos pés da minha irmã.

Um animal preto voou e ficou entre nós e eles. Mostrava os dentes a Merida e fitava-a com um olhar que dizia “Isto foi só um tiro de aviso”. Observei-o melhor: um dragão, estremeci. Aquilo era um dragão.

– Thoothless – o rapaz de cabelos castanhos chamou-o e o dragão olhou-o com um olhar triste como se tivesse sido proibido de comer chocolate. - Por favor, - olhou para Merida – pousa o arco e ele não te faz mal.

– É teu? – Merida olhou-o estupefacta e o seu hiddick estava à sua frente, a protege-a, como um sinal de valentia. O rapaz assentiu e Merida guardou o arco e chamou o seu hiddick para mais próximo dela. O rapaz fez o mesmo.

Ficamos todos em silêncio e a tensão era palpável. Para quebrar o gelo decidi apresentar os meus companheiros. Elsa ainda tensa seguiu o meu exemplo. Mais silêncio.

Um ténue restolhar de folhas que teria passado despercebido noutra situação pôs os hiddicks em estado de alerta.

Jack levantou imediatamente voo e Hiccup tentou segui-lo mas caiu no chão a gemer.

– Hiccup! – Elsa olhou para ele aflita e agachou-se. – Que aconteceu?

– Acho que parti ou desloquei uma asa. – o tal Hiccup dissera entre gemidos – quando estávamos a fugir eu fiz uma paragem brusca, por assim dizer – ele justificou-se com um pequeno sorriso mas que não desmascarava o esgar de dor que fazia.

Jack tinha desaparecido e Kristoff e Hans resolveram segui-lo para ver se algo se estava a passar.

– Podes ajudá-lo? – Elsa suplicou com a cara ainda mais pálida. Ainda não confiava em nós mas o rapaz era bastante importante para ela, ou ela não teria pedido ajuda a desconhecidos.

– Punzie – chamei-a. Rapunzel era aprendiz de uma curandeira bastante amigável e que vivia perto de nós. Era perita no que toca a curar – podes ajudar?

Merida olhou para mim em sinal de interrogação. Punzie aproximou-se e observou o rapaz que estava encolhido com dores.

– Dêem-me espaço, por favor – a voz de Rapunzel soava fraca e receosa e Elsa, embora hesitante, afastou-se.

Seguiu-se um pequeno silêncio quebrado com os gemidos de Hiccup e com as palavras sussurradas de Rapunzel.

– Confias neles? – perguntou-me Merida e eu assenti. – Eu não acredito! - ela olhou para mim ligeiramente horrorizada – Tu já desconfiaste de alguém alguma vez?

– Claro que já! – defendi-me.

Entretanto os rapazes chegaram e todos desviamos os olhares.

– Que se passa? – perguntei.

– Não conseguimos encontrar nada – explicou Hans – deve ter sido algum animal da floresta.

Jack aproxima-se de Hiccup preocupado mas Elsa barra-lhe a passagem e explica o sucedido.

Estávamos todos bastante calados, como se à espera de um incentivo. Olhava atentamente para Elsa. Sentia que havia alguma ligação entre nós mas não descobria o motivo. Havia um magnetismo semelhante ao que sempre me atraíra para a floresta proibida.

– Pessoal, eu não quero acabar com o joguito do silêncio mas não sei se se lembram, eu lembro, tivemos de andar uma noite e um dia inteiro e os meus pés estão a pedir um descanso.

Olhei para o céu. Kristoff tinha razão. Já estava a anoitecer e nós não tínhamos parado. Tínhamos de arranjar abrigo.

Pegamos nas mochilas. Os outros três não traziam nada. Talvez não tivessem tido tempo, talvez tivessem saído às escondidas rapidamente mas passado algum tempo decidi não tentar especular.

Andamos durante algum tempo, saltando árvores caídas e desviando-nos de ramos. Se já estávamos cansados, a andar daquela maneira ainda nos cansamos mais.

– E se voássemos um bocadinho? – Jack corta o silêncio mas tanto eu como Elsa negamos desesperadamente. Não sabia porque ela negara mas eu não podia mostrar as minhas asas. Seria um choque.

Andamos ainda mais um pouco e achamos um lugar apresentável com uma nascente lá perto. Havia uma caverna pequena e seca e logo nos ajeitamos todos confortáveis uns aos outros não sem antes termos refrescado a garganta com água, encher as nossas garrafas e ter comido alguma comida que trazíamos. Partilhamos com Jack, Elsa e Hiccup que, notava-se, estavam com bastante fome.

– Comida – suspira Jack ainda de boca cheia – só vejo bagas há um dia. Hum, isto sabe mesmo bem.

Olho para ele surpreendida. Não me admira que estivesse com fome. Elsa comia calada olhando cabisbaixa para a comida. Hiccup seguia-lhe o exemplo mas muitas vezes dava olhares a observar-nos. Quando já praticamente estávamos a acabar de comer Hiccup levanta uma questão interessante.

– Não era melhor alguém ficar de vigia?

Olhámos uns para os outros. Estávamos todos cansados e ninguém queria ficar de vigia.

– Já que ninguém quer ficar de vigia, pelo que estou a perceber – notou Elsa – podemos sempre criar uma fogueira para afugentar os animas selvagens.

Após acendermos a fogueira, com um fogo baixo, deitamo-nos no espaço que nos era cabido. Eu ficara entre Merida e Hans e Olaf, o meu hiddick, estava enroscado no meu queixo. Mal me acomodei adormeci.

Fui acordada por um debicar suave de Olaf. Olhei há minha volta. Estavam todos a dormir menos os hiddick que começaram a acordar em alerta. Senti-me em alerta e apurei o ouvido. Ouvi o restolhar de ramos e decidi espreitar. Andei até à entrada da caverna silenciosamente bastante apreensiva. A fogueira estava em brasas mas mal pus a cabeça de fora o ruído cessou. Andei um pouco à procura mas quando não encontrei nada voltei para dentro bastante intrigada.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado! Comentem e digam o que acharam!!!
~-...-~
Terras Dufins - Rei Lufhins - Asas Azuis
Terras Weerfins - Rei Adnis - Asas Amarelas
~-...-~
❄Abraços,
Snowflake❄



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