Um Arqueiro em Minha Vida. escrita por Wezen


Capítulo 1
Dias Ruins , Noites boas (ou quase Boas)


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem :3 e deixem comentarios.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/505499/chapter/1

O café ja estava frio e eu era a única em uma noite fria de New York que estará em um Café da quarta avenida, fechei os olhos por alguns minutos, nada me veio a cabeça, meus pensamentos eram uma bagunça e estavam pior naquela semana. Olho para o relogio no meu pulso esquerdo, ja marcavam oito e meia da noite. No Café estava apenas eu e mais dois casais, havia me isolado no fundo em um banco que sempre me sento quando não estou bem. Abaixo a cabeça entre meus braços cruzados na mesa, nada havia dado certo aquela semana, perdi minha vaga na faculdade de New York, perdi o emprego de garçonete e estava aponto de ser despejada, estava procurando algum motivo para não me arrepender de ter vindo morar sozinha.

Levanto a cabeça e olho para porta, uma figura pequena e loira adrentrava pelo Café pulando feito um pequeno coelho, logo atrás dela entraram dois homens loiros um com cabelos loiros quase cinza e o outro loiro dourados, a garotinha foi pulando até a mesa em minha frente e antes de se sentar sorrio para mim, soltei um meio sorriso e abaixei a cabeça.

Os dois homens se juntaram à ela e se aconchegaram nos bancos e esperaram por uma garçonete, olhei para o meu café, ele realmente estava frio, empurrei ele de perto de mim com uma cara de negação e me enterrei novamente em meus braços, eu era um verdadeiro fracasso e voltaria para a casa dos meus pais se eu tivesse.

Totalmente impaciênte comigo mesma, levanto meu olhar para observar o local, nenhuma garçonete veio atender os clientes em minha frente, a garotinha brincava com o cabelo de um dos homens e o outro, inacreditavelmente , me olhava com um certo charme. Fiquei sem jeito e então me levantei na esperança de não deixar nada cair, como sempre faço, pego a xícara e caminho até o balcão, passo por ele e ainda sinto seu olhar em mim, o homem mais alto e mais loiro se levanta e também vem até o balcão, pelo visto nós dois cansamos de esperar a garçonete. Uma das garçonetes mais velhas do local chega ao balcão e nos olha com uma estranheza no olhar, ela me assustava com uma berruga enorme no canto nariz e nela havia 3 pelos, era impossível não olhar, seu cabelo estava preso na toca redinha e ela usava uma maqueagem forte mas não ofuscava sua verruga

-Boa Noite.- ela diz grossa e seca e continua.-Posso ajuda-los ?

-Pode pedir primeiro senhorita.-o segundo homem loiro e bonito me diz e eu fico meia perdida mas dou um sorriso.

-Outro café, com chantilly e chocolate.

-Ta e você vai querer oque ?-A mulher pergunta para o homem.

-Um bolo de chocolate e dois cafés expressos.

- Esperem um minuto.

Ele encosta no balcão dando de costas a bruxa mà da verruga, olho para ele e noto que é um rosto conhecido, claro ele salvou minha vida, posso ter visto uma vez, mas era ele e eu devo obrigado à ele.

- Seria muito Tiete eu te dizer que sou grata por ter me salvado.

- Então você me reconheceu ?-Ele diz em um sorriso.-Quando foi isso ?

-Ataque de NY há 8 anos.

-E você se lembra ?-Ele fala com um tom surpreso.

-Claro. Impossível eu me esquecer do meu primeiro osso quebrado.

Ele solta uma risada baixa e logo depois a coisinha loira vem até ele, rindo, ela era imensamente fofa e parecia muito com ele.

-Papai, o Tio Barton disse que vai me ensinar arco e flecha.-Ela solta um sorriso de orelha há orelha e depois olha para trás.

- Você não vai aprender arco e flecha. -Ele diz olhando para o homem da mesa.

-Por que papai ?

-Estou evitando outra catástrofe em NY.-Ele ri e a pega no colo , enxendo-a de beijos e quando a põe no chão ela corre para o homem da mesa.

- Sua filha ?

-Sim.

-Ela parece uma boneca.

-Me lembra a mãe.

A bruxa vem com o nosso pedido, coloca minha xicara na mesa, guardando a outra e coloca a bandeija dele na mesa, caminhamos na mesma direção, vou para a minha mesa e ele para dele. Tomo o café e noto que não é oque pedi e o homem da frente faz a mesma careta que eu quando toma o primeiro gole. Ele me olha rapido e depois fala com o amigo, ele afirma algo com a cabeça e depois se levanta vindo até mim.

- Seu café é um expresso ?-Ele pergunta.

-Acho que ela trocou.

-Desculpe tirei um gole do seu.

- Digo o mesmo.-Dou um sorriso e logo trocamos de café.

Seu olhar azul penetrante me encantou, foi a unica coisa que notei antes dele virar.

Depois que meu café acabou, me levanto pegando a bolsa e saio do Cefé sem nem mesmo olhar para trás. Já estava bem escuro e as ruas estavam quase vazias, o ônibus estava demorando então resolvi ir de a pé. Ando alguns quarteirões até chegar em um beco onde tenho que passar para chegar na rua de trás, entro e caminho por la, escuto um barulho na lata de lixo , paro e olho e sinto uma mão envolvendo minha cintura, e logo depois minha boca, tento gritar mas não consigo, da sombra aparecem 3 homens com um canivete na mão.

- A Gatinha é brava. Peguem a bolsa. -alguem puxa a bolsa das minhas costas e a joga no chão, tento me mexer mais estou presa, sinto um arrepio na espinha e sinto que algo ruim vai acontecer. O homem aproxima o canivete de minha garganta e logo depois desce até a alça das minha regata.

-Corta! -Grita um deles.

Começo a gemer tentando me soltar,mas nãoo consigo , fecho os olhos com força e grito quando ele corta a alça, mas o som é abafado pela mão.

- A mãe de vocês não ensinou como tratar uma moça !-Alguem grita do início do beco.

-Eh Playboy está no lugar errado.

-Darei duas opções à vocês: Soltem ela por bem e deixem em paz que eu deixo voces irem vivos e inteiros ou eu acabo com vocês.

-E quem você pensa que é? O capitao america ?-O cara se aproxima do homem que acaba de chegar, ele era familiar mas estava escuro, os outros dois vao com ele e que me segura me joga no chão e se une aos companheiros. Pego minha bolsa e me levanto olhando para o homem, mas não consigo reconhece-lo.

-O Capitao America ? Concerteza não, ele tem mais principios que eu.. Eu mato por diversão. -Sinto a calma em sua voz, como se tudo oque disse, fosse verdade, sua era suave demais mais para essa situação e também familiar para mim.-Vocês querem um show ? Terão um show.

Fico parada por alguns instantes , até que ele dá um soco no que cortou minha regata, um soco tao forte que quebrou seu nariz, antes que caia no chão ele enterra suas mãos no cabelo do homem e o lança para um dos cara fazendo com que os dois caiam em uma caçamba, oque me segurava pula com o canivete no homem, escutou um gemido e logo dps vejo sangue no chão, mesmo ferido o homem revida segurando o braço do homem e depois torcendo-depois o lança para um dos homens ainda não ferido, fico assustada com as atitudes do homem, viro o beco e me agacho entre duas latas de lixo, fecho os olhos e depois me viro para ver oque acontece, de costas e com as mãos em sua barriga ele fica pensativo por um tempo até que o ultimo se levanta com uma madeira na mão e arremessa nas costas do meu heroi, sem nenhuma expressão de dor ele se vira segurando a madeira e depois a mão, passa suas pernas pela o do homem fazendo-o cair.

Ele arremessa o homem para a caçamba e vai em busca do que rasgou minha regata, ele o pega pelos cabelos e arrasta até mim.

-Pede desculpas à moça. - Ele diz ainda suave, o homem assustado e arrependido abre a boca e pensa em suas palavras e logo depois diz:

- Me desculpe. - em um movimento agressivo puxa o rosto para cima, perto do seu rosto e diz:

-Da próxima vez que atacar essa moça ou qualquer outra, você vai se arrepender de não ter te matado hoje.

Ele solta o homem que corre em desespero e depois vira-se para ir embora.

-Obrigado. - digo em tom alto e ele para de caminhar e em seguida de vira e vejo sua camisa cinza manchada com sangue. -Esta ferido.

- Isso é só um arranhão.

- Arranhão não dá hemorragia. - digo.- Precisa cuidar disso.

-Não, eu não preciso, moça.

- Por favor, me salvou é o mínimo que faço para agradecer.

Ele para um pouco pensativo e depois diz:

-Não vai me deixar ir ?

-Não. -Sorrio e ele vem até mim balançando a cabeça.

- Vamos.

Caminhamos até a meu prédio, um prédio dos anos 30, no Brooklyn, era amtigo mas em boas condições. Ao chegarmos ele vai direto para o elevador e eu aperto o botão do quarto andar, o elevador era antigo e largo, mas só havia nós dois lá, depois de 3 minutos chegamos no apartamento, abro a porta e ele entra.

- Senta, vou pegar a caixa de primeiros socorros.

- Qual seu nome mesmo ?

-Audrey! -grito do banheiro e quando acho a caixa vou para a sala e o encontro sentado com a mão no ferimento. -E o seu ?

-Clint Barton.

- Otimo! -Digo me ajoelhando perto dele.- Clint peço wue levante a camisa e não se preocupe com a minha falta de delicadeza.

-O.K.-Ele ri e então eu passo a limpar o machucado, nao era profundo mas ele poderia ter uma infecção.-Você sempre traz estranhos à sua casa ?

-Não. - Digo.- Na verdade sim, o Jack Estripador veio me visitar outro dia e eu não conehcia ele.

Ele começa a ri e depois me observa calmo , como se não estivesse doendo as minhas leves precionadas em seu ferimento.

- Você é inacreditável. -Ele diz. -Atraí confusão sempre ?

-Não, odeio confusões. - Dou um sorriso e depois pego agua oxigenada e molho o gases. -Isso vai doer.

- Tudo bem, aguentei coisa pior do que agua oxigenada.

Preciono o ferimento e escuto um gemido abafado, depois de limpo, fecho o ferimento com outro gases e esparadrapo. Ele se levanta e caminha até a porta enquanto guardo as coisas.

-Obrigado, Audrey.

-Dinada, Clint.- levanto e caminho até a porta, fico frente a frente com ele, quase me derretendo com awuele olhar azul intenso e depois de voltar a realidade abro a porta e em seguida ele sai, antes de fechar a porta e ele partir, dou um beijo em sua bochecha e digo.

- Obrigado, Herói.

Ele sorri e se vira depois fecho a porta, me encostando nela e deslizando para o chão, não acreditava no que fiz, trouxe um estranho para minha casa e beijei ele, na bochecha é claro, mas eu não conehcia ele, ele era apenas o cara que me salvou e eu quis retribuir. Um coisa boa em um dia ruim. E eu sou louca.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!